Entrelace: Caminhos que se cruzam ao acaso

Entrelace: Caminhos que se cruzam ao acaso Diana Scarpine




Resenhas - Entrelace: Caminhos que se cruzam ao acaso


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Primarcolino 07/10/2014

ENTRELACE
Entrelace conta a história de Henrique e Carolina, tudo começa quando se conhecem em uma sala de bate papo, começam a trocar muitas mensagens, e-mails, longas conversas durante a noite e fins de semana e acabam se apaixonando pelas pessoas que conheceram virtualmente, então se propõem namoro e um encontro.
Henri mora em São Paulo, mas sua família é de Jequié (Bahia), onde coincidentemente Carol mora. Depois de muitas juras de amor, a data do encontro é marcada, uma data que vai mudar totalmente a vida dos dois. Henri consegue um emprego temporário na sua cidade de origem e vai atrás de seus sonhos, que é conhecer Carol e formar uma família.
Quando acontece o primeiro encontro, Carol acaba por humilhar Henri publicamente, em função de acreditar que ele a enganou...
A história é completamente apaixonante, passei a maior parte do livro torcendo pelo Henri, uma pessoa muito boa, caridosa, honesta e batalhador. Em compensação da vontade de dar uma sacudida na Carol, ela é muito cínica, e muitas vezes malvada com o Henri. E mesmo assim Henri continua perdidamente apaixonado por ela.
Carol não quer mais olhar na cara de Henri após a humilhação, mas chegando para mais um dia de trabalho, descobre que ele tornou-se seu chefe.
Com essa convivência imposta pelo destino, a protagonista começa a admirar Henri e com o tempo surge a atração inexplicável, a qual ela tanto temia e repudiava, a qual guardava em segredo por vergonha e preconceito.
E com o passar do tempo, e as histórias sendo reveladas, Henri e Carol vão ver que suas vidas já se cruzaram várias vezes ao longo dos anos.
Bom, não quero dar nenhum Spoiler e também não desejo revelar o grande mistério de Henri, por isso vou encerrar por aqui quanto a história deles, apenas dizendo que é um romance diferente de todos que já li. Vale muito a pena conferir.
O livro em geral é muito bom, a história envolvente, linda, com algumas lições de moral, que nos deixam refletindo em como as pessoas são preconceituosas. O livro é narrado pelos dois personagens mostrando o ponto de vista de cada um, e nos fazendo entender todos seus sentimentos e inseguranças.
Mas encontrei muitos erros de digitação na obra, e não gostei muito da capa, o que não tira nada do encanto do livro

site: http://www.some-fantastic-books.com/2014/05/resenha-entrelace-caminhos-que-se.html
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Jess 10/02/2014

Entrelace - Diana Scarpine
Desde que recebi este livro estava muito ansiosa para lê-lo, estava cheia de expectativa pelo enredo diferenciado que a Diana me apresentou, porém ainda não havia tido tempo de parar para me concentrar nele justamente pelo pouco tempo que eu tive durante todo o ano passado. Por eu detestar ter que ficar interrompendo minha leitura resolvi então pegá-lo no momento em que tivesse sem qualquer problema de interrupção, assim poderia desfrutá-lo sem ter que parar por um grande intervalo de dias.

Como eu disse a cima; minha expectativa era grande, eu esperava muito desse livro, mas quando comecei a ler aos poucos fui me sentindo frustrada, pois realmente não era bem o que eu esperava. Não me entendam mal, o enredo é excelente, algo realmente único, muito original, porém a Diana não tem aquela riqueza de palavras a qual eu sempre espero dos autores, riqueza esta que os diferencia uns dos outros.

Desta vez resolvi fazer algo diferente e enumerar os pontos negativos que encontrei, em vez de seguir com a resenha como sempre faço:

1 – Houveram repetições de palavras desnecessárias, poderiam ter sido usadas vastas variações que daria o mesmo significado a frase sem que fosse necessário usar a mesma palavra seguidamente.
2 – A descrição dos locais, do ambiente é muito detalhada, eu sei que isto é bom, porém a forma como a Diana fez foi muito cansativa, chegou algumas vezes me dá vontade de simplesmente pular aquela parte.
3 – As falas às vezes era ou formal de mais ou infantil.
4 – O livro precisa de uma boa revisão, pois achei vários erros absurdos.
5 – Pela falta de riqueza de palavras, pela escrita tão comum, Diana acabou fazendo com que logo fosse perceptível que sua obra era nacional e quando isto acontece realmente me incomoda, pois faz com que o autor não se destaque tanto quando ele e o leitor espera.
6 – A história ficou desnecessariamente longa, vários momentos poderiam ter sido encurtados ou simplesmente retirados, pois ao final do livro já estava cansada do mesmo sofrimento que nunca era resolvido.

