O Anticristo

O Anticristo Friedrich Nietzsche




Resenhas - O Anticristo


291 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Leandro 04/08/2010

Manual do ateísmo
Para começar, eu já era ateu antes de ler este livro. Porém, vivia ainda imerso em verdades pré-estabelecidas, e Nietzsche é um mestre em cutucar estas verdades.
Em cada um de seus livros que li, Nietzsche reclama justamente sobre os assuntos mais banais e cotidianos, o que me fez levar estes questionamentos à minha própria vida.
Este livro vem questionar justamente a maior verdade universal que permeia a minha vida de brasileiro: Jesus, o homem bom. Embora não acreditasse em Deus, continuava a acreditar na existência de Jesus Cristo e em suas palavras como um manual do correto e do justo. Nietzsche, em momento algum, me disse que eu estava errado, mas sempre me fez perguntar se estava certo.
Se o conhecimento cresce conforme temos mais dúvidas e as dúvidas crescem conforme temos mais conhecimento, Nietzsche, neste livro principalmente, me mostrou que não sei de nada.
@kauelivros - kaue_leonardo 31/12/2014minha estante
Leandro, se voce gostou deste livro, irá curtir o "Deus, um delirio" que estou lendo, do Richard Dawkins. Ja leu?


Mister Lyndon 22/09/2021minha estante
Deus, um delírio, é o ?massacre da serra elétrica? em qualquer forma teísta!




Valério 17/03/2012

Infantil
Sejamos honestos. Dizer que leu um livro de Nietzsche gera até um pouco de respeito. Considerado um homem bem acima da média e bem a frente de seu tempo, é um filósofo de controvérsias e admiradores.
Contudo, o próprio Nietzsche afirma, em outras obras, admirar quem tem a coragem de contestá-lo. Não escreveu para que concordem passivamente, como muito se vê. Mas para ser contestado.
E vou tomar a dianteira aqui.
A leitura de "O anticristo" me deu dó. De Nietzsche, sim. Me decepcionou. Sei que ele pode - e poderia - fazer muito mais, fazer muito melhor. Seja para criticar o Cristianismo ou qualquer outro tema.
Mas Nietzsche pareceu neste livro, uma criança revoltada. Abusou de eufemismos, de exageros. E suas conclusões são muito mais especulativas do que científicas. Parte de pressupostos não comprovados e de julgamentos próprios. Julga que todos os sacerdotes cristãos são enganadores por decisão própria, conscientemente. Lógico que há sacerdotes, de todas as religiões, que não são flor que se cheire. Há, como não poderia deixar de haver, os que erram. Mas daí a escrever um livro partindo da premissa que TODOS fazem o mal deliberadamente, é por demais contrário ao que o próprio Nietzsche prega em suas obras. Neste livro, o autor desceu muito baixo em meu conceito. Parece que este livro é um grito ao mundo, com vontade de criar celeumas e aparecer.
Novamente, gostaria de dizer à Nietzsche: Você pode fazer um trabalho muito, muito melhor do que este fraco livro, que serviu de inspiração para muitos jovens, ainda sem um personalidade totalmente definida, que levantam este livro como um troféu de demonstração que são polêmicos e acham bonito ser ateus (como se ter ou não fé fosse uma qualidade ou defeito que torna alguém melhor ou pior. Conheço excelentes ateus e péssimos cristãos, como também o inverso). E se escondem, na sua falta de argumentos válidos para um cristão, atrás deste livro, como se Nietzsche fosse o detentor da verdade suprema e inquestionável (justamente um dos pontos atacados no livro).
Vale a pena ler. Mas seja crítico. Não é porque é o Nietzsche quem diz que você não deve refletir se faz sentido.
Dourado 07/01/2013minha estante
Cara, o que você não gostou são os próprios preceitos da filosofia xD.


