Sula

Sula Toni Morrison
Toni Morrison
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Resenhas - Sula


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Tacy 09/09/2021

Reflexivo, perturbador e belo
Achei toda forma que foi escrito muito lírico, tudo muito bonito. É um livro que é necessário ter calma e buscar refletir o que está estrelinhas.

É aquele livro que quando a gente termina, já sabemos que teremos que ler mais uma vez na vida.
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Caroline Vital 28/08/2022

Toni Morrison consegue me fazer sentir coisas difícil explicar. Vários baques espaçados por tranquilidade. Essa mulher é sensacional!
Lisa 28/08/2022minha estante
Sim!!! Acho incrível como ela consegue tocar lugares que nem vc compreende direito, mas ta sentindo.


Alê | @alexandrejjr 02/09/2022minha estante
Ela é fantástica mesmo, Caroline.




Rafa 23/05/2021

Só perdeu um pouco na tradução...
O tipo de narrativa que "bate" em cada um de forma diferente.

Acredito que pra ler Sula de forma a se conectar com a história, o leitor precise ter algum tipo de relacionamento com a história negra americana - seja pelo próprio leitor ter uma vivência "espelho" no Brasil, ou por tê-la estudado em algum momento.

Sempre me interessei muito por African American English (do ponto linguístico e histórico) então histórias como a de Sula sempre estiveram presentes em minhas leituras e estudos e, apesar de não estar presente na minha pele, na minha vivência, a história me pegou desprevenido. Eu não estava esperando algo que fosse tão reflexivo rs

Acho que o que mais gostei é que é uma história sobre mulheres negras em que o branco não ocupa o espaço central. Não é uma história sobre subserviência negra, não é uma história sobre branquitude (tem lá seus recortes, como na questão dos empregos, mas não é o foco), não é uma história sobre 'vamos acordar, gente branca, o racismo tá ai'. É história sobre pessoas que sobrevivem, que lutam, que seguem suas vidas _apesar_ do racismo, apesar do machismo e cujas vidas são atravessadas (com reflexo direto em suas condições de vida), mas não dependem do branco.

Acredito que Toni tenha conseguido fazer exatamente o que é questionado no posfácio: é uma autora negra que não escreveu, em Sula, 'sobre' racismo. O racismo atravessa a história, mas mais como uma cicatriz, do que como o foco central. E isso por si só, do ponto de vista literário, é uma revolução. Como assim uma MULHER e NEGRA não está falando SOBRE racismo PARA gente branca?!

Ao colocar Sula na mesma posição de um homem - por que não, branco! - que sente que tudo pode, que tudo é permitido à ela, e que, por isso, é vista como 'bruxa', a única coisa que me passou na cabeça durante a leitura inteira foi: e se fosse um homem branco, incomodaria tanto?

O único disclaimer, que eu, como tradutor (de formação, não de atuação ?) faria é com relação à língua. O livro original é todo escrito em African American English, o que dá peso, marca e caracteriza toda a obra. Isso foi perdido completamente na tradução (a própria tradutora dá esse aviso no prefácio, e eu concordo, não temos nada parecido no português brasileiro). Se alguém tiver alguma ideia de solução possível, eu adoraria ler!
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@eu_rafaprado 31/12/2022

Sula
Toni Morrison é sem dúvidas uma das maiores autoras que já conheci!
Tive muita dificuldade na leitura de ?Olho mais azul? e de ?Amada?, Amada li duas vezes e vi o filme! Foram duas histórias que ficaram ecoando por dias na minha cabeça !
Depois li ?Jazz? e parecia que estava lendo outra autora, mas foi somente a forma de conduzir a história, mesmo jeito inclusive adotado em ?Sula?, um tom mais romanceado e linear, personagens tão fortes que cada um deveria ter um livro de 500 páginas contando sua própria história.
Em Sula eu destaco Eva, capaz de atear fogo no próprio filho e ?vender? as próprias pernas.
Toni retrata de forma histórica a dura verdade do período pós abolicionista nos eua.
Nota 10/10 pra última leitura do Ano.
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Vivs | vivsbookshelf 03/03/2022

Viver em liberdade, sem qualquer responsabilidade
Comecei a leitura esperando uma história inocente sobre uma amizade, mas encontrei muito mais. Em meio as metáforas, a autora nos conduz a conhecer o fundão e buscar entender toda a complexidade do relacionamento entre Sula e Nel.

