Tudo O Que Ela Sempre Quis

Tudo O Que Ela Sempre Quis Barbara Freethy




Resenhas - Tudo o Que Ela Sempre Quis


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P. M. Zancan 29/07/2012

Este é um livro composto de amizade, romance e mistério. Passados dez anos de uma tragédia, Natalie busca a vida que sempre quis, até que o lançamento de um livro (...) coloca sua determinação a prova. Na busca pela verdade, reencontra aqueles que, tocados pela mesma tragédia, haviam se separado.

Os problemas surgem devido às personagens (...) do referido livro terem notáveis semelhanças com Natalie e suas colegas. O livro torna-se polêmico, principalmente por indicar que a morte de uma destas, Emily, não foi acidental. Os problemas se agravam devido a Natalie, que dividiu o quarto com a finada colega, não conseguir se lembrar corretamente da noite fatídica.

Na busca pela verdade sobre o livro e seu misterioso escritor, Natalie reencontra Cole, ex-namorado, reporter e, principalmente, irmão de Emily. Ele, (...) que abandonou seus sonhos após a morte da irmã, (...) ressente-se da “negligência” de Natalie para com Emily. Apesar das mágoas, eles se juntam para desvendar este mistério, provocando o reaparecimento de antigos e intensos sentimentos.

(...)

Nesta busca pelo misterioso escritor e seu real motivo por traz da difamação da acusada, os envolvidos questionam não só a morte da amiga como a vida dela. De uma amável, pura e perfeita estudante, o retrato de uma pessoa real toma forma. Entre as descobertas surgem os questionamentos de se “o que sempre quis” é “o que realmente deseja”. Esta dúvida põe a prova os sentimentos daqueles envolvidos na busca pela verdade.

Por mais complexa que pareça, esta estória é narrada de forma simples e objetiva, destacando principalmente o lado sentimental (e romântico) das personagens. A cada capítulo, o leitor descobre mais a respeito dos envolvidos, seja da época da faculdade ou da atualidade. Por fim, os mistérios são resolvidos e os sentimentos percebidos em uma conclusão otimista.

A resenha completa encontra-se em:
http://ladyweiss.blogspot.com.br/2012/07/resenha-de-tudo-o-que-ela-sempre-quis.html

P. M. Zancan
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Jaqueline 25/08/2012

A capa não me chamou tanta atenção, é simples e nada chamativa. Comecei a ler sem expectativa nenhuma, e depois de alguns minutos eu me vi presa. Isso mesmo, eu não conseguia parar de ler, e quando terminava de ler um capítulo eu me via sussurrar para mim mesma: só mais um capítulo e eu vou dormir.

O livro conta a história de quatro melhores amigas: Emily, Natalie, Laura e Madison, que juntas formavam o “Quarteto Fantástico” quando estudavam na faculdade. Numa noite trágica Emily morre “ao cair” da sacada da casa onde estava junta com as amigas aproveitando uma festa. Na época o choque foi muito forte para as amigas, perder a querida Emily assim tão jovem, que as meninas acabaram se separando.

Dez anos depois surge um misterioso autor que utiliza o pseudônimo de Garret Malone, e misteriosamente está lançando um livro de nome Fallen Angel, onde a história que é dita como sendo ficção é na verdade é a história da morte de Emily. O autor em sua versão acusa Natalie de ser a assassina, e então começa a surgir inúmeras perguntas: como o autor conseguiu saber de histórias tão íntimas das meninas a ponto de escrever um livro tão real? Quem reviveria toda essa história depois de tanto tempo, e o que ganharia com isso?

O livro é completo, tem romance, suspense, aventura, é incrível, ele consegue te prender do início ao fim. E quando você acha que descobriu quem está por trás de tudo, a autora vem e joga um balde de água fria, te fazendo ficar louca para saber logo o final, e isso vai te deixar até altas horas com o livro em mãos.