Valério 21/01/2013minha estante
Dourado,
Não entendi muito bem o que quer dizer, por não ter detalhado. Partindo do pressuposto que você quis dizer que preceitos da filosofia são a crítica, eu não questiono o fato de Nietzche ter criticado. Apenas entendo que não o fez de forma madura, adulta, séria. Ele foi contra seus próprios preceitos e os, adivinhe, preceitos da filosofia, ao partir de subsunções que tomou como verdade. Na filosofia, questionamos tudo, sem verdades absolutas, certo? Não podemos assumir que toda uma categoria, necessariamente, raciocine da mesma forma, por exemplo. Não se pode afirmar, seguramente, que todos os líderes religiosos SABEM que Deus não existe e que, apenas para deter algum poder, MENTEM que a Divindade existe. Isso, para mim, desculpe o Nietzche e todos os seus seguidores, não é filosofia, é achismo. E feio para alguém como ele. Se não foi exatamente com relação a isto que se manifestou, desculpe o texto longo. Abs.


Nietking 09/03/2013minha estante
"Parte de pressupostos não comprovados e de julgamentos próprios. Julga que todos os sacerdotes cristãos são enganadores por decisão própria, conscientemente."
Nietzsche trabalha e questiona a verdade, no entanto quando se refere que os sacerdotes e cristão são enganados por que eles mesmo desejam é pelo fato de eles mesmo escolher uma tal verdade bem distante da realidade como a realidade metafísica ou seja ela chega se tornar tão real na própria mente do homem que os próprios a transformam em uma realidade mística, pois no livro inteiro Nietzsche quer alegar que o homem fez uma verdade que sabia que era irreal e que ao decorrer do tempo foi se tornando cada vez mais concreta.
"Não se pode afirmar, seguramente, que todos os líderes religiosos SABEM que Deus não existe e que, apenas para deter algum poder, MENTEM que a Divindade existe" os próprios líderes são completamente equivocados, pois para mentir é preciso se apresentar uma verdade como essa não é absoluta os supostos líderes não mentem para os outros e sim para si próprios.
Quando se questiona uma verdade supostamente você tem que apresentar outra verdade.
A verdade afinal é um verdadeiro equívoco. a visão que eu tive é que verdade não está no alcance do ser humano por culpa de seus valores morais, portanto quando se afirma verdade não se afirma a verdadeira verdade.


Rubem 01/03/2014minha estante
''Você pode fazer um trabalho muito, muito melhor do que este fraco livro''
Meu dels, ou é crente ou é coroinha


Valério 01/03/2014minha estante
Nem um, nem outro. Mas sei pensar, sem aceitar, não raciocinando, o que falaram há duzentos anos. Pense, também, Rubens


Hiago 14/04/2017minha estante
Impressionante, a todo momento ressaltou a visão totalizante e consequentemente mesquinha do autor e me solta um ''este fraco livro, que serviu de inspiração para muitos jovens, ainda sem um personalidade totalmente definida'', como contraponto muito reflexivo, hein? Lhe falta coerência, tanto na resenha quanto na capacidade de compreender o gênero exposto aqui, pois trata-se de um ensaio e, pelo visto, não tens afinidade com isso.


Pato Donald 16/08/2017minha estante
Perfeito seu comentário, Valério! As pessoas não costumam ser críticas, menos ainda quando se trata de um personagem conceituado...


Isa 21/02/2018minha estante
Puxa, exatamente o que senti lendo o livro. Chega a ser irônico como ele discursa em um tom febril e passional semelhante aos daqueles que ele critica.


Vinicius.Fernandes 21/12/2018minha estante
Talvez você não tenha entendido o livro propriamente. O ataque de Nietzsche não é ao Cristo em si a Deus ou qualquer coisa assim. É a deturpação dos ensinamentos de Jesus que ele critica, a deturpação feita principalmente por Paulo de Tarso, o judeu ressentido. vale lembrar que o título da obra em alemão "Der Antichrist" pode ser traduzido como anticristo ou anticristão. Nesse sentido, se há um anticristo, este foi Paulo, que distorceu o Evangelho e tornou o cristianismo um "platonismo para o povo", uma vulgarização da ideia original. E fez isso em nome de um desejo de poder, em nome da vingança. Veja-se as seções 37 e ss. O anticristão é todo aquele que se opõe àquilo que a doutrina de Paulo prega, sua filosofia e sua religião. A própria filosofia de Nietzsche inclusive muitas vezes é caracterizada como anticristã (cf. Kaufmann). Concordo que não se deve engolir tudo que um filósofo fala sem reflexão, mas talvez taxar de infantil tenha sido um exagero.