Fui surpreendida diversas vezes durante esta leitura, principalmente porque não estava esperando uma protagonista como a Sula e toda a bagagem que ela consegue trazer por traz. Primeiro veio a curiosidade, depois o choque e muita reflexão sobre este livro. Realmente foi uma leitura muito rica, mesmo sendo curta. Não é uma leitura fácil, mas ainda assim, gostei bastante do fluxo de escrita da autora.
mari | @marisbookshelf 04/03/2022minha estante
Esse livro é tão bom ?


Vivs | vivsbookshelf 04/03/2022minha estante
Nossa eu adorei miga ? muitas reflexões




jdelisiario 24/06/2022

Wow...
Minha primeira leitura de Toni Morrison.


Meu Deus! Impactante! A cada capítulo um choque. E quão importante os temas trazidos como tramas do cotidiano.

Uma obra curta, mas profundíssima. Não sei o que esperava com esse livro, mas fui totalmente surpreendida.

#leituraTerapia
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Giovanna1242 11/03/2021

Tô até agora tentando entender as tantas críticas negativas que eu vi sobre esse livro! Comecei a ler animada, porque queria conhecer a escrita da Toni Morrison, mas meio desacreditada por ter lido uns comentários desanimadores.
Mas o tanto que eu fiquei supresa com esse livro, socorro! Muitas situações que acontecem são representadas por metáforas, e o humor irônico e as cenas violentas foram algo que me fizeram ficar meio em choque e ao mesmo tempo maravilhada com a inteligência da autora, acho que eu simplesmente não tava esperando por isso.
Outra coisa que eu amei no livro foi a forma que as críticas sociais foram levantadas, de maneira muito sutil, e passíveis de uma interpretação diferente dependendo da perspectiva do leitor. Um dos pontos mais interessantes que achei foram as formas diferentes que alguns personagens enxergavam da cicatriz da Sula, muito bom!
Como primeiro contato com a escrita da Toni, foi uma ótima experiência! Outros livros dela mais famosos já estavam na minha lista faz tempo, mas eu vivia adiando, então obrigada Tag Livros por me fazer finalmente ler essa autora maravilhosa, tenho certeza que agora não vou demorar pra ler os outros!
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Mari Alcobas 21/03/2021

Chocante
Livro para nos fazer refletir, os detalhes nos levam a leitura de forma ágil, para ver o que vem em seguida.
Recomendo.
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Thimsilva 17/03/2021

Liberdade que choca
Sinto que nessa obra, Toni Morrison nos choca intencionalmente ao retratar cruamente a liberdade completa (a ponto de ultrapassar limites morais) de uma mulher negra e periférica, em contraste com uma sociedade que mesmo sendo composta de outros pretos pobres, se reveste de moralismos e hipocrisia. Os diálogos finais de Sula e Nel escancaram o julgamento (dos personagens e do leitor) e nos levam a uma segunda reflexão sobre os valores.
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Paulo 29/01/2021

O primeiro livro de Toni Morrison que li.
O livro conta a história de duas amigas, que viviam em uma comunidade praticamente formada apenas por pessoas pretas e o rumo que suas vidas levaram durante os anos, e depois seu reencontro e suas nuances.
As protagonistas são pessoas fortes, cada uma de sua maneira e viveram vidas completamente diferentes, mas cada uma de acordo com sua personalidade.
Não sei porque, ou talvez pelo peso do nome da escritora, esperava mais do livro.
Não que seja ruim, mas não consegui me emocionar com o enredo.
Mas vale a leitura, um bom livro que te mostra muito da comunidade e cultura negra durante os anos de 1920 a 1965.
Trás muito a imersão de como eles viviam e toda a dificuldade que enfrentavam em um mundo tão racista.
Nanda 03/02/2021minha estante
Como se marca as páginas que lemos no app?