O final é surpreendente, eu estava com suspeitas em dois personagens, mas não era nenhum deles, e o desfecho foi maravilhoso. O livro me prendeu e me emocionou, então é claro que vai pra minha lista de favoritos. *--*
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06/12/2012

“Natalie respirava com dificuldade quando fechou o livro. O coração tinha disparado como se tivesse acabado de correr uma longa distância. Os nomes tinham sido trocados, mas a história era a delas. Fontana Gardens na verdade era Paloma Gardens, Ellie era Emily e ela era Nancy. Maggie era Madison e Linda era Laura. E aquele primeiro dia na casa ainda ardia em sua memória. Ela também ficara preocupada antes de encontrar Emily. E sabia o que aconteceria em seguida.” P.22


Tudo o que calouros na faculdade mais desejam é se divertirem ao máximo. Conhecer novas pessoas, viver sob novas perspectivas e terem a tão sonhada liberdade fazem parte do pacote. Era isso o que Emily, Natalie, Madison e Laura queriam, até que suas vidas mudaram completamente depois de um trágico acidente. Dez anos depois do acontecido, um livro chamado Fallen Angel foi lançado, contando suas histórias e alegando que o que aconteceu com elas não foi um acidente, e sim um crime.

O autor do livro era desconhecido, e incriminava Natalie de ser a assassina da estória. Ela, das quatro, era a mais próxima a Emily, que caiu da cobertura de seu dormitório e acabou morrendo. Natalie é médica residente em um hospital em São Francisco, e precisa tirar essa história a limpo antes que toda a sua carreira e anos de trabalho e esforço vão parar no lixo. Para descobrir a verdade ela conta com a ajuda de Cole, irmão mais velho de Emily, com quem namorou antes de o acidente acontecer e por quem ainda mantinha sentimentos.

Todos são suspeitos, inclusive Madison e Laura. À medida que a estória vai se desenvolvendo, mais pessoas são adicionadas a lista de possíveis assassinos e segredos vão sendo desenterrados. Segredos, inclusive, de Emily. Não cheguei nem perto de descobrir quem havia sido o assassino e, inclusive, não sei se gosto do fim do mistério que a autora escreveu.

Não sei se gosto do romance principal do livro, também. Achei que, depois de Natalie ouvir vários absurdos na época do acidente e se fechar para o mundo por conta disso desde então, as coisas deveriam ser mais difíceis para que o romance acontecesse. Que a paixão entre os personagens e sua história juntos foi marcante, tudo bem, mas achei muito fácil a reconciliação. Mas essa é a minha opinião.

- Não me parece que tenha uma vida pessoal e estou começando a entender por quê. Você não deixa que ninguém se aproxime de você. Construiu um muro em volta dos seus sentimentos. Ninguém vai machucá-la de novo.-E daí? É a minha vida. Gosto dela assim.
- Não é saudável.- E você é um expert em relacionamentos saudáveis? - perguntou incrédula. – Será que tenho de lembrá-lo de uma namorada que atirou um grampeador na sua cabeça?- Não estamos falando de mim, mas de como você lida com o passado.- Ah, cale a boca – disse exasperada. – Se eu construí um muro em volta dos meus sentimentos não foi por causa da minha mãe, mas por sua causa. p. 148

Comecei a ler este livro esperando ser arrebatada pela trama. Infelizmente, isso não aconteceu. Não sei exatamente o que não funcionou para mim, gostei da estória, gostei dos personagens e gostei, principalmente, do cenário - sou louca por São Francisco. Havia momentos em que a curiosidade era maior que tudo, e eu não conseguia parar de ler. Depois, havia momentos em que eu lia apenas para terminar logo o livro, porque, para mim, tanto fazia qual o rumo que a Barbara tinha dado aos personagens. Não sei, também, se recomendo a leitura, mas não deixem de ler por minha causa.
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Mila F. @delivroemlivro_ 08/11/2012

Quando mistérios são revelados em um livro....
Barbara Freethy é autora best-seller de trinta romances e neste ano (2012) publica Tudo o que Ela Sempre Quis no Brasil através da editora Novo Conceito.

O enredo é intrigante, pois, após dez anos da morte de Emily um livro recentemente publicado, chamado Fallen Angel, que se tornou um verdadeiro best-seller, traz à tona memórias já esquecidas, ou melhor: adormecidas, acerca da morte de Emily.

