A Ideia

A Ideia Lucas Chagas




Resenhas - A Ideia


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Lina DC 11/02/2013

O livro de estreia do autor Lucas Chagas é um livro reflexivo, que ao decorrer dos capítulos irá trazer os sentimentos dos personagens a tona. Logo no prefácio observamos o sofrimento de Benjamin, suas dores sobre o amor, a perda e a infelicidade. Então, para tentar "exorcizar" essas dores, Benjamin irá escrever o livro, sob o ponto de vista de Beatrice Dumont, a Bia, uma jovem de 23 anos. O interessante durante a leitura é observar que a história não é contada simplesmente com fatos, mas sim com sentimentos, me fazendo questionar de quem eram os sentimentos expostos? Seriam de Benjamin ou de Bia? Bia sente que a sua vida está passando por ela que se tornou uma mera coadjuvante de toda a situação. Por mais que ela tente se movimentar, tem a impressão de que a sua vida está parada. Ela estuda, ajuda a tia, dorme... um ciclo sem fim. Até que um dia, em uma saída com os amigos em um barzinho próximo, fica impressionada com um rapaz, até então misterioso e que aparentemente não a acha interessante. Suas reflexões, dores e anseios são mesclados com lindos poemas e letras de músicas, demonstrando o seu humor durante a leitura. Conforme a trama se aprofunda, demonstrando os sentimentos de Bia por Benjamin e de Benjamin por Bia, podemos observar que a personagem floresce, vive e se alegra. O final do livro foi surpreendente, eu realmente não esperava o desfecho.
Como eu disse anteriormente, o livro é reflexivo, não tem o ar de conto de fadas que a maioria das pessoas estão acostumadas. A proposta de analisarmos a nossa vida, não deixarmos de fazer aquilo que amamos e não esconder os nossos sentimentos é clara durante a leitura.
Achei a capa interessante, que igual ao livro, me fez pensar rs. A revisão está muito bem feita, e a editora está de parabéns pelo trabalho realizado.
Bauer 01/03/2013minha estante
Parece que tem um pouco de spoiler, mas tá de boa =)




Bauer 21/12/2012

Resenha no site InfoEscola !!
Mais um livro do selo Novos Talentos da Literatura Brasileira. Desta vez é a estréia literária do autor Lucas Chagas. O enredo promete e certamente novos livros vão surgir desta mente privilegiada. Sua obra não retrata uma simples história de amor, na qual todos os fios entretecidos pelo escritor parecem desde o início esboçar um final feliz.

Aqui os personagens precisam mobilizar todos os recursos necessários para sustentar este sentimento exatamente quando todos os elementos do universo parecem conspirar contra os amantes. A narrativa, na primeira pessoa, também enfoca a transitoriedade da existência, porém sem desprezar os momentos que a eternizam.

A história é fruto de um desabafo da protagonista, um ser na fronteira da dor que resolve transcender esta emoção partilhando com o leitor sua trajetória; o resultado é um dos mais belos e autênticos manifestos de amor. Ela traduz assim o caminho percorrido por um sentimento intenso que, apesar de todas as suas expectativas, modifica radicalmente sua visão sobre a vida.

Beatrice Dumont, uma jovem de 23 anos, estava acostumada a viver uma rotina incessante, praticamente reclusa, mas em uma noite tempestuosa repentinamente se dá conta de que sua mocidade foi bem pouco desfrutada. Porém tudo se agrava quando conhece Benjamim e cai de amores por ele.

A garota jamais poderia conceber o que lhe reservava o futuro. Seu amado não era livre, apesar das aparências. Incapaz de encontrar um raio de luz no horizonte, ela percebe que está diante da oportunidade de finalmente mudar sua existência. Só não compreende que alcançar a felicidade cobra às vezes um alto tributo, como, por exemplo, separações irreparáveis. Especialmente quando nos unimos aos nossos entes queridos através de vínculos muito estreitos. Agora tudo está a um passo de se modificar para sempre em seu cotidiano.

Recomendo vivamente esta leitura; o leitor pode mergulhar tranquilamente neste livro e, então, irá descobrir que o passo inicial, após profunda reflexão, deve ser sempre encetado e que um gesto singelo tem potencial para alterar toda uma trajetória existencial. Esta obra é particularmente dirigida ao público jovem e adulto.

