O Livro do Amor - Vol. 1

O Livro do Amor - Vol. 1 Regina Navarro Lins




Resenhas - O Livro do Amor - Vol. 1


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Carla 25/03/2020

Para quem não se contenta em deixar de entender os motivos de determinados comportamentos e aprender com a história, este livro é muito indicado.

Estou ansiosa pela leitura do segundo volume.

Apesar de ser uma autora, não imaginava o quanto ele traria informações da versão feminina e seu sentimento nos diversos momentos históricos.
Mesmo sem ter uma fonte tão ampla quanto a masculina, Regina se preocupou e pude ter noção o quão complicado foi ser mulher no passado: cerceada por diversos lados, somente visando seu lado reprodutor. Desesperador.

Ainda temos muito a conquistar, mas a situação atual (muito melhor) é fruto da resistência e luta durante toda a história da humanidade.
De uma mulher valorizada na Pré-história até a tortura e a fogueira da Inquisição da Idade Média ao Renascimento, houve muito choro e ranger de dentes...

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Manuelli.Luise 01/02/2022

O livro do amor
A história do amor desse a pré história até o renascentismo. Muito bom, bem fundamentado e fácil de ler. Super indico pra quem quer conhecer mais sobre as relações amorosas e saber onde estamos e por que estamos.
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Marcianeysa 02/07/2023

A autora escreve bem, algumas informações são interessantes, mas em vários momentos o livro ficou repetitivo e com isso, um pouco tedioso.
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Gilbson 14/04/2013

Cheio de informações preciosas
A história do amor e da sexualidade é muito extensa e complexa. Como a própria autora afirma, só foi possível ter dados sobre esse tema por causa de um ramo da Historia que é “a história das mentalidades – que estuda o que as pessoas pensavam, temiam, desejavam e sentiam, ao contrario da historia tradicional , datas,acontecimentos etc. A primeira manifestação do amor segundos Antropólogos, foi a 40 mil anos atrás quando começaram a enterra os entes queridos e enfeita com flores seus túmulos. Antes do patriarcado se firmar só existiam Deusas e as mulheres eram cultuadas pois acreditava-se que os filhos vinham do ar ou por poderes mágicos e ela era única e poder conceber a vida, a partir daí quando o homem descobriu que tinha participação na concepção de um neném começou a propriedade privada “isso é meu” e é claro, o poder sobre a mulher – pois queriam filhos legítimos. E não existia papeis definidos.
Na Grécia antiga ou há 3000 anos a.C quando começou a história escrita, as pessoas começaram a colocar no papel seus sentimentos. A cada capitulo há uma historia da literatura para nos levar a refletir como o amor era em cada época – Na Grécia o culto a sexualidade era explicito, porém as mulheres casadas eram dominadas por seus maridos, tenho como papel somente ter filos saudáveis, os homens podiam ter um amor livre, se relacionar com a Heterias – (espécie de prostitutas) e os éfebos (jovem rapazes). O amor entre dois homens era a perfeição, pois a mulher era tão desvalorizada que o amor só podia acontecer com os homens, porque na Grécia o ser macho era uma espécie de semi-deus. Uma vasta literatura sobre o amor é escrita, sempre ligada a tragédia, os gregos inventaram uma deusa do amor Afrodite .
Depois que a Grécia foi invadida por Roma,as coisas mudaram , os homens desenvolveram a idéia de prudência de lutar contra o amor visando evitar sofrimentos. O amor em Roma era encarado como diversão. O casamento era algo privado. Foi até escrito o manual do adultério. Diferente da Grécia o amor entre o mesmo sexo era puramente físico e evitavam-se emoções. Entretanto começou a surgir um movimento “cristianismo” trazendo uma nova moral e a idéia de carne e pecado que dantes não existia. Mas só foi ganhar força no sec III (antiguidade tardia) o que caracterizou pela desvalorização do corpo, recusa ao prazer, castidade e a culpa, e a desvalorização da mulher e uma nova ética sexual caracterizada em principio pela monogamia. O império romano torna-se cristão e a queda do mundo clássico, o casamento e amor tornaram-se algo “divino” somente para procriação. Na idade média o amor tornou-se mais divino ainda, só era aceito amar a Deus, dissociando amor e sexo. O que é engraçado porque a prostituição era aceita pela Igreja, porque as prostitutas mantinham a ordem, ou seja, as mulheres castas não ficariam devassas.