Paulo 03/02/2021minha estante
Olá Nanda. Primeiro você entra na página do livro. Aí você seleciona A bandeira que tem ao lado do livro, e seleciona a opção lendo. Depois vai até histórico e coloca e coloca o número de páginas, e salva.


Nanda 03/02/2021minha estante
Muito obrigada Paulo, dei uma fuçada aqui e consegui. Bjos




Higor 30/03/2024

"LENDO NOBEL": sobre protagonistas que não passam de coadjuvantes - ou figurantes
Já na primeira linha do prefácio de "Sula", eu pensei que estava diante da melhor leitura do ano, pois a justificativa da autora, Toni Morrison, para a concepção deste livro foi arrebatadora, se não assustadora. Infelizmente, o livro não passa disso: uma boa intenção de algo não tão concreto assim.

Segundo livro de uma carreira promissora, onde viria, tempos depois, a ser laureada com o Nobel de Literatura, sendo, inclusive, a primeira autora negra, Toni Morrison diz que escreveu Sula como uma forma de protesto ante o cenário socio-racional-literário na época, entre as décadas de 1950 e 1970, em que críticos brancos ditavam o que era a literatura negra, e o que era a boa literatura negra, sendo que eles mesmos não tinham embasamento para compreender tais narrativas, ou por assinalarem que os dilemas de um autor negro - e de pessoas negras, de modo geral - se restringiam aos assuntos repetitivos relativos à escravidão.

Com poucas leituras, mas que chegou a receber críticas de negros e brancos, o livro de estreia de Morrison, "O olho mais azul" foi ignorado pela sua qualidade estética e mensagem a ser transmitida, onde os comentários se restringiram em se certificar da verossimilhança entre a vida dos negros e o retrato ficcionalmente naquele livro, o que, obviamente, não só constrangeu ou frustrou a autora, mas fez com que tomasse atitudes drásticas em seu próximo livro.

"Sula" nasce, então, como forma de protesto: a autora coloca a questão racial e social em segundo plano, para dar lugar a novos temas. Por que falar sobre "os "problemas" dos negros" de sempre, como apontavam sobre a literatura de James Baldwin, Ralph Ellison, Richard Wright e Zora Neale Hurston, quando se podia falar sobre outros assuntos? Por que não falar sobre a amizade entre mulheres quando não há a mediação de homens? Como é, para uma mulher, viver fora de sua comunidade? Quais são as liberdades femininas - além da sexual, a única trabalhada?

Acontece que, enquanto tem ótimos temas a serem trabalhados, parece que Morrison não foi tão assertiva, ao escolher erros editoriais sacros, que diminuíram o livro como um todo. Veja bem, a escrita da autora é ótima, fluida, que atiça o leitor, mas suas decisões, desde a escolha do título do livro, até mesmo como optou por começar e terminar esta história, parece apenas ter enfraquecido o próprio trabalho.

Digo isso porque, embora seja apresentado como um relato cru e sincero sobre a amizade de duas mulheres e sobre a pressão da sociedade sobre os desejos femininos, "Sula" seria melhor compreendido sobre a força feminina ao longo das décadas em uma sociedade sempre tão machista, pois a história é mais sobre Eva e Hannah, talvez até mesmo mais sobre Nel, que a própria Sula. E por que diabos começar o livro com um personagem masculino? O que Shadrack tem a oferecer ao leitor?

Outro ponto é a maneira como a autora pincelou Sula, como se forçasse o leitor a crer, a qualquer custo, que a mulher, desde criança, é má, fria, individualista, egoísta. Pouco acompanhamos da própria personagem para ver seu desenvolvimento, mas as informações são jogadas como que goela abaixo, algo como a autora querendo dizer: "Sula fez, isso, olhe como ela é má", ou "Sula aparentou frieza neste momento, o que mostra sua maldade", quando um capítulo inteiro foi construído de maneira magnífica, é preciso admitir, sem a necessidade ou interferência de Sula, mas que, em um último parágrafo, Toni Morrison quer enfiá-la apenas para reforçar seu comportamento deplorável.