Quando Natalie, Madison e Laura – amigas da falecida Emily – descobrem sobre o livro, ficam chocadas e não compreendem como um escritor desconhecido, chamado Garrett Malone, sabia a história delas, das Quatro Fantásticas, de coisas particulares e, ter a audácia de publicar um livro contando tudo. O pior não foi descobrir o livro e perceber que ele falava da vida dessas garotas, mas notar que o autor colocou uma delas como a assassina de Emily, refutando a ideia comum de que a morte dela foi um acidente.

Como todo best-seller, Fallen Angel, começa a gerar polêmica e especulações de que o enredo não é apenas ficção, mas baseado em fatos reais, contudo tendo os nomes dos personagens modificados. Apesar disso, como o caso era bastante conhecido não foi difícil para as pessoas associarem os nomes das personagens às Quatro Fantásticas.

Natalie, Madison, Laura juntamente com Cole, Drew, Dylan dão largada a corrida contra o tempo para descobrirem quem foi realmente o autor do crime. No fundo, todo mundo desconfia de todo mundo e a angústia anda solta entre eles.

O livro aborda muito bem a relação de amizade, um amor profundo e, claro, o mistério que é intenso até os últimos momentos. Contudo mesmo tendo gostado do livro admito que me deixei levar em demasiado pelas minhas expectativas e acabei frustrada, pois não foi como pensei. Ademais, nenhum personagem me cativou irreparavelmente.

Mais um ponto relevante para salientar é acerca da narrativa, que considerei leve, interessante e fluida, em pouco tempo dá para ler este livro sem que ele se torne cansativo ou tenso. Acredito que essa leitura será agradável se os leitores não ficarem com grandes expectativas e, sim, quiserem se distrair.

Camila Márcia
http://delivroemlivro.blogspot.com.br/
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Rainy Girl 16/10/2012

Tudo o Que Ela Sempre Quis
Blog Sook >>> http://the-sook.blogspot.com.br/

Natalie, Laura, Emily e Madison são quatro amigas que se conheceram na faculdade e lá eram "irmãs" da mesma fraternidade. Emily sofre um acidente, caindo de cima do prédio onde morava com as amigas e a polícia confirma que foi um trágico acidente. Após isso, cada uma delas segue com a sua vida, uma separada da outra. Dez anos se passam e um chocante livro é lançado e começa a ter um grande sucesso de vendas e acaba atraindo a atenção das amigas, pois o livro narra a história sobre a morte de Emily e nele é apontado que uma das três amigas é a culpada do "acidente".

É então que começamos a conhecer a vida de Natalie, a suposta culpada. Natalie estava terminando sua residência e com a vida corrida que leva se vê arrancada de sua rotina e imersa em uma onde sofre acusações de ser a assassina e tem que provar sua inocência. É aí que ela precisa encontrar as antigas amigas e tentar descobrir quem é o autor do livro e como ele têm tantas informações sobre a morte de Emily. Será que Emily realmente foi assassinada? Além do reencontro com as amigas, Natalie se depara com Cole, irmão de Emily e seu ex-namorado.

A autora sobre misturar muito bem o suspense policial com uma boa pitada de romance e drama. Os personagens são muito bem construídos e o suspense faz com que não queiramos desgrudar das páginas!
A diagramação da Novo Conceito é simples, com fonte agradável e páginas amarelas, facilitando a leitura. Para quem ainda não leu esse livro, eu recomendo!
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Adriana 02/10/2012

Um misto de vários estilos que tem como resultado um livro misterioso, intrigante e ao mesmo tempo leve e divertido! “Tudo o que ela sempre quis” é mais um romance da Novo Conceito que eu me delicio ao ler!!!

O livro conta a história de quatro amigas que se conheceram na faculdade e foram unidas por Emily, a mais carismática de todas. Ela era colega de quarto de Natalie e junto de Laura e Madison, aprontavam altas aventuras e se divertiam, planejando o futuro.

Cada uma delas possuía uma história de vida marcante e estavam ali para encontrar seu próprio caminho. Porém, em uma noite trágica, Emily acaba sofrendo um terrível acidente e morre precocemente.

