A Alma imoral

A Alma imoral Nilton Bonder




Resenhas - A Alma Imoral


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Ely Varella - terapias que iluminam 08/08/2010

Grata surpresa... Nilton Bonder traz conceitos judaícos com clareza, leitura acessível a todos sem importar na verdade o credo de cada um porque ele fala da vida. Tive a oportunidade de também a assitir a peça de teatro. Livro rico porque traz a cultura judáica para perto da massa. Tirando o rigor e véu de mistério do tipo: "o judaísmo escondendo muitos segredos que só eles tem conhecimento". Vale a pena a leitura.
Fran 30/09/2012minha estante
Esse livro é muito bom, ele mostra que ele, não é nenhum Rabino Religioso, e condena até quem está errado dentro do Judísmo.




SilviaVF 23/08/2009

A alma imoral
Indicação de uma amiga. O autor do livro é um rabino, Nilton Bonder, que fala sobre... um pouco de tudo. Cabala, filosofia, religião, psicologia. Corpo e alma. Evolução, preservação, transgressão, vida.

A ideia de honrar rompimentos, tanto quanto compromissos. O imperativo da mudança e os riscos inerentes a ela.

Para ser sincera, não gosto da forma como o autor escreve. O descuido com a linguagem, muitas vezes, compromete a clareza do texto. E há erros que mesmo uma revisão negligente teria identificado. Isso dificulta um pouco a leitura do livro, o qual, pelos temas que trata e pela abordagem que adota, já não seria, por si só, fácil de compreender.
Ainda assim, despertou em mim uma vontade enorme de conhecer a cabala.

É livro para ser lido aos goles. Colhendo frases de acordo com a necessidade do momento. Sem pressa. Para mim, uma espécie de 'autoajuda espiritual'. (E eu abomino livros de autoajuda.)

Recomendo a leitura!

http://cafedas5.blogspot.com/2009/08/alma-imoral.html
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@venturieta 08/08/2010

A alma tautológica de Nilton Bonder
A leitura dos conceitos de "corpo" e "alma", e dos embates entre estas duas instãncias ao longo dos séculos são até interessantes. Nilton Bonder, apoiado na tradição judaica, acaba produzindo uma tese inteligente sobre tradição e traição.

No entanto, considero que o livro tem dois problemas fundamentais:

1)A repetição da tese-chave à exaustão, no primeiro capítulo (o único realmente relevante, na minha opinião. Os outros três me pareceram um "chover no molhado" sem fim.

2) Uma coletânea de lendas judaicas que toma a maior parte do livro, com suas respectivas "morais". O fato é que elas desconfortavelmente me lembram - tanto em termos de construção textual quanto de profundidade - as historietas daquela coluna de jornal do Paulo Coelho. O nível de aprendizado com tais "minutos de sabedoria" também passa por aí.

Apesar de achar que boa parte do livro é um embuste, continuo achando que o cerne é muito interessante, e consegue produzir até momentos brilhantes, como o seguinte:

"É interessante notar que, quando o Criador comanda, está em sua mais plena função de estabelecer diretrizes ao que cria; quando proíbe, no entanto, abre a porta para uma dimensão de co-criação. Admitir que é possível para uma criatura fazer algo que não pode é chamá-la a criar, seja pela obediência ou pela trangressão. Preceba-se que mesmo a obediência ao que é proibido é distinta da obediêcia ao que é comandado. Obedecer ao proibido por opção é de ordem evolucionária, como também a trangressão" (1998, p.14)

No mais, repetições e #maktubfeelings.
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Durval 06/12/2011

Quando transgredir é o correto
Nilton Bonder possui grandes qualidades como escritor: ele é claro, correto, fiel a suas idéias e posições. Logo de início, ao expor os conceitos centrais da obra, ou seja, "alma" e "moral" (ou "imoral") ele é muito claro e rigoroso. Moral refere-se aos padrões de conduta adotados por grupos, ao que geralmente se considera correto mas nem sempre vai ser o certo, dependendo da situação. Alma refere-se ao princípio da vida, que é movimento, mudança, evolução. Na cultura, refere-se então ao princípio transgressor. Portanto a conclusão lógica é que a alma é imoral.

Bonder, que é rabino, mostra como essa ideia é suportada pela tradição judaica, com base em textos tradicionais. Para mim parece um pouco estranho que a necessidade da transgressão precise ser demonstrada com base na tradição mas é interessante ver como isso é possível.