x gaabý 29/01/2020minha estante
Todos sacerdotes fazem o mal deliberadamente porq delimitam a infinitude em Ser. E essas delimitações estão intrínsecas a profissão, já que todos aparecem com uma cartilha de certos e errados com condutas esperadas. Absteça das suas verdades ao se dispor conhecer algo novo. Não sigo religião alguma por as compreender como mal (atraso) doq qlqr tipo de bem, contudo me senti em diversos pontos alfinetada, e isso é maravilhoso, nossa essência se pauta em transformações, deixo aqui como exemplo, sua visão de compaixão como algo nocivo. Como não discorrer sobre a questão e rever conceitos internos? Escolhas, apenas escolhas pessoais.
Fiquei desapontada com a falta de elegancia na escrita, tendo a preferir uma linguagem mais robusta, porem que este cara estudou e sabia doq estava falando, isso se faz incontestável.




Carlos Augusto 11/03/2010

Auto-ajuda para ateus
"O livro que promete uma filosofia, algo para lhe fazer pensar.
Pois é, o livro pensa por você. Não me instigou ao pensamento como outros livros que lí.
Não gostei." [2]

Sem falar que quase 100% do livro é baseado na falácia do espantalho que Nietzsche cria da religião e dos religiosos. Perda de tempo, a não ser para ateus-wannabe que querem um "intelectual" para concordar com as suas sandices, elevar os seus egos e fazê-los se sentirem melhores.
@freitas.fff 08/04/2010minha estante
A única parte que tenho que discordar é a de "não gostei". No entanto, concordo com tudo que foi dito. Deus sabe quanto "poder" essa leitura pode proporcionar a um Ateu pré-adolescente super interessante, de nossa época. Diversão.



Mas esse comentário se tornará mais válido se me disser que não é Cristão e/ou Religioso; senão seria algo como; "auto-ataque" para cristãos... Entende?



Abraço.


Valério 17/03/2012minha estante
Perfeito. Achou o que resume e simplifica o livro: auto-ajuda para ateus..
Mas, na minha opinião, uma auto-ajuda muito fraquinha. Sem qualquer conclusão científica ou mesmo lógica. O livro todo é baseado em julgamentos e achismos do autor. Gostei bastante de "Humano, demasiado humano", do mesmo autor. Mas aqui, ele foi partidário, e assumiu como pressupostos vários achismos...


Mariana 12/03/2013minha estante
É uma características dos livros do Nietzsche pensarem por seus leitores, coisa que me desagrada demais. Ainda assim, este está na minha lista de leitura.


Pato Donald 16/08/2017minha estante
Concordo plenamente!


Andre 01/07/2022minha estante
Autoajuda para ateus kkkkkkkkk amei o título da sua resenha




Romeu Felix 15/07/2023

Fiz o fichamento sobre esta obra, a quem interessar:
"O Anticristo" é uma das obras mais polêmicas e provocativas do filósofo alemão Friedrich Nietzsche. Escrito no final do século XIX, o livro foi publicado postumamente em 1895 e aborda uma crítica contundente ao cristianismo, destacando-se por sua natureza iconoclasta e desafiadora das normas e valores tradicionais da época.

Nietzsche apresenta sua visão radical sobre a religião cristã, desvendando-a como uma forma de niilismo passivo que despreza o mundo real em favor de uma suposta vida após a morte. Para o autor, o cristianismo desvaloriza a existência terrena, pregando a submissão, a renúncia aos prazeres mundanos e uma moral que recompensa a fraqueza e a humildade.

O livro está dividido em diversos aforismos, nos quais Nietzsche destrincha os fundamentos do cristianismo e questiona sua moralidade, historicidade e origem. Ele critica ferozmente a figura de Jesus Cristo, a quem enxerga como um líder de uma rebelião de escravos, promovendo uma moral da fraqueza e da submissão ao invés da exaltação das virtudes do super-homem, conceito presente em outras obras do autor.

Nietzsche enfatiza a incompatibilidade do cristianismo com a vida e a cultura, considerando-o um obstáculo ao florescimento do indivíduo e à busca por uma existência autêntica e plena. Ele alega que a religião cristã priva as pessoas de seu potencial criativo e de sua capacidade de afirmar sua própria vontade, contribuindo para uma sociedade de indivíduos enfraquecidos e moralmente desorientados.