Fonte: http://www.infoescola.com/livros/a-ideia/
7/11/2012
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Zilda Peixoto 06/12/2012

A Ideia
De um tempo para cá não tenho sido muito feliz com minhas leituras e digo isso com muito pesar porque é muito ruim você ter que insistir numa leitura enfadonha. Bem, foi exatamente isso que aconteceu durante a leitura de A Ideia. Foi um dilema escrever a respeito. Terminei de lê-lo faz um tempo, mas simplesmente não conseguia dissertar nada relevante. Quando a leitura é prazerosa isso se torna fácil e ocorre naturalmente. Quando ocorre o contrário, isso é bem mais delicado porque é preciso concatenar as ideias e tentar ser o mais objetivo possível.

Primeiramente vamos falar a respeito da personagem principal: Beatrice Dumont. Bia tem 23 anos, cursa Letras, é muito estudiosa e nutre sonhos como qualquer outro jovem da sua idade. Ela perdera seus pais ainda criança e por esse motivo dividia o apartamento com sua tia Vera. O relacionamento das duas era muito esquisito. Parecia duas estranhas dividindo o mesmo espaço. Bia trabalhava como monitora na universidade onde estudava. Quando não estava estudando em casa ou na universidade, passava o tempo todo todo dormindo. Ela não tinha uma vida muito interessante. E quando o assunto era relacionamento as coisas eram ainda piores.

Bia é uma garota muito chata. Pense em alguém chato! Pensou? Eleve ao cubo! É isso mesmo. A personagem passa o livro inteiro reclamando da vida e no momento seguinte, ela entre em contradição dizendo que ela é uma pessoa que corre atrás de seus objetivos. Definitivamente, não convence.

Lembram-se da fala da hiena Hardy:
“_Oh céus! Oh Vida! Oh Azar! Isto Não Vai Dar Certo!"
É exatamente assim que Bia se enquadra. Ela passa o tempo todo se lamentando, indagando a vida, que tudo é injusto, que ela é uma pessoa infeliz e tem uma vida muito triste. E vocês querem saber o motivo de tanta autocompaixão e desânimo? Bia não é amada! Ela deseja encontrar alguém que a ame de verdade. Imagine alguém descrevendo o seu descontentamento em relação à vida durante 421 páginas. Que dureza! Infelizmente, a história não justifica o tamanho do livro. Eu o reduziria pela metade sendo muito otimista.

O livro não correspondeu minhas expectativas. Cheguei a nutrir boas expectativas por vários motivos. Primeiramente por considerar um ato de bravura do autor Lucas Chagas que escreveu um romance no qual ele narrava a história pela voz de Bia. Histórias narradas em 1ª pessoa sempre me atraem por me aproximarem da realidade do personagem. Mas nesse caso nunca desejei tanto que uma história fosse narrada em 3ª pessoa. Bia é muito insegura, chata e infantil. Meu Deus! A salvação de Bia era ter alguém como Brenda ao seu lado. Sua melhor amiga foi a salvação da narrativa, assim como a existência dos demais personagens secundários que fizeram parte da história. Os amigos de Bia tornavam o livro bem mais agradável.

Bia nutre um romance platônico por Benjamim, um carinha que ela conhece no bar onde costuma frequentar com os amigos para jogar bilhar. Quem já não viveu um romance platônico, não é mesmo? Mas como no caso de Bia tudo é extremamente chato, esse amor torna-se a coisa mais insuportável do mundo. E como não poderia ser diferente Ben é tão chato quanto Bia. Um jovem sem sal, inexpressivo, inseguro. O autor até tentou transmitir a ideia de um personagem interessante com jeito enigmático, mas não conseguiu. Ao conhecê-lo Bia perde completamente o prumo. Daí por diante, a vida de Bia não será a mesma. Uma simples atitude pode colocar tudo a perder. Muitos desencontros, decepções e coisas do tipo acontecerão com o casal.

A leitura não flui e se arrasta até os confins do universo. E no último capítulo, um suspense faz com que a narrativa mereça 5 segundos de atenção. E só. Sem emoção e sem expressão, A Ideia termina sem acrescentar nada. Fiquei a pensar sobre o título do livro. Em certos momentos cheguei a compreendê-lo, mas ao chegar ao fim do livro percebi que a essência do livro o explica. Mas para absorvê-lo é preciso atenção e muita persistência. A história é permeada de pensamentos filosóficos e isso a torna ainda mais cansativa.

O mais intrigante é que logo no início do livro, o autor desperta até a nossa atenção. Ele nos convida a refletir sobre nossas escolhas, sobre o amor e a importância dele em nossas vidas. Brinca com a questão: “Perceberá, em alguns instantes ( ou quem sabe em alguns dias, se não se cansar e fechar o livro), que a história será narrada na voz dela.” Diz que provavelmente acharíamos um pouco estranho. Mas isso não é o problema. O que realmente torna a narrativa cansativa são as colocações redundantes da personagem principal. O romance propriamente dito entre os personagens principais torna-se um ponto fraco. O que deveria ser uma linda história de amor, de crescimento por parte da personagem feminina torna-se uma história chata, sem emoção alguma. A única coisa que dá para se tirar proveito durante toda a narrativa são as citações musicais como: Djavan, Legião Urbana, Cássia Eller, entre outras.

Insisti no livro por acreditar na mensagem central do livro. Compreendo que devemos aproveitar cada momento de nossas vidas, que o amor é o que move o mundo. É o que realmente nos completa e coisas do tipo. Mas o que não me agradou foi a maneira como a história foi desenvolvida.

A diagramação do livro é simples e a capa do livro é bem legal. A escrita do autor é consideravelmente boa. Encontrei pouquíssimos erros. Alguns vícios de linguagem incomodaram um pouco, como alguns pleonasmos. Mas em alguns momentos conclui que o autor o utilizara para dar expressividade à oração; já que tal recurso é aceitável no âmbito literário. O que realmente deixa a desejar são o desenvolvimento e a construção da narrativa.

Espero que sintam-se tocados de alguma maneira porque da minha parte não rolou. Para quem curte romances leves pode ser uma boa pedida.
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Mila Wander 23/11/2012

A ideia - Lucas Chagas
Pensei de diversas formas uma maneira ideal para começar esta resenha. Não sabia se "começava pelo começo" ou pelo fim. Depois de tanto refletir, acho que simplesmente não irei começar por parte alguma.

Esse livro é para ser tratado como uma memória, uma lembrança cheia de sentimentos. Lembramo-nos dos momentos bons e dos ruins e de tudo o que foi preciso acontecer para que alguns instantes se tornassem reais. E é assim que a narrativa de "A ideia" flui.

Apesar de ser um livro com muitas páginas, a história simplesmente nos toca e traz muita curiosidade. Muitas vezes me peguei refletindo o que a personagem principal, Beatrice, quer da vida. Bom, acho que sou uma pessoa que me contento com pouco, diferentemente dela. É como se suas amizades não bastassem, nem sua relativa liberdade de sair, seus estudos e etc. Claro que amor faz falta, mas, mesmo com ele batendo em sua porta, ela se sentia depressiva. Como se esperasse que alguma coisa ruim fosse acontecer. De fato, quando encontramos algo tão bom, perguntamo-nos se realmente merecemos isso, e claro, morremos de medo de perder.

Sei que sua história de vida é meio trágica e provavelmente isso a tenha deixado em um estado de choque, em que simplesmente respirar era o mais cômodo. Viver cada dia, um após o outro, esperando alguma coisa acontecer. E por mais que alguma coisa acontecesse, era muito difícil vê-la feliz de verdade. Pelo menos até Benjamin aparecer em sua vida e mudar sua rotina; agora havia um bom motivo para continuar. Uma chance para dizer a vida que ela vale a pena ser vivida.

Mesmo assim, suas reflexões não cessaram e ela procurava a felicidade em muitas coisas; gestos, palavras, pensamentos... Aliás, o livro inteiro é uma grande reflexão. Não... dizer que é uma reflexão é pouco. São várias.

A Ideia conta a história de uma vida comum, assim como a minha e a sua. Relacionamento com familiares, amizades, amores... festas, baladas, fins de semana na praia. A naturalidade dos acontecimentos fez eu me sentir em casa. É como se aquela história estivesse acontecendo com alguém muito próximo; um amigo, um primo.... até mesmo com você. No meu caso, senti-me em casa porque a narrativa, apesar de não sabermos onde se passa, poderia muito bem estar acontecendo aqui em Recife. Talvez porque sei que o Lucas é daqui... Não sei direito se sua intenção foi essa, mas realmente imaginei isso sem ele precisar dizer em nenhum momento, só mostrar algumas pequenas descrições do espaço.

A obra também reúne trechos maravilhos de muita reflexão, como se pegássemos as grandes frases dos maiores pensadores e reuníssemos em um só lugar. A diferença é que essas reflexões são da própria personagem, não existem plágios. Isso enobreceu muito a história. Também vemos trechos de músicas que conhecemos, alguns poemas maravilhosos que creio que foram escritos pelo próprio autor. É visível que Lucas expressou uma grande parte de seus sentimentos e emoções nesta obra, o que faz com que eu atribua um valor impressionante à ela.

Quanto ao desfecho... sem comentários. Chorei como uma criança e até agora ainda estou chocada. O autor fez a obra parecer tão real! Muito bem escrita, com um enredo que nos dá curiosidade do princípio ao fim. Uma enchurrada de emoções nos invade quando terminamos de ler, fechamos os olhos e pensamos nas coisas que aprendemos com ele. E posso dizer que foram muitas.

Uma delas, e talvez a mais importante, é que nunca devemos deixar de fazer as coisas que queremos. Não devemos ter medo de viver e jamais deixarmos de valorizar o que temos.

Parabenizo o autor pela magnífica obra! Estou cada vez mais orgulhosa de nossos autores nacionais. Valeu muito a pena ter lido "A Ideia"!
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Lelê 12/10/2012

Resenha: A Ideia
Estou perplexa com tudo que li. Foi uma leitura cheia de altos e baixos, mas no final foi alto, aliás altíssimo.
A Ideia é escrito em formato Backward Motion, ou seja, no começo de cada capítulo vamos presenciar um personagem conversando diretamente com o leitor, falando sobre suas dores e seu sofrimento, outras vezes, conversando com Deus e perguntando porque Ele permitiu que tantas coisas ruins acontecessem.
Logo em seguida o tempo retrocede e a história começa a ser narrada por Beatrice Dumont, Bia para os amigos.
Bia era uma garota muito estudiosa, cursava Letras, tinha sonhos normais para uma moça da sua idade.
Ela perdeu os pais quando ainda era menina e por isso foi criada por uma tia. Sua relação com essa tia era muito complicada. Algumas vezes eu entendia que essa tia gostava mesmo da sobrinha, pois seu extremo cuidado demonstrava isso, em contrapartida dalgumas vezes parecia que ela estava colocando na sobrinha sua infelicidade por ter se privado de coisas porque tinha que criar como filha uma garota que não era dela. Complicada mesmo a situação. E por isso Bia se achava mesmo um fardo. Sempre dizia que "tinha uma vida estragada".


"Eu sou uma vencedora, mas isso não
faz da minha vida uma vitória. Um
desgosto por cima do outro."
Pag. 83


Mas ela vai levando, tem bons amigos que estão sempre presentes e não deixam que ela se sinta só.
Numa tarde ela resolve jogar bilhar em um barzinho e lá ela vê um garoto que chamou sua atenção de imediato. Bia nunca se envolveu afetivamente com ninguém, mas esse garoto mexeu mesmo com ela.
E assim ela volta ao bar algumas vezes, até conhecer o garoto que invadiu sua mente.
Muitas coisas acontecem até que os dois comecem a se entender, depois mais e mais coisas vão acontecer...


"Quando você vive a realidade, o seu
sorriso é mais forte, O sol brilha mais
intenso. Seu coração fica mais calmo,
sua respiração, leve."
Pag. 222




É um romance leve, tranquilo de ser lido, pois acompanhamos o dia-a-dia de Bia sossegadamente.


"Mas que eu não vivo, eu vegeto. Viver é ser
feliz, rir bastante, conhecer pessoas
interessantes, chorar por amor."
Pag. 297




Acho que todas as reclamações feitas à editora sobre os erros de revisão finalmente foram resolvidos, pois esse é o primeiro livro bem escrito e sem erros, ou melhor, se tinha algum passou despercebido.
A capa é linda e sua diagramação é simples. As páginas são levemente amareladas.

Eu recomendo a leitura para quem gosta de romances bem escritos e rico em detalhes no decorrer da história.

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Tuíra 08/10/2012

Um livro que não termina quando acaba, te faz pensar por horas e horas depois que você o termina.
A Ideia é um livro que faz com que o leitor observe a própria vida e sinta-se inspirado a mudar, a agir. A transformar. A não hesitar a fazer o que se quer fazer, quando se deve fazer. E dizer aquilo que se sente quando sente, pois a vida é breve, e não há tempo a perder.

Faz sentir como se convivêssemos e conhecêssemos os personagens. Faz sentir falta deles até agora! Um livro excelente!
Thais Belarmina 13/02/2013minha estante
Gostei da sua resenha, estou participando de um book tour e espero gostar bastante desse livro!


silvanasartori 31/07/2013minha estante
Eu tô lendo esse livro e amando. É um dos meus favoritos agora




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