A Mulher Mais Linda da Cidade

A Mulher Mais Linda da Cidade Charles Bukowski




Resenhas - A Mulher Mais Linda da Cidade


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Ricardo743 04/09/2013

Simples
Com uma escrita que era - e continua sendo - considerada ''pesada'', o velho Buk descreve sempre a realidade de maneira muito verídica, porém da alguns toques de cor a algumas coisas do cotidiano que se tem um preconceito grande, isto é, realça o lado bom das coisas mais simples, onde o dinheiro ou status social não diz - na linguagem do autor - PORRA NENHUMA!
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PC_ 04/09/2013

pc
Histórias bem desenvolvidas, algumas autobiográficas, sobre corridas de cavalos, bebedeiras, mulheres, malucos, etc. O estilo dinâmico de narrativa misturando frases cortantes e histórias criativas fazem desse livro uma obra divertida que vale a pena ler.
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Arsenio Meira 17/08/2013

Literatura no desvio: o rei dos outsiders

Se um ato é ou não outsider vai depender, e muito, de como outras pessoas reagem a ele, em sucinta e leiga análise.

Depende também de quem o comete e de quem se sente prejudicado por ele.

Isto posto, antes de continuar a ler este texto, vá à dispensa e pegue uma garrafa de conhaque ou do mais intrépido e temido Gim.

Se quiser, mande tudo às favas e desvie de uma vez do caminho, em busca da geladeira mais próxima e do santo graal que ela abriga: a cerveja gelada. Na mais radical das hipóteses, esqueça a ressaca do dia seguinte, e se abrace com um leniente toddynho.

Abriu? Tomou o primeiro gole? Pronto, pode ler o resto. Ao menos uma tentativa de pose outsider você terá. (Até mesmo se estiveres, hipotético leitor, entornando litros de chá verde.)

Não é fácil encarar alguém como Charles Bukowski. O velho Buk, ele merece. Ninguém fica indiferente. Odeia ou ama ou não acha nada demais (o que também já é demais, rsrs...)

Buk fez o que quase todos gostaríamos de ter feito. Chutou o balde pro infinito de Pascal, e dinamitou os planos de uma vida estável que qualquer pai almeja para seus filhos. Charles queria mesmo era mergulhar na diáspora da dispersão desviante. De forma tensa e definitiva. Uma aventura. Ou mil epopeias.

Ah, o instituto do politicamente correto... Meu Deus... Buk tocaria fogo neste instituto, em plena luz do dia, perante o capitólio. Não duvidem.

Com esse impulso juvenil, tornou-se personagem de si mesmo, enchendo a cara, envolvendo-se a mil por hora com o submundo, para depois escrever com uma clareza cortante sobre suas experiências. Quando escrevia, não raro, encontrava-se várias dose acima do planeta Júpiter.

Na coletânea de contos "A mulher mais linda da cidade", o leitor pode conferir algumas dessas histórias vividas e criadas pelo autor.

Sem papas na língua, Bukowski vai direto ao que interessa. Tanto no estilo narrativo, quanto na vida. Dá respostas que a maioria das pessoas gostariam de dizer, mas se calam, entaladas com os sapos que engoliram. Sua atitude pode até parecer desagradável, embora seja um libelo de sinceridade em meio a tanta hipocrisia.

Representa uma verdade dura e, talvez por isso mesmo, incapaz de ser encarada por alguém que leva a vida como se fosse o chefe do clã "tradição, família e propriedade." No conto "Você aconselharia alguém a ser escritor?" , essa ideia fica bastante clara, inclusive para o austero meio acadêmico dos Estados Unidos, que recebeu petardos Bukowskianos.

Contratado para dar palestras a estudantes universitários, Bukowski é alçado ao status de irmão mais velho, conhecedor dos pecados mais subterrâneos. A sua simples presença serve como um grito de protesto, uma retomada do espírito rebelde de gente que um dia foi jovem e não seguia - nem com J. Edgar Hoover fungando no cangote - as imposições do sistema.

O interessante é que Bukowski percebe o papel exótico que interpreta aos olhos de todos. Reconhece seus defeitos, sabe que a bebedeira e as apostas em cavalos são apenas subterfúgios para suportar ou escapar da vida. (Maiakovski, eterno, gigante, já havia, desde os anos 20, decretado: nesta vida/morrer não é difícil./ O difícil é a vida/e seu ofício.)

Mas ao mesmo tempo, também enxerga como uma prisão a rotina formal do trabalho. Resultado: das duas opções que lhe restam, prefere o convívio com ex-detentos, ladrões e viciados.

Apesar de exaltar seu estilo de vida, há uma certa melancolia nas palavras de Bukowski. Talvez pela consciência de que seguiu esse caminho por uma questão de sobrevivência e não por diversão. Quando sóbrio, ele parece não se misturar inteiramente com o submundo, o bas fond; mantém uma certa distância que só se desfaz completamente após alguns goles de qualquer líquido com um teor alcoolico acima do normal.

Ao soar o repique desses momentos, é que ele encarna o personagem e manda todo mundo pra...

Bem, vocês sabem o fim da frase. Não sou como o velho Buk.
De outsider só tenho mesmo a terrível patologia que se chama dependência química de nicotina.
Alves 15/07/2021minha estante
Você escreve muito bem.