Tirando isto o enredo é bem agradável, emocionante, às vezes engraçadinho e muito bem elaborado, porém como vocês podem ver a cima há muitos erros que podem ser concertados para que a leitura se torne menos cansativa. Ao meu ver Diana ainda tem muito o que trabalhar para que seu livro ganhe um grande destaque entre as prateleiras das livrarias.

Após ter falado minha impressão sobre a leitura a qual tive, agora quero mostrar a vocês um pouco do enredo a qual lhes aguarda:

Henri é um morador de São Paulo que tragicamente, há vinte anos atrás, teve um terrível acidente ao qual levou sua mobilidade embora, agora ele era dependente de uma cadeira de rodas, mas não pense que este homem é um pobre coitado dependente da caridade dos outros. Em um chat ele conhece Carol, uma mulher que morar em Jequié, ambos se apaixonam e começam a namorar virtualmente, após dois anos disto eles finalmente resolvem se encontrar. Henri fica nervoso, achando que quando Carol o visse não o aceitasse da forma que era mesmo que ele tenha lhe mandando um e-mail explicando toda a sua situação, assim como lhe mandará uma fotografia na cadeira de rodas. Qual não é a sua surpresa ao ser humilhado por aquela que dizia apaixonado por ele?

Eu realmente não sei como Henri pôde suportar todo o preconceito de Carol e ainda a amar da forma como a amava, assim como também a ajudar quando ela precisava. Realmente se fosse comigo eu já teria mandado essa mulher ao quinto dos infernos, ela não mereceu em momento algum o amor deste homem incrível e eu achei realmente ótimo que a Diana tenha a feito sofrer com outro homem para que ela sentisse na pele o que era a rejeição, a humilhação.

Durante a leitura de Entrelace descobri muitas coisas as quais não fazia idéia que ocorria com o corpo do cadeirante ou até mesmo atividades as quais ele poderia fazer. Acho que como a Carol eu também tinha um pouco de preconceito a respeito destas pessoas, pois sempre as olhava com pena e pensava na dependência a qual elas tinham de que outras pessoas sempre a ajudassem, porém agora vejo que não é nada disto, agora noto que elas são pessoas tão comuns quanto nós que podemos andar, elas apenas tem um pouco de limitação.

A mensagem positiva a qual Diana queria passar de fato toma qualquer um, além de nós ensinar que o amor pode superar qualquer barreira seja do preconceito ou até da superação.

site: http://worldbehindmywall.fanzoom.net
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Lina DC 02/09/2013

É a primeira vez que eu leio o trabalho da autora Diana Scarpine e fui positivamente com sua escrita fluida. A autora trouxe aos leitores uma história diferenciada desde o início da trama, pois seu protagonista, Henri, é cadeirante. Nós acompanhamos lado a lado com ele, suas dificuldades, desde tarefas que consideramos simples, como andar nas ruas até situações mais complicadas que nem imaginamos.
Henri tem um relacionamento virtual de dois anos com Ana Carolina, que ao descobrir esse detalhe de Henri, o rejeita de forma horrível, mostrando-se muito preconceituosa. Henri, é fofo, amoroso e incrível, e mesmo sofrendo muito com a rejeição da garota, continua amando-a e dando suporte a ela.
Ana Carolina é uma personagem dúbia: ora é um ser humano terrível, outra é gentil. Acredito que muito do preconceito que ela demonstra e acaba impondo a Henri se deve as suas próprias imperfeições e é claro, a ignorância no assunto. Um ponto muito positivo do livro da Diana é que ela vai tirando muitas dúvidas dos leitores sobre a realidade dos cadeirantes, através do diálogo dos dois protagonistas, o que eu achei fantástico, pois particularmente não sabia de muitas dessas informações.
A narração alterna entre o diário do Henri e da Ana Carolina, então é possível ver as duas perspectivas da mesma situação.
Uma história bonita, com passagens dolorosas e outras amenas. Uma história de vida.
Em relação à revisão, diagramação e layout a editora fez um bom trabalho. Encontrei uns errinhos de grafia e de digitação, mas nada que influenciasse na leitura.
"...compreendemos que nossas vidas eram como as areias da praia e as águas do mar: profundamente ligadas e indissociáveis por toda a eternidade; pois, por mais que se afastassem, as águas do mar sempre voltavam para beijar as areias da praia e envolvê-las num íntimo e amoroso abraço..." (p.660)