Depois disso, o Quarteto Fantástico, como elas haviam se apelidado, foi se desintegrando. Laura ficou naquela mesma faculdade e terminou seu curso, casando-se com o namorado da escola logo em seguida. Madison foi afastada pela família, que não a queria envolvida em escândalos, e se tornou uma promotora de eventos muito bem sucedida. Já Natalie, a mais atingida por toda aquela tragédia, se formou em medicina em outra universidade e foi morar em São Francisco, sonhos que guardava desde menina.

Agora, 10 anos depois, todos os envolvidos naquele episódio se encontram em alerta porque que um livro de ficção aparentemente inocente e na lista dos best-sellers do país está contando a todo mundo a sua versão para a morte de Emily. E é uma versão nada agradável, que sugere que Natalie, sua melhor amiga, assassinou-a.

Em um misto de suspense, policial e romance, vamos descobrindo uma trama muito bem construída e amarrada por Barbara Freethy.

Eu adorei os personagens e situações abordados, além da descrição minuciosa de São Francisco, uma das cidades americanas que eu mais adoro (acho muito charmosa)!

Para quem gosta destes estilos, o livro é uma ótima recomendação!

Resenha em http://mundodaleitura.net/?p=4510
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Renata 03/10/2012

Minha Opinião

Comecei a ler essa história imaginando algo relacionado com a capa do livro, é, confesso que não gosto de ler sinopse, pois gosto de ser surpreendida pelo, contudo do livro já imaginando que a capa fala demais sobre o conteúdo das páginas! Porém com Tudo o que ela sempre quis a surpresa foi grande!

Tudo que ela sempre quis vai nos contar a história de quatro amigas que se conheceram na universidade, Natalie, Laura, Emily e Madison, além de amiga eram “irmãs” de fraternidade o que tornava o vínculo das quatro ainda maior perante a sociedade! Até que, durante uma festa, Emily sofre um acidente, caindo de cima do prédio onde moravam.

O tempo passa e cada uma das três amigas seguiu sem rumo sem nunca mais se reencontrarem depois da tragédia que as separou e dez anos depois é lançado um livro que conta exatamente a história sobre a morte de Emily, colocando uma das três amigas como suposta autora de um crime que na época a polícia tinha dado como um acidente trágico e fatal.

Todas elas têm algo a esconder sobre aquela noite e sobre o que poderiam ter feito para contribuir o para evitar que Emily morresse de forma tão trágica e tudo isso vem átona quando elas se reencontram, juntamente com o irmão de Emily, Cole e outros amigos da época para buscar desvendar os mistérios sobre o possível autor do livro e o fato de ele ter tantos detalhes sobre as quatro amigas!

“- Tem razão. – Inclinou-se para frente, os olhos movidos de compaixão e objetivo. – não tenho muletas, Cole. Não posso usar a família como desculpa para não fazer o que quero. Tenho somente a mim para culpar pelos meus erros e sucesso. Não tem mais ninguém. Sou sozinha.” (p.98)

Tudo que ela sempre quis foi uma grata surpresa, eu realmente não esperava muito do livro, achei que fosse um chik lit como tantos outros, onde a mocinha tem que escolher com quem fica! Mas não, é um livro com uma história bem desenvolvida, com personagens legais, outros nem tanto, e o mais legal, personagens que poderiam ser pessoas conhecidas, nada de muito fantasiosa.

O mistério que o livro traz é bem mantido, apesar de dar algumas pistas falsas, a história é bem conduzida para que tudo se esclareça no momento em que deve ser! Temperado com uma boa dose humor, drama e romance a história é envolvente e prende a atenção do leitor até a última página!

Uma ressalva deve ser feita em relação à diagramação do livro que é referente à capa. Acho que a história chamaria muito mais a atenção do leitor se a capa tivesse um pouco da história, depois que terminei de ler o livro fiquei me perguntando o porquê daquela capa!:/ Fora isso as letras são de um tamanho muito bom e o espaçamento também facilitam muito para que a leitura seja bem prazerosa! Leitura muito boa pra quem gosta de uma história leve e rápida! Indicado!