Julia 07/03/2013

Primeiro livro que li de Bukowsky. As primeiras histórias eu achei muito triste e me deprimiram. Serio, era como se eu sentisse a infelicidade de Cass. Quase parei de ler, mas quando começo a ler um livro vou até o fim. E nao e arrependi, acho qe me adaptei as histórias, gostei bastante do jeito que ele narra, e sempre regado a bebida ehehe. Gosto de livros com histórias curtas, então esse me agradou muito :)
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Dose Literária 05/03/2013

A cachaça que fez efeito: Charles Bukowski
"Você nem sabe a sorte que tem de ser feio. Assim, quando alguém simpatiza contigo, já sabe que é por outra razão". Cass, personagem do conto "A mulher mais linda da cidade" não viveu suficiente para saber que, com o passar do tempo, muitas são as razões para simpatizar ou odiar o "velho safado" que a eternizou - e ficcionalizou - em um dos contos mais fustigantes de sua carreira literária. O boêmio em questão foi ninguém menos que Henry Charles Bukowski (1920-1994), escritor, poeta e amante etílico de marca maior, cuja capacidade em retratar um submundo miserável, repleto de homens e mulheres que se movem como sombras em meio a uma vida barata e medíocre, onde cigarros, bebidas e falta de perspectivas misturam vazios e escondem dores, rendeu obras interessantíssimas.

Continue lendo... http://www.doseliteraria.com.br/2012/07/cachaca-que-fez-efeito-charles-bukowski.html
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Misterrocha 17/01/2013

Rendeu algumas risadas. Bons contos para um primeiro contato com o autor.
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#Lee . 08/10/2012

Quando você não presta atenção na aula só pra poder ler
Eu nem ia falar nada dele,mas eu fechei o livro pensando "como eu não conheci esse cara antes?" A primeira história,que é A mulher mais linda da cidade,me deixou de joelhos,completamente perdida de amores pela narrativa dele,e ao decorrer dos contos ele me conquistou com sua a maneira crua,sacana e lunática! Tenho meus contos favoritos,mas na verdade todos são ótimos,conclui que um livro dele é como uma passagem só de ida pra perdição,daquelas que você nem faz questão de voltar.
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Camila 17/06/2012

Soco no estômago
Primeira vez que leio Bukowski e achei incrível, é tipo Kerouac só que muito melhor. A cada conto um soco no estômago. Maravilhoso!
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Hornek 28/01/2011

olhe pra mim, sou um boêmio feito o bukowski, issae galera, beber muito e trepar com vagabundas e viver feito um cão vadio, bukowski era um gênio, que vidaloka!
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Bia Araújo 10/11/2010

Beat generation
Well, I had never read something like this book before.I became interested in Bukowski because some of my friends talk about him. Buk is a free writer in all ways, the most part of his life worked in diferent jobs but almost never like writer. For me Buk represents a wild soul of the artist must to be for crieted art.
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Márcia Naur 19/06/2010

Definitivamente esta é uma leitura que não me atrae nem um pouco. Quis lê-lo para saber como é o Buk, já que muitas pessoas o elegiam.
Este livro é de contos e no começo até que a leitura flui, mas conforme as histórias vão mudando, cada uma mais pesada que a outra, as situações são lamentáveis e bate uma depressão em ver tanta coisa e pessoas na mais degradada situação. A forma como ele vive é deprimente e as pessoas que o rodeiam estão sempre no fundo do poço.
Para que gosta de histórias reais do submundo não deixem de ler.
Dani 16/07/2016minha estante
Em que mundo você vive? Provavelmente num conto de fadas, né?


Pedro 05/03/2017minha estante
Concordo, Márcia. Buk escreve muito bem, porém os temas são muito degradados. E ele não consegue escrever sobre outras coisas. Vida deprimente, sem expectativa de mudança, ou mesmo de redenção. Valores como honra, respeito e lealdade (essas sim, características do ser humano ansiadas por todas as sociedades, o projetar-se, o ideal) passam longe.




Camila_Andrade 28/04/2010

O livro que me fez perceber que, por trás da camada de sujeira e decadência dos personagens do Bukowski, também bate um coração.

E isto lhes dói.
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Jumpin J. Flash 18/03/2010

Bom demais!
Boa parte do livro é de contos bons, apenas um ou dois eu considerei mais fracos. O conto em que Bukowski narra o assassinato de um antigo galã do cinema é bem chocante. Fiquei pensando nesse conto um bom tempo depois de tê-lo lido, encontrando ecos da violência gratuita nele narrada aqui na nossa realidade brasileira...

É obrigação do escritor fazer com que o leitor pense, e Bukowski consegue esse efeito com grande facilidade.
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Lis 31/08/2009

O interessante nesses relatos do Bukowski é conseguir ver através da decadência que ele tenta mostrar que foi sua vida. Há muito mais que isso em seu ser. Tudo o que acontece com ele não é devido a uma entrega impensada à bebedeira, vai além!
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Carla 16/07/2009

Ele sabia ...
Charles Bukowski era um nada, um ninguém, e justamente por estar sempre tao perto de tudo que há de mais podre no mundo é que ele podia descrever exatamente como sao essas pessoas, o submundo era a terra dele.
A mulher mais linda da cidade, ela nao sabe o que representa e por isso vai ao fundo do poço.
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