Elogio da Loucura

Elogio da Loucura Erasmo de Roterdã




Resenhas - Elogio da Loucura


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Ricardo 11/07/2022

A escrita é bem simples. Por isso, torna a leitura muito agradável. É interessante escutar a personagem loucura falando sobre os seus seguidores. Com isso, Eramos faz uma forte crítica a sociedade da época que vivia a base de hipocrisias que não fazia mais sentido. Critica muito os intelectuais da época preocupados em explicar costumes caducos. Sem dúvida, "Elogia da Loucura" é uma obra revolucionária aos modos de uma sátira.
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Naiara 23/06/2022

Um livro com tanto conteudo que eu diria ser dificil absorver tudo com uma leitura so.
Li muito entusiasmada, ele com certeza deveria ser conhecido por ser uma leitura surpreendente, mostrando as muitas faces da loucura colocando ate que a humanidade depende da loucura para se manter em sociedade e com a si mesmo (uma explicaçao bem coerente eu diria).

Um mergulho que deve ser feito de olhos abertos, se for um bom nadador, mergulhe de novo pois sua profundidade merece mais atençao..

otima leitura, pode ser um pouco disconfortavel pela linguagem antiga que foi escrita e um conhecimento do contexto historico da epoca ajuda muito a entender a forma que é passada a ideia.

Aprecie sem moderaçao.
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Anderson916 04/05/2022

Interessante
Tem umas passagens bem legais que nos fazem refletir muuito..

Gostei, quero ler novamente em outra oportunidade.
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Bruno B. 29/04/2022

Uma Senhora Loucura
A obra se parece muito em sua protagonista e também narradora com o livro "A menina que roubava livros", temos uma personagem no caso do citado livro de comparação a entidade da "Dona Morte", aqui em nosso caso temos a Loucura pleiteando uma vaguinha entre os deus.
Ao longo do livro ela vai demonstrando onde ela se faz presente em toda a parte, se usando de todo tipo de pessoa, e até demonstrando os estragos que faz a sua falta!!
O as tá embasar suas justificativas, ela toca em assuntos fundamentais na história humana e de como sem ela essas questões nunca teriam sido pensadas ou tratadas adequadamente... Isso faz nós leitores colocar por um momento todo que achamos incontrolável em cheque, o que é simplesmente genial!!!
Advirto não é uma leitura fácil, mas muito deliciosa e divertida, e que quiser se arriscar em pegar as referências, vai ter bastante trabalho, devido a riqueza da obra.
Um livro que vale muito apena, principalmente pra quem gosta de filosofia, teologia e história!!!
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Marcos 24/04/2022

A loucura necessária
Na primeira metade do livro, Erasmo trata da loucura essencial para viver - ou melhor, a loucura busca se defender das acusações contra ela. Ou seja, aquilo que Nietzsche chamava de Dionísio em oposição a razão de Apolo, ou que outros definem como caos em oposição a ordem, e que outros podem chamar de alegria em oposição a tristeza.
Toda a argumentação parte da própria loucura e, com muita ironia, trata de nos mostrar como a loucura é necessária para a homem. Muito mais do que religião, filosofia, ciência ou arte. Interessante esse posicionamento que não é falso, mas que deve partir do posicionamento da época e seu contexto político para entender o que Erasmo queria. Ele não queria mostrar os problemas atuais (como um video de um comentarista do YouTube aborda e usa como exemplo o feminismo), mas os de sua própria época. Em específico a religião. A renascença trouxe o humanismo de volta e os debates com os luteranos estava a todo vapor. Então, não é de se esperar que criticas a igreja surjam no livro de forma irônica. Recomendo a leitura para todos que queiram abrir a mente para posturas loucas que temos e que não refletimos sobre elas.
Leitora 24/04/2022minha estante
Tenho e irei ler principalmente porque sou louca e depois dessa resenha, mais ainda.




Kichee_julia 21/04/2022

Entendi a loucura.
Me senti parte dela.
Me senti como ela.
Louca.
Eu sou a própria loucura.
Esse livro marcou o mês mais louco da minha vida, até agora.
Kichee_julia 21/04/2022minha estante
Passei a respeitar a loucura também. Boa vida! Se apresente.




Marcos Nandi 12/04/2022

Gostei muito
Quando postei no Instagram que leria esse livro, me surpreendeu o tanto de fãs do autor que me seguem haha. Amigo de personas como Thomas More, o autor, faz uma crítica mordaz a diversos temas como a religião, a moderação cristã e também, a própria sanidade mental.

Indignada por falta de elogios, a loucura (ela mesmo), resolve escrever um tratado se elogiando. Puro ego haha. Quando comecei a leitura, eu imaginava que seria um texto elogiando a loucura, mas não a própria loucura se elogiando. Achei genial (e engraçado).

Filha (sim, a loucura é mulher), de Platão e filha do prazer, a loucura nasceu nas ilhas Fortunadas.

Se diz responsável por todas as uniões, e por toda felicidade dos homens. Segundo a mesma, ela formou todas as cidades, e sustenta todas as paixões. Se considera também, patrimônio universal da humanidade.

A loucura não exige nada de ninguém, como outros deuses exigem, e cumula favores aos homens, mas se entristece com a ingratidão destes. Diz também que não possui templos, pois o mundo é seu templo.

Minha parte favorita é quando Erasmo cita ele mesmo e quando comenta sobre a riqueza do clero que nada tem a ver com os primeiros seguidores de Cristo.

A edição existem várias notas de rodapé que facilitariam o texto, mas, infelizmente não está ativado dificultando a consulta.
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Quel Fagundes 21/03/2022

Sarcástico
O livro possui (claro) linguagem complexa e com muitas citações à filosofia e filósofos. O autor fala abertamente sobre como a loucura nos mantém a salvos da sociedade e seus anseios sobre nós.
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Vânia Moreno 13/03/2022

Elogio da Loucura ( Erasmo de Rotterdam) ??
Nascido na cidade de Rotterdam, na Holanda, em 1465, foi um teólogo e filósofo humanista.

O Elogio da Loucura é uma sátira da sociedade dos séculos XV e XVI. O ensaio foi escrito do ponto de vista da própria loucura, falando em "primeira pessoa" e não do autor falando da loucura.

É uma crítica não apenas à religião fanática, mas também a muitos comportamentos e pensamentos da sociedade daquela época (mas que podem muito bem ser utilizados atualmente, o que torna a obra atemporal).

Embora Erasmo fosse cristão, tinha uma visão além do seu tempo para perceber as falhas que existiam devido ao fanatismo religioso
e na opressão causada pela igreja católica.
O seu pensamento crítico serviu como base para a Reforma Protestante.

Esse livro é incrível.
Eu gostei não apenas das críticas feitas mas também como personagens da Mitologia Romana são citados diversas vezes (explicando a origem da Loucura). E como Homero (epopéias Ilíada e Odisseia) também é bastante citado.

?Nasci de Plutão(...). Meu pai foi um Plutão ainda robusto, cheio do calor da juventude, e não somente por sua juventude, mas também, sem dúvida, pelo néctar que acabara de sorver avidamente ao goles no banquete dos deuses? (VII ? A Origem da Loucura).

Putão na Mitologia Romana é o mesmo que Hades na Mitologia Grega, deus dos mortos e das riquezas.
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Carol 13/03/2022

Dúvidas sobre considerar esse livro um clássico
"A loucura tem tantos atrativos para os homens, que, de todos os males, é ela o único que se estima como um bem." (Erasmo de Roterdam).

Alguns parágrafos desse livro são interessantes para refletir algumas situações da época em que foi escrita e atuais (nesse último, com anacronismo), mas não chegam à metade do livro. Isso me faz pensar porque ele é considerado um clássico.

Dos textos deste gênero, que fazem uma ou mais críticas às situações do tempo e/ou do local do autor, considero O Príncipe, de Maquiavel, mais interessante.
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FabioMartineli 09/03/2022

Leitura necessária
É uma desintoxicação (no bom sentido) de toda formalidade e preceitos da filosofia grega. Traz uma escrita provocativa, sarcástica e com um humor bem específico.

Até mesmo nos dias atuais é possível perceber indagações cotadas neste livro, o que o mantém atual.

Muita referência à mitologia grega, a qual é indispensável ao menos uma noção para melhor compreensão do livro.

Indico a todos, principalmente após já ter certa familiaridade com o básico da filosofia grega.
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Cynthia Cunha 06/03/2022

Sensacional
Não é um livro para fracos ou os muito sábios. A loucura é a voz feminina que representa toda humanidade. Eis o maior elogio.
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Thais 05/03/2022

Clássico para reflexão
Essa obra de Erasmo de Roterdã é uma crítica social maravilhosa com uma linguagem irônica e sarcástica que me tirou vários risos maliciosos. A loucura é retratada como uma entidade viva, a personificação de uma Deusa e traz um elogio a liberdade e a própria racionalidade mostrando como podemos ser hipócritas como sociedade até nos dias atuais.
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Mel 31/01/2022

Nessa sátira, Erasmo apresenta a personificação da Loucura, onde ela julga necessário tecer elogios a seu favor e mostrar a todos os inúmeros benefícios que traz a humanidade e o quanto somos ingratos perante esses feitos.

Achei que em certo momento o número de exemplos de loucuras existentes no mundo foi demasiado, principalmente para o final, onde a Loucura se defende incessantemente com argumentos bíblicos, quase senti que estava lendo um pastor/padre defender seus devaneios, o que não deveria ser muito surpreendente, visto que Erasmo foi um teólogo. Ademais, é uma leitura tranquila.

Obs.: Achei engraçado que Erasmo se citou no livro, como se a Loucura o tivesse como um grande amigo
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Germana 31/01/2022

"eu, e só eu, sou para todos pródiga em tudo?"
Desanimador

A ideia do livro é ótima, agora sua execução é chata. A definição da loucura você só encontra ao longo do livro, e não é uma coisa intrigante.
Entendo as críticas e questões que ele quis trazer, mas não é oq eu esperava da loucura, muitas das "loucuras" são coisas ruins.

Do meio para o final é dedicado exclusivamente a falar sobre os católicos...foi mto mto chato! Não sou católica e concordo com a maioria das críticas feitas mas foram muitas páginas falando do mesmo e de forma cansativa.


A escrita é boa, pode ser demorada caso a pessoa não esteja acostumada, mas tá longe de ser impossível pois ela é bem light comparada a outros clássicos e antigos.
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