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Liliana 16/07/2012

Tudo o que ela sempre quis
Veja este livro como um romance no estilo misturado de Gossip Girl e Pretty Little Liars - mas sem ser tão juvenil e enrolado.
Muito bem escrito pela Barbara Freethy, "Tudo o que ela sempre quis" retrata a vida de sonhos destruídos de Natalie Bishop e sua vida anterior - onde tinha amigos, estudos, boas lembranças e um grande amor.
Um trágico acidente ocorre, tirando a vida de Emily, uma boa e doce garota. Natalie é sua melhor amiga e não estava lá para socorrê-la ou para saber se fora realmente um acidente. Agora, de volta a São Francisco, um livro é publicado por um autor fantasma, que a acusa de assassinato.
Ela estava muito bêbada aquela noite, mas sabia que jamais faria mal à Emily. Alguém do círculo íntimo deles devia ter publicado aquela história ou contado à alguém para que o fizesse. Havia um traidor... E toda a vida atual e até mesmo a salvação do passado de Natalie estava nas mãos do sucesso dessa busca.
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CarolM 25/07/2012

Quando vi a capa desse livro pela primeira vez logo pensei se tratar de um romance adolescente no estilo dos livros da Sarah Dessen (Just Listen, A caminho do verão, O que aconteceu com o adeus), mas a sinopse me lembrava um pouco a trama de Pretty Little Liars. Na real não é nem uma coisa nem outra. O livro poderia se encaixar melhor na categoria de romance adulto com uma pitada de suspense policial e devo confessar que a história me surpreendeu bastante.

Dez anos após a fatídica noite em que Emily morreu, ao cair da sacada da casa onde estavam em uma festa, o trabalho de Natalie Bishop tornou-se sua vida. Ela agora é uma médica que trabalha na emergência do hospital St. Timothy's de São Francisco. Natalie buscou reconstruir sua vida após a morte da melhor amiga e superar o término do namoro com Cole Parish, irmão de Emily. Mas tudo começa a vir à tona novamente após a publicação de um livro que se tornou sucesso de vendas e tem uma história idêntica aquela vivida por elas naquela noite. Mas acontece que na versão do livro, Emily não teria morrido em um acidente e sim foi assassinada e, de acordo com o livro, Natalie seria a assassina. E como se ainda não bastasse Cole também resolveu dar as caras novamente e está atrás do autor do livro para esclarecer os fatos. Tudo que Natalie não queria era reviver aquela noite pois existem fatos e atitudes suas que ela ainda não se perdoou, e pior, ela não quer ter que conviver com Cole novamente pois ainda se sente atraída por ele e essa aproximação só a fará sofrer ainda mais.

Mas não é apenas Natalie que tem coisas que prefere manter para si, as outras duas amigas, Laura e Madison, além de Dylan, melhor amigo de Emily e Cole, e Drew, marido de Laura, também terão coisas a esclarecer e alguns fatos não poderão mais ser mantidos em segredos. Como o autor do livro teve acesso a informações tão pessoais das quatro amigas? E quem seria o amor misterioso de Emily?

Não vou falar mais nada sobre a trama para não soltar algum segredo importante. Eu não esperava aquele desfecho, mas gostei da resolução do caso. Durante a leituras tive vários suspeitos apesar de ter levado fé que seria um deles por serem óbvios demais mas nunca dá para saber o que o autor pensou até terminar a leitura. Gostei bastante das personagens. As três amigas têm personalidades bem distintas, com suas qualidades e defeitos e parecem não ter nada em comum, mas elas parecem se fortalecer quando estão juntas e a vida de nenhuma delas será a mesma depois desse reencontro. Os rapazes também são personagens interessantes e bem construídos, gostei bastante, principalmente de Cole e Dylan.

Como se trata de um romance adulto, o livro contem cenas mais picantes, mas são poucas e bastante leves, nada que possa ser considerado para maiores de 18 anos. Recomendo a todos que gostam de um bom romance com um toque de mistério.
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Helana O'hara 27/06/2012

Tudo que ela sempre quis.
Barbara Frrethy engana seu leitor com a capa! Quando peguei para ler, fiquei olhando a capa por longos minutos pensando “Vou aventurar-me a ler um romance que sei exatamente como termina e isso vai me frustrar e vai me lembrar coisas tristes...” – Antes que você pense que não gosto de romances, sim eu gosto! Muito! Mas estou passando uma fase bad em minha vida e quero deixar os romances para uma fase melhor.

