O Prisioneiro do Céu

O Prisioneiro do Céu Zafón




Resenhas - O Prisioneiro do Céu


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Vanessa Vieira 07/07/2018

O Prisioneiro do Céu- Carlos Ruiz Zafón
Em O Prisioneiro do Céu, terceiro volume da série O Cemitério dos Livros Esquecidos, do espanhol Carlos Ruiz Zafón, conhecemos um pouco mais sobre Daniel Sempere e seu amigo Fermín, alguns anos após os fatos ocorridos em A Sombra do Vento. Mantendo o mesmo senso de mistério e graça e esbanjando ainda mais talento, Zafón nos presenteia com uma trama repleta de segredos, intrigas e artimanhas.

Daniel Sempere e Bea já estão casados há um ano e como fruto desse relacionamento, nasceu o adorável Julián. A família mora junto com o pai de Daniel em um apartamento em cima da Livraria Sempere e Filhos. O Natal se aproxima na cálida Barcelona de 1957 e Fermín - que ainda trabalha com os Sempere - está cada dia mais ocupado com os preparativos de seu casamento com Bernarda, entretanto, algo ainda parece assombrá-lo.

Durante uma manhã em que Daniel está sozinho na loja, surge um homem misterioso que nutre interesse por uma bela edição ilustrada de O Conde de Monte Cristo - um dos itens mais valiosos da livraria e que permanece enclausurado em uma cúpula de vidro. O livro é caríssimo e, por mais que o homem não pareça ser um grande apreciador de literatura clássica, ele deseja comprar a obra a todo custo. O mistério se torna ainda mais esfuziante quando o sujeito misterioso sai da loja e deixa uma dedicatória intrigante no livro destinada a Fermín. Essa visita repleta de suspense e névoa é apenas o começo de uma história permeada por aprisionamento, traição e pela vingança de um adversário mortal que está disposto a tudo para conseguir o seu feito.

O Prisioneiro do Céu trouxe ainda mais mistério e suspense para a saga exuberante criada por Zafón, além de destrinchar com maestria segredos e obscuridades dos personagens centrais da trama, Daniel Sempere e Fermín. Neste volume, as histórias anteriores narradas em A Sombra do Vento e O Jogo do Anjo se convergem em um só conglomerado, tornando a trama ainda mais rica e promissora. Narrado em primeira pessoa por Daniel, o enredo manteve a mesma magia e suspense com a qual se iniciou a série e nos trouxe uma visão ainda mais apurada e reveladora sobre os seus protagonistas.

Daniel agora já não é mais o mesmo menino retraído e ingênuo que figurou no início da série e se converteu em um pai de família atencioso e extremamente amoroso. A sua amizade com Fermín não só salvou a sua pele inúmeras vezes, como também o ajudou a amadurecer e a se tornar um homem centrado e de fibra. Entretanto, quando tudo parece finalmente estar entrando nos eixos, a visita do ilustre desconhecido na livraria acaba abalando o seu mundo mais do que imaginava, não só por colocar em perigo a vida de seu melhor amigo, como também por lhe deixar uma pista de detalhes que envolve o falecimento de sua mãe, Isabella. Em meio à essa nuvem de mistério e obscuridade que tomou os seus pensamentos, Daniel também precisa lidar com as suspeitas de infidelidade de sua esposa, Bea, desencadeada pela volta de um ex-namorado de sua amada para Barcelona. Particularmente, gostei bastante desta nova roupagem que Zafón concedeu ao personagem e como o amadurecimento de Daniel se deu de forma natural e suave, motivado pelas responsabilidades do cotidiano. Outro ponto que merece destaque é como o jogo se inverteu neste livro, visto que anteriormente Fermín sempre foi o protetor de Daniel e, agora, acompanhamos o jovem pai de família se arriscando de todas as formas possíveis para ajudar e proteger o melhor amigo, elucidando ainda mais o poder da forte amizade que os circunda.