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Janaina 07/09/2015

surpresa!
achei sinceramente que era apenas mais um livro de capa bonita... mas é a história de como as mulheres se deixam levar pelo que a sociedade machista as impõe! é uma lição de empoderamento às mulheres que querem liberdade sexual e emocional!
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Luiza 19/02/2017

"Não existe o ser humano natural; o comportamento é modelado pela cultura"
É incrível como a autora consegue ser minuciosa ao passear pela História da humanidade sem incorrer em um estilo entediante. Eu já havia lido "A Cama na Varanda" e temia encontrar muita repetição nesta obra sobre o amor... Mas me surpreendi.
Alguns trechos me deixaram profundamente angustiada ante a crueldade dos homens. Crueldade que, ao meu ver, vitimou mais as mulheres do que qualquer outro grupo na face da terra: judeus, negros, índios, cristãos, crianças, anciãos... Não há saída, e ainda sinto que, de todos esse grupos, as mulheres foram as mais massacradas, e assim é ainda hoje.
Mesmo discordando de algumas ideias presentes na obra, posso dizer sem receios: Regina nos instiga a pensar "fora do quadrado". Ela é incrível escritora, dissecando cuidadosamente o tema ao mesmo tempo em que vai criando elos entre passado e presente de maneira magistral.
Nota 10.
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Sally.Rosalin 12/04/2013

L´amour
Após cinco anos de pesquisa a autora reuniu informações de mais de duzentas obras sobre o tema do amor que pode existir entre um homem e uma mulher, ou entre dois homens ou entre duas mulheres. Expondo casos amorosos de diversas épocas a autora dividiu seu trabalho em duas partes, o volume I que vai da Pré-História ao Renascimento e o volume II que vai do Iluminismo até o século XX. Difente da História que se baseia apenas em fatos e datas, a autora se utiliza da História das Mentalidades, que se refere a sentimentos e comportamentos coletivos de determinado período ou lugar.

Fiquei meio sem entender a intenção da autora no término do capítulo sobre a Pré-História. Tudo bem, amor nem pensar no período citado, mas as questões levantadas ao masculino e feminino não linkaram muito. Muito interessante: "Na realidade, a diferença entre sexos é anatômica e fisiológica, o resto é produto de cada cultura ou grupo social. Tanto o homem como a mulher podem ser fortes e fracos, corajosos e medrosos, agressivos e dóceis, passivos e ativos, dependendo do momento e das características que predominam em cada um, independente do sexo. Insistir em manter os conceitos de feminino e masculino é prejudicial a ambos os sexos por limitar as pessoas, aprisionando-as a estereótipos".

Sobre a Grécia, a descrição de mitos (4500 a.C a 146 a.C)na tentativa de descrever o possível sentimento que existia na época entre homens e mulheres. Divisão entre período homérico e Grécia Clássica (incluindo o mito do andrógino; casamento; dote; hetairas e efebos).
Sobre amor/sexo em Roma (146 a.C ao século III) a autora descreveu sobre a civilização romana, Augusto e seu amor por Lívia, sua filha e neta rebeldes que transgrediram leis criadas por ele, as mulheres romanas, Cleópatra (Júlio César e Marco Antônio), como que era o casamento, a procura de um marido, a cerimônia de núpcias, o divórcio ... e muito mais. O link com a modernidade foi o melhor até agora na minha opinião.

No capítulo Antiguidade Tardia (Século III ao V) a autora descreve o período de intervalo entre a Antiguidade Clássica e a Idade Média, período em que o Deus dos cristãos se torna Deus único do Império Romano. Se na Grécia e em Roma o prazer era valorizado, com o cristianismo surge a condenação geral da sexualidade e uma rigorosa regulamentação de seu exercício. O capítulo também aborda sobre a transição do prazer desmedido para a recusa total em nome da fé cristã. Nesse processo transitório entre a Antiguidade Clássica e a Idade Média a desvalorização do corpo, a castidade fundamentada nos textos paulinos, a culpa cristã e a flagelação foram uns dos comportamentos que acompanharam a expansão de uma Igreja coesiva em um mundo instável. Muito do que o mundo atual ainda considera "pecado" não tem origem nos ensinamentos de Jesus Cristo ou nas Tábuas entregues no Sinais, mas nas antigas vicissitudes sexuais de homens que viveram nesse período citado da Roma Imperial, como São Jerônimo e Santo Agostinho.