Voltando ao livro... A autora engana com a capa. Natalie, Laura e Madison conheceram-se na Faculdade, se tornaram melhores amigas, e junto com Emily as “Quatro Fantásticas”. Porém um terrível e misterioso acidente tira a vida de Emily, separando então as garotas.
Dez anos após o incidente um escritor misterioso publica um livro com uma história semelhante ao dia que Emily morreu, culpando no final sua melhor amiga Natalie.
O mistério do livro junta as meninas novamente, seus romances, suas dúvidas, seus amores, tudo para descobrir quem escreveu o livro e inocentar por fim Natalie.

Tudo que ela sempre quis passa longe de uma história bonitinha de amor entre Natalia e Cole irmão de sua amiga Emily, o livro prende o leitor pelo mistério do escritor que usa o pseudônimo de Malone. Cole, Natalie, Laura, Madison e Dilan procuram em grande parte da história a verdade do acidente de Emily: se ela realmente caiu sozinha ou alguém a empurrou. E todos no final das contas podem ser o culpado da morte da moça.

A autora soube com muita delicadeza escrever um romance gostoso de ler, com um mistério que te prende do começo ao fim. Claro que, o autor do livro e o culpado da morte são descobertos apenas no final, mas Barbara soube contar a história das meninas muito bem sem enrolar e sem deixar o leitor cansado.
Uma coisa que me chamou muito atenção foi à última página do livro “Guia de Leitura”, onde a autora faz alguns questionamentos de como o leitor conheceu seus melhores amigos, situações que passaram juntos, o que o leitor acha do final do livro. Essas coisas me emocionaram um pouco, pois me dei conta que minhas melhores amigas, certamente não as conheci nem no colégio e tão pouco na faculdade. Apesar de estar longe, meu carinho por ela é grande demais.
“(...) – Senti saudades disso também – Cole disse com um gesto – Esta é a minha cidade, Natalie.
Ela sorriu:
- Eu sei.
- Não me dava conta disso antes de partir.
- Ás vezes ajuda ir para longe...(...)”
Pág 309
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Tribo do Livro 30/07/2012

Amizade, segredos e amor
Resenha por Ver Sobreira

Gosto de ler romances desde sempre. Leio desde de muito cedo e consequentemente, adoro romances, sejam modernos ou históricos, tanto faz. Porém, gosto de ler sempre histórias novas.Quando peguei Tudo que ela sempre quis, pensei, essa não lá vem mais um daqueles romances que tem a amizade com tema e um monte de baboseira que beira à autoajuda. Que nada, me enganei. Este é o primeiro livro Barbara Freethy que leio, e confesso que gostei muito. E, eu que sou uma fissurada por adaptações literárias, mesmo que sejam histórias corriqueiras e cotidianos, digo que Tudo que ela sempre quis, renderia uma adaptação ao mesmo tempo extasiante e suave para telona. Pois, a narrativa mescla amor e amizade com um boa dose de suspense.

Em Tudo ela sempre quis, Freethy, retrata as relações e os amores de 4 amigas: Emily, Natalie, Laura e Madison, autodenominadas as quatro fantásticas, todas se conhecem na Universidade de Santa Cruz. Neste círculo de amizade, Emily é rica, sua família é dona de um dos maiores jornais dos Estados Unidos, o Tribune; Laura e Madison também veem de família abastada e Natalie, que se torna a melhor amiga de Emily é pobre e para manter-se na faculdade têm dois empregos. Ela praticamente não tem ninguém, a não ser uma mãe alcoólatra. Também envolvidos nestas relações estão Dylan, o melhor amigo de Emily; Drew que se apaixona por Laura, mas mantêm um segredo com Emily; Josh irmão gêmeo de Dylan e Cole, irmão de Emily por quem Natalie se apaixonará.

