Resenhas - Chatô - O Rei do Brasil

Henrique Fendrich 19/07/2020

Foi a primeira grande biografia que li e gostei tanto que li outra vez. O personagem é incrível e narrativa do Fernando Morais tornou ainda mais agradável a experiência da leitura.

Luiz Pereira Júnior 24/05/2020

Não se acostume!
Cuidado! Ao ler esta biografia, você poderá ficar acostumado e achar que todas as biografias são tão bem escritas como o que Fernando Morais fez aqui.
Parecendo um livro de aventuras, em que tudo é descrito de uma forma a cativar o leitor e se preparar para um novo episódio desconcertante, “Chatô” é uma obra para honrar o seu gênero.
Senão vejamos:
1) não é uma obra maniqueísta – ou seja, Chatô é retratado como alguém dotado de virtudes (alguns de seus atos são verdadeiramente admiráveis) e defeitos (alguns de seus atos são francamente execráveis);
2) a obra não é detalhista apenas para um seleto grupo de leitores do Olimpo (a obra interessa a historiadores, professores, amantes das Letras e das Artes em geral, políticos, empresários, ao leitor comum que se disponha a enfrentar suas centenas de páginas);
3) tem uma centena de nomes conhecidos envolvidos, emaranhados, intrincados na trajetória de Chatô. E é ótimo ler um livro em que os personagens secundários foram (são, serão) famosos e/ou relevantes em diversos setores da sociedade brasileira;
4) tem humor na medida certa – não demais, a ponto de se tornar desrespeitoso ou fútil; nem de menos, a ponto de se tornar sisudo, hermético;
5) apresenta aspectos de todas as regiões brasileiras (e também não se limita a um bairrismo incômodo a ponto de fazer o leitor abandonar a leitura por não se sentir reconhecido em sua região natal).
Só uma recomendação: imagine-se em uma sala repleta de dezenas e dezenas de objetos (livros, quadros, carrinhos, bonecas, seja lá o que houver). Mais cedo ou mais tarde, sua atenção acabará se voltando aos objetos que e fazem recordar de algo, ou que simplesmente te agradam, mas isso não te impedirá de que você descubra algum objeto novo que te desperte o interesse.
É assim a leitura de “Chatô”: dezenas e dezenas de assuntos, mas raramente cansativos. No pior dos casos, você pulará algumas páginas ou alguns parágrafos, mas teus olhos provavelmente não desistirão de abandonar a sala por completo...

Dinha 18/04/2020

Chatô, do desconhecimento à intimidade
Fernando Morais conseguiu apresenta e nos leva para dentro da vida de Chatô de uma maneira primorosa. A narrativa é completamente cativante e é quase impossível largar o livro. A história de vida de Chatô é um espetáculo que contribui muito para que o livro seja uma empreitada bem sucedida.

amareladiz 01/04/2020

Porque razoável
Enquanto biografia tem um trabalho fenomenal de pesquisa, mas é muito cansativo. Começa bem, mas é possível ler com dois ou sete livros mais leves e rápidos entre os capítulos. É bastante árduo prosseguir na leitura. Até poderia dizer para ler só um capítulo por mês kkk mas é capaz de se perder nos detalhes políticos que são muitos.

P.S.: o filme sobre Chateaubriand é um lixo, completamente mal feito!

Cleo.Padua 28/03/2020

Um dos melhores livros que já li,emocionante,divertido,não
Conseguia parar de ler,li em 2dias

Eduardo.Henrique 05/05/2019

Fenomenal
Simplesmente conhecer a história por meio de um gênio que participou dela como um protagonista. Excelente!!!!

Cris 12/10/2018

Uma das melhores biografias que já li
Esse é o terceiro livro de Fernando Morais que eu leio, o primeiro foi Corações Sujos, seguido por Cem quilos de ouro. Não é a toa que ele é leitura obrigatória em termo de livro-reportagem.
Em Chatô, o Rei do Brasil, ele faz um relato abrangente da vida e obra de Assis Chateaubriand, um dos primeiros barões da mídia brasileiros. Chatô definitivamente (e de um jeito totalmente incorreto) mostrou o porque da imprensa ser considerada o quarto poder.
O que eu amei ver nesse livro é que Chatô conviveu com alguns dos meus ícones jornalísticos/literários: Rubem Braga, Millôr Fernandes, Ziraldo ?

Jordan 22/02/2018

RELATO FASCINANTE DE UM DOS MAIORES ÍCONES DA IMPRENSA NO SÉCULO XX
Não consegui parar de ler!!! A vida de Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Mello, um dos maiores ícones da imprensa brasileira no século XX é descrita com riqueza de detalhes pelo autor com uma maestria impressionante! Fernando Morais é pra mim um dos maiores escritores deste país, sou fã de carteirinha. Poucos escritores biográficos vão tão a fundo nos detalhes de maneira simétrica como ele! Sem deixar nada escapar, Fernando Morais mostra a verdadeira personalidade de Chateaubriand e faz isso com uma poesia e dinamismo espetacular, proporcionando uma leitura agradável e prazerosa. Nota mil!!!!