"Sempre soube que um dia voltaria a estas ruas para contar a história do homem que perdeu a alma e o nome entre as sombras de uma Barcelona submersa no sono medroso de um tempo de cinzas e silêncio. São páginas escritas com fogo sob a proteção da cidade dos malditos, palavras gravadas na memória daquele que retornou de entre os mortos com uma promessa cravada no coração e pagando o preço de uma maldição. A cortina se abre, o público silencia e, antes de a sombra que espreita seu destino descer sobre o palco, um elenco de espíritos brancos entra em cena com o texto de uma comédia nos lábios e aquela bendita inocência de quem, pensando que o terceiro ato é o último, começa a narrar um conto de Natal sem saber que, ao virar a última página, a tinta de sua alma o arrastará, lenta e inexoravelmente, ao coração das trevas."

Fermín, por sua vez, mesmo correndo risco de vista devido a fatos macabros e inusitados de seu passado, não perde o seu tempero e a ironia mordaz que o consagraram na série. Conhecer a sua história foi uma verdadeira viagem pelo desconhecido e acompanhar todo o sofrimento do personagem até aqui e como isso não ofuscou o brilho de sua alma e o seu humor sarcástico fizeram com que eu o admirasse ainda mais. Saber também o quanto a vida dele e de Daniel sempre estiveram de certa forma conectadas e como o soturno escritor David Martín foi um verdadeiro coadjuvante neste elo tornaram a trama ainda mais enriquecedora e interessante.

"No futuro, todos os romances serão policiais, porque se houver um cheiro dominante na segunda metade desse século carniceiro, será o perfume da falsidade e do crime suavizados."

Em síntese, O Prisioneiro do Céu não só manteve a mesma magia e essência da saga de Zafón como também elucidou fatos interessantes da trama, tornando a história ainda mais encorpada, compacta e majestosa. Os personagens estão em suas melhores performances e mostraram todo o seu brilho e inteligência no enredo e a alusão entre O Conde de Monte Cristo do renomado Alexandre Dumas e o passado obscuro de Fermín caiu como uma luva, tornando o mistério ainda mais intrigante e enriquecedor. A capa é simples e confeccionada em tons sépia, nos mostrando um trecho urbano e bem pavimentado de Barcelona e a diagramação está ótima, com fonte em bom tamanho e revisão de qualidade. Recomendo, com certeza!

site: http://www.newsnessa.com/2018/07/resenha-o-prisioneiro-do-ceu-carlos.html
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Leila de Carvalho e Gonçalves 10/07/2018

Revelações Surpreendentes
Para quem aprecia bons livros, Carlos Ruiz Zafón é uma indicação perfeita. Sua obra, marcada pela modernidade e inspirada nos grandes clássicos da literatura, comprova que não é por acaso que ele é apontado como um dos maiores escritores espanhóis em atividade.

Publicado em 2011, "O Prisioneiro do Céu" é o terceiro romance da tetralogia "O Cemitério dos Livros Esquecidos". Os anteriores são "A Sombra do Vento" e "O Jogo do Anjo" e há ainda há um último que encerra a série, ainda inacabado.

Importante mencionar que o escritor não indica uma ordem para a leitura da série. Afirma que as narrativas são independentes e auto-suficientes, compartilhando personagens e cenários, com um único fio condutor: o poder místicos dos livros. No entanto, há uma escolha natural, adotada pela maioria dos leitores: começar por "A Sombra do Vento", sua obra-prima, e só depois ler os outros livros, não importa qual for.

Nesse romance, o cenário é mais uma vez Barcelona só que no ano de 1957. O menino Daniel Sempere surge como um homem feito, casado e pai de um bebê. Ele e sua esposa Beatriz trabalham na livraria da família assim como seu melhor amigo, Fermín Romero Torres, que está às vésperas de subir ao altar. Essa atmosfera tranquila fica abalada com a chegada de um novo freguês, trazendo segredos que deveriam permanecer guardados. Enfim, Daniel novamente terá pela frente uma arriscada aventura cujo desfecho trará à luz uma perturbadora revelação que transformará radicalmente sua vida.