Numa noite de festa, Emily, cai da cobertura de um clube, isso desencadeará uma série de problemas e milhões de segredos que envolveram profundamente essas pessoas, e por conta destes segredos essas mesmas pessoas ditas, uma vez ditas grandes amigas, acabaram separadas. Dez anos depois, o destino ou a própria Emily atuando secretamente reunirá todas elas novamente. Muitos segredos, tristezas, dores e alegrias permearam a vidas de todos estes personagens e eles terão a oportunidade de rever o que realmente aconteceu com Emily,– e com suas suas próprias vidas–. Emily se jogou, caiu acidentalmente ou foi assassinada. E tudo isso, parece estar revelado em um livro , que está fazendo um enorme sucesso e com isso especulando se os personagens desta trama são reais ou simplesmente fictícios.

(...) Natalie queria fugir era somente nisso que pensava, quando largou o livro na manhã seguinte às 8 horas e vestiu tênis e agasalho esportivo. Passara a noite lendo cada palavra aterrorizante da história em que a estrela era ela. O enredo era a sua vida, embora distorcida e irreal. Algumas palavras eram suas. (...)

Para Natalie, toda situação é a mais dolorosa possível, pois além de ser alvo do livro, ainda tem que enfrentar Cole, alguém que ela nunca esqueceu. A morte de Emily, complicou mais ainda a relação dos dois e eles se separaram sem dizer adeus, sem explicações. Infelizmente reencontrar-se com Cole é a última coisa que Natalie quer, mas o destino não pensa assim e os dois terão que se juntar para de uma vez por todas, descobrirem o que aconteceu na noite em que Emily morreu, e quem é essa pessoa, que parece saber da intimidade das 4 amigas.

Livro surpreendente, trama interessante, narrativa muito bem construída. Tudo que ela sempre quis não é somente o resgata do amor e da amizade entre estas pessoas. É também, o resgate da confiança de pessoas que se amam, mas que lutam para esquecer este amor pela falta de fidúcia, que colocou uma venda nos olhos de todos. E, o mais interessante que é justamente alguém que está morto é que trará todas as respostas para vários dilemas estabelecidos na narrativa.

(...) Ela passou os braços na cintura dele e segurou-o firme, pousando o rosto no ombro dele. Perccebeu que ele tremia, mas não se ouviu nenhum som dos seus lábios colados. Ele não era o tipo de homem emotivo, mas tinha que se soltar. Natalie levantou a cabeça e beijou-o(...)

Não deixem de ler Tudo que ela sempre quis, narrativa moderna, caminhos contraditórios, amor, amizade e um pitadinha ótima de suspense. Recomendado. A, e se vocês gostam de trilha sonora nos livros diria que para uma casal deste livro pelo menos, esta música da Adele- Set Fire To The Rain é perfeita.
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Camille 16/07/2012

http://revistainnovative.com/tudo-o-que-ela-sempre-quis
'Tudo o que Ela Sempre Quis' é um livro que fala principalmente de relacionamentos. Há dez anos um grupo de amigas fazia parte do que chamaram de Fantásticas. Emily, a considerada líder, morreu quando caiu do prédio onde moravam na faculdade. A questão é que, quando um escritor lança um livro com uma história muito parecida com a que aconteceu, o acidente (e seus questionamentos) voltam a tona, e o caso pode ser reaberto.

Nem tudo é real, todavia a precisão de algumas conversas, falas, situações e fatos impressionam as três 'fantásticas' restantes. Quando o livro sai do controle, por mais pessoas darem a entender que sabem que não se trata de apenas uma história qualquer, e que sabem sobre o que aconteceu, há toda uma opinião nova em torno do ocorrido. O livro aponta que não foi um acidente: uma delas foi a responsável pela morte de Emily. Isso juntará novamente as meninas, agora mulheres formadas e com profissão, com a missão de não só descobrir o que de fato aconteceu no dia, pouco antes do acidente, mas também de provar que são inocentes e descobrir quem é o escritor cuja história escrita pode influenciar a vida de todas elas… E muitas mais.

A escritora levou o livro super bem, densenvolvendo as questões com calma e inteligência. Conhecemos um pouco sobre cada personagem e exploramos seu passado focado naquele único dia. Ao longo do livro podemos ver o retorno de amores antes esquecidos e nascimento de outros. Talvez o grupo não tenha se separado tanto assim. A leitura é simples e rápida, sem grandes dificuldades mesmo quando aponta para anos lados que fica difícil adivinhar quem esteve com Emily pela última vez. Os interesses pessoais levam todos a se preocuparem com a situação e tentarem resolvê-lá, livrando-se da culpa e, por acaso, descobrindo o, ou a, verdadeiro culpado da história.

