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Resenhas - Fun Home


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Letícia 17/11/2021

Tragicomédia
Lendo essa HQ, fiquei pensando em como os estereótipos de gênero influenciam, limitam e moldam nossa vida. A autobiografia aborda principalmente a relação dela com o pai, a falta de diálogo da família, a sexualidade, orientação sexual. Ela, ao se assumir uma mulher lésbica, descobre através da mãe que o pai já se envolveu com homens.
O gênero nos aprisiona, rotula, limita e provoca angústia, culpa e medo de sermos diferentes, transgredirmos as normas sociais. E é sufocante porque acaba afetando toda a vida da pessoa.
Como a autora mesmo coloca: "Creio que uma vida inteira escondendo a própria verdade erótica pode ter tido um efeito renunciante cumulativo. A vergonha sexual é em si um tipo de morte."
Quando a gente é menina e se veste ao que é atribuído "de menino" e vice-versa, só queremos ser livres e completos e exercermos nossa autonomia e liberdade. Ninguém nasce "errado". A sociedade é que é errada. Por que o ser humano rotula, segrega e complica tudo é angustiante e causa essas tragicomédias tão comuns em famílias.
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david andriotto 03/07/2023

Fun Home é literalmente uma tragicomédia em família.
Melhor livro do ano (2006) pela revista Time não deixou nada a desejar nessa linda edição da editora Todavia, a maioral do país! Alison Bechdel executa com louvor algo que vai muito além do desprendimento. Foi preciso coragem e muito talento.

Um trecho que me pegou muito, enquanto lia na sala de espera da enfermaria, é esse da página da página 214, "de um modo verdadeiramente heróico, dirigi-me àquilo que temia".
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Júlia 20/06/2023

Achei uma leitura nada óbvia. A autora fala sobre vários sentimentos que são, às vezes, antagônicos. É meio triste e pesado, mas o final dá um quentinho no coração a forma como eles se conectam do jeitinho deles. ?
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Kiara | @livrosdakiara 29/08/2021

Cheio de referências
Entendo porque ele é aclamado. Mas no geral me perdi muitas vezes nas referências pois não conhecia. Algumas coisas me pareciam bem confusas pela forma da narrativa. Sei que se trata de uma história real, o que torna mais interessante, mas a linha o tempo ficou confusa pra mim.

Pensei que seria mais engraçadinho, porém não!!! É uma história bem séria e acredito que o formato em quadrinhos é só pra minimizar um pouco essa seriedade e pra deixar registrado pra própria autora essas lembranças com o convívio com os pais e principalmente guardar o pai em uma obra. Pra sempre.
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Toni 25/09/2018

Longe de mim arrumar confusão com as forças do universo, mas dia desses estava eu no stories recomendando leituras para o mês do orgulho LGBTQ+ quando falei sobre Fun home da Alison Bechdel, esgotado há uns bons anos no Brasil e muito necessitado de uma reedição brasileira. Longe de mim arrumar confusões, mas vejam só, reparem bem, the deed is done: o livro saiu pela Todavia tornando-se, assim, o único saldo positivo de minha malfadada visita à Bienal do Livro de São Paulo, também conhecida como 29º círculo do inferno.
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Na reciprocidade das relações livro-leitor, a releitura é aquela oportunidade de encontrar o que de nós ficou na superfície da página durante o primeiro contato com o texto. Lembro do meu encanto pela capacidade da Bechdel em articular tantas outras vozes autorais na tentativa de apreender (entender, alcançar) seu pai. Lembro de ter encontrado várias passagens divertidas (influenciado, talvez, pelo tragicômico do subtítulo). Lembro de gostar muito, mas lembro também de não ter saído emocionado.
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Quase dez anos depois, o embrulho, o nó e a lágrima foram, de uma capa a outra, os grandes companheiros da leitura. Além do incrível entrelaçamento de sexualidade e literatura, há uma forte camada de melancolia no texto da Bechdel (o azul é a cor base de toda a HQ, a propósito) que faz de Fun home a história de uma queda (não à toa, o mito de Ícaro está lá), ou ainda, a história de uma relação familiar densamente vulnerável construída sobre simulacros e bibelôs — símbolos fortes de fragilidade. Quem já leu, convido à releitura e quem ainda não conhece, fica a sugestão (que junto à do stand-up da Hannah Gadsby, Nanette, disponível no Netflix). Eita, combo!
Eliza 26/04/2020minha estante
Acabei de começar, emprestado de uma amiga que leu e lembrou de mim e Sarah. Estou achando incrível o uso de referências culturais e filosóficas pra descrição do espaço, e a forma como a figura do pai é representada como pessoa (desvinculada da função-pai também). Achei muito bonito o detalhe da cor azul, que coincidiu com um sonho que tive essa noite, com uma criança que desenhava tudo em diferentes tons de azul. Os trechos sblinhados das leituras do pai também são um adicional tão bonito na história. Parece que constrói também um paralelo da narrativa da infância na infância, versus a narrativa do que foi a infância quando você olha pra ela na vida adulta. Belo, profundo e memorável.




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luana 25/06/2023

Alison bechdel não teve um dia de paz
Confesso que não pretendia ler mais nada da Alison, não porque o ?Você é minha mãe?? foi ruim, mas sim porque o forma dela de escrita me faz sentir que o livro nunca vai acabar e eu acabo ficando ansiosa, mas eu precisava trocar um presente e achei a capa de ?Fun home? bonita.

?Fun Home? é uma obra extremamente pessoal e uma parte de mim até se choca pela Alison se sentir confortável em se abrir dessa forma com os seus leitores, eu acho isso bom, faz com que a gente se sinta próximo dela, quase como amigos e eu adoro sentir isso durante as minhas leituras.

Eu não tenho muito ao que falar, acho que é isso
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Pudima 04/08/2020

"Dizem que a tristeza toma muitas formas. Inclusive, a ausência de tristeza".
Um livro bastante íntimo e sensível. Fiquei surpresa ao sentir tanto lendo uma HQ. Geralmente leio HQ's querendo relaxar e descontrair, mas Fun Home foi uma leitura de grande intensidade pra mim.
Relacionamento familiar, descobertas de si mesmo, TOC, infinitas leituras... Tive identificação em vários momentos e me senti emocionada e acolhida. Sofri, sim. E ri muito também. Foi uma verdadeira tragicomédia.
Não sei se recomendo a leitura pois pode mexer com muitas memórias e dores individuais; senti uma exposição muito grande ali. Mas vale muito a experiência, pra quem decidir se aventurar.
Paz, amor e bem.
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Felipe 12/02/2023

É sempre bom ler os HQs, graphic novels, para revezar com leituras pesadas.
Essa HQ se apresenta de forma bem leve, tema LGBT, tragicomédia, mas nos trás uma bela reflexão sobre a vida, sobre ser aceito na família, sobre hipocrisias que existem dentro dos lares mundo afora e um ponto de vista artístico muito bonito da autora.
O livro é uma autobiografia, como ela própria deixa explícito, mas pode ser a história de muitas pessoas.
Recomendo muito.
Tainateixeira92 15/02/2023minha estante
Pretendo ler essa HQ.




Marcos Toledo 23/05/2022

Eu gostei muito, dessas autobiografias em HQ essa tá lá no topo com certeza.

Amei muito a arte, a história e os personagens.

Teve momentos que gostei mais que outros, alguns achei meio repetitivo e truncado. Mas esses momentos foram poucos.

Gostei muito de todas as temáticas. Foi uma grande experiência ler esse livro.

O pai é uma grande figura, bem enigmática.

Me identifiquei tantoooo em algumas partes. Inclusive na questão do TOC, me fez pensar muito!
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danisteagall 20/03/2021

Zigue-zague no tempo
Segundo livro que leio da Autora, Funhome é considerada a grande obra de Alison Bechdel.
Trata da jornada de autodescoberta da autora e todas as pequenas pistas que ela vai recolhendo retroativamente tentando observar sua própria história sob uma outra ótica.
Uma leitura interessante, porém um tema que não me cativou muito.
A arte e as cores são sem duvidas maravilhosas, mas pra mim a narrativa não foi tão interessante.
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AndressaPaz 27/03/2021

Razoável
Aquela indicação que acaba frustrando um pouco...
O conteúdo do livro e a narrativa em si é muito valiosa e tocante, porém em alguns momentos me perdi nas várias referências à obras estadunidenses, às localidades e à cultura dos EUA.
A história é dramática, então vá de coração aberto tendo ciência de que o livro não vai te tirar uma risada em quase nenhuma parte.
No mais, foi uma leitura que fluiu rapidinho, li em menos de 3 horas.
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Arthicus 08/07/2021

Uma biografia tragicômica
“Fun home'' é uma grafic novel escrita e desenhada por Alison Bechdel, e é um trabalho biográfico sobre sua vida e, mais especificamente, seu pai.

É meio difícil falar sobre a história desta obra já que ela cobre um grande período de tempo, mas é fascinante ver a história destes dois personagens centrais e os comentários de Alison sobre sua vida. Como a mãe e o pai eram distantes. A fascinação do pai por renovar a casa antiga deles e viver em uma mentira. Os casos do seu pai com outros homens. A relação entre pai e filha, também distante no início, mas de alguma forma mais próxima quando ela envelhece e ele vê nela alguém com quem conversar sobre livros. A descoberta dela como lésbica… Há muito, MUITO, o que se falar sobre esta história!

Alison Bechdel também faz um trabalho incrível com seus desenhos. Há uma melancolia em seus desenhos, trabalhados em tons de azul claro e cores desbotadas. Porém estas coisas não deixam a história para baixo. Sendo uma cartunista há muitos anos - e criadora do Teste de Bechdel - Alison sabe medir com humor e delicadeza momentos importantes de sua história.

Uma recomendação muito forte de leitura, mesmo que talvez não conheça os outros trabalhos de Alison Bechdel ou não saiba nada sobre ela.

Vale lembrar que há também um musical na broadway e um filme adaptando o musical, então vale a pena ir atrás do material original.
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Jana 14/04/2020

Bom
Legal. A narrativa é boa, as ilustrações são incríveis. A história da Alisson é muito interessante, mas por não conhecer várias referências, às vezes fiquei voando.
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sara440 28/04/2022

Tragicomédia
No mínimo diferente.
Achei um pouco cansativo e com várias referências (que desconheço).

"Ele estava lá todos aqueles anos, alguém de carne e osso arrancando o papel de parede, plantando cornisos, polindo os acabamentos... cheirando a serragem e suor e colônia de marca. Mas em mim doía como se ele já tivesse ido embora."

(26/04/2022)
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