Resenhas - O Cérebro de Buda

Madeira 25/04/2021

O melhor do 1/3 do ano
Sem dúvidas o melhor livro desse terço anual! Apesar da complexidade envolvida em termos de medicina( o que não é o caso), o destaque paradoxalmente encontra-se na simplicidade dos esclarecimentos e explicações. Além disso, conta com inúmeras atividades de caráter prático ajudando a manter equanimidade e controle sobre você mesmo! Enxergar a vida sob a perspectiva do cérebro foi um ?puta? exercício. Recomendo a leitura, quiçá a releitura dessa obra.

Poesia na Alma 27/08/2012

[RESENHA] O cérebro de Buda
Confesso essa não ser uma leitura simples, mas também não é demasiadamente complexa. Por exemplo, consegui identificar rapidamente que a nossa cabeça é um pisca-pisca ou uma árvore de natal ambulante. Uma coisa bem bacana é o diferencial de trazer abordagens cientificas. As informações contidas são ricas em embasamento teórico e eficientes para qualquer pessoa que tenha disponibilidade de conhecer um pouco mais da natureza humana.
“Você não precisa de um eletroencefalograma ou de um doutorado em neurociência para avaliar sua experiência e o mundo e se tornar uma pessoa melhor e mais feliz. Contudo, saber como influenciar o próprio cérebro pode ser muito útil, sobretudo para aqueles que não têm tempo para práticas intensivas, como viver 24 horas por dia a vida reclusa de um mosteiro.”
Enquanto lia O cérebro de Buda, 269 pág., Editora Alaúde, me lembrei de Leonardo Boff. Principalmente no que diz respeito às práticas com pesquisas científicas e os relacionamentos vivenciais e intelectuais como forma de exercitar o cérebro. E é ai que entra o segredinho de Buda. Os hábitos saudáveis de nossa mente, por meio de treino, podem nos levar a uma vida plena e consistente. Um exemplo prático é a meditação.
Apesar de os estudos sobre o cérebro serem ainda recentes, já se sabe que a prática da meditação é um ponto forte de como me portar frente ao mundo. O nosso ideário consiste do interno para o externo.
Sinopse - O Cérebro de Buda - Neurociência prática para a felicidade - Rick Hansoné
Com explicações claras acerca da estrutura e do funcionamento do cérebro, os autores de O cérebro de Buda demonstram que é possível condicionar a mente para obter mais felicidade e sabedoria no dia a dia através de práticas meditativas simples e rápidas. Sempre fundamentado em estudos científicos, o livro mostra como modificar e treinar o fluxo de pensamentos para ativar respostas positivas, com calma e compaixão, em vez de reações negativas, cheias de raiva e angústia. Indicado a quem busca bem-estar e paz de espírito, O cérebro de Buda é leitura essencial para compreender melhor o cérebro, mudar a mente e transformar a vida.
A curiosidade é o ponto chave para chamar a atenção do leitor. Quem lê muito vai se encontrar por meio da intertextualidade. No capítulo que fala sobre a origem do sofrimento eu recordei de uma passagem que diz: Ao invés de construir muros, construa pontes. Também me lembrei do Pequeno príncipe. Ele precisava cuidar para os baobás não ocupar e sufocar o seu pequeno planeta.
“Afinal, se o cérebro é a causa do sofrimento, pode também ser a sua cura.”
Atrelar os ideários budistas as reações cerebrais e da mente, confesso que me surpreendeu. A virtude o bom senso e a atenção plena são pilares do ensinamento budista que estão incondicionalmente ligados ao trabalho da mente.
Esse exercício mental ligado às ações externas do homem, não vão dá uma receita eterna da felicidade, e sim, mesclar as experiências naturais da vida a capacidade de juízo crítico e a sabedoria de saber enfrentar o prazer e a dor sem ‘desabar’ num surto histérico ou mesmo se fechar as novas experiências. Preciso confidenciar que até agora essas palavras se formaram com a leitura da introdução. Meu receio é que ao término do primeiro capítulo tenha escrito outro livro no lugar de uma resenha.
Nunca havia pensado no sofrimento, tristeza e felicidade pelo prisma da Neurociência. Imaginar meu sofrimento no cérebro e como ele surge, os porquês desse sofrimento. As estratégias de sobrevivência que o homem cria, com o intuito de preservar a vida. E, por fim, ligar tudo isso a Buda. Que genialidade!
O livro é tão magnífico que acredito que terei dificuldades até para emprestar. Sugiro a leitura, mas cada um que compre o seu. O cérebro de Buda, para mim, é igual a Mulheres que correm com os lobos. Já está impregnado nas minhas células. É o meu clássico.

Resenha por Lilian Farias

http://lilianpoesiablogs.blogspot.com.br/

Mariana.Abreu 17/05/2015

Fraco
Achei a linguagem técnica demais, o que acabou tornando-o desinteressante pra mim.

Airon.Herbert 10/02/2018

Neurociência em busca da felicidade
Rick Hanson e seu colaborador Richard Mendius em sua obra “O Cérebro de Buda” mostram eficazmente os processos químicos e biológicos relacionados com as sensações humanas de raiva, felicidade, amor, sofrimento e compaixão. Além de mostrarem como os nossos sentimentos são desencadeados no cérebro por meio de hormônios e tempestades cerebrais, eles revelam como podemos controlá-los.

O livro possui uma linguagem mais técnica, falando sobre hormônios, as diversas regiões do cérebro e buscando sempre uma conexão mais científica para assuntos que não são tão ligados à ciência normalmente. Por essa razão é um livro extremamente interessante e possui muitos ensinamentos tanto da ciência quanto budismo ou meditação.

Um ponto impressionante do livro é essa presença da ciência em todos os capítulos. Nos mostram que assuntos relacionados a divindades, espiritualidade, consciência ou o “eu” interior podem ser bem mais diferentes do que se imagina. As sensações são somente processos químicos e biológicos e que de certa forma a mente molda o cérebro e a si mesmo.

Recomendo a todos. Apesar de o livro possuir uma linguagem mais técnica em alguns momentos a maior parte dos ensinamentos pode ser entendida sem a necessidade desse conhecimento técnico.

João Victor 26/03/2018

Leitura agradável para quem se interessa por meditação e pelo fisiologismo por trás da prática, embasando-se nos estudos da neurociência. Com essa proposta o livro consegue ir além do budismo e atingir um público mais variado, dando ainda mais credibilidade ao assunto.
Interessante também a abordagem a respeito de desejo e sofrimento. O desejo não seria a raiz do sofrimento, mas o desejo incontrolável.

Fabiano 13/04/2018

Conteudo bom, apesar do titulo...
Apesar de ter um aspecto de auto-ajuda em alguns pontos, o conteúdo tecnico é bem esclarecedor. Aborda, na profundidade adequada para leigos como eu, os componentes cerebrais envolvidos com o processo cognitivo, bem como os neurotransmissores e a dinâmica toda envolvida.

De quebra trás alguns paralelos com princípios budistas...

Valentina.Rossigno 05/12/2018

O livro aborda de maneira simples a neurociência mesclada com os saberes do budismo de forma mais aprofundada nesse segundo campo. Creio que deva ser lido dando um tempo para as reflexões. Nos são dadas oportunidade práticas, digamos assim, para experimentar todas essas ideias. As meditações, práticas de atenção plenas e todos os outros ''exercícios'' são o principal do livro, colocá-los em prática, não vai nos fazer um Buda mas coloca num caminho legal de tranquilidade, compaixão e consciência. O entendimento de certos processos mentais também fica na sua cabeça depois.
*** Ressalva negativa para o Apêndice: poderiam ter excluído, na minha opinião pegou até mal aquelas ''indicações'' de suplementar mil coisas. Deixou até uma má impressão do livro. Mas, ainda assim, vou revisitar as partes que marquei e que pretendo incorporar na minha vida.

Francisco Cabral 15/02/2019

Neurociência Prática
Nesta bela obra, Hanson e Mendius fazem dialogar a tradição secular do pensamento oriental budista com os achados mais recentes da neurociência. Argumento a argumento, os neurocientistas justificam como o cérebro através de um processo cognitivo de aprendizagem que começa na infância desenvolve certo conjunto de tendências e atitutdes mentais que, numa tentativa de criar uma barreira de proteção entre si e o mundo, manter seus sistemas internos sob controle e aproximar-se do prazer (apegando-se ao objeto desejado) - acabam por gerar justamente o oposto: sofrimento. Por meio de uma delusão complexa, o sistema nervoso busca identificar-se com a ideia de um eu separado (menor), apegado a dualismos e simulações do futuro que alimentam o sistema de alerta (e consequentemente causam estresse crônico) através de redes neurais associativas. Por fim, por meio de estratégias de meditação os autores traçam técnicas que permitem não só moldar (neuromodular) o fluxo desses pensamentos para melhor (com controle, aprendizado e seleção), como também concentrar as energias para permanecer atuando conscientemente no presente, subliminando a frustração e saindo da zona de conforto. É um livro que aparenta ser leve, mas que considero profundo por trazer à margem da consciência para análise temas existencialmente relevantes que buscam legitimar o ideal de uma identidade comum (eu maior, não-eu), que busca não separar e sim conectar todos os seres. E a proposta não parte de fora para dentro, mas de dentro para fora: na maneira como reagimos, no conteúdo dos pensamentos e na maneira que agimos e atuamos na realidade. É um livro que vale à pena ser lido.

Manu 17/03/2019

Uma abordagem interessante
Ainda não havia lido uma posição científica a respeito da meditação e dos efeitos do sutra budista no cérebro de quem pratica. Foi muito interessante saber o que acontece quimicamente na nossa cabeça quando meditamos e adotamos tal filosofia no dia a dia. Além da conversa neuropsicológica sobre efeitos e mudanças neurológicas, o livro vem com exemplos de meditações e explica muito simplificadamente os preceitos do budismo para quem busca alcançar uma vida mais plena e feliz.

Yaaahsr 08/03/2020

Ciência da felicidade
Livro repleto de informações científicas devidamente referenciadas sobre a neurociência aplicada à felicidade. Ele faz um paralelo com as práticas meditativas inerentes à doutrina budista e como a ciência tem comprovado que elas são eficazes e eficientes. Além disso, o livro contém várias atividades práticas embasadas cientificamente para a conquista da felicidade. A prosa passa pelos temas do sofrimento humano, felicidade, amor e sabedoria. Ao término do material, os autores apresentam algumas informações sobre neuroquímica nutricional, para que possamos contribuir, endogenamente para o atingimento do bem estar.

Tania.Sanches 11/04/2020

O cérebro de Buddha
Um dos livros mais incríveis que li pois me acendeu muita luz para a compreensão das dinâmicas do aprendizado do comportamento humano através da neurociência.

Um dos capítulos que me ajudou muito foi sobre Equanimidade. Quando algo ruim acontece conosco, é como se ligássemos o botão da equanimidade e passássemos pela dificuldade de maneira leve sem nos contaminar com a negatividade e dificuldade.

Vale muito a pena a leitura desse livro.
Ajuda muito nesse momento de coronavirus que estamos vivendo.

Eloi 24/09/2020

Meditem....
Este livro foi escrito por um neurocientista e um neuropsicólogo e é muito legal de lê-lo.

O mais interessante é que os autores mostram como é a influência da meditação em nosso cérebro.

Ele dá exemplos por meio de relatos científicos dos benefícios de certas técnicas de meditação em nosso dia-a-dia.

Ler ele é uma motivação para você querer começar a meditar e ter uma vida mais próspera.

Dyonathan 02/10/2020

Mais que um livro, um remédio para a mente.
Quando vi esse livro na vitrine de uma livraria, não sabia o quanto ele iria me surpreender. Inicialmente achei que ele iria para uma linha mais zen, mas logo nas primeiras páginas me deparei com termos relacionado a neurociência, mesmo não sendo uma área de meu conhecimento, a leitura é de fácil compreensão. Após inúmeras tentativas de ler o livro, somente este ano assumi verdadeiramente um compromisso com ele, diferente das outras leituras que faço, demorei meses para sua conclusão, pois optei em degustar ao máximo dos ensinamentos contidos em suas páginas. Com toda certeza essa obra despertou em mim uma outra forma de ver o meu "Eu" e o mundo, é uma leitura mais do que recomendada, que nos mostra que o principal remédio para nossas tristezas e anseios é o cultivo de nossa própria mente.