Bem escrito, mas com decisões catastróficas, "Sula" se perde em suas intenções. A dita protagonista é, de longe, a personagem mais desinteressante e menos trabalhada dentre as demais, belamente escritas pela autora. Que suas próximas protagonistas não sejam tão frustrantes quanto esta.

Este livro faz parte do projeto "Lendo Nobel".
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Alexandre Kovacs / Mundo de K 31/10/2021

Toni Morrison - Sula
Editora Companhia das Letras - 176 Páginas - Tradução de Débora Landsberg - Capa de Alceu Chiesorin Nunes - Imagem de capa: Burn, Kara Walker, 1998 - Lançamento: 2021.

Sula, lançado originalmente em 1974, é o segundo romance de Toni Morrison (1931-2019), prêmio Nobel de Literatura de 1993, depois do clássico O olho mais azul (1970). Por sinal, toda a bibliografia da autora é considerada hoje um patrimônio da literatura norte-americana e mundial, tendo sido reconhecida por uma lista considerável de prêmios que culminaram em 2017 com a Medalha Presidencial da Liberdade, a mais alta honraria civil nos EUA, nivelando Morrison a outros escritores do passado como: T. S. Eliot, John Steinbeck, Tennessee Williams e Maya Angelou, outra grande ativista da causa da integração racial no país.

Apesar da importância política da obra de Toni Morrison, os romances merecem ser apreciados principalmente pela beleza e força incomparável do texto. A própria autora comenta no prefácio desta edição sobre a questão do valor estético em confronto com a responsabilidade política e social da obra de arte: "O que poderia haver de tão ruim em ser socialmente perspicaz, politicamente consciente na literatura? A crença comum é de que ficção política não é arte; que é menos provável que uma obra assim tenha valor estético porque política – a política como um todo – é plano de ação e, portanto, sua presença macula a criação estética."

Em Sula, a narrativa acompanha três gerações de mulheres negras no vilarejo de Medallion, Ohio, cobrindo o período de 1919 até 1965, iniciando com a matriarca Eva Peace, avó de Sula, uma personagem fabulosa, abandonada pelo marido com três filhos e que recebe o seguro da companhia ferroviária pela automutilação de uma das pernas, um fato apenas insinuado no romance e que será a base para a sobrevivência econômica de toda a família e descendentes. Hannah, mãe de Sula, é a filha mais velha de Eva e, depois da morte prematura do marido, assume uma postura de liberdade sexual incompatível com os padrões de comportamento da época.

"Hannah exasperava as outras mulheres da cidade – as mulheres 'de bem', que diziam, 'Uma coisa que eu acho insuportável é mulher indecente'; as prostitutas, que já achavam difícil fazer negócio com os homens negros e se ressentiam da generosidade de Hannah; as mulheres a meio caminho de uma coisa e outra, que tinham tanto maridos como amantes, pois Hannah parecia muito diferente delas, já que não tinha paixão vinculada às suas relações e era totalmente incapaz de sentir ciúme. As amizades femininas de Hannah eram, claro, raras e breves, e os recém-casados que a mãe acolhia logo descobriam o perigo que ela era. Podia romper um casamento antes que se concretizasse – ela fazia amor com o recém-casado e lavava a louça da esposa, tudo numa tarde só. O que ela queria, depois que Rekus morreu, e o que conseguia obter na maioria dos casos, era algum contato físico todos os dias." (p. 55)

No entanto, o foco principal da narrativa se concentra na trajetória de Nel Wright e Sula Peace, uma história que tem origem na relação de amizade durante a infância e adolescência, mas que se transforma em ódio na maturidade. Nel tem um casamento adequado aos conceitos de moralidade da sociedade local, já Sula abandona a família para estudar e levar uma vida independente. Quando Sula retorna à cidade, dez anos depois, torna-se uma pessoa criticada, devido ao seu comportamento libertário e desafiador mas, apesar de tudo, ainda persiste uma forte ligação entre elas, assim como um terrível segredo do passado.