GeanPerius 08/01/2018

O novo Macunaíma.
"Chatô, o rei do Brasil"! Título da obra que coube como uma luva ao maior magnata brasileiro das comunicações da primeira metade do século XX até meados dos anos 60. Por vezes bonachão, simpático, ácido, cruel, bondoso, amável, odiado e detestado: esse foi Assis Chateaubriand. Foi o fundador dos Diários Associados, da TV Tupi e do Museu de Arte de São Paulo (MASP), entre outras aventuras empreendedoras. Deteve a maior cadeia jornalística de seu tempo, até que por fim foi destronado pela Rede Globo dos Marinho. Defino o Chatô como uma espécie de "Macunaíma". Leitura obrigatória para se entender os meandros do quarto poder no país.

Thaís 15/12/2017

O cara que inventou o jornalismo brasileiro
1. Narrativa

Fernando Morais apresenta a vida de Chateaubriand desde o nascimento até sua morte. São tantos detalhes e tantos fatos curiosos, que fica difícil resumir. Nomes conhecidos são apresentados a todo momento. Escritores, artistas, jornalistas, compositores e até nomes tão presentes no cenário político atual fazem parte da história. Morais é preciso ao citar fatos e pessoas, aprofundando quando é relevante. O livro é gostoso de ler, uma biografia disfarçada de romance. A vida de Chatô daria uma novela, mas ainda não consegui classificá-la, fiquei na dúvida se seria um drama ou uma comédia.

ATENÇÃO! Se você viu o filme “Chatô, o Rei do Brasil”, esqueça tudo e leia este livro. Você terá uma visão menos fantasiosa dessa figura tão icônica que foi Chateaubriand.

2. Edição

Esse foi um dos livros que estavam na estante da faculdade e que me chamavam toda vez. Ele é grande, são 732 páginas, mas que são consumidas com grande prazer. A edição que li é a segunda, publicada em 1994. Este ano, devido ao lançamento do filme, uma nova edição foi publicada pela Companhia das Letras.

3. Autor

Foi a primeira biografia nacional que li. E posso me considerar a mais nova fã de Fernando Morais. Sua narrativa é simples e fluida, sem termos rebuscados. A sequência dos fatos e a profundidade da narrativa é na medida certa. Ao citar um colega de trabalho, por exemplo, aprofunda-se nos detalhes apenas se for importante para entender o nível do relacionamento entre eles ou que justifique a história. O foco é, principalmente, nos fatos. Descrições físicas ou do ambiente são dadas apenas se forem relevantes.

Numa entrevista à Carta Capital no início deste ano, Morais fala da contribuição do estilo jornalístico de Chateaubriand para as mídias atuais. Também vale a leitura.

(resenha completa no blog)

site: https://catadupas.wordpress.com/2016/12/15/resenha-chato-o-rei-do-brasil/

Juliana.Ribeiro 16/04/2017

Chatô, O Rei do Brasil
Biografia de Assis Chateaubriant. Sua historia se confunde com a própria história do Brasil! Só pra dar uma dica: ele foi o homem que trouxe a televisão para o Brasil!

LP 05/03/2017

Ótima biografia
Ler a biografia do Chatô é mais do que aprender a história da TV no Brasil. É mergulhar diretamente nos meandros da política e da forma de fazer negócios nesse país, bem como aprender mais sobre a mente e o que circundava uma das figuras mais excêntricas, geniais e importantes da nossa história.

Chatô é um livro longo; porém, pra mim, fluiu bem e não achei pesado. Ao contrário, o livro me prendeu bastante, do início ao fim.

Natalie 30/08/2016

Chatô, o Rei do Brasil, nos leva por um panorama geral da história do século XX, enquanto conta a história de um dos mais influentes comunicadores de todos os tempos. É uma verdadeira aula de história envolta em uma trama extraordinária. Conhecemos o lado do país (e do mundo) que não aprendemos na escola.

Eve 30/07/2016

o Jagunço intelectual
Assim Chateaubriand, uma figura sem dúvida singular que, a partir do nada, construiu seu império de telecomunicações. Com métodos nada convencionais é verdade, mas tendo como base seu patrimônio mais maravilhoso, construído arduamente também por ele, seu invejável intelecto.

Eve 27/07/2016

O Jagunço
Assim Chateaubriand, uma figura sem dúvida singular que, a partir do nada, construiu seu império de telecomunicações. Com métodos nada convencionais é verdade, mas tendo como base seu patrimônio mais maravilhoso, construído arduamente também por ele, seu invejável intelecto.