Esse episódio também um retorna ao passado. Nele, o leitor conhecerá Isabella, a mãe de Daniel, e seu trágico destino intimamente ligado a David Martin, um autor decadente que é protagonista de "O Jogo do Anjo". Nesse roteiro, também será revelado o obscuro passado de Fermín, encarcerado na Fortaleza de Montjuic, e inspirado no romance "O Conde de Monte Cristo", de Alexandre Dumas, que chega a ser citado ao longo da leitura. Aliás, se você não conhece esse clássico, sugiro ler ou em último caso, assistir sua adaptação para o cinema.

Enfim, Záfon é um escritor extremamente hábil e original, a começar pela bem armada estrutura narrativa da tetralogia, no entanto, é notável o rimo que ele consegue imprimir à trama com boas reviravoltas, muita ação e suspense.
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Claudia Santana 16/07/2018

3o. livro da série do Cemitério dos Livros Esquecidos, publicado depois de A Sombra do Vento e O Jogo do Anjo.
Achei a escrita um pouco inferior aos dois livros anteriores. Conhecemos em mais detalhes a estória de Fermín Romero de Torres quando ele estava na prisão e descobrimos que está entrelaçada a outros personagens queridos. Como sempre nos livros do Zafón, a atmosfera é sombria, com muita crueldade e maldade de alguns personagens. Zafón me lembra um pouco Victor Hugo e Charles Dickens com seus personagens maus, egoístas, sem escrúpulos e dispostos a tudo para conseguir algo de seu próprio interesse, sem uma gota de compaixão.
Este livro é curto em relação aos outros e traz certas nuances da estória que me surpreenderam. Me peguei refletindo sobre alguns pontos de O Jogo do Anjo e até voltando a ele. Zafón construiu uma estória realmente interessante e já estou ansiosa para começar logo o último livro da tetralogia (O Labirinto dos Espíritos) para ver como esta saga termina.
Acho legal ler os livros na ordem de publicação, apesar de cada livro ser uma estória fechada. A experiência de leitura na ordem de publicação é bem mais rica.
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Airton.Renan 23/07/2018

Prison Break
Sou muito desconexo nas minhas coleções. Eu li esse livro depois de A Sombra do Vento.
Carlos Ruiz Zafon, sabe como escrever e narrar uma história. Não é a toa que é considerado o Autor espanhol mais lido depois de Miguel de Cervantes. Continuando , além de conectar fatos os entre livros diferentes. Cada um com uma história única, sendo possível ler em ordens diferentes. E quando você uni os livros, o mundo expande e você fica perplexo!
Esse livro narra a história do amigo de Daniel Sempere e como ele chegou e tudo que passou até conhecer Daniel e viver incríveis histórias.
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zoni 24/07/2018

O mundo é muito pequeno quando não se tem aonde ir.
Depois desse volume não restam dúvidas de que O Cemitério dos Livros Esquecidos é a minha saga favorita em toda a vida, a forma magistral como Zafón entrelaça suas tramas e seus personagens é tão espetacular que se torna impossível não amar cada capítulo dessa narrativa envolvente.

Nesse terceiro livro temos Férmin Torres, o personagem já conhecido e amado desde A Sombra do Vento, como o protagonista, e ele é um personagem tão carismático e bem construído contendo tantas camadas de profundidade em seu caráter que se torna uma delícia ir descobrindo os passos da vida desse herói. O prisioneiro do céu é uma história sobre prisão, tortura, inveja, traição e assassinato, em que as tramas de A sombra do Vento e O jogo do Anjo convergem para a resolução do enigma escondido no coração do Cemitério dos livros esquecidos.

Confesso que senti falta da pegada do realismo fantástico que compõem os outros volumes, mas isso não diminui em nada a experiência de uma ótima história envolvente e muito bem contada. Daniel agora é o dono da livraria da família, está casado e tem um filho, já Fermín trabalha para Daniel, está noivo e não tem filhos… nem mesmo no passado. O sumiço de um misterioso escritor assim como suas obras, sofrimento e algumas mortes uniram os dois no passado, e agora, novos desafios chegaram, o passado dos dois voltou inesperadamente e com força brutal, e em meio as vésperas do casamento de Fermín e da crise que assola a livraria, Daniel vai ajudar o velho amigo a ter de volta seu nome, sua dignidade e sua identidade, e descobrir o que realmente ocasionou a morte de sua mãe.

