A Companhia Negra

A Companhia Negra Glen Cook




Resenhas - A Companhia Negra


78 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6


Antunes 25/04/2024

O livro curto mais longo da vida
Fazia algum tempo que não lia fantasia, acho que a última tinha sido as Crônicas de Gelo e fogo (mas não todos os volumes) e arrisquei a leitura desse primeiro volume da trilogia criada por Glenn Cook.

O desconforto inicial causado pela criação dos personagens, praticamente sem contexto algum, com um mundo sem descrição nenhuma realmente me incomodou! Tanto que quase abandonei!
O sentimento começou a melhorar do meio pro fim, quando li a contra capa (coisa que não costumo fazer), e ali somos informados que o autor é um militar e depois que passei a encarar a COMPANHIA NEGRA como militares em guerra (ou como imagino ser as personalidades) o livro melhorou consideravelmente.

Sobre a trama, o Dominador e a Dama, o mais poderoso casal de feiticeiros já visto, governaram todo o mundo conhecido com mão de ferro. De maneira implacável, eles venceram todos os seus oponentes e corromperam a alma de seus dez piores inimigos, transformando-os nos Tomados, seres condenados a servi-los por toda a existência. Contudo, um grupo rebelde, liderado pela misteriosa Rosa Branca, conseguiu aprisionar os tiranos e seus seguidores em um sono profundo. Porém, séculos depois, a Dama e os Tomados finalmente foram despertados. Agora, eles estão decididos a recuperar todo o poder que lhes fora tirado. À medida que se dedicam ao processo de reconquista, o caminho de um deles, o Apanhador de Almas, cruza com o do grupo de mercenários conhecido como Companhia Negra. Dessa forma, quando o Apanhador oferece a eles a chance de se juntar ao exército da Dama contra os rebeldes, a proposta é aceita de imediato. O que era para ser uma gloriosa batalha pelo poder rapidamente se revela um pesadelo.

Tinha potencial, mas pra mim nesse momento não sei se continuarei a trilogia que já tenho em casa
comentários(0)comente



Rayan Ibiapina 18/04/2024

Uma grata surpresa!
Nem sei como começar a falar sobre esse livro?

O começo é muuuuito difícil pois o autor tem uma forma muito peculiar de escrita. Não apresenta os personagens, as linha do tempo são bem loucas e você não consegue nem entender direito o que acontece em alguns momentos.

Mas depois você acaba se acostumando com a forma da escrita do autor. Na verdade, eu não me acostumei, eu aceitei que a história seria contada daquele jeito e simplesmente segui o fluxo. Durante toda a leitura eu só pensava ?cara, essa história tem muito potencial, se fosse contada de outra forma seria melhor?.

Até o último capítulo eu estava decidido a dar 3 ou 4 estrelas para esse livro. Mas no final, fui nas cinco. Justamente pelo autor ter tido a coragem fundamental de escrever um livro fora da caixinha do padrão de autores que a gente está acostumado a ver.

Se eu recomendo? Sem dúvidas! Vá sabendo que você vai começar a ler uma história que parece que já aconteceram um milhão de coisas antes e você não será apresentado a ninguém. Simplesmente vai pular dentro de uma máquina de lavar centrifugando tentando acompanhar o fluxo.
comentários(0)comente



Ygor.Fortes 15/03/2024

Gosto de como o Glen Cook começa seu enredo. Ele não entrega explicações de como o livro funciona e parte do pressuposto que o já conhecermos, o que faz sentido já que o livro se passa em primeira pessoa. Sei que Malazanos também faz algo parecido. Esse começo pode afastar muitos leitores, mas acho uma forma bem ousada e interessante. Meu maior problema foi a falta de personagens carismáticos. O protagonista é sim muito bom, mas senti falta de mais personagens como ele. No final, ele até consegue fazer outros personagens ficarem mais interessantes, mas isso demora. O mundo é interessante e seu final deixa pontas que empolgam.
comentários(0)comente



Luciano276 06/02/2024

Que surpresa boa
Vi por indicação gringa, mesmo tendo dado uma floopada aqui no Brasil fica aqui minha indicação, que livro bom!!! Uma fantasia medieval muito diferente, no ponto de vista de mercenários, homens que não são bons nem maus, imagine aqueles personagens bucha das guerras em outras fantasias, personagens que só estão lá pra morrer.

O livro consegue ser engraçado e triste ao mesmo tempo, um humor de brincar com as próprias desgraças, perfeito, ansioso para ler os próximos.
comentários(0)comente



100sunga 22/10/2023

Curti bastante a história que é bem pesada e bastante envolvente, os apelidos no lugar dos nomes foi algo muito criativo e curti bastante.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Henderson 15/10/2023

Comentário sucinto
É um livro bom, mas não tão bom quanto dizem que é. A perspectiva em primeira pessoa obriga o autor a colocar o narrador em todas as ações, tornando certas cenas um tanto quanto implausíveis.
comentários(0)comente



Ginete Negro 2.0 13/10/2023

"E se a fantasia for mais cruel que a realidade?"
É a partir da premissa acima que mergulhamos na leitura desse ótimo romance, o primeiro da trilogia da Companhia Negra. E ele, pelo menos no meu caso, me capturou logo de início: vemos as coisas sob o ponto de vista de Chagas, narrador-personagem, cronista e médico da referida Companhia Negra, que é uma companhia de mercenários. Só pelo nome já imaginamos que as batalhas e tomada de posição dependem de quem os paga. Mesmo assim, Chagas reflete sobre o papel da Companhia em meio às revoltas que tomam o seu mundo, bem como põe em xeque se ele mesmo está "do lado certo" desses conflitos.

