O Conquistador: Os Senhores do Arco

O Conquistador: Os Senhores do Arco Conn Iggulden




Resenhas - Os Senhores do Arco


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prof.vinic 19/09/2013

O império Jin treme ...
Aqui tem-se a consolidação de Gêngis Kahn como o maior líder mongol de todos os tempos. A forma como suas conquistas são narradas não entra em detalhes, mas ainda assim são impressionantes.

Para ficou claro que a maior conquista de Gêngis foi ser humilde para aprender com seus erros e tentar melhorar sua percepção do mundo. Claro que isso era apenas na arte da guerra, em todas as outras áreas ele permaneceu um ignorante.

O livro mostra um pouco mais da organização social e militar do exército mongol e chinês (da porção norte). Claro que naquela época os territórios eram completamente diferentes do que são hoje! Também se percebe alguns traços da cultura mongol, tipo a valorização da esperteza e malandragem ... o velho "jeitinho brasileiro"! As páginas sobre a batalha do Desfiladeiro do Texugo são excepcionais, foi impossível parar de ler até acabar a batalha!

Como sempre, o autor soube cativar o leitor. Não é um livro tão bom quanto o primeiro, mas é quase. Já comecei o terceiro e mal posso esperar para ver o que vai acontecer ...
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Albarus Andreos 09/11/2012

Os Senhores da Morte
Temujin não existe mais. Em seu lugar agora reina o grande cã das planícies, Senhor de todas as tribos, unificadas pelo bom senso ou pela coação dos mortíferos arcos compostos mongóis. Gêngis Khan, é como o chamam agora, o gurcã do mar de capim (dá para se ver de onde George R. R. Martin tirou inspiração para compor seu Karl Drogo e seus cavaleiros dothraki, na aclamada série "As Crônicas de Gelo e Fogo").

É aqui que o segundo volume da magnífica série O Conquistador, de Conn Iggulden, se inicia. Os Senhores do Arco (Editora Record, 2009) é a sequência de O Lobo das Planícies (Ed. Record, 2008), que nos apresentou o jovem Temujin e sua família, contando a infância e as desgraças do menino que seria forjado em aço, sangue e ódio para reunir as tribos mongóis em frangalhos diante dos tártaros e do invencível império Jin.

Gêngis está no auge de seu poder. Já lutou e venceu muitas guerras. Toda a oposição foi varrida. Ele então convoca as tribos que ainda restam sob o ultimato de "submeta-se ou morra também" e todos os que tem juízo atendem seu apelo. Com um exército gigantesco os mongóis agora cavalgam para o sudeste, onde os xixia, primeiro, e depois o jin, os aguardam atrás das grandes muralhas. Acompanhamos nesse meio-tempo as aventuras e desventuras de seus irmãos, Kashiun, Khasar e Temuge, bem como o florescimento de seus filhos, principalmente Jochi, oprimido pela sua história e a dúvida que paira sobre seu nascimento (seria ele filho de Gêngis, ou então fruto dos estupros a que Borte, sua mãe, fora submetida ao ser capturada pelos tártaros, anos antes).

A narrativa é repleta de força e energia como foi em O Lobo das Planícies, embora me parece que neste segundo livro temos um ligeira queda na qualidade narrativa. Nada crucial, contudo. Com a determinação de Gêngis falando mais alto o tempo todo, nos deparamos com os universos dos outros personagens que o circundam. Ótimas descrições, personagens muito bem construídos, discurso sempre afinado com o momento histórico retratado.

Fiquei surpreso em algumas passagens, como por exemplo quando se descreve como Jochi não se parece com Gêngis, o que poderia sugerir que ele seria filho ilegítimo. O garoto é descrito com olhos escuros, diferentemente dos irmãos, com olhos amarelos claros, como os de seu pai; amarelos como os dos lobos (?). Noutra passagem, Kashiun chama alguns marinheiros jin (chineses) de "amarelos", numa outra referência a que os mongóis não fossem asiáticos de olhos puxados como eu imaginava. Isso me parece um contra-senso pois é só dar uma olhada na internet para ver que os mongóis são sempre mostrados, a grosso modo, como chineses. Eu, pelo menos, não consigo diferenciar só olhando a cara. Fica a dúvida...

Em outras duas passagens novamente fiquei de orelhas em pé. Na página 22, há um rica descrição de como seria a iurta (tenda) de Gêngis Khan. Ela é descrita como sendo maior, mais rica e claramente diferenciada das outras iurtas destinadas ao restante do povo. Contudo na página 112, diz-se que a iurta do grande Khan era igual a todas as outras, não diferindo de qualquer uma das demais. Parece-me que faltou um pouco de coerência ao nosso Conn Iggulden, aqui.

Diferentemente de muitos outros livros, Os Senhores do Arco nos mostra o lado daqueles por quem não torcemos. Eu pelo menos não torço por Gêngis Khan. Isso dá uma perspectiva diferente e crítica aos nossos olhos. Há muito o que justificar o personagem principal como fruto de seu meio, fruto do ódio e da fome. Gêngis foi engendrado para realizar o que realizou e só a sorte pode justificar até onde chegou. As hordas do grande líder mongol eram desorganizadas, formadas por tribos que nutriam rixas pessoas umas com as outras e mesmo assim puseram aos seus pés povos com superioridade tática e numérica avassaladoras. Este livro é um tributo então à persistência, à força, à temperança e a impetuosidade.

O povo mongol foi oprimido por mil anos pelos jin, um império terrível que comprava, subornava ou simplesmente massacrava os que se opunham a sua supremacia no sudeste asiático. Por isso os mongóis queriam simplesmente extirpar qualquer traço dos inimigos de sobre a terra. Mas os jin tinham uma cultura riquíssima, conheciam a escrita, construíam cidades, criavam leis e veneravam a inteligência e a perícia de seus sábios. Mudavam a paisagem com a irrigação e o saneamento básico, plantavam e alimentavam seu povo com seu trabalho. Já os povos das tribos, como os mongóis chamam-se a si próprios, viviam em tendas, eram itinerantes, não tinham escrita ou agricultura, criavam suas crianças com o único intuito de prepará-las para a guerra e decidiam tudo com o derramamento de sangue.

É fácil então entender porque os xixia ou os jin chamam-nos de bárbaros, sem qualquer contexto relativo às culturas diferentes das praticadas na Grécia ou em Roma, berços da civilização ocidental. Bárbaro é sinônimo de selvagem aqui. É nesta conjuntura que compartilhamos a visão que Chen Yi, um contrabandista e chefe de um bando de ladrões, em Baotou, uma das cidades no caminho do gurcã mongol. Numa conversa entre ele e Gêngis notamos sua decepção com o que há de vir. Embora odeie os jin, as perspectivas de ter os mongóis governando sua cidade é aterradora. Vemos que, se os jin caírem, cairá aquilo que faz um ser-humano algo melhor que um animal. Por mais corruptos que possam ser, por mais que as leis sejam só para os despossuídos e não atinjam os nobres, por mais que vejamos como os mongóis são o espelho dos jin, ainda assim preferimos a civilização à barbarie, que massacra festivamente homens, mulheres, crianças, velhos e qualquer traço de sua cultura. A isso chamamos "limpeza étnica". Mas foram centenas de anos de opressão do império Jin e nos perguntamos até onde um povo oprimido, maltratado e desprezado pode suportar. Vemos o asco que os jin nutriam pelos mongóis, o nojo que tinham só de olhá-los. Gêngis resolveu dar um basta. A vingança, mais que qualquer outra coisa, movia o povo mongol.

Há uma semelhança muito grande entre Conn Iggulden e outro grande escritor de ficção histórica, Bernard Cronwell (impossível não compará-los, tal a magnitude de ambos, sua beleza escrita e erudição, além da semelhança de temas), mas também uma diferença muito importante: Enquanto Cornwell se debruça sobre cada batalha, esmiuçando cada movimento de personagens e tropas, Iggulden segue avassalador sobre as passagens menos importantes e então concentra-se sobre a batalha final, despejando dezenas e dezenas de páginas em cima o evento.

Em nenhuma linha das narrativas de Cornwell (só para citar algumas de suas obras: as Crônicas Saxônicas, como exemplos) dá para ver tanta alegria nos vikings com a matança desenfreada, como se vê nos mongóis de Iggulden. Os vikings são descritos como raivosos e sanguinários, rufiões e beberrões; parecem matar os inimigos imbuídos de ferocidade e certa honra, já que matar um oponente que empunhe uma espada é dar honra ao seu nome no outro mundo. Vão para as guerras como vão para uma festa: bêbados, felizes e excitados. Um oponente é visto com dignidade e embora não se distingua um cadáver de outro, depois de meneada a lâmina e derramado o sangue, os vikings apenas amam matar, pois isto os faz fortes aos olhos dos deuses. Já os mongóis, odeiam os inimigos e os desprezam com todas as suas forças. Não bebem antes de ir para a guerra para poderem matar melhor e o mais dolosamente possível. Para os mongóis, os inimigos são piores que cães. A grosso modo, os vikings de Cornwell são freiras carmelitas, comparados com os mongóis de Iggulden.

O autor demonstra isso com extrema maestria na passagem do Desfiladeiro da Boca do Texugo. É emblemática a brutalidade dos mongóis, após Gêngis conquistar e fazer tantos prisioneiros que eles passam a ser em número quase maior até que seus próprios guerreiros. Os cativos são deixados para morrer de fome, ou são usados para o treinamento de combate sendo massacrados apenas para que os guerreiros menos experientes aprenderem a guerrear, ou são colocados na frente de batalha, como escudos, para receberem a maioria dos disparos de bestas e assim cansarem e pressionarem as linhas inimigas. Oponentes são apenas carne a ser morta, para os mongóis. É arrepiante pensar que um dia existiram e um alívio saber que perderam, no final. Mas isso certamente veremos nos próximos livros da série O Conquistador.
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Alecio Miari 25/06/2012

Decaiu um pouco
Acho que este 2º livro da série deu uma decaída em relação ao 1º. Ele não é ruim não me entendam mal, mas acho que o 1º é que foi muito bom.
Este daqui é uma coisa mais constante, apesar dos desafios inerentes à sua volta, Gêngis Khan está poderoso e muito mais confiante de si e de seus atos. Acaba se revelando um pouco mais a (ausência de) ética deste açougueiro Mongol - se fizermos uma análise de sua vida, as dificuldades que ele passou e tudo que foi obrigado a fazer (além de enxergarmos o meio que ele estava inserido) podemos até entender suas atitudes (não aceitá-las.
Não achei a história tão envolvente assim, fica mais interessante se você descobre que essa é a retratação de sua realidade, de sua vida.
O livro é muito bom sim! Recomendo-o bastante (mesmo porque quando termina o primeiro, você fica querendo saber a continuação da história) porém faço a ressalva que o primeiro é melhor.
Veremos como será o 3º.
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Claudia Cordeiro 27/01/2012

Desse, não gostei
Achei decepcionante com relação às outras obras do autor.
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Elis 14/01/2012

Mais uma vez me surpreendi com Conn, ele nos leva para dentro da história de uma maneira quase impossível de parar.

Agora Gêngis está reunindo todas as tribos em uma só. Para que ele possa criar uma nação feita para dominar tudo o que desejar. Ele nos dará resoluções de casos que nos deixarão de queixo caído. Seus irmãos serão sua base, seus amigos seus alicerces e seus filhos seu futuro.
Ele mostrará a todos como pode uni-los e comandá-los com um verdadeiro cã de visão de um novo mundo.

Aqui viajaremos por muitos lugares e voltaremos a lugares já conhecidos no primeiro volume, conheceremos muitas terras e sua inteligência unida a de seus irmãos e companheiros o levarão muito além do que ele poderia imaginar. Usarão novos modos de guerrear e como sempre prosperarão.

Não há como descrever tudo o que passei ao lado de Gêngis nessa leitura, o que posso dizer é que o admiro mesmo que, em muitos momentos tenha desejado que ele tomasse decisões diferentes, porém sei que tudo o que ele fez o tornou o homem que ele é, um grande líder. Haverá muitos situações inusitadas que nos deixarão preocupados, mas nem tudo é o que parece.

A leitura flui rapidamente, vamos devorando página atrás de página, eu não pensava que ficaria tão viciada na história, espero sempre ter a oportunidade de ler mais e mais obras do escritor.

Recomendo sempre....Nota 10!!!!

Bejokas elis!!!
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Hérida Ruyz 24/07/2011

A narrativa de Conn Iggulden envolve o leitor profundamente, eu senti o cheiro da terra batida e molhada de sangue, me arrepiei ao imaginar o gosto da carne salgada e amaciada no lombo do cavalo, me senti entorpecida pelo airag preto e minha visão turva sob a densa fumaça na iurta do Xamã. Nas 416 páginas de "Os Senhores do Arco", eu fiz parte da jovem nação mongol, fui cegamente leal ao meu cã, me tornei uma guerreira impiedosa com meus inimigos, e sonhei que era a amante calorosa que aquece seu homem após a longa batalha. Só há uma palavra para descrever o livro...Visceral.

A forma que o autor desenvolve a trama é surpreendente. A cada capítulo vislumbramos a teia de acontecimentos sob o olhar de um personagem diferente. Não ficamos o tempo todo na mente de Gêngis, os personagens secundários são importantes e nos apresentam a perspectiva dos guerreiros, dos membros da tribo, do inimigo e dos familiares. Foi maravilhoso conhecer a história por todos os ângulos.

Mas esse não é um livro só de batalhas sangrentas, táticas militares e morte, "Os Senhores do Arco" é muito mais. O cerne da trama é a família, a união, a sobrevivência, o ódio, a traição, e a vingança. É um livro denso, que exerce uma atração irresistível e sua história é apaixonante. Hoje, Gêngis Khan é considerado um tirano, mas quando conhecemos sua história de vida percebemos que naquelas planícies matar ou morrer era a ordem nas tribos.
Eu já estou com saudades das frias planícies, do mar de capim sem fim e do meu destemido cã, Gêngis Khan. Sou totalmente suspeita e confesso que em relação aos épicos eu não consigo ser imparcial. Amooo!

Não tenha receios, leia a série "O Conquistador" sem medo. O livro vale cada pagina. É fascinante!

resenha completa:http://www.lendonasentrelinhas.com.br/2010/08/os-senhores-do-arco-conn-iggulden_02.html
CRIS 15/10/2018minha estante
Adorei sua indicação de leitura e estudou entusiasmada com sua resenha.




Dio 12/10/2010

Um dos melhores qlivros de literatura historica que li esse ano
A continuação da história de Genghis Khan contada neste segundo volume,é simplesmente maravilhosa.Pra quem gosta ou tem interesse sobre a China daquele periodo,as batalhas,as estrategias,a descrição dos exercitos mongois e a figura do grande Khan tornam esse livro uma leitura obrigatoria!Contada de forma grandiosa é impossivel parar de ler a saga de um dos grandes lideres da historia mundial!
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Nery 20/09/2010

Resenha: Os Senhores do Arco (por Rafael Nery)
O britânico Conn Iggulden se mostra como um dos grandes autores modernos ao dar continuidade à história do pequeno Temujin de forma magnífica. Em "Lobo das Planícies" vemos o nascimento de um "menino lobo" e o seu crescimento, porém com essa mudança do pequeno, e nada frágil, menino que se transforma em um guerreiro, o autor nos agracia com "Os Senhores do Arco", a continuação da história de Gênghis Khan. Neste segundo volume da série “O Conquistador”, somos apresentados à unificação das tribos mongóis, dada ao início do segundo livro.

O termo correto para a série "O Conquistador" seria: Aventura intensa; após presenciarmos as grandes dificuldades do pequeno Temujin e a leitura frenética que se dá por meio das batalhas lideradas pelo grandioso Gênghis Khan. Se no primeiro livro nos animávamos ao ler cada flecha disparada e a forma como Conn Iggulden nos colocava ao lado do bárbaro mongól, no segundo volume da série percebemos o fator relevante de cada ambientação perfeitamente criada pelo autor.

Ambientação esta que facilitaria a forma de, nós leitores, entendermos como Khan pensava, pois nesse segundo volume estamos frente à inimigos e desafios inesperados pelo general. Após ter seu exército completo e rumar para a criação da nação que idealizava, a fim de expulsar os Tártaros, que ele considerava seus verdadeiros inimigos, afinal foram responsáveis pela morte de seu pai, o líder Khan estava prestes a descobrir que o seu real inimigo era o grande Império Chinês.