Capítulo muito extenso sobre a Idade Média (V-XV). O amor, somente a Deus, a ausência total de indivualidade, o corpo totalmente desprezado, as doenças do período explicadas como resultados de pecados dos pais ou de práticas sexuais, a flagelação e o celibato como domínio para conter os impulsos sexuais e o amor cortês que surge no Renascimento do século XII, contrariando os ensinamentos católicos de amor apenas a Deus e não de forma recíproca. O refúgio no adultério demonstrada na literatura cortês. Confesso que esse capítulo é um pouco cansativo. Link com a violência à mulher, não sua origem, mas a permanência de comportamentos de posse masculina e submissão feminina que ultrapassaram séculos.

Século XVI e suas modificações na Europa. Mudanças comportamentais da burguesia, que de fato passa a copiar o comportamento da nobreza. Poucas modificações de mentalidade da Idade Média para o Renascimento. A autora aborda temas que para muitos aconteceram apenas no período medievo, como por exemplo, a caça às bruxas. Para os inquisidores a feitiçaria era mais comum entre eas mulheres do que entre os homens. Para poder anular o poderio do "diabo", homens "santos" e "temerosos" em nome da santa fé, queimavam mulheres, decepavam seus seios e depois colocavam seu mamilo ensanguentado entre os lábios delas. Porém, o que não se conta é que toda forma de repressão e normatização, deixou a maioria das pessoas com medo de serem julgados e torturados, conduzidos assim ao trabalho compulsivo e sem gratificação nesta vida. O que auxiliou, e muito, a concentração do poder na mão de poucos. A autora faz referências à Reforma, Contrarreforma e sobre o puritanismo, tão presente em nossos dias. Com seus mesmos erros, mesmas doutrinas e mesmas ideologias. Quem não está dentro do padrão, reprimido em nome da moral e dos bons costumes, será. INDICO.

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Geovana189 09/04/2020

A leitura do livro foi de extrema importância. Trás um panorama muito bem trabalhado das relações amorosas ao longo do tempo. Mais que isso, situa o leitor nos período históricos fazendo com que a concepção de união e amor estejam de acordo com a mentalidade cultural dos povos. É uma leitura de fácil compreensão e muito leve, trás muitas curiosidades também.
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Juh_Oliveira 21/05/2020

Relações amorosas, papel da mulher e sociedade patriarcal.
Interessante para entender o papel da mulher ocidental em diversas sociedades ao longo da história. Possui bastante referências bibliográficas, mas às vezes soava um tanto vago e desconexo, talvez pela autora ser psicóloga e não historiadora. Ainda assim uma leitura muito útil para entender um pouco as bases da sociedade atual em relação aos relacionamentos amorosos e principalmente a sociedade patriarcal e o machismo.
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Gabriel 02/11/2020

As vezes é um pouco repetitivo, mas destaco o caráter histórico da obra. Aborda-se todos os períodos históricos e rever isso foi muito bom
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Isa 26/11/2021

Estava bem interessada nessa leitura porque amo história e achei o tema muito interessante. Contudo, achei a contextualização histórica meio fraca. Em algumas partes a autora explica de uma forma simples que eu ja tinh aprendido na escola, então achei que não aprofundou muito meu conhecimento histórico e senti que afetou um pouco na questão principal do livro, o amor. A autora traz alguns pontos bem legais, algumas personalidades interessantes que eu não nunca tinha ouvido falar, mas tudo isso de maneira rasa. É uma leitura boa de passatempo, mas se você busca alguma coisa mais aprofundada acho que esse não é o livro pra você
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Marita13 21/10/2020

"as ideias cristãs sobre a sexualidade e o prazer persistem até hoje. ao sexo continua sendo vivido com algo muito perigoso." O livro do amor traz uma breve história do amor, sexo, gênero e outros desde a pré-história até a renascença, no qual faz links com a atualidade.
são pontos bastante importantes que ela comenta desde as caçadas às bruxas, a influência da igreja católica na sexualidade e na sociedade. Então é um livro bastante pertinente, as vezes só achava ele meio cansativo e desviava um pouco do assunto principal por contar bastantes histórias, mas é um bom livro pra começar ter uma noção sobre o tema e sobretudo aproveitar as referências q o livro traz.
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Cortina 27/11/2021

Ótima leitura
Excelente livro, é muito esclarecedor e enriquecedor ter um livro que nos conta sobre a história do amor!
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