Esse foi o livro mais curto dos quatro, mas talvez seja o melhor, mesmo que meu favorito continue sendo A Sombra do Vento. Zafón é um gênio, e apenas um gênio consegue nos fazer rir, chorar e nos alegrar de verdade com as andanças destes sofridos personagens.

Os livros de O Cemitério dos Livros Esquecidos são a prova de que alguns livros, além de entreter têm a capacidade de alimentar a alma.

site: www.instagram.com/nomeiodatravessia
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Tamirez | @resenhandosonhos 02/08/2018

O Prisioneiro do Céu
O Prisioneiro do Céu é o livro mais diferente entre os quatro que compõem essa série. Contado por Fermín, um personagem descontraído e que possui o melhor vocabulário para trocadilhos já existente, não havia como ser diferente. Ele também não mantém o tom de mistério que tenta se entrelaçar com o sobrenatural que é característico de Zafón e presença marcante em A Sombra do Vento e O Jogo do Anjo.

O que encontramos aqui é um forte elo de ligação para vincular as história dos dois primeiros livros de forma ainda mais forte do que só a presença da família Sempere. Muito mais aconteceu que não nos foi contado e é através do conhecimento de Fermín que passaremos a olhar muito da trama de O Jogo do Anjo com outros olhos. É quase como se fôssemos capaz de pôr a trama sobre uma nova perspectiva, e compreender várias das coisas que podem ter passado despercebido.

“No fundo nunca fomos o que éramos antes, que só lembramos o que nunca aconteceu…”

E, apesar de termos o toque de suspense, sabemos que a pessoa em questão está viva e aquele senso de que algo horrível pode acontecer a qualquer momento também fica mais quieto. Tudo isso é ressaltado pelo já mencionado bom humor do personagem. Fermín tem uma forma muito peculiar de se expressar e, para quem, assim como eu, curte ele, o livro é um prato cheio para se aproximar um pouco mais de sua história.

Eu vejo como algo sensacional a forma como a escrita diferenciada do autor dá espaço para a personalidade desse personagem e o mix das duas coisas unidas resulta em frases que sempre me fazem sorrir, por mais caótica que seja a situação.

“Os homens são como as castanhas que vendem na rua: quando você compra estão quentinhas e cheiram bem, mas esfriam assim que saem do saquinho e você logo descobre que a maioria está podre por dentro.”

Uma das coisas que achei interessante foi ver as mudanças em Daniel. Aquele garoto iluminado ainda está ali, mas não parece mais andar sozinho. Há uma sombra que se aproxima dele e que se amplia ao encontrar o bilhete do ex-noivo de Bea. A dúvida sobre como seu futuro será o corroem e as descobertas que ele vai aos poucos fazendo sobre sua própria história, ajudam a moldar um personagem bem mais denso e profundo do que o jovem esfuziante que acompanhamos em A Sombra do Vento. O que permanece é a o desejo pela descoberta, por chegar ao fim do mistério, por compreender tudo até o fim. Ele agora também é pai e há mais em jogo do que havia antes.

Além dos conflitos pessoais, mais uma vez teremos ressaltadas as questões que envolvem a política local e a forma como essas autoridade usavam o poder em benefício próprio, visando o ganho pessoal sem escrúpulos. Enquanto o autor parece nos querer apresentar um bela Barcelona, também esforça-se a criticar essas vertentes com o sentimento de que a justiça raramente é feita.

O Prisioneiro do Céu também é o mais curto dos livros, mas mesmo assim teremos a inserção de novos personagens que serão muito importante para o contexto geral dessa trama e peça chave em O Labirinto dos Espíritos, volume final da série. Como eu já mencionei, a diagramação dessas novas edições está bem mais confortável por trazer uma fonte e espaçamento maiores. A única coisa que posso ressaltar é como acho que as capas não valorizam a história em geral. Já houveram muitas mudanças, mas a capa sempre se manteve, mudando levemente a posição dos textos. Por mais que de certa forma a primeira representa a trama, as outras são bem mais genéricas e não tem tanto apelo de venda.

