Cinquenta Tons de Cinza

Cinquenta Tons de Cinza E.L. James




Resenhas - Cinquenta Tons de Cinza


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#Lee . 23/08/2012

Resenhas enormes dão vontade de ler uma das ceninhas de sexo,só pra relaxar.
Eu acho que as pessoas deviam saber mais antes de ler esse livro,parece que todo mundo criou expectativas (conciente ou inconcientemente) e querem fazer comparações desnecessárias. Eu li porque eu tava com vontade,não sou adoradora do gênero,mas queria saber pq um livro com sexo conseguiu ter tanta repercussão em pleno século XXI. Acho que foi o assombro das pessoas com a forma alternativa de fazer sexo que se chama foder,com força haha (eu,por exemplo, nem tinha opinião sobre o assunto até então pois ele não fazia parte do meu cotidiano),ou talvez até seja a vontade que muitas mulheres tem de ter um macho alfa dominador. É,talvez eu esteja sendo machista,me crucifiquem... Mas esse livro com certeza foi criado para um publico especifico,que eu chamo de leitor noob (e pra quem não esta afim de ler tipos como "A Insustentável Leveza do Ser" no momento). Você,que le muitos livros não vai achar novidade num best seller,então relaxa e goze despreocupadamente,ou não.
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Taciana Guedes 16/02/2015

Muito barulho por nada
Com a proximidade da estreia do filme baseado na obra, eu me interessei em lê-la e descobrir a fonte de todo o barulho que foi feito por causa dela há quase três anos, quando foi primeiramente lançada no Brasil. Polêmicas envolvendo o sadomasoquismo, o relacionamento machista e a pornografia voltada para mulheres foram bastante incitadas na época e eu resolvi ver, finalmente, a que se referia.

Inicialmente, a obra se tratava de uma fanfiction – obra ficcional, escrita por fãs, sobre um universo literário já existente e sem fins lucrativos- da saga “Crepúsculo”, de autoria de Stephanie Meyer que havia sido publicada sob o título “Masters of the Universe” (“Mestres do Universo”, em tradução literal). Com umas mexidinhas aqui e ali, surgiu a trama de Anastasia Steele e Christian Grey. E, talvez pelo conteúdo sexual, causou um alvoroço e tanto no mundo editorial. Sem necessidade, diga-se de passagem.

Achei muitos paralelos com Crepúsculo. Sério. A garota que não se encaixa é a Anastasia/Bella. O cara lindo e misterioso é o Christian/Edward. O irmão divertido é o Elliot/ Emmett. A amiga linda e loira é a Kate/Rosalie. A irmã descolada que ele adora é a Mia/Alice. O amigo apaixonado é o José/Jacob. Detalhe: Elliot namora Kate, assim como Emmett e Rosalie; José é de minoria étnica, do mesmo modo que o Jacob; a mãe dela mora num lugar mais quente, com o marido novo, do mesmíssimo jeito que a Renée, mãe da Bella. É quase plágio.

Em termos de escrita, o livro possui parágrafos curtos demais, diálogos pobres, um excesso de palavras de baixo calão descabidas na trama e aquela maldita Deusa Interior. Toda vez que ela surgia na narrativa me dava uma vontade incontrolável de rir; senti vergonha alheia, a verdade é essa (na minha cabeça, só conseguia imaginar a “consciência” da Lizzie Maguire, personagem de TV da Disney). Outra coisa que me chama a atenção é a inocência da protagonista: beira a burrice. Tudo bem ser virgem, mas tem certas coisas que a gente aprende na aula de biologia. E outra: como ela não tem computador? Estudante universitária nos Estados Unidos não tem computador. Poupe-me.

Agora, aos problemas reais. O sadomasoquismo. Li em alguns sites especializados que a autora distorceu toda a prática. Não tenho como atestar a veracidade, mas, do jeito que ela foi preguiçosa no desenvolvimento dos personagens, não duvido nada. E, de certa forma, isso é um desrespeito aos praticantes. A maneira que a conduta foi retratada leva a crer que é algo doentio e que todos eles foram vítimas de abuso sexual no passado. Não cola.

Outro alvo fácil dos críticos é o machismo embutido na obra. E isso vem desde “Crepúsculo”, tendo sido aproveitado também por E. L. James. Para falar a verdade, acho que a Anastasia é uma interesseira, o cara é claramente doente – tem mania de controle e de perseguição, acha que dinheiro compra prazer- e ela se aproveita dele. Afinal, ganhando livros de 14 mil dólares, celulares e computadores ultramodernos e um carro de luxo, qualquer uma sucumbe ao charme dele. Só que não. E o espancamento? É como dizem os memes, “se for feio e pobre e bater na mulher é Lei Maria da Penha, mas se for rico e bonito é Cinquenta Tons de Cinza”. O pior é que vai por aí mesmo.

