O Quinze

O Quinze Rachel de Queiroz
Shiko




Resenhas - O Quinze


1030 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Lívia 08/05/2024

Gostei bastante
Achei a leitura bem fluída, sem muitas dificuldades. Apenas, é claro, o vocabulário regional da época, que nem sempre o glossário ajudou a suprir minhas dúvidas. Todavia, é óbvio que é esse mesmo vocabulário que torna a obra mais significativa, real.
O interessante do livro é que ele mostra dois lados de quem passa pela seca: quem tem condições de sair dela são e salvo e quem precisa cometer sacrifícios para fugir dela. Infelizmente, o Brasil era e ainda é um país com muita miséria.
Acabou que o "Romance romântico" nem teve, né? ?
comentários(0)comente



Paulo2196 08/05/2024

Um romance da seca

O romance O Quinze, é um livro curto com cerca de 150 páginas, fiz a leitura num período de 24h. Fazia tempo que eu não lia um livro em período tão curto
O romance foca mais na seca do sertão do Ceará, a fome e aqueles que não aguenta tanto sofrimento que se tornam em retirantes. Retrata também o racismo, num sertão de 1915. A autora tinha apenas 19 anos quando escreveu o livro. Uma trama de muito impacto e dor daquela gente tão sofrida, onde o poder público não existe e casa um tem que se virar como pode.
O livro contém muitos vocábulos regionais, mas que não atrapalha em nada a leitura.
comentários(0)comente



tella 08/05/2024

Um livro sobre 'ser humano'
Mais uma leitura para o Miguilim, e não poderia ter sido melhor proposta. O que Rachel de Queiroz escreve em 'O Quinze' toca qualquer um que possua o minímo de humanidade. Parafraseando a Profa. Jasmine, Queiroz descreve de forma a que 'mesmo que você esteja hidratado, sinta sede'.

Em sua obra, traz três narrativas distintas - mas, ao mesmo tempo iguais - para mostrar a forma como a seca afetou os cearenses em seus diferentes contextos: Vicente, que fica no sertão, Conceição e D. Inácia que se mudam para a capital, e Chico Bento e sua família que, quando não conseguem passagens, se aventuram sertão afora com o objetivo de encontrar melhores condições de sobrevivência na capital. Conforme a história vai se desenrolando, Rachel consegue passar ao leitor todo o sofrimento sentido pelos personagens, seja em permanecer em sua terra, seja em deixá-la.

Com certeza foi uma leitura que ficará na minha memória por um tempinho. E uma leitura que nos propõe a questionar: o que o ser humano é capaz de fazer em condições extremas?
comentários(0)comente



Adri 05/05/2024

O quinze
Livro para a faculdade, fofo, levinho e bom!
não me chamou atenção no começo, mas depois, a história dos casais me deixou curiosa para ler mais!
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Lety Valadares 01/05/2024

Raquel de Queiroz foi uma renomada escritora brasileira nascida em 1910. Foi a primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras, em 1977.
Publicado em 1930, o romance retrata a dura realidade do povo nordestino durante a seca de 1915.
Raquel apresenta em sua obra as injustiças sociais, a luta pela sobrevivência e a força do povo sertanejo.
Graciliano deve ter se inspirado nessa obra pra escrever vidas secas 1938, me fez lembrar.
comentários(0)comente



Wash2 01/05/2024

Rachel
Nessa resenha nem vou falar do livro, que é um consagrado clássico da literatura brasileira.

Quero falar de Rachel de Queiroz, que eu nunca tinha lido (infelizmente não me foi indicada nas escolas que passei, nem por amizades).

Fiquei admirado com a sua biografia. Escreveu "O Quinze" aos 20 anos. Antes disso, aos 16, já escrevia para a imprensa. Na maturidade, foi a primeira escritora eleita para a Academia Brasileira de Letras.

Lógico que tais proezas não surgiram do nada. Recebeu uma educação de classe social alta e também dos pais que lhe permitiram conhecer literatura de qualidade desde criança.

Mas tais favorecimentos de nada adiantariam sem o próprio esforço e dedicação, que são exemplificados na situação em que escreveu este livro, em 1929 (extraído do prefácio onde há uma resumida biografia dela):

"Rachel conta que, deitada de bruços no soalho da sala, à noite, no casarão do sítio do Pici, em Fortaleza, onde passara a morar com a família, escrevia, a lápis, num caderno escolar, à luz de um lampião a querosene.
Para fugir à vigilância da mãe, preocupada com sua saúde, esperava que todos estivessem dormindo e só então escapava da área dos quartos e deslizava para a sala. (...)
Depois, passou tudo a limpo numa velha máquina de escrever Corona".
Regis 01/05/2024minha estante
Mesmo sem falar do livro já despertou minha curiosidade por conhecer o livro e a autora. Parabéns pela ótima resenha, Wash! ???