Na verdade, meio que não existe um "lado certo"...

No início havia o Dominador, que comandava o mundo a mãos de ferro. Após conflitos com sua esposa, a Dama, que se sai vitoriosa por enquanto, o Dominador, do seu pouso em que está despertando, vai tentando reorganizar revoltas que minem a tentativa da Dama de restaurar o mundo sob o governo dela - que também é despótico... Nesse ínterim, a Companhia Negra é contratada pela Dama, por meio do Apanhador de Almas, um dos Tomados - magos antigos que se aliaram e depois rebelaram-se contra do Dominador -, e assim vai sufocando as revoltas que surgem em diferentes cidades.

Para cima e para baixo acompanhamos a campanha da Companhia sob a batuta da Dama - por quem Chagas nutre uma imensa e quase amorosa admiração, ao passo que a teme enormemente -, bem como conhecemos os ótimos companheiros de Chagas, dentre os quais, os magos Duende e Caolho (tipos de amigos inseparáveis que vivem se azucrinando), os demais mercenários da Companhia e, em especial, o Corvo - que resgata uma menina chamada Lindinha, surda, do estupro e quase assassinato.

É uma fantasia sombria, um pouco desbocada, cruel e sádica. Não há grandes reboleios de magia, mas ela está presente - sobretudo sob a ação dos magos e dos Tomados, principalmente o Apanhador de Almas e o Metamorfo, um Tomado que pode tomar qualquer forma corpórea.

E como estamos no terreno da fantasia, não posso deixar de fazer paralelos com outras obras do gênero (anteriores ou posteriores, claro), principalmente do modo como os Tomados me lembram (grosso modo) os Abandonados da série de livros "A Roda do Tempo" (estou no nono livro, e está sensacional).

Livro altamente recomendável. E vamos em busca da Rosa Branca (se você leu esse primeiro livro, já sabe que ela é).
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Mugano 26/12/2022

Não gostei, não achei interessante
"Tolkien encontra Bernard Cornwell."

Essa frase tá escrita na contra-capa do livro kkkkkkkkkkkkkkkk

Não, nada a ver.
comentários(0)comente



Dendê 03/12/2022

Fraco, raso e confuso
Antes de tudo queria dizer que é um erro estapafúrdio comparar Glen Cook com o Bernard Cornwell. A Companhia Negra é um livro que tinha um potencial gigantesco, mas o autor acaba não sabendo desenvolver bem a sua proposta.

Primeiro, ele começa de uma forma muito confusa. O autor tenta inserir o leitor na história de uma forma que não me agrada muito. Eu entendo que seja um artifício interessante de roteiro o universo criado ser apresentado de uma forma granular e crescente. Esse tipo de abordagem evita encher o leitor de muitas informações e ajuda a focar no que seria mais importante, o desenvolvimento dos personagens e da trama. E meio a isso, as informações do mundo podem aparecer nas entrelinhas da história. Mas infelizmente não é isso o que acontece com A Companhia Negra.

Para mim, esse é o principal erro do autor dentro da trama. Ele perde muito tempo com dinâmicas rasas e vazias entre os personagens, sendo que ele poderia estar investindo no universo e plano de fundo que ele propõe ao longo do livro. Não consegui achar a "sujeira" e o "sombrio" que todos tanto falam. O que mais vi foram cenas, tramas, personagens e soluções forçadas. Na minha opinião uma tentativa pífia de apresentar uma história disruptiva e diferente do usual.

O segundo erro do livro, na minha opinião, é a falta de regras dentro do universo. Você não entende como funciona a divisão das nações, as rixas entre os rebeldes e os dominadores que é o foco principal da trama. E para mim, o pior de tudo, você não entende a magia que é tão utilizada pelos personagens dentro do livro. Essas coisas são apresentadas de qualquer forma, sem nenhuma explicação. Tudo em prol de diálogos fajutos, que forçam dinâmicas e humor sem sal entre os personagens.

Acho curioso um autor de fantasia medieval não estabelecer uma diferença entre um mago e um feiticeiro. Várias vezes há uma certa confusão ao longo da história, e não consigo concluir se foi um erro de tradução ou do autor.

Enfim, A Companhia Negra para mim é raso, confuso, sem graça e previsível. Na minha opinião, ruim! O que Glen Cook traz nesse livro é *LITERALMENTE* uma antítese das obras de Bernard Cornwell. A minha única estrela é devido ao que esse livro *PODERIA* ser se fosse escrito por um autor de qualidade mediana.


comentários(0)comente



Claudemir17 17/10/2022

Excelente!
Em A Companhia Negra, Glen Cook nos traz uma história bastante interessante, realmente!