No entanto, tenho que reconhecer alguns pontos positivos: o soft porn, proposto pela autora, chegou ao nível de best-seller. Gente, quando que literatura “pornográfica” voltada para mulheres tinha alçado esse posto? Acho importante ressaltar que, embora a obra em si seja fraca, o nicho editorial que ela popularizou é importante. Significa que nós, mulheres, também passamos a consumir sexo – e sem culpa, ainda por cima-, o que, até pouco tempo atrás, não era sequer pensado.

Outro ponto positivo sobre a obra: a garota gosta de ler. Tudo bem, eu sei que isso é para estabelecer um vínculo entre leitor e personagem, mas não se pode negar que divulgar escritores célebres como Jane Austen e Charlotte Brönte é sempre bom. O destaque, entretanto, é para a “Tess of the D’Urbervilles de Thomas Hardy. A Intrínseca bem que poderia lançar uma edição em português do clássico da Literatura Inglesa. Eles mesmos não fizeram isso com “O morro dos ventos uivantes”, livro preferido da Bella em “Crepúsculo”?

Sei que a minha crítica não é muito favorável à obra, mas também não achei tão ruim quanto parece que eu achei. Ainda, não vou dizer para queimar livro nenhum até porque quem gosta desse tipo de coisa é ditadura, mas o fato é que ele serve somente para distração. É desrespeitoso à comunidade sadomasoquista? Provavelmente. É machista? Com certeza. Mas é só um romance bobo no qual um cara perturbado conhece uma garota ingênua que se apaixona por ele e o convence de que ele pode ser amado também. É um conto de fadas. Não vejo muito gente reclamando de Cinderela. Ao final, acho que “Cinquenta Tons de Cinza” causou muito barulho por nada.

Carol 19/02/2015minha estante
muito mal escrito


paula alessandra 03/03/2015minha estante
Falou tudo




soso.taylors 12/01/2023

essa eh uma leitura que eu gostaria de apagar da memória d tao ruim, mas como preciso ser sincera sobre a quantidade de pags que ja li ne... irei relembrar da parte sombria da minha vida onde li esta bomba
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spoiler visualizar
Di 10/10/2012minha estante
Gostei muito do seu ponto de vista!
Acabei de ler o livro e gostei muito...
Apesar de todo o exagero, da ausência de personagens secundárias e da dupla personalidade de Mr. Grey.
Minha atenção se voltou mais para o vocabulário e a formação das falas: suaves, diretas e francas sem tanta enrolação.
Vejo Mr. Grey como um retrato da realização masculina em geral: controlar e poderoso (quer tudo do seu jeito e na sua hora).
Enquanto que Sr. Steele é uma mulher que busca seu sucesso e realização pessoal com seus próprios recursos, algo diferente do que geralmente vemos: ela recusa um excelente emprego e também os exagerados presentes de Mr. Grey dizendo-lhe desta forma que tem vida própria e que quer continuar a vivê-la.


Sté 10/10/2012minha estante
Obrigada por gostar, e também gostei do seu ponto de vista. Sei que tem muitas pessoas que pensam diferente de mim e compreendo isso. Confesso que em algumas partes o livro teve qualidade, principalmente quando Anastasia confronta Grey (únicas partes que valem a pena rsrs) ou quando ela recusa ser mandada por ele.
A falta de personagens secundários me incomodou muito, pois eu realmente gostei de Kate e queria ter mais dela no livro.
Concluindo, cada um tem sua praia e agora já sei que BDSM não é a minha.




Re... 08/08/2020

Não é só sexo!
O livro é muito mais do que foi relatado no filme, acredite! Não é apenas sexo, não se trata apenas disso, refere-se a um linda história de amor... Superação de traumas, o menino adotado que conhece apenas o toque de dor... sofre muito e precisa aprender a lidar com tudo até que encontra Ana...então ele conhece... Li a trilogia e o primeiro de Grey, a história contada na versão dele, a leitura te prende, a maneira como a autora escreve é simplesmente admirável!
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Shiara 18/04/2022

Profundo...
Profundidade é o que resume esse livro, além do romance e de toda a sensualidade trabalhada a autora mergulha fundo nas questões pisicológicas que envolvem Cristian e Ana.
É arrebatador, emocionante, envolvente, e de uma profundidade imensurável...
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phco 10/07/2020