Esse terceiro livro é, portanto, uma leitura diferente, mas muito recomendada para quem está acompanhando a narrativa. Porém, diferente dos outros dois que se sustentam como história separadas e únicas, O Prisioneiro do Céu fará bem pouco sentido no âmbito geral, se lido isoladamente. Então, mantenho minha indicação de sempre ler essa série pela sua ordem de publicação e aproveitar a história e suas conexões da melhor forma possível.

site: http://resenhandosonhos.com/o-prisioneiro-do-ceu-carlos-ruiz-zafon/
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Leticia.Zloccowick 22/11/2018

Leitura agradável , mas não é incrível
A leitura é agradável , mas não chega a ser emocionante como os outros dois primeiros livros da série. Os personagens são basicamente os mesmos, mas não tem um novo componente na história , algo que surpreenda e que a torne única.. Confesso que fiquei um pouco decepcionada...
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anabê @anabialeiroz 10/12/2018

Prisioneiro do céu, Carlos Ruiz Zafón. Nota: 4 ?
É sempre delicioso entrar no Cemitério dos livros esquecidos, independentemente do local de entrada. Mas, talvez, começar por Prisioneiro do céu não seja a melhor escolha uma vez que é um livro necessário ao desenvolvimento da série, mas não é o mais emocionante.
Terceiro livro publicado da série do Cemitério dos livros esquecidos, do espanhol Carlos Ruiz Zafón, o Prisioneiro do Céu irá desvendar os mistérios que rondam nossas cabeças desde o estupendo A sombra do vento e do também incrível O jogo do anjo. Neste volume, ficamos sabendo um pouco mais sobre o passado de Fermín Romero de Torres (particularmente meu personagem favorito) com a sempre deliciosa ambientação de Barcelona na primeira metade do século XX, e finalmente descobrimos o mistério que ronda a morte de Isabella Sempere, a mãe de Daniel.
É um livro que vem responder a perguntas, muitas delas de uma só vez, mas que em comparação com os dois livros anteriormente publicados, tem pouca ação e aventura. Vemos um Daniel atormentado, um Fermín assustado, personagens que passam por infernos pessoais e pouco abrem espaço para as alegrias que estivemos acostumados a ler em A sombra do vento.
Altamente recomendável como seguimento da história, O prisioneiro do céu é um livro que só funciona porque temos os dois anteriores e aí falha a proposta de entrada no Cemitério por qualquer parte.
Mas como Zafón não se furta de ser uns dos meus autores favoritos, o terreno é mais do que preparado para o próximo volume da série, com O labirinto dos espíritos, e no minuto que terminei o terceiro livro quis partir imediatamente para o próximo.
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Luiza.Castro 31/12/2018

A ordem dos livros importa sim!
Foram duas experiências de leitura com esse livro, uma antes de ler "O jogo do Anjo" e outra depois de ler "O jogo do Anjo".

Na primeira experiência eu achei o livro sem sal e decepcionante que só de longe lembrava a maestria da escrita do Zafón, porém não abandonei a série, ainda bem. A minha segunda experiência foi totalmente diferente, parecia até que eu estava lendo outro livro. O Prisioneiro do Céu amarra as tramas de "A sombra do vento" e "O jogo do Anjo" com perfeição, trazendo a escrita lírica do Zafón, se aprofundando em dois personagens muito interessantese e ainda deixando os ganchos para o próximo livro.