A ideia de que em determinadas situações transgredir é o mais correto é amplamente suportada pela cultura ocidental, não apenas na tradição judaica, que Bonder focaliza especificamente, e por isso o livro visa as pessoas interessadas nesta tradição.

Enfim, um texto consistente, correto e bem fundamentado, compatível com a proposta do autor, que pode ser considerada limitada para alguns leitores.
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Citações 09/01/2014

“…Afinal, as encruzilhadas são de grande importância. Não são meras opções de acesso, mas de sobrevivência, e o curto caminho longo pode não levar a lugar algum…Lembre-se de que a paz está primeiro com quem vem de longe.”
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Fidel 05/08/2015

As vezes decidir ler uma determinada obra somente pelo prefácio não é uma tarefa fácil. É muito comum haver decepções e perda de interesses logo no primeiro capítulo. As vezes o autor tem uma narrativa truncada, difícil, desconexa e confusa. Mas em dado momento tudo faz sentido, seja porque na realidade o leitor não estava preparado para a leitura do livro, ou porque o autor gosta mesmo de complicar e dá sentido a tudo em poucas páginas como fazem os novelistas.

Certo dia estava ouvindo um programa de rádio e a apresentadora, diante de um problema que envolvia relacionamento homem / mulher, citou um livro chamado a "A Alma Imoral". Não foi a opinião da apresentadora que despertou em mim o interesse pelo livro. O meu encontro com ele foi obra do acaso. Meses antes do fato da rádio, uma vizinha estava se desfazendo dos seus livros e me deu alguns. Quem estava entre os livros recebidos? O livro de Nilton Bonder, A Alma Imoral. Ao olhar rapidamente o prefácio, não me interessei muito pelo conteúdo e coloquei-o na lista de espera de leitura. Porém ao ouvir a apresentadora falar do livro, fui tomado por uma vontade muito forte corri para lê-lo o mais rápido possível.

A minha opinião sobre o livro é que ele é fantástico e aprendi muito sobre minha alma e entendo agora que o meu corpo é o reflexo frágil daquilo que a minha alma representa. O conteúdo religioso do livro, embora importante, não foi o que mais me identifiquei, mas o fato do autor dar um significado a alma que até então eu não entendia e como esta se relaciona com o corpo.

Talvez leitores eruditos e não eruditos, vejam outros significados, mas eu acho que a proposta do autor é mesmo esta: fazer-nos olhar para nossa alma transgressora sem estar preso ao que é certo e o que é errado através de um corpo moldado pela sociedade que se contrapõe a alma, a alma imoral e transgressora.

site: http://fideldicasdelivros.blogspot.com.br
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Mateus.Conttessotto 17/06/2018

Não morra sem ler esse livro!
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Júlia Vichi 30/01/2019

Algumas pérolas em meio a pedregulhos
O conceito de que é preciso haver uma tensão entre tradição e traição é o ponto alto deste livro. A noção de que para criemos uma nova lei e uma outra realidade é preciso de um traidor é bastante iluminadora, haja visto que o traidor, em nossa sociedade contemporânea, é sempre visto com maus olhos. O traidor, segundo Bonder, é, na verdade, um revolucionário.

Porém, o livro apresenta alguns problemas:

1 - utiliza passagens judaicas para explicar quase tudo, as quais, para mim, não passam de autoajuda. É difícil concordar com boa parte do livro se Bonder parte da premissa que "Deus" criou o "Paraíso" e lá deu ao homem a possibilidade de transgredir, pois se partirmos de uma visão científica, essa não seria a explicação mais provável do porquê os humanos têm esse ímpeto de transgressão, tendo em vista a Evolução;

2 - o autor tenta, muitas vezes, relacionar Religião com Evolução de maneira problemática. Como no trecho "Deuteronômio (12:28): "Guarda e cumpre todos estes ensinamentos, para que seja bem para ti e para teus filhos depois de ti, porquanto farás o que é bom e é direito aos olhos do Criador." Nilton Bonder alega que esta passagem aborda o sentido da existência de forma semelhante à de Darwin. Porém, sabemos muito bem que a religião e a ciência operam de maneira bem distintas;

3- Bonder diz que a ciência comprovará o que a Religião previu, algo que é bastante complicado de se alegar;

4 - o autor se alonga demasiadamente em certas explicações e retoma constantemente o conceito de tradição e traição; corpo e alma, só que com exemplos diferentes. O livro, apesar de já ser breve, poderia ser resumido em um número significativamente menor de páginas;

Apesar disso, encontramos no livro alguns pensamentos instigantes, como:
- "A imutabilidade do ser e da família, da propriedade e da tradição é a proposta desesperada de negar a natureza humana, que é mutante e requer novas formas de 'moral'."
- "A tradição se fez da traição."
- "E um novo 'correto' sem um novo 'bom' em vista significa aumentar a confusão e a perplexidade. Essa metamorfose nos assusta com a possibilidade de estarmos abrindo mão de nossa integridade e identidade."
- "O tradicionalista se apavora ao ver contrariada uma de suas máximas preferidas: sim, mexemos em time que está ganhando!"
- "Não haverá tradição sem traição, nem traição sem tradição."
- "A opinião pública, os dogmas, as convenções, a moralidade e as tradições podem muitas vezes querer representar uma 'unanimidade' que os desqualifica como determinadores do que é justo, saudável ou construtivo."

Em suma, o livro apresenta o conceito de tradição, traição e de alma imoral de uma maneira interessante, porém possui certos trechos que beiram à autoajuda e conexões complicadas entre Ciência e Religião.
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Erich.Paula 20/07/2019

Grata surpresa
Aborda questões essenciais da vida.
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Biblioteca Álvaro Guerra 12/12/2019

Reconstruindo os significados de "corpo" e "alma", Nilton Bonder contesta o conceito de amla imoral das escrituras bíblicas ao animal moral da pscologia evolucionista.

Empreste esse livro na biblioteca pública.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/8532508766
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bobbie 21/01/2020

Tornou-se um dos meus livros preferidos de todos os tempos
Jamais poderia enfatizar o suficiente o quanto todos deveriam ler este livro. Ele choca e surpreende por ser escrito a partir de uma ótica religiosa. A alma imoral tem o poder de libertar aqueles que, a despeito de não fazerem mal algum para a sociedade, se sentem excluídos pela religião em razão de atos tidos como transgressores. Através de uma perspectiva teológica, fundada pela interpretação da Bíblia, o rabino Nilton Bonder analisa o ser humano como um indivíduo que possui tanto uma faceta moral/cultural quanto natural/animal. A primeira regula nossos atos, é responsável pelas leis - sejam elas humanas ou "religiosas" -, enquanto que a segunda responde pelos nossos instintos, a nossa Verdade pessoal e inalienável. Através de uma dialética fenomenalmente desenvolvida entre a vida e os preceitos bíblicos, Bonder nos mostra que a transgressão não somente deve ser aceita, quando atende aos anseios de nosso âmago individual e inalienável, como faz parte da premissa religiosa. Para ele (e, segundo a interpretação da Bíblia) é impossível ser moral sem ser imoral. Não há futuro sem a quebra de paradigmas, e o próprio Deus (que ele sempre redige D'us, de acordo com a doutrina judaica), é mostrado como a instância superior que não só encoraja a transgressão, como a pratica. Leitura imprescindível para desconstruir falsos moralismos tão presentes na sociedade atual.
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Beatriz 12/05/2020

Marcou quem sou
Esqueça qualquer tipo de livro de auto ajuda e tenha em suas mãos um texto arrebatador que te faz olhar pra dentro de si, pro seu âmago, sem nenhum subterfúgio. É isso que Nilton Bonder faz com "A alma imoral". Acho praticamente impossível sair o mesmo depois dessa leitura. No mínimo, seus conceitos sobre alma, corpo, transgressão, traição, tradição e moralidades serão revirados.
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Ade 25/09/2020

Corpo moral X alma imoral
Nesse livro o autor apresenta a alma em sua imoralidade transcendente, é pela imoralidade da alma que evoluímos através de uma linha tênue e tensa entre o que é correto (corpo moral) e o que é bom (alma imoral). É esse equilíbrio que faz com que não fiquemos estagnados, é esse equilíbrio que propicia a evolução do status atual para um novo bom e um novo correto. Difícil explicar tudo o que esse livro proporciona de reflexão, tem que ler pra sentir o que estou tentando (e falhando miseravelmente) explicar
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