Cinquenta tons de cinza:
Um livro muito educativo para as crianças...
Brincadeira kkkk
Gostei bastante da evolução dos personagens, tem algumas partes que dá sono, mas acho que isso é por conta do gênero e da rotina que o livro traz.
A Anastasia começa bem na inocência e termina uma pessoa totalmente diferente. E isso eu acho muito foda, essa evolução e essa imersão que o livro apresenta...
Não curto romantizar o estilo do Christian, ele é bem possessivo, mas ver uma mulher mudando isso nele é muito desvelado.
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redbirdlett 17/07/2020

intenso
o livro é completamente intenso. o filme feito a partir dele é completamente incrível e muitas cenas foram retratadas nele, podemos dizer que é o filme dos sonhos para os leitores pois fora muito bem feito, no entanto, o livro contém bastante cena não citada no filme e isso é bom pois é uma coisa mais para pensar, "cenas imaginárias".
super indico, amei hahaha
(misericórdia não sou boa pra falar minha opinião sobre livros)
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Mia Fernandes 03/05/2020

O filme é LIGHT em comparação ao livro...
Quatro dias. Intensidade a mil, mas só aconteceu por causa do filme (que realmente foi BEM LIGHT). Decidi mergulhar de cabeça na vida de Christian, porque eu soube que ele é perturbado, claro né... qual homem misterioso-rico-gostoso-tesão-literário não é? Hehehehe. Preconceitos finalmente deixados de lado. Cinquentinha não é romance água com açúcar, nem tema para sessão da tarde e inspiração para música da Taylor Swift. Sr. Gray é um novo patamar, ele não faz amor, ele “fode... com força”.
Anastácia Stelle é a típica mocinha sem sal, açúcar e feita de vento dietético, mas é uma amiga “pau para qualquer obra” (trocadilho infame). Sua colega de quarto, estonteante está abatida por uma gripe daquela e pede para Ana realizar a entrevista com Sr. Gray para o jornal da faculdade. Ela no seu jeito bem inocente de ser vai para entrevista sem nem saber o sobrenome do cara! Cadê o Google na vida deste ser? Apesar de tudo ser um desastre completo, como: “Sr. Gray, o senhor é gay?” ela conseguiu balançar os pensamentos do grandioso.

Christian Gray apesar de bem jovem, conseguiu crescer na vida e se tornar um megatrilhonário, sua fortuna alcançou níveis estratosférico. Então os seus gostos também seguem uma linha bem peculiar. Ele gosta de mandar, de ter tudo sobre o controle.

O tema principal de 50 Tons de Cinza é a relação de dominador e submissa. Não é o amor a primeira vista. Temos um dominador, que já teve mais de uma dezena de submissas, que gosta do controle, de bater, que sente prazer com isso. Do outro lado, uma submissa totalmente inexperiente neste assunto, ou em qualquer tipo de relação sexual. Que aceita a situação porque se apaixonou por ele.
“Linda. Coro de alegria. Christian Grey me acha linda. Aperto os dedos, olhando fixo para eles, tentando disfarçar o sorriso apatetado. Vai ver ele é míope. Meu inconsciente levantou a cabeça de maneira sonâmbula. Onde ele estava quando precisei dele?”
Ana passou a sua infância vendo a sucessão de homens que entravam na vida de sua mãe. O segundo marido dela, Ray, se tornou a sua única figura masculina. Com o seu jeito tímido ela nunca chegou a chamar a atenção dos garotos, ou seja, sua auto-estima é mais baixa que o nível dos reservatórios brasileiros. Então, quando Gray se mostra interessado nela, é compreensível que ela se encante.

“O que eu estava pensando? Por que deixei que ele fizesse isso comigo? Eu queria o lado escuro, explorar quão ruim poderia ser – mas é muito escuro para mim. Não posso fazer isso.No entanto, é o que ele faz. É assim que ele tem prazer.”

Apesar de não ter assinado em todos os papéis “da fusão e aquisição” (o modo como ela chama o acordo de confidencialidade de Gray), Ana acaba aceitando realizar algumas fantasias dele. Entretanto, com o decorrer da história e eu achando que ela tinha virado um saco de pancadas do bipolar Christian, ela sobe no meu conceito. Chega numa determinada cena de punição que ela dá um basta.

“Que toque monumental para me acordar. E, para ser justa com ele, ele me avisou várias vezes. Ele não é normal. Têm carências que eu não posso satisfazer. Vejo isso agora. Não quero que torne a me bater assim, jamais.”

Teve cenas que eu realmente agradeci a minha deusa interior por não ter ido para as telonas. Outras como as lindas bolas prateadas, eu senti muito a falta #momentopervertido. O livro foi mais pesado que o filme. Porém, no filme a protagonista não foi tão maçante quando no livro. Na realidade, ele é muito distorcido para os praticantes de BDSM e está bem longe da fonte de inspiração que foi Crepúsculo.

XOXO
Mia Fernandes.
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