Com base nisso, aviso que não é tão verdade assim que você pode ler os livros desse série em qualquer ordem, eu definitivamente recomendo que O Prisioneiro do Céu só seja lido após os dois anteriores, senão o livro fica praticamente sem sentido.
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LuCoury 19/02/2019

Em O Prisioneiro do Céu, terceiro livro da série O Cemitério dos Livros Esquecidos, do escritor espanhol Carlos Ruiz Zafón, nos aprofundamos mais na história do Fermín, personagem mais carismático e complexo da série. A narrativa acontece alguns anos após A Sombra do Vento e é interessante ver os mesmos personagens e cenários nesse novo livro. O Prisioneiro do Céu é o livro mais curtinho da saga, mais objetivo e, na minha opinião, o menos sombrio e com menos mistérios. Mas é possível perceber a escrita de Zafón presente. A narrativa conta sobre o passado de Fermín e é genial ver como entrelaça a história de todos os personagens principais da trilogia!
Embora o autor não indique uma ordem para leitura, acredito ser fundamental ler o Prisioneiro do Céu por último para melhor entendimento de toda a história.
Zafón é um excelente autor e recomendo muito toda essa saga, sendo A Sombra do Vento meu favorito!!
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Stella F.. 20/03/2019

Matando saudades!
O PRISIONEIRO DO CÉU

Nesse terceiro livro podemos matar as saudades de Fermin e Daniel e ainda conviver mais um pouco com David Martin e Isabella, personagens do Jogo do Anjo.
Apesar das idas e vindas no tempo esse flui rapidamente. Os capítulos são curtos e o livro possui menos páginas que os anteriores.
Daniel já ficou mais velho, cuida de seu filho Julián com Bea, sua esposa e a vidinha parece normal. Mas não. Assim como nos outros livros vai ter suspense, investigação e muitos relatos importantes para a trama.
Voltamos à Barcelona de 1939 onde Fermin encontra David Martin, tem o conhecimento sobre Isabella (mãe de Daniel) e cai nas mãos de Maurício Valls um “escritor” e diretor da prisão.
Ao longo dos capítulos, os personagens do Jogo do Anjo voltam e nós que pensávamos que eles se perderiam, vemos tudo se entrelaçando, se conectando em uma rede muito bem amarrada e firme.
O maior mistério é a morte de Isabella, e acompanhamos com nervosismo a fuga de Fermin da cadeia, a recuperação de seu nome “falso” para casar com Bernarda e o início da raiva e vingança se formando em Daniel contra o suspeito da morte de sua mãe. E como não poderia deixar de ser, no final, voltamos ao Cemitério dos Livros Esquecidos onde uma carta surpresa espera por Daniel.
Mas esse livro me trouxe muitas dúvidas, talvez intencionais do autor, sobre o destino de David Martin no final do Jogo do Anjo e sua estada na prisão nesse terceiro livro. Espero sana-las no quarto livro.
Um livro que considerei mais leve e um pouco mais linear que os outros, com menos reviravoltas.
Adorei a leitura!
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ritita 21/09/2019

Muito bom!
Faz um tempinho me propus a ler autores aclamados por diversos leitores, um desses, Zafón, o outro, Valter Hugo Mãe.

A princípio gostei muito da escrita do Carlos, o moço escreve maravilhosamente bem, com fluidez e informalidade, e claro que este livro me conquistou - história da Espanha na época da ditadura militar, com pitadas de irreverência? Paixonei.
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Josué Brito 15/02/2020

Terceiro livro da série é, talvez, um dos mais cativante e de mais fácil leitura. Devorei o livro em uma tarde sem ver o tempo passar e horas depois ainda viajo na narrativa envolvente!
O Prisioneiro do Céu resolve dúvidas deixadas sem respostas no segundo livro e o conecta ao livro primeiro, o qual, pela tempo em que se desenvolve a narrativa, o sucede.
É maravilhoso rever os personagens apaixonantes de A Sombra de Vento!
Esse livro só reafirma a genialidade de Záfon!
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Juliana.Costa 22/02/2020

Amei todos os livros dessa série barcelonense!
O autor é perfeito em desenrolar os mistérios e conectar as histórias de todas as obras. Prepare-se para imergir em livros dentro de livros e se afeiçoar por várias personagens queridas, como os Sempere, Fermin, Isabella, Alicia... tanto que dá até uma nostalgia quando se está chegando no fim do último - Labirinto dos Espíritos.
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Katharina 28/02/2020

Ótima leitura! Muito bem escrito e consegue prender o leitor
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