Frente ao seu novo inimigo e a forma com que eles lutam, Khan adaptava o seu arsenal e suas táticas para tornarem seus homens melhores e invencíveis. O autor consegue nos trazer para dentro da história, para que possamos perceber a evolução militar que Gênghis Khan possibilitou aos mongóis, pois, mesmo frente à grande muralha que protegia os Xixia, sua confiança e arrogância não ficaram pequenas. É de impressionar a forma com que o general mongól ruma para a muralha dos Xixia e não desiste de sua missão, pois em seu pensamento, aquilo que foi construído pelo ser humano também pode ser destruída por um.

Ter uma visão dos "antigos" inimigos, pela formação da Nação Cã, e depois conhecermos outros pontos da história pela visão de outros personagens, nos mostra que Conn Iggulden reservou um pouco da teia de acontecimentos e a trama da história a ser revelada, da melhor forma possível, por cada um dos homens que acompanhavam Khan, seja um guerreiro ou membro da tribo, nos desvencilhando da mente do general guerreiro.

Ao nos afastarmos da mente de Gênghis Khan notamos que o livro não se trata somente de táticas de guerra e batalha sangrentas, temos o lado humano de Khan, ao ter o tema família abordado; sentimento humano é o que não falta, pois, entre uma página e outra nos pegamos pensando sobre atitudes ou pensamentos que nós, leitores, temos durante nosso conturbado dia-a-dia, mas que na verdade surgem pelo instinto de "sobrevivência" que cada um de nós possuímos. Indo além da humanidade presente no livro, podemos notar que o general mongól pode ser erroneamente considerado um tirano, mas na verdade vai além desse adjetivo, se mostrando como um herói para uma nação em construção, uma nação idealizada e que sofreu na mão de seus inimigos.

Quando o livro termina, ficamos com a sensação de que Gênghis Khan ainda vive, em um livro que se mostra pequeno e nos faz querer pela continuação da série "O Conquistador".
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Araggorn 03/09/2010

É Aventura Pura!! www.siriguelasaltitante.wordpress.com
O segundo livro de Conn Iggulden não decepcionou, seguindo com a mesma intensidade o primeiro livro.
Neste livro não vemos mais o menino lobo (Temujin - Homem de Ferro), mas Gêngis Khan, o conquistador. Acompanhamos o sonho deste homem para unificar o seu povo e sua sede de vingança.
Gêngis, seus irmãos e seus generais de confiança enfrentam as muralhas da China, fato novo para guerreiros que somente conheciam às planícies de sua terra.
O autor nos faz acampar com O Conquistador e sentir a emoção das lutas e batalhas para transpor obstáculos enormes, como as muralhas. Ao mesmo tempo nos preocupamos com os caminhos sombrios tomados por Temuge e a sede de poder do asqueroso Xamã.
Algo que chama muito a atenção é a relação tensa de Gêngis com o filho Jochi.

Um relato fiel e envolvente. Uma aula emocionante de história.
Alguém por favor leve esta história para o cinema!
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Van Chaves 30/07/2010

Credo, demorei mais de 5 meses para terminar este livro... não sei dizer o porquê, mas não curti mto
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Araggorn 02/09/2010minha estante
Ola . Vc leu o primeiro?


Van Chaves 04/09/2010minha estante
li sim - até li 2 vezes - mas este não gostei, mas agora tenho q ler o 3º né?




alexandretaz 27/07/2010

Um autor que prende
Cada dia que passa eu fico mais abismado com a quantidade de bom material que a editora Record disponibiliza no Brasil, esses livro não é diferente. O autor transforma uma campanha militar longa e maçante numa série de eventos que prende a atenção do leitor, lançado diversos subplots na vida de personagens que cercavam Gengis Khan, que é o principal do livro.
Tornando a história fluida e empolgante e nos fazendo identificar com a característica de diversos de seus generais, também humanizando a lenda do grande general Mongol.
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Sabrina 21/07/2010

A Saga de Gengis Khan: fantástica e verossímil
É impressionante o mundo que Conn Iggulden traz até nós através desse incrível romance histórico.

É um mundo tão diferente para nós ocidentais, que tudo ali é novo, excetuando o nome do guerreiro Gengis Khan.

Se o primeiro livro da série O Conquistador já era sublime, o autor supera-se em todas as formas nesse novo volume. Aqui, Khan já está mais maduro como líder, e seguro em suas decisões, que são incontestáveis até mesmo para seus irmãos.

O que realmente chama a atenção no personagem principal é que Conn Iggulden não tentou retratá-lo como um herói acima de qualquer crítica. A palavra herói, para Gengis Khan, só pode ser usada na figura do poderoso guerreiro que era, e no ideal que ele tinha em unir todos os povos em uma só nação. Mas outras virtudes, como a compaixão e ausência do sentimento de vingança estão ausentes em todo o romance. Gengis, porém, era generoso com as pessoas fiéis a ele. E essa personalidade do líder faz todo o sentido: como um homem que conquistou um território maior do que o Império Romano poderia ser alguém que não tem um pouco de crueldade? Ele era um guerreiro, acima de tudo, e a guerra era a sua paixão.

E as batalhas são o melhor dessa história. Principalmente aquela que ocorre na Boca do Texugo. Poucas vezes vi uma batalha tão bem descrita. Simplesmente de tirar o fôlego página após página, e não há como não torcer desesperadamente pelos invasores.

Um livro imperdível para quem gosta de ação e romances históricos. Eu já tinha vontade de conhecer a Mongólia. Agora eu sonho com as planícies e com as iurtas delineadas na incrível história de Gengis Khan.
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Araggorn 02/09/2010minha estante
Boa Noite!
Marquei que gostei da resenha, mas só não concordo com a ausência de vingança.
Ele expressa para o filho Jochi quando perguntado se iriam ficar lutando pra sempre. E o garoto tambem questiona sobre vingança e Gêngis afirma que tb é vingança por tudo o que o povo Jin fez com eles por mais de mil anos.
Abraço. Quero só ver qual será o proximo personagem de Conn Iggulden. rs




Wanderlei 22/03/2010

Cuidado! A horda está chegando!!!
Um romance,que satisfará profundamente os amantes de romances históricos.Se no primeiro volume temos o menino que se tornará homem,neste teremos conquistador tático,com todos os desafios da metamorfose de Temujin dos Lobos em Genghis Khan em um retrato sincero da brutalidade e a crueldade do líder.Um exemplo?Executar toda a população de cidades como uma forma de usar o terror para espalhar sua reputação.
Acompanhamos também o crescimento de seus filhos e as rivalidades entre si e, em particular,o distanciamento do filho mais velho, Jochi, de seu pai e irmãos.Outro grande ponto neste livro: Os irmãos Temujin desempenham um papel bem maior a trama (muito diferente do primeiro onde eram personagens pouco desenvolvidos)e em certos momentos teremos uma menor participação de Temujin, que é algo que eu lamentei, pois teria sido interessante ter presenciado o ponto de vista de Temujin (agora Genghis) em alguns momentos.Outra vantagem adicional neste livro é o contraste entre culturas a mongol e chinesa,principalmente quando Genghis contempla a Grande Muralha.Uma ficção amplamente apoiada pela história conhecida e fornecerá um auxilio maravilhoso para aqueles interessados neste período.
Para os recém-chegados, eu acho que você pode começar tanto pelo primeiro quanto pelo segundo volume - isso depende se você preferir começar com muita ação e drama, ou se você preferir ler sobre o crescimento de um personagem desde o início e seus conflitos.De qualquer forma, ambos os livros são altamente recomendados, principalmente se você tem alguma curiosidade sobre a história mongol.
Em suma, mais um esforço notável e agradável de Conn Iggulden para me deixar ansioso à espera do capítulo final da saga do grande Genghis Khan.

"A maior alegria que um homem pode ter é conquistar seus inimigos e persegui-los. Montar seus cavalos e tomar suas posses, ver o rosto de seus entes queridos cobertos de lágrimas e apertar nos braços suas mulheres e suas filhas"

“Nós lutamos, porque temos a força para governar."

"Diga-lhes para viver ... Assim eles poderão ver onde Genghis irá levar a todos."

Gêngis Khan
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Daniel432 11/09/2009

Boa leitura
O autor segue produzindo bons livros com uma leitura que prende a atenção do leitor além de ser recheada de fatos históricos.

Muito bom!!
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Pedro Marins 08/07/2009

Mais uma vez Conn Iggulden me encanta com uma história rica em detalhes, enredo bem elaborado, personagens fantásticos e ação o tempo inteiro.

Impressionante como o ritmo acelerou do primeiro para o segundo livro, e se continuar assim lerei o próximo da série em 1 dia. Neste demorei 3!
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