Além disso, o filósofo também critica duramente a Igreja e seus representantes, acusando-os de manipulação e opressão das massas através de doutrinas religiosas. Ele expõe os problemas da instituição eclesiástica, como a busca por poder e influência política, bem como a exploração das crenças populares em benefício próprio.

Embora Nietzsche se mostre implacável em sua análise, é importante reconhecer que "O Anticristo" reflete o contexto histórico e filosófico do século XIX, no qual a religião e a moral cristãs exerciam um papel central na sociedade europeia. É preciso considerar que a obra pode ser interpretada como uma crítica radical e provocativa ao status quo da época, e não necessariamente como uma análise objetiva e equilibrada do cristianismo.

Em suma, "O Anticristo - Maldição contra o cristianismo" é uma obra controversa e desafiadora que desmantela os princípios fundamentais do cristianismo, buscando romper com as ideias e valores estabelecidos. Friedrich Nietzsche, ao longo de suas páginas, expõe sua visão filosófica de um mundo pós-religioso, onde a vida é exaltada em sua plenitude e o indivíduo é encorajado a se tornar seu próprio criador e libertador. Entretanto, é essencial compreender o contexto histórico e ideológico em que o livro foi escrito, a fim de apreciar a profundidade e a controvérsia das ideias nele presentes.
Por: Romeu Felix Menin Junior.
comentários(0)comente



hta 13/12/2022

Cansativo
Nietzsche é arrogante e petulante, e eu gosto. Trazendo reflexões, Nietzsche vai despejar nesse livro seus pensamentos e argumentos sobre, Deus, devotos, cristianismo, religião, entre outros. Definitivamente não é um livro para ser lido rápido mas para ser digerido porém em diversos momentos tem muitas repetição, o que torna o texto maçante e chato. De qualquer forma recomendo a leitura.
Mari 13/12/2022minha estante
Tive a mesma sensação, pois ele traz aforismos, então as partes podem ser desconexas.
Como ele iniciou um novo pensamento, muito do que ele disse, apesar de inovador, algumas vezes precisou ser amadurecido.


hta 14/12/2022minha estante
simm, exatoo




Cristine.MAller 29/03/2021

Quebrando dogmas religiosos com Nietzsche
Bom, não tá pra dizer que Nietzsche é uma leitura tranquilinha, principalmente falando deste livro que é carregado de ódio pelo cristianismo.

É a segunda vez que leio o Anticristo, e em diversos momentos tive que parar para refletir as suas ideias, e mesmo que seja totalmente explicito o ódio do autor, não só pelo cristianismo, como por outras religiões que ele traz ao longo do livro, são pontos muito fortes e que realmente precisam ser ressignificados.

Em muitos momentos, confesso que também fiquei um pouco confusa, pois ele faz referência à diversos textos, obras e citações, e a falta desse background pode deixar leitores em uma situação de não entender muito bem a ideia dele, mas isso não prejudica o entendimento do livro como um todo. De modo geral, a leitura não é difícil e com um pouco de paciência você pega o jeito da escrita do autor.

Acredito que refletir e questionar sobre pressupostos religiosos é uma necessidade, visto que a religião em diversos momentos da história foi usada como uma forma de obter poder, calar as minorias e causar um mal disfarçado de vontade divina. Sendo crente, ateu, agnóstico, ou qualquer que seja sua religião recomento a leitura deste livro.
Teste de leitura 29/03/2021minha estante
O mais bacana dessa obra é que ele não deixa uma crítica apenas ao cristianismo, ele também critica vários outros pensadores hahahaha