O mundo no qual a história se passa é "acostumado" com magia, e ela está presente de forma bastante significativa, mas, não necessariamente, de forma impressionante. Não há efeitos mirabolantes ou rituais complexos para se executá-las. Para quem domina magia neste mundo, realizá-las é semelhante a levantar do sofá e ir beber água na cozinha: basta você querer e um pouco de esforço. E isso me chamou a atenção. Foge do tradicional.

Outro ponto a se comentar sobre o livro é o fato de ele não se explicar muito. Você não será apresentado aos personagens. Nem aos locais que vão surgindo ao longo da história. Eles simplesmente aparecem. Isso me incomodou um pouco no início, mas logo me acostumei e, confesso, gostei. Esse estilo de escrita dá ritmo à história.

Porém, de fato, o enredo é, pelo menos para mim, o ponto alto do livro. É interessante como Cook insere a Companhia dentro de algo grandioso sem tirar o protagonismo da Companhia, mas também sem deixa esse algo grandioso apenas como plano de fundo. É notório que a Companhia tem seu papel. E este é importante. Mas também é notório que eles não estão sozinhos nisso. Que são uma parte de algo maior.

E é com essa deixa que esse primeiro livro se encerra. Eventos importantes estão se desenrolando e camadas de complexidade vão sendo adicionadas. E a vontade de ler o próximo livro vai crescendo.
comentários(0)comente



Fernando 15/10/2022

Essa é uma História sobre a GUERRA, e a percepção dos soldados rasos sobre ela.
Essa série é uma das minhas favoritas.

Eu não tive nenhum problema com a falta de detalhes sobre as batalhas, ou a falta de percepção do sistema de mágia, porque não é sobre isso que o livro trata.
Eu não esperaria que Chagas um médico, cirurgião do exército, entendesse como a magia de alto nível funciona... ele esta interessado em sobreviver enquanto os generais inimigos e "aliados" jogam feitiços terríveis uns contra os outros e não se importam com quem é pego no fogo cruzado.
Além disso, Chagas não entende de magia mais do que qualquer outro soldado, então ele não explica como funciona, porque ele não pode.

A Companhia esta cheia de personagens corajosos e cinzentos, e os Rebelde são tão ruins quanto o Império da Dama, ou tão "bons" quanto, já que numa guerra o inimigo é sempre o monstro.

Esta é uma história um tanto noir sobre uma companhia de mercenários que lentamente descobre a verdade por trás da situação em que se encontram.

É também a história de uma visão minúscula da guerra, na qual as tropas na linha de frente não sabem mais sobre o quadro geral do que qualquer outro soldado de linha em qualquer guerra jamais soube.
Os soldados da Companhia são realmente como os soldados da vida real, e eles são o foco, não algum escolhido que iria consertar o mundo.
Eles simplesmente vão para onde são enviados e fazem o que lhes é mandado.
Os sobreviventes continuam, e o mundo permanece incerto, como na vida real.
Portanto, a grande estratégia não é apresentada, porque não é o ponto e não é algo que as tropas saberiam.

A única coisa a aceitar é que a Companhia é verdadeiramente Foda, com uma equipe de elite que pode lidar com o que quer que seja lançado contra eles.
Até que a lenta compreensão da natureza exata do conflito comece a torná-los um perigo para aqueles que os empregaram.

A guerra contra a rebelião é apenas o pano de fundo, um espetáculo à parte.
O conflito que realmente importa é a trapaça que ocorre dentro das forças de da Dama.
É o envolvimento da companhia nessa intriga, e o que eles aprendem ao longo do caminho, que representa o perigo real para eles.

É disso que trata a história.
comentários(0)comente



Pett 08/09/2022

Sem heróis ou vilões (na verdade, parecem todos vilões kkk)
Me surpreendi positivamente com essa leitura, pois, o primeiro capítulo me deixou bem decepcionado e achei que ia ser mais um daqueles livros que vc luta pra terminar (felizmente não foi esse o caso desse).

A partir do segundo capítulo a história me tragou e passei a vivenciar na pele o que chagas escrevia nos anais da companhia negra. Longe de ser uma história maniqueísta, Cook aborda os acontecimentos de forma crua e tenta mostrar o mais realista possível o que acontece em uma situação de guerra. Bem, mal, são conceitos irrelevantes e que não cabem a nenhum dos lados dessa tormenta.

Traições, jogos políticos e , disputas por poder, o cenário sombrio e terrivelmente real que o autor criou dão o tom certo pra quem busca uma dark fsntasy de qualidade e de rápida leitura.
comentários(0)comente



Harrison 13/08/2022

Que perca de tempo
Livro com um começo ridículo com o Glen Cook partindo da premissa que a gente já conhece todo o universo e personagens dele e simplesmente sem explicar nada começa a usar termos e citar vários nomes como se o leitor já tivesse consumido uns 3 livros da saga, e isso tudo na primeira página... Ridículo, começo completamente confuso, meio do livro também não melhora, pior leitura do ano com facilidade, como q podem ter comparado esse cara com o Cornwell
comentários(0)comente



78 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR