O Homem do Castelo Alto

O Homem do Castelo Alto Philip K. Dick




Resenhas - O Homem do Castelo Alto


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fernanda 05/04/2022

Um livro morno
O Homem do Castelo Alto é um livro morno e cheio de partes que não precisavam estar no livro. A proposta é mostrar uma realidade paralela em que o Eixo teria vencido a Segunda Guerra Mundial e no qual os Estados Unidos teriam seu comando dividido entre Japão e Alemanha. A proposta é ótima, porém se vê pouco da descrição e ambientação desse mundo distópico na narrativa, de forma que não é possível se ambientar e envolver completamente pelo universo.

O livro é dividido em cerca de 4 núcleos que contam a história dos personagens que fazem parte dele, esses núcleos conversam entre si na história, porém não possuem uma conexão real, o que acaba fragmentando a história e deixando aquele desejo no leitor de querer que exista uma conexão quando ela não está lá e não existirá.

Os diálogos são extremamente extensos e cheios de reflexões filosóficas, muito da crítica política e social e da ambientação se dá por essas conversas que por vezes não tem uma conclusão satisfatória. O leitor passa o diálogo inteiro torcendo para que uma das partes ganhar a discussão quando de repente ela é finalizada abruptamente sem muitas explicações.

Alguns trechos são excessivamente detalhistas e contam momentos de reflexão filosófica ou de estado de espírito dos personagens. Isto, na minha opinião, tornou o livro cansativo nessas partes, o leitor fica sem vontade de ler ou o faz de maneira rápida para que esse momento objetivamente chato termine logo.

O final do livro é ponto alto do desastre. É inesperado? Sim. Mas é igualmente decepcionante. O autor utiliza um dos núcleos que mais está disperso e coloca como ápice para consagrar o fim da história. As reviravoltas e desfechos dos demais personagens são, em sua maioria, também sem graça e fazem o leitor de otário.

Eu classificaria o livro como sendo morno. A escrita do autor é cativante, porém não pode se dizer o mesmo para os personagens ou mesmo para o universo da história. Não entrega um trabalho imersivo e tão pouco faz o leitor se envolver com os personagens. Você consegue ler o livro sem se entediar, mas também não lê com empolgação de descobrir o que acontecerá no próximo capítulo. Morno.
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LadyAnaC 29/03/2022

Não foi minha melhor leitura
Li esse livro com muita expectativa mas acabei me decepcionando.
Me incomodou muito foi a linguagem usada (não posso reclamar disso, me incomodou de um jeito que não queria continuar lendo mas entendo que ele que me mostrar o mundo oposto do que conhecemos), o interesse foi os pensamentos dos personagens que cada um mostrava sua visão de mundo .
Gostei muito do contexto da política ( bem suja ).
No final foi estava agradecendo a Deus.
Não recomendo muito , só recomendo se vc quer ler algo nesse contexto.
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dieizon 27/03/2022

Muito louco
Distopia que tem elementos de filosofia muitas veses sem deixar claro a compreensão, com personagens que nao concluem suas histórias, acho que seria um livro mais reflexivo do que qualquer outra coisa.
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Pamela.Pugliano 26/03/2022

"A história nos ultrapassa."
Esse livro é bastante complexo, por vários motivos. Além do autor ter feito uma pesquisa impecável frente o tema da 2° Guerra Mundial, os personagens tem suas próprias histórias, ligadas minimamente, mas de maneira coerente, e seus pensamentos sobre diversos assuntos, não todos relacionados, também gera confusão. Com toda certeza o final do livro também não foi uma fonte de esclarecimentos.

Neste livro temos diversos personagens, em um mundo onde Japão e Alemanha dominam, dividindo o mundo em dois, com algumas poucas áreas consideradas neutras. As partes que dizem respeito a política me deixaram confusa principalmente porque ele é bem detalhista e em parte porque não conheço tanto sobre. Ele divide acontecimentos para os principais que terminam e ponto, mas, ao mesmo tempo, são histórias em aberto.

No início, uma discussão interna sobre si mesmo, um alemão, me deixou bastante intrigada porque ele refletia sobre a raça, com a consciência que a maioria do mundo tinha. "Querem ser os agentes da história, não as vítimas. Identificam-se com o poder de Deus e acreditam ser divinos. É essa sua loucura básica." Outro ponto parecido foi quando um japonês começa uma grandíssima reflexão sobre um anel, de produção própria e estadunidense, esperando que o objeto seja a salvação ou o esclarecimento de tudo a ser entendido.

Interessante também é que mesmo que os Estados Unidos não sejam mais potência, eles estão muitoooo presentes na parte oriental, com a procura de itens da época, para colecionar e presentear, se tornado um costume. O livro sobre a Alemanha e o Japão não terem ganhado a guerra e em como os personagens meio que rondam em volta desse escrito também é muito legal, sendo abordado em diferentes situações.

Enfim, não acredito que este livro seja para todos. Ele, mesmo que pequeno, é denso, confuso, meio sem conclusão e sentido, que diz tudo do seu autor. Mas é um clássico, e merece ser lido. Aproveitem.
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André 24/03/2022

Pesado
Fiz a releitura em 2022 e consegui gostar ainda mais do livro. Uma história pesada em que várias visões de mundo, que estava dividido entre Alemanha e Japão, países que vivenciavam uma espécie de Guerra Fria, são apresentadas através de personagens de variadas classes da sociedade. Excelente.
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Paulo 23/03/2022

Achei um livro extremamente confuso. Personagens que não se conectam, histórias paralelas que não chegam a lugar algum. Não é meu estilo.
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erica.leituras 23/03/2022

O livro é confuso e tem várias pontas soltas, não consegui ver relevância naquele monte de personagens apresentados, sem contar o racismo utilizado na narrativa do livro, creio que talvez pra externalizar rancores da guerra recente contra o Japão (????)

O final chamou a atenção, mas não vale a pena percorrer o caminho tosco para um final insatisfatório
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Ivan 21/03/2022

Realidades
Em o Homem do Castelo alto Philip K. Dick mostra um mundo onde o Eixo saiu vitorioso na Segunda Guerra Mundial, dividindo o mundo de acordo com as suas políticas.
Na história acompanhamos alguns personagens em suas jornadas de descobrimento, não tem aquilo de salvar o mundo ou jornada do herói, é tudo bem "pé no chão" por assim dizer.
Algumas partes são complexas pois aqui é muito usado a filosofia e religião asiática, pois a maior parte da história se passa no lado oeste dos antigos Estados Unidos agora sob o domínio do Japão, tendo o I Ching, texto chinês clássico, como base filosófica e religiosa, substituindo o cristianismo, é quase um personagem, de tanto que é usado e citado em vários momentos chave da história.
Sobre os personagens, o destaque vai para o Sr. Tagomi, que se vê dentro de uma conspiração gigante, que pode causar o fim da sua nação, mas fica preso em um dilema por ser budista, e Juliana Frink, a única pessoa que não fica em um status Quo, busca a verdade sobre a realidade onde está custe o que custar, e acaba achando o que procura, só que a resposta não era bem o que ela queria escutar.
Pra fechar, é uma ótima Ficção Histórica, relativamente curta, todas as histórias principais fecham, mas fica um gosto estranho no ar, existe uma realidade melhor? Vamos sempre nos adaptar e sobreviver, independente do que aconteça? O que é a realidade?
Recomendo!
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aninha 19/03/2022

gente branca é meio estranha
nighthawks, pintura de edward norton, retrata um grupo miscelâneo de pessoas em um restaurante, enquanto você, o espectador, observa da esquina oposta. é possível discernir que eles estão conversando e que há pedidos sendo servidos, mas é impossível descobrir o que acontece dentro do diner. é um mundo aparte.

o homem no castelo alto tem um tom similar à essa pintura, pois somos dados cenários e personagens, mas nos é negado o contexto. não há como ver a situação inteira, e somos, portanto, apenas voyeurs de um pequeno mundo.

então, se não compreendemos o que ocorre na obra, qual o seu propósito? a história de como teria sido não é aterrorizante, como sugere a capa, mas sem sentido. não parece haver um ponto para a narrativa, apenas uma tentativa do autor de explorar a ficção histórica.
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Ludimyla Lopes 18/03/2022

Finalmente eu entendi (ou não) a fama de doido do PKD
Primeira leitura do autor e eu esperava doideira, mas gente, eu não esperava esse final.
Precisei perguntar pra outra pessoa que já tinha lido e assistir vídeos no YouTube pra saber se era aquilo mesmo que eu tinha entendido. E era. Agora como que diabos esse homem foi ter essa ideia?! Vou dormir hoje pensando nisso.
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Urbano.Aires 14/03/2022

Leitura bem interessante, como seria se Alemanha nazista ganhasse a guerra e como seria o mundo divido entre o Japão e a Alemanha.
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JuKirchhof 13/03/2022

Melhor que a série
Primeiro é preciso desconectar o pensamento em relação aos personagens e enredo da série, não seguem o livro de forma alguma. Depois é apreciar uma obra ficcional de poucos personagens que retrata um mundo que sinceramente deu errado.
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Pedro 09/03/2022

Uma leitura inesperada
Não é exagero dizer que O Homem do Castelo Alto foi um livro totalmente diferente do que eu imaginava. Na maioria das vezes, esse é um tipo de surpresa indesejável. Mas, felizmente, nesse caso acabei gostando de entender o que ele realmente propunha.

Inicialmente, imaginei que o livro narraria uma sociedade distópica e a luta por sua revolução. Esqueça, longe disso. Essa é uma história sobre pessoas, algumas comuns, outras nem tanto, inocentes e culpados, oprimidos e opressores. De todo modo, esse mundo, tão horrendo para nós, é a realidade deles. Cada um encontra sua forma de se adaptar.

Outra surpresa que tive foi perceber como a arte, a cultura e a ficção são elementos centrais na história. Na verdade, não seria completamente errado dizer que toda a questão nazista seria apenas um pano de fundo para a reflexão que metafísica e metalinguística que Dick desenvolve. A arte como memória, como fonte de epifanias, como disseminador de mensagens, como produto de uma indústria, como objeto de fetiche, como construtor da realidade... Ela é debatida frequentemente.

Com isso, há um porém. A leitura demora a empolgar. As narrativas parecem dispersas, sem foco e pouco coesas até o leitor entender o que o livro realmente quer contar. Alem disso, ter conhecimentos de História não é uma necessidade, mas sinto que poderia aproveitar o livro ainda mais caso pudesse entender suas referências.
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