Cristine.MAller 29/03/2021minha estante
Exatamente


Vinícius 06/04/2021minha estante
Cirúrgica




psykloz 01/09/2012

Sobre o livro e comentários pessoais à respeito do cristianismo e religião
Quando ouvi falar no livro pela primeira vez pensei que Nietzche teria um tom mais impertinente. Eu concordo com a grande maioria dos pontos os quais ele ressalta nesse livro. Fiquei um pouco decepcionada por ele ter se fixado em alguns aspectos repetitivos por muitos capítulos, deixando de focar em várias outras coisas absurdas da religião cristã. Fiquei surpresa ao ver que ele se posiciona tão a favor do budismo, isso era algo que nem se passava pela minha cabeça.
São tantas as contradições dentro do cristianismo que hoje em dia, com o acesso que todos têm ao conhecimento, é estrambólico e doentio que existam tantos seguidores de uma visão tão distorcida do que dizem ser os mandamentos de Jesus Cristo. Como disse Nietzsche "O que era antigamente apenas doentio agora se tornou indecente – é uma indecência ser cristão hoje em dia".

Não tem erro maior dentro da religião do que seguir uma religião "herdada". Religião não se herda. Cansei de ver pessoas seguindo princípios da família e acreditar serem os seus simplesmente por ter crescido dentro deles. Qual é o valor que isso tem? Você está sendo patético em se forçar seguir os rastros de alguém.
E toda essa falsidade cristã? As pessoas mais arrogantes e falsas que já conheci na vida, seguiam alguma religião dentro do cristianismo. E tem aquelas que dizem seguir, mas estão com a cabeça em outro mundo, fazendo tudo o que a doutrina prega não fazer. Gente, qual é o sentido disso? Enganar a si mesmo? Religião, como o nome diz, é a re-ligação de si com seu "Eu espiritual", com Deus. As pessoas veem o ato de ir à igreja como um programinha de domingo, como uma tradição, uma dependência social.
Apenas um comentário: Líder religioso e líder político como profissão, é algo que nunca dará certo. Tem gente que não tem ideia do que o poder faz com a pessoa, principalmente quando o poder vem juntamente com dinheiro! Então pelo amor de Deus, pegue uns livros e se alimente de CULTURA.
Eu vejo a religião como uma filosofia, UMA ESCOLHA dentre tantas. Ninguém deveria seguir algo por ausência de conhecimento de outras alternativas, ausência de SENSO CRÍTICO.
Não fuja da realidade!
ESTUDE, LEIA, EXPLORE!
comentários(0)comente



Vinícius 08/04/2021

Resenha
Nesse livro, Nietzsche faz duras críticas ao cristianismo. Percebe-se, capítulo após capítulo, que o autor possui uma forte rejeição aos princípios, fundamentos e precursores do cristianismo. Inclusive, acredito que o nome mais indicado para a obra fosse "O Anticristianismo".

Todavia, após a leitura da obra, pode-se dar um segundo sentido ao termo "anticristo": possivelmente, para Nietzsche, a Ciência poderia, e pode, ser o "Anticristo" do cristianismo. O que isso significa? Reflitam...

Termino a resenha com uma frase que me marcou nessa leitura:

"O Reino de Deus está em todo lugar, e pode não estar em lugar nenhum. O Reino de Deus é o coração".
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



EllenDarfnny 30/05/2022

Polêmico
O autor realmente é um crítico ferino contra o cristianismo. Entendo suas ideias e até concordo com parte delas - acho a parte que equipara cristianismo e judaísmo bastante interessantes - mas penso que ele pesa a mão nas pautas, as vezes.
comentários(0)comente



Tiago.Guedes 20/12/2023

Critico ferrenho e chato
Ao ler O Anticristo, de Friedrich Nietzsche, tive a sensação de estar diante de uma crítica contundente ao cristianismo. O autor não mede palavras ao atacar os valores e as crenças dessa religião, que ele considera responsáveis pela decadência da humanidade.

Nietzsche argumenta que o cristianismo é uma religião dos fracos e dos ressentidos. Ele afirma que os cristãos são pessoas que se consideram inferiores e que, por isso, buscam um sentido para suas vidas em uma vida futura, após a morte. Essa busca pelo além, segundo Nietzsche, é uma forma de escapismo, que impede os cristãos de viver plenamente a vida presente.

O autor também critica a moral cristã, que ele considera uma moral do ressentimento. Ele afirma que a moral cristã valoriza a humildade, a compaixão e a renúncia, valores que são próprios dos fracos. Nietzsche defende, por outro lado, uma moral do amor-próprio, que valoriza a força, a coragem e a afirmação da vida.

