John 30/06/2013
Resenha Calisto
Quando firmei parceria com a autora dessa obra - L.E.Haubert – eu fiquei muito feliz, primeiramente por ter lido várias resenhas e criticas – positivas - sobre o livro. E também pelas capas que são extremamente magnificas. E quando eu recebi os livros, minha primeira reação foi de abrir – na verdade eu rasguei o papel de qualquer jeito, na hora do desespero – e começar a folear as paginas, foi aí que percebi o jeito George R.R. Martin de dividir os capítulos pelos nomes dos personagens, e eu adorei. Primeiro porque esse tipo de narrativa costuma ser bem explicada, contém riquezas de detalhes e é leve e dinâmica, não é uma coisa que cansa o leitor. Então eu fui ler – na verdade devorar – e hoje estou trazendo pra vocês as minhas percepções quanto ao livro.
No começo somos saudados por um “Prefacio” de tirar o folego. Estamos no meio de uma guerra, o badalar do sino toca, abafando o som de gritos de pessoas que eram terrivelmente assassinadas. A lua nem bela era: chorava pelo sangue de mulheres e crianças, derramados naquela noite. Enquanto os magos buscavam Volker, o desertor – causador de tudo isso – cavalheiros erguiam suas espadas urravam e eram derrubados pelos seres de Racia – uma mistura de orcs com humanos – e passavam o dever de salvar as insígnias para o companheiro do lado. Essa guerra durou dois dias, o exercito de Racia entregou-se na batalha. Volker – o mago traidor – foi levado pelos elfos e aprisionado num lugar secreto, cuja localização somente os senhores dos bosques sabiam. As insígnias foram espalhadas pelo mundo, para nunca mais serem reunidas. Assim a paz reinou sobre Arrarock durante mil anos, a história foi passada de geração a geração, até que se tornou uma lenda e os objetos ou insígnias foram esquecidos – até agora – da mente do povo de Arrarock.
Draco e sua mãe Joanne são camponêses. Assim como todo camponês é, ele e sua mãe não eram diferentes, calmos, simplórios, gentis, amorosos. Draco é um típico explorador, ás vezes achava objetos perdidos, esquecidos por caçadores e vendia para os mercadores de velharias. Um dia Draco andava na floresta de Bahruan e se deparou com uma laguna, como estava frio Draco não se atreveria a entrar para se banhar. Mas ele não esperava que vozes o chamassem para digamos “tomar o banho”. Ele se despiu, entrou na laguna sentindo o seu corpo se arrepiar com o frio, mas com o espirito de explorador Draco quis explorar o fundo da laguna. Algo brilhava, dando a impressão de ser ouro, Draco mergulhou e quando mais fundo chegava parecia que estava a beira da loucura, todo o seu corpo queimava e ardia. Até que conseguiu tocar no objeto brilhante. Quando chegou a superfície percebeu que o que estava segurando não era ouro, o objeto parecia uma insígnia mística. Um artefato circular, possuía ao máximo oito centímetros de altura, seis de largura, duas linhas esverdeadas cruzavam-no, uma o contornava encontrando-se com outra, tinha o leão gravado no meio e com runas escritas ao qual Draco não entendia. Ao tocar na insígnia, acontece um coisa muito estranha com ele, e eu não vou contar só pra te deixar curioso.
Lucas é um experiente caçador, os seus pais morreram quando ele era muito pequeno. Em uma das suas aventuras, ele encontra um dragão – é isso mesmo – pra chamar de seu. E o mais legal dessa relação Lucas – Dragão é que eles se comunicam por pensamentos. Ele consegue encontrar a insígnia de uma forma surpreendente e em uma situação muito triste. Só que isso eu não vou poder contar. Durante a história vocês vão perceber que cada insígnia pertence ao um elemento da natureza, ar, água, fogo, terra. Mas no total são cinco? Sim, existe mais uma a insígnia do espirito. Interessante, não?
Volker é o vilão, ele foi um mago do bem só que a voz da ambição subiu a cabeça e ele caiu na armadilha das insígnias, o coração dele não bate (u.u) então ele é quase imortal. Então depois da guerra do prefacio em que ele foi aprisionado e esquecido. Ele consegue retornar, e agora Arrarock não está mais segura. Rapidamente Volker consegue reunir seu exercito e diversas vezes manda outros magos do mal para conseguir pegar as insígnias, e aí os nossos heróis entram em cada uma, que não da pra acreditar e pela idade deles 16/17 eles conseguem ser inocentes e burros. Coisa de louco, várias aventuras.
Depois que Draco e Lucas se encontram – isso acontece de uma forma totalmente inesperada e já lá para o fim – os elfos explicam a eles o que são as insígnias e o que irá acontecer com os nossos heróis. Um desses elfos é Kali, ela possui outra insígnia, só que não vou me aprofundar nisso, porque Kali vai aparecer muito mais no segundo livro – Sohuem – ao qual eu também irei resenhar e vou falar mais sobre ela e sobre Corvina. E essas duas personagens são as chaves para o segundo livro.
Eu estava passeando pela internet e fui buscar no skoob resenhas de Calisto, e vi que algumas pessoas falam que tem muitas semelhanças com Harry Potter, Eragon e até Senhor dos Anéis e eu venho por meio dessa resenha lhes fazer uma pergunta e quero que vocês respondam nos comentários. Um autor não pode escrever sobre dragões, magos e elfos, por que ele não estará sendo original? Acho que isso é preconceito, porque desde que o autor seja original – não plagiar – ele pode se basear sim em outros livros e autores. Porque não?
Eu percebi sim várias semelhanças e achei super legal isso, nunca atrapalharia a minha leitura. Os autores brasileiros merecem melhor valorização, e não serem depredados e serem chamados de sem imaginação e sem originalidade. Eu achei muito bom o livro, a riqueza de detalhes é surpreendente e a narrativa é super leve e a diagramação é muito boa só que percebi alguns erros, mas nada que faça você tirar 0 na escola.
Essa mistura de Tolking + Martin + Rowling e um toque da lerdeza da Collins, da um resultado muito interessante e que vale a pena ser desbravado por você.
(Por favor, sem plagio.)
site: http://momentoliterario1.blogspot.com.br/2013/06/resenha-37-calisto-lehaubert.html