Essa resenha será publicada no blog Acordei com Vontade de Ler.
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luzuanon.appromances 19/04/2013

Vamos conhecer a história de duas pessoas que apesar de todas as suas diferenças, a primeira vista havia muita coisa em comum, mas só depois de vinte anos é que o destino os reaproximou. Uma história comovente, em que a cada capitulo o leitor passa a questionar suas atitudes. Confiram:

Henrique morava na cidade de São Paulo, mas estava retornando para Jequié – Bahia. Ele vai conhecer pessoalmente a mulher dos seus sonhos, sua namorada virtual. À primeira vista, poderíamos dizer que esta relação tinha tudo para dá certo. Ou será que tudo não passou de uma fantasia?

A vida e as pessoas passam por Ana Carolina sem um segundo olhar. E claro, apesar de nunca tê-lo encontrado pessoalmente, só o conhecia por foto, mas estava perdidamente apaixonada. Ela tinha certeza que havia encontrou o verdadeiro amor, estava vivendo o melhor momento da sua vida “aparentemente perfeita”.

Mas nem tudo saíra como planejado, Ana era completamente diferente do que Henrique esperava... Ele se sentiu um imbecil quando se deu conta de que não havia chance, isto porque não tinha problemas de auto-estima, apesar da timidez era muito confiante, mas sentiu na pele todo o desprezo da mulher que sempre falou que o amava. Que fique claro, em nenhum momento ele mentiu, mas Ana não cabia em si de indignação com a ousadia de Henrique, ela não conseguiu mais raciocinar, mesmo que o sentimento entre os dois fosse inegável! Por um lado, até que compreendi toda decepção, afinal, foi um choque descobrir a terrível surpresa: não contava conhecer alguém nas condições de Henri. No entanto, precisava agir daquela maneira? De forma tão egoísta, ignorante e preconceituosa. Por quê?
“Eu não o odeio, Henri. Eu disse isso em um momento de muita raiva. – ela afirmou num tom sincero – Não o odeio, mas também não o amo. Não posso Amá-lo, mas acho que podemos ser amigos.”


As palavras ditas por Ana ecoavam na mente de Henri, ele estava muito magoado, mas sem arrependimentos, estava sempre por perto porque ainda conseguia ver algo de bom nela e iria amá-la até o fim! Enquanto isso, a mocinha-vilã sempre dizia que se fossem outras circunstâncias... Não queria estar com ele pela sua deficiência. Ana Carolina foi provavelmente um dos personagens que mais detestei em um livro. Eu senti várias vezes aquela vontade de dar umas bofetadas nela e dizer: Não existe preconceito. Existe conceito. Que está arraigado na personalidade da pessoa, "deixa de ser idiota!
“Carol, eu disse que responderia suas perguntas sobre mim e vou continuar respondendo, mas NÃO fiz isso para ser alvo da sua piedade. Eu não quero e não preciso da sua pena! Eu não sou o pobre coitado que você pensa que sou. Estou tentando lhe mostrar isso, mas parece que você não vê! Parece que, a cada dia que passa ao invés de você jogar fora seus preconceitos em relação a mim, você os reforça!”

Sabe quando você deseja agredir fisicamente uma personagem? Pois é, eu tive esse tipo de sentimento com a Ana Carolina. Que raiva que senti dessa mulher, ela é o exemplo do ser humano mesquinho, preconceituoso e o que mais me admira é que no passado ela foi vitima de pessoas na qual ela se tornou, pode uma coisa dessas? Agora o Henrique, esse sim é um homem interessante, é inteligente, educada, não tem vergonha da forma que vive e principalmente combate o preconceito de cabeça erguida, mas o seu ponto franco é o amor que sente por essa bendita mulher. A cada página que eu virava esperava uma palavra de conforto, uma demonstração de que essa mulher tivesse um coração, mas nada acontecia, ela só me decepcionava, mas Henrique nunca perdeu a esperança de que um dia Ana se libertasse do preconceito. Eu não consegui engoli-la direito até a metade do livro, mas quando você pensa que já sabe de tudo... Tudo muda! Henrique é um ser humano encantador e como ele, eu ainda acredito que toda a pessoa merece uma segunda oportunidade, inclusive Ana. Não é apenas mais uma história romântica, é um livro que você vai ficar pensando muito tempo depois de terminar a última página. Fato que me agradou muito apesar das 660 páginas é que a história é narrada a partir do ponto de vista de Henrique e Ana, com uma linguagem fácil, que proporciona uma leitura prazerosa.
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