"Cabacinhos. A palavra estava na cabeça de todos. E um deles, um dos jovens, disse aquilo em voz alta. Com suavidade mas firmeza e não havia como entender mal o elogio. O nome dele era Ajax, um jogador de bilhar de vinte e um anos e beleza sinistra. Gracioso e econômico em todos os movimentos, ocupava um posto invejado por homens de todas as idades por sua boca magnificamente imunda. Na verdade, era raro que praguejasse, e os epítetos que escolhia eram sem graça, até mesmo inofensivos. Sua reputação derivava do jeito como lidava com as palavras. Quando dizia 'inferno', enunciava o f com os pulmões e o impacto era maior do que as façanhas da boca suja mais criativa da cidade. Ele dizia 'merda' com uma sordidez impossível de imitar. Portanto, quando disse 'cabacinhos' enquanto Nel e Sula passavam, elas baixaram os olhos para que ninguém visse o deleite que sentiam." (p. 60)

Em uma obra rica em simbolismos, Toni Morrison escreve sobre o poder da amizade frente aos desafios impostos às mulheres negras em uma sociedade patriarcal e racista que não oferece outras opções fora do modelo imposto pelos homens. As personagens, Eva, Hannah, Sula e Nel, têm perfis psicológicos complexos que constantemente oscilam entre o bem e o mal em camadas que vão sendo apresentadas ao leitor muito sutilmente. Um livro fascinante e, após quase cinquenta anos de sua publicação, ainda moderno e desafiador, vale muito a pena conhecer.

"Deitada na ala do hospital destinada às pessoas de cor, que era um canto telado de uma ala maior, Eva refletia sobre a perfeição do juízo contra ela. Recordou-se do sonho do casamento e lembrou que os casamentos sempre significavam morte. E o vestido vermelho, bem, esse era o fogo, ela deveria saber disso. Lembrou-se também de outra coisa, e por mais que tentasse negar sabia que, quando estava deitada no chão tentando se arrastar por entre as ervilhas-de-cheiro e os trevos para alcançar Hannah, tinha visto Sula parada no alpendre do quintal, só olhando. Quando Eva, que nunca foi de esconder os defeitos dos filhos, mencionou o que acreditava ter visto a alguns amigos, eles disseram que era natural. Sula provavelmente emudecera de susto, como aconteceria com qualquer um ao ver a própria mãe pegar fogo. Eva disse que sim, mas por dentro discordava e continuava convicta de que Sula tinha ficado olhando Hannah queimar não porque estivesse paralisada, mas porque estava interessada." (p. 86)

Sobre a autora: Toni Morrison nasceu em 1931, em Ohio, nos Estados Unidos. Formada em letras pela Howard University, estreou como romancista em 1970, com O olho mais azul. Em 1975, foi indicada para o National Book Award com Sula (1973), e dois anos depois venceu o National Book Critics Circle Award com Song of Solomon (1975). Amada (1987) lhe valeu o prêmio Pulitzer. Foi a primeira escritora negra a receber o prêmio Nobel de literatura, em 1993. Aposentou-se em 2006 como professora de humanidades na Universidade de Princeton. Morreu em 2019, aos 88 anos.
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Suely.Fernandes 13/06/2022

A liberdade de Sula
É sim um livro bem difícil de ser lido, bem denso e cheio de entrelinhas. Esperava a princípio uma história em que a Sula fosse a protagonista, mas não foi tanto assim pois o livro retrata de muitas outras pessoas e do lugar em que a história se passa, o Fundão. Tem também a amiga de Sula, a Nel que juntas são o oposto, mas que se completam.
Achei bem pesado certas passagens, a vida sofrida das mulheres negras, triste também e, revolucionário em questão de como Sula decidiu guiar a própria vida, com total liberdade e ímpeto, quebrando todas as "regras", sem levar em conta as opiniões contrárias.
Pretendo reler um dia, porém não foi um livro que me causou algum frenesi.
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Vanessa.Benko 17/03/2021

Convicções consolidadas por sua discordância
Profundo, chocante, sincero, triste... real.
Até agora foi o livro mais difícil de eu externalizar os sentimentos e aprendizados que tive nesta leitura. Acho que para mim o grande foco do livro foi a diferença - de personalidade, de sexo, de cor, de decisões.
"O sentido do mal era sobreviver"
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