Romário 30/04/2024

Obra prima da literatura brasileira
Desde de seu lançamento, O Quinze, chamou atenção dos críticos e escritores da época. E apesar de muito nova, com apenas 19 anos, Raquel de Queiroz conseguiu criar um marco na literatura nacional. Tal como Graciliano Ramos, utiliza uma linguagem seca e sem frescuras para retratar a realidade árida do sertão nordestino. Sua narrativa é marcada pela sinceridade e pela sensibilidade ao descrever a vida difícil dos sertanejos durante a seca de 1915. O livro aborda questões sociais, mas sem ser panfletário, sem ter a arrogância de propor santos e culpados. Raquel de Queiroz consegue capturar a essência e a complexidade humana, tornando O Quinze uma obra atemporal e indispensável para entender a história e a cultura do Brasil.
comentários(0)comente



milyyys 30/04/2024

é uma história onde relata diversos acontecimentos que ocorreram na grande seca, muitos momentos de extrema miséria e tristeza vividos pela própria autora, só achei o final meio vago, esperava mais
comentários(0)comente



Walber Santos 27/04/2024

Meu primeiro livro.
Esta não é uma resenha sobre o livro em si, mas um fato curioso pessoal sobre ele: foi meu primeiro livro que li na adolescência, em 1988, mais ou menos. Minha mãe ganhou em um sorteio na reunião dos pais e era para ler durante as férias de julho e fazer um resumo dele e entregar no primeiro dia de aula da "tia" Luzia, em agosto daquele ano.
Já não lembro mais de nada, talvez seja o caso de uma releitura.
comentários(0)comente



regis49 22/04/2024

Me surpreendeu positivamente!!

A escrita de Rachel é excelente, não tem o que falar. A leitura é leve, descontraída e muito boa!

O livro é maravilhoso!! Chorei tanto meu Deus. Mas não posso deixar de destacar alguns pontos como: Como Chico Bento e sua família ficou em São Paulo? Deu certo? E, afinal, onde está Pedro? Além de, Vicente e Conceição não terminarem juntos ?

De todo, achei uma leitura muito boa e vale super a pena.
Leitorconvicto 22/04/2024minha estante
A escrita de Rachel é diferenciada




Miryan Jussara 10/04/2024

Um clássico
Maravilhoso, leitura simples, porém profunda.

Como todos q leram, digo o mesmo, os relatos da seca são marcantes! Não tem nada mais belo q os sons da chuva batendo na janela e nada mais cheiroso q a terra sendo molhada!

Recomendo a leitura dessa mulher q foi a primeira mulher a ocupar a Academia Brasileira de Letras.
comentários(0)comente



Eduardo Cassago 05/04/2024

Como saber, aos 19, que será imortal?
Como saber, aos 19, que será imortal? Rachel de Queiroz com certeza não sabia, mas publicou, com essa idade, um grande clássico que desnuda todo o drama humano do sertão nordestino.
Retratando o problema da seca de 1915 e a relação do sertanejo com a natureza, acompanhamos uma família enfrentando a aridez da estrada, a fome e o desespero numa senda esperançosa por dias melhores. A única certeza de Chico Bento e sua família é onde o caminho começa; seguem sua via dolorosa (e como) sem saber o final, que parece ser o mesmo pensamento da autora, deixando em aberto para nossa interpretação o destino dos retirantes. Genial!
O confronto de dois mundos aparece em Conceição e Vicente, primos e enamorados. A primeira das letras e da cidade, o outro do gado e do campo. Amor impossível que, talvez, a visão romântica impregnada em autores de pouca convicção seja capaz de unir. Mas Rachel tem muita convicção, convicção tamanha que a conduziu como primeira mulher da Academia Brasileira de Letras.
Aproveite cada parágrafo dessa obra importantíssima para a cultura brasileira. Leia, por misericórdia!

site: https://youtu.be/MUfeDqsNFgM
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



carina.cerqueira 02/04/2024

Livro denso, feito com capricho e com cuidado. retrata sobre as realidades da seca do sertão, fala sobre fome, miséri-, morte, e tudo mais aquilo cotidiano que é escondido, desconsiderado. É um livro sem dúvidas inteligente, feito para ser lido por pessoas que gostem de livros reais com histórias reais. é muito triste e pesado em alguns momentos, mas a sua leitura é necessária, não só por falar sobre assuntos que não tem certa relevância, mas também por ser um clássico da literatura brasileira
gostei :))))
comentários(0)comente



1030 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR