Elogio da Loucura

Elogio da Loucura Erasmo de Roterdã




Resenhas - Elogio da Loucura


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Carolayne7 06/03/2023

?Erasmo de Rotterdam? Elogio da Loucura
Eu gostei bastante desse livro, ele é uma leitura rápida, mas demorei para terminar ele pois me concentrei em outra leitura.
A capa eu acho ela intrigante, pois parece algo realmente louco, mas a loucura segue junto a nós lado a lado todos os dias.
Em relação a história, foi um pouco difícil a leitura no início, entretanto fui pegando o modo de ler, assim podendo entender com mais clareza o que a loucura falava.
Eu ouvi falar que a loucura nesse livro é o próprio Erasmo, a vida dele pelo que vi no final do livro foi muito interessante, estou curiosa com os outros livros dele.

Essa leitura é singular, espero reler ela em algum momento ao qual precisarei de um pouco mais de loucura.
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Deghety 10/02/2023

Elogio da Loucura
Elogio da Loucura também poderia se chamar Egolatria da Loucura, já que o livro é narrado em primeira pela Loucura e ela diz reger o mundo e outros tantos autoelogios. E eu sou obrigado a concordar com ela. Conseguir ser racional nesse mundo é flertar com a Loucura.
Erasmo, dando voz a Loucura, faz críticas à torto e a direito, da psicologia a sociologia.
Ninguém escapa ao veneno da Loucura. Desde pessoas, sentimentos, ideais, etc;
A narrativa é interessante, divertida e reflexiva, e repleta de história, religião e mitologia.
"Por que exigirei um templo, se tenho um tão grande e tão belo, que é formado por toda a terra? Não me faltam os ministros, nem os sacerdotes, a não ser nos lugares em que não haja nenhum homem."
                                 A Loucura
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Maria <3 03/02/2023

Ser louco é muito legal
Esse livro é o máximo, eu estou começando ainda a ler filosofia e apesar de esse livro ter sido escrito em meados de 1500, eu achei a escrita super fluída.

Eu tenho muito interesse no tema loucura, e a maneira que o Erasmo de Rotterdam escreve esse livro, que é por meio da voz da personificação da própria Loucura é simplesmente genial.

Esse livro nos mostra que a sabedoria, que por muitos é cobiçada e invejada, e que em muitos momentos é motivo de orgulho, não é nada mais que o maior mal do universo, pois todos aqueles que a possuem são infinitamente infelizes, mal humorados e solitários. E é certo que a sabedoria causa sofrimento porque é impossível viver consciente de todos os males e tragédias que assolam a vida humana, e ainda assim ser feliz.

Já a loucura, que muitas vezes é vista como algo ruim, do qual se deve envergonhar-se, é o motivo de todas as alegrias na terra, já que ela é a única que faz ser possível viver feliz e se entregar as próprias paixões, em um mundo onde prudência e sabedoria são vistas como dádivas.
ameliaaa 04/02/2023minha estante
Amei a resenha !! Já vou até colocar na lista de livros que quero ler.


Maria <3 04/02/2023minha estante
Obrigadaa ?




Joyce.Mayra 14/01/2023

Inusitado
Gostei muita da proposta do livro, foge de tudo que já li; tem uma escrita jocosa e viva. viva no sentido mais literal da palavra.

A loucura, é a voz feminina que narra toda a obra de forma muito presente e sincera, me sentia hipnotizada por ela em alguns momentos e como se estivesse cara a cara com ela, enxergava em seus olhos que era isso que queria.

Logo no início me tirou meios sorrisos?sempre me admiro com a genialidade do que é insano e ao mesmo tempo parece fazer sentido como se fosse racional.

Enfim, ainda que surpreendida de forma positiva, no decorrer da leitura comecei a achar um pouco maçante, me desprendendo das palavras e me perdendo.

É um bom livro, recomendo pra quem gosta de filosofia.
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Louis, o Bardo 13/01/2023

sinceramente, achei entediante
eu entendi a crítica à sociedade e ao modo de pensar da maioria das pessoas que o livro exerce, e de como é importa ser você mesmo. Mas eu não me senti preso à narrativa, achei maçante como o conceito de "só é feliz quem abraça a loucura" é repetido muitas vezes durante o livro e basicamente tudo o que ele faz é tentar provar um ponto de vista egocêntrico e desconsiderado onde só está certo quem segue o que a deusa diz, e quem não segue, está vivendo errado. Apesar disso, gostei das várias referências e as lições que o livro passa são verdadeiramente boas.
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Camilly 27/12/2022

Uma bela farsa sobre a vida, se é que pode ser farsa. Te faz pensar, refletir,entender algumas coisas. Em determinados momentos achei o texto bem atual
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Giovane 22/12/2022

Elogio da Loucura
Obra publicada em 1.511, século XVI, Erasmo de Roterdã era um filósofo e teólogo holandês , tinha uma critica social e política muito grande e uma visão humanista apuradíssima, para exemplificar: ( o que o ser humano produz, reconhecimento etico, valorização do conhecimento) , um homem culto, erudito e quando escreve a obra em questão ele nada mais do que, está fazendo uma sátira e crítica social e de costumes .
Faz um critica muito forte á igreja católica, uma critica da sociedade como um todo, dos costumes, do modo como as pessoas se tratavam.
Concomitante a isso, Erasmo de Roterdã consegue atingir o alto clero, em algumas práticas da igreja católica e isto abre o precedente para então décadas depois a Reforma Protestante. Calvino e Luthero no contexto da reforma Protestante, eles estavam em um contexto já aberto por Erasmo de Roterdã e a obra foi muito celebrada quando de sua publicação.
O autor filósofo , teólogo , usava a figura da "loucura" como uma espécie de personificação do modo de vida, da sociedade como um todo.
Os companheiros da Loucura seriam : inebriação a preguiça etc. A loucura impera a humanidade, tem vínculos com ingratidão, (Deus), hipocrisia ( clero), e principalmente a intolerância, questões comportamentais era colocado no pacote. A ( loucura), deixa claro que se a mulher da época não fosse louca jamais colocaria um filho no mundo naquele tempo, fazendo uma amálgama, não seria muito diferente nos dias de hoje, a falta da responsabilidade também era atribuída a loucura, por fim uma critica muito forte a política de pão e circo que oferecia o mínimo de alimento e entretenimento e a atuação do clero que ajudava esse domínio .
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Kariny 18/12/2022

Achei bem maçante, mas ele tem algumas análises bem interessantes sobre a sociedade e seus pré conceitos
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Felipe 23/10/2022

"Não tens quem te elogie? Elogia-te a ti mesmo!"
O livro é uma verdadeira lança satírica que cutuca praticantes todos os segmentos sociais políticos e religiosos da época (1509 quando foi escrito), assim como diversas interações interpessoais.

A deusa Loucura se diz filha de Plutão, tendo como tutores na sua infância o amor-próprio, a adulação, a volúpia, etc, etc. A pobre coitada está profundamente chateada com os seres humanos por não prestarem as devidas honras ao seu nome, sendo que ela é a deusa que mais trabalha nas relações sociais! E assim, decide ela começar seu autoelogio.

Nessa primeira parte ela dirá que todo o corpo social só funciona por causa dela. Para provar sua tese, começa com os casamentos, dizendo que se influenciadas pela razão, as mulheres nunca iriam se submeter aos vis casamentos que lhes são impostos. Após isso, diz ainda que todo nascimento só é possível através dela. Novamente, se guiadas pela razão, mulher alguma após ter o primeiro filho cogitaria em ter outro, tendo em vista as imensas dores e mal estar que acompanham uma gestação.

Dessa forma ela continua, citando as relações de amizades, de poder entre senhor e servo, de como um marido pode suportar uma mulher, etc, etc. Que se colocadas à luz da razão seriam inadmissíveis.

No livro também é muito presente a dualidade entre felicidade/ilusão x tristeza/verdade. Que encontra ecos na Caverna de Platão. Para a loucura, os sábios e filósofos são o que existe de pior no mundo. Se submetem aos mais penosos labores intelectuais em busca de uma verdade permanente em um mundo que justamente nega toda imutabilidade. Por isso nunca são convidados aos banquestes, são por natureza melancólicos. Enquanto os propriamente ditos "loucos", que não se preocupam em refletir sobre aquilo que não é passível de reflexão e vivem apenas para o presente, são sempre a alegria das festas, sejam da realeza ou da plebe.

Aquela antiga e permanente questão: Será que o conhecimento e a reflexão são obstáculos para felicidade?

E se forem, valeriam apena mesmo assim? De acordo com a Loucura não, pois:

"Sem alegria, a vida humana nem sequer merece o nome de vida"

Para ela a felicidade consiste em:

"sobretudo, em se querer ser o que se é."

Por isso que de todos os animais, o ser humano é o mais infeliz. Diferente das moscas, pássaros e outros animais que estão satisfeitos com suas atribuições, o ser humano, trafegando na contramão: "Sabe mais do que o necessário, mas menos do que precisa."

Portando, os seguidores da loucura (nesse caso os patológicos, e não as caricaturas dos vícios, como jogadores, glutões, etc) seriam os seres mais felizes dessa terra. Somando-se à isso o aspecto teológico, a verdade absoluta, está obviamente, apenas em Deus. Em vida o máximo que se pode fazer para se aproximar dessa verdade, e consequentemente, da felicidade eterna, seria seguir os preceitos de Jesus Cristo, como fazem alguns santos, ou, como visto anteriormente, sendo um desses desatinados naturais.

(Essa última ideia dos doentes psíquicos serem as pessoas "tocadas pelo espírito santo" na Renascença está em total consonância com o que Foucault fala sobre este período e sua percepção do desatinados em seu livro "História da Loucura"!!!)

Enfim, a parte dessas divagações filosóficas, a loucura continua criticando variadas atitudes da realeza e do clero. Atentando-se, principalmente, nesta última, com foco nas indulgências, atitudes desprezíveis de homens que ocupam altos cargos em Roma, suas interpretações e teologias em total dissonância com os preceitos mais simples ensinados por Jesus ou como usam a Bíblia como justificativa para dar cabo de guerras sangrentas e perseguições gratuitas.

Claro que tudo isso é feito destilando ironia e usando a máxima que "contra piadas não há argumentos".

Só que lendo essas últimas partes sobre a religião, senti que o tom de piada foi desvanecendo, como se Erasmo quisesse assumir uma postura mais sóbria para o ataque não passar despercebido, ou da possibilidade de ser visto apenas como uma chacota infantil.

"Com efeito, o principal objetivo dos nossos Ilustríssimos e Reverendíssimos consiste em viver alegremente, e, *quanto ao rebanho, que dele cuide Jesus Cristo.*"

Por fim, a Loucura usa diversas passagens da Bíblia para sustentar sua visão que Jesus Cristo e e toda teologia cristã se fundamenta na loucura, sendo este tipo de loucura positiva e contrária à corrupção religiosa vista em seus dias.

O livro é engraçadíssimo em certas partes, sempre com aquele humor ácido delicioso. Possue muitas reflexões críticas sobre costumes, pensamentos sobre teologia (afinal, Erasmo era um teólogo) e referências à vários autores e histórias antigas. Vale super tirar um tempinho para lê-lo!


"Quanto mais contrária ao bom senso é uma coisa, tanto maior é o número dos seus admiradores, e constantemente se vê que tudo o que mais se opõe à razão é justamente o que se adota com maior avidez. Perguntar-me-eis por que? Pois já não vos disse mil vezes? É porque quase todos os homens são malucos!"
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xablau 12/10/2022

Razoável
Eramos utiliza a ironia e o sarcasmos para critica a sociedade da época, mas, que funciona até os dias de hoje.
Tenho minhas críticas ao uso da ironia e sarcasmos, porém, não é do meu deleito fazer isso aqui.
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Mah 30/09/2022

Maravilhoso
Muitas reflexões que seguem atuais. Gosto bastante das críticas veladas a igreja cristã.

O final do livro é bem interessante com o resumo e cronologia de vida dele.
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João Paulo 25/09/2022

ME SURPREENDEU
Quando comecei a ler, não dava nada pelo livro, mas já no começo fui cativado pela Loucura, e por sua ironia indisfarçada.
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Andressaanss 24/09/2022

Erasmos é simplesmente um Gênio!
Não podia imaginar que tamanha imaginação e vontades tinha o pessoal de 1500 mais esse homem... me fez pensar que eu tenho uma noção errônea de como se pensava. É empolgante e ao mesmo tempo uma obra de arte que eu pelo menos considerei espetacular. Quem poderia imaginar a própria loucura dizendo algo sobre si mesma? Ela que nos faz perecer e perder a noção de tempo ou nos torna incapazes de pensar. Ironicamente a loucura em si pensa e se revela sem reservas através de Erasmos.
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Côrtes 12/08/2022

Ótimo
Um dos livros mais sátiros de filosofia que já li, a forma que a loucura narra a história é ótimo, vários momentos ri. Ótimas críticas a escolástica.
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tessacarstairs 28/07/2022

Ótima crítica ao ego e a percepção de auto importância que existe em tantas pessoas no mundo (gostei especialmente da sátira voltada aos eruditos e aos filósofos). O exagero de certas partes faz o texto ser engraçado e fácil de acompanhar, mas algumas vezes, em especial quando ele se alonga demais em um certo tema, se torna maçante. O livro é divertido, a escrita é boa e a abordagem e referências são melhores ainda.
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