Intrigante, apaixonante e bem desenvolvido. Uma leitura ótima para quem gosta de romances com pitada de algo mais. E ainda tem umas perguntas ao final que levam a uma reflexão maior sobre o livro, possibilidades e questões que podem – e devem – ser levadas para a vida.
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Fabiane Ribeiro 26/06/2012

Resenha - Tudo o que ela sempre quis
Confesso que não li nenhuma resenha desse livro antes de lê-lo, então não sei se esta comparação foi feita apenas por mim, por enquanto, ou se já estão dizendo isto por aí. Mas a verdade tem que ser dita. Senti-me lendo “Pretty Little Liars” (série de livros escrita por Sara Shepard, adaptada para a TV). E isso é ruim? Não, não e não!
Tudo o que ela sempre quis é uma história de suspense, sobre quatro amigas, sendo que uma delas foi assassinada.
Diferenças e semelhantes à parte, em PLL temos uma narrativa adolescente, tendo como protagonistas garotas do Ensino Médio. Mas em Tudo o que ela sempre quis, temos uma narrativa adulta, que tem início dez anos após a morte de Emily. Ou, pelo menos, que deveria ser mais adulta.
Aqui fica uma crítica à obra. Estamos falando de amigas que não se viam desde o “acidente” que resultou na morte de Emily. As três sobreviventes do grupo reencontram-se, com cerca de trinta anos de idade, carreiras e vidas distintas. Mas, ainda assim, senti um tom um pouco juvenil demais na narrativa. Tanto nos diálogos, quanto nos romances. Parecia que o dez anos não haviam se passado.
Mas, deixando de lado o fato de que elas têm trinta anos e não parece, a narrativa flui muito bem e o mistério é sensacional.
O que une as amigas e seus antigos interesses amorosos após dez anos é o fato de que um livro muito curioso foi lançado. Uma obra que contava exatamente a vida das – então – quatro amigas, até o momento da morte de Emily. O livro copiava diálogos que as garotas realmente tiveram e episódios de suas vidas reais. Porém, no fim, incriminava uma delas pela morte da colega (Emily ter despencado da cobertura de um prédio havia sido considerado um acidente dez anos atrás, mas, aparentemente, não se tratava apenas disso).
Então, temos os laços entre Natalie, Laura e Madison estreitados novamente, enquanto elas tentam descobrir o que realmente aconteceu naquela noite, há dez anos, quando Emily foi morta.
A história gira principalmente em torno de Natalie, agora uma médica, que dividia o quarto com Emily no primeiro ano de faculdade – até o dia em que acontece o acidente. A personagem é bem explorada, desde seus dramas profissionais, até seu romance interrompido na época em que a amiga morreu, com Cole – irmão da vítima.
O suspense é muito bom, o final surpreendente, e a narrativa simples flui de forma agradável.
Com boas doses de romance (como mencionado, um pouco teen demais em alguns momentos) e uma história que aponta a cada momento para um suspeito. E aqui estamos falando tanto do suspeito de ser o autor do livro misterioso, quanto do suspeito de ter empurrado Emily para a morte.
Vale a pena conferir e tirar as próprias conclusões. Mas eu, definitivamente, aprovo e indico a leitura e já quero ler mais romances da autora, visto que adorei sua forma de conduzir a trama.

Trecho: “— Minha vida é perfeita. Se não estivesse fazendo tanto esforço pra me convencer, era capaz de acreditar.
Tomou um gole de café. Ninguém tem uma vida perfeita.
Laura se inclinou para frente: — Quando leu o livro, Natalie, não parecia que era uma de nós que estava narrando? Muito louco. Não fui eu quem escreveu e acho que você também não tem nada a ver com isso, então quem foi? A Madison?
Natalie odiava a ideia de que Madison estivesse se aproveitando da morte de Emily, mas alguém tinha conversado com o autor” (Pág. 43).
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