A obra de Nietzsche é polêmica e provocativa, mas também é importante e desafiadora. Ela nos obriga a refletir sobre os valores e as crenças que regem nossas vidas.
comentários(0)comente



Brenda.Balk 07/04/2021

Uma crítica mordaz ao cristianismo e ao que ele representa
Em O Anticristo, Nietzsche deixa bem claro os motivos pelos quais tem convicção de que o cristianismo é um dos principais motivos (se não o ÚNICO) de a humanidade não ter dado certo. Ele faz críticas mordazes e bem embasadas argumentativamente para expor seus pontos de vista. Alerta de gatilho para ideias conservadoras sobre algumas etnias e ainda sobre o próprio Jesus Cristo, e também acerca da forma como se deu a ascensão do cristianismo na Europa na época - e no mundo, igualmente. Leia Nietzsche, e esteja preparado para se tornar um ser pensante, e não apenas engolir tudo o que foi propagado até hoje pela ideologia cristã. Excelente livro, recomendo!
comentários(0)comente



Sabrina 22/09/2022

Prefiro parir um boi do que reler isso
Lembro que quando li isso foi uma tortura terminar de ler. Parece aluno de faculdade enchendo um texto de frases redundantes pra preencher folhas. E pior que dá pra entender muito bem. Só um trecho ou outro que é confuso, mas é tão desinteressante que nem dá graça de ir atrás pra decifrar o enigma.
Lívia 22/09/2022minha estante
parir um boi KKKKKK adorei a expressão


Sabrina 22/09/2022minha estante
Vi isso em um livro BR aí não lembro qual foi kkkkkkkk




Marcio 11/11/2020

Ódio e Arrogância.
Começo essa resenha com essa citação onde o autor afirma que a fé cristã " é um tipo de infantilidade que se refugiou no espiritual. Tal puberdade retardada e incompleta dos organismos é familiar aos fisiologistas como sintoma da degeneração."
 
É engraçado, senão espantoso, que três palavras que o autor usa para atacar a fé cristã neste breve trecho, na verdade refletem exatamente a forma como ele expressa as suas ideias ao longo do texto: infantil e retardada. Já a degeneração foi observada ao longo de sua vida, que infelizmente o relegou a uma casa de recuperação aos cuidados de sua família.

É um livro que faz sentir pena de Nietzsche. Parece um adolescente de 13 anos birrento, brigando porque o papaizinho cortou o barato dele e não deixou ele se divertir na festinha com os amiguinhos.

Acho que até um ateu convicto com uma bagagem de leitura mais densa concordaria que esse livro é simplesmente uma choradeira de bebezão.

Na verdade não é o manifesto de um ateu, e sim de alguém que está revoltado com Deus. Se Deus estivesse realmente morto pro Sr. Bigodon, o ódio não seria tão proeminente nessa obra. Outros autores já conseguiram utilizar argumentos mais inteligentes em favor do ateísmo.

Tece críticas totalmente fora de contexto, analisando a religião de forma retrospectiva a partir do seu lugar. Uma visão que justifica subjugar outra cultura simplesmente porque é considerada inferior ou considerada como superstição. Seus "argumentos" acabam vilipendiando qualquer tipo de conhecimento ou filosofia que possa supor algo metafísico ou que transcenda o sensível e os instintos. Não só o cristianismo ou o judaísmo, mas qualquer religião ou filosofia.

Estou relendo agora com 40 anos. A primeira leitura foi aos 28. Hoje o livro me causou diversas gargalhadas na verdade. Se fosse vendido como uma comédia, uma ficção contra a religião e o cristianismo - tipo Monty Python - faria mais sentido. Hoje vejo a molecadinha comentando extasiada sobre o livro e me vejo há 12 anos atrás também. Na época achei o livro quase um bastião em favor do homem livre.

Outra coisa que pensei, é que ainda bem que a própria família do autor não leu os seus livros e não era adepta de suas idéias, se não iriam deixá-lo entregue a própria sorte e morrer sozinho louco na sarjeta já que para o Sr. Bigodon "a piedade opõem-se completamente à lei da evolução, lei da seleção natural. Ela luta ao lado dos condenados pela vida."
comentários(0)comente



291 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR