Still Alice

Still Alice Lisa Genova




Resenhas - Para Sempre Alice


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Renata_ Pandora 04/10/2023

Eu não estou sofrendo, eu estou lutando. Lutando para fazer parte das coisas, para ficar ligada a quem eu já fui. Então ?viva o momento? é isso que eu digo para mim mesma. É realmente tudo o que eu posso fazer, viver o momento.
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@admiravel_leitura 29/09/2023

Sensível e doloroso. Uma história crua, real e visceral sobre o Alzheimer.
Um livro emocionante e com uma carga dramática intensa e dolorosa.

O mérito para a avalanche de sentimentos expostos ao longo da trama é totalmente da autora, Lisa Genova, uma pesquisadora influente e PHD no campo da neurociência, que por ser uma especialista em Alzheimer, consegue tornar essa história íntima, real e comovente.

É doloroso acompanhar a jornada de Alice enquanto ela se perde de si, deixando para trás seus sonhos e aspirações, se tornando outra pessoa, alguém totalmente dependente dos outros. É impossível não se emocionar com suas dores e medos, não se colocar em seu lugar e não sentir empatia pela personagem.

Afinal, o Alzheimer é um mal capaz de atingir qualquer um de nós.

E um dos pontos mais bem explorados no enredo é a própria relação familiar de Alice com seus filhos e marido, principalmente após o diagnóstico.

A não aceitação, o medo, as angústias, as dúvidas e o sentimento de impotência estão presentes ao longo de toda a narrativa e é através desses conflitos que o leitor compreende a forma como a doença é capaz de afetar cada pessoa de maneira diferente. Acompanhar a matriarca da família esquecendo aos poucos os nomes, datas importantes e, até mesmo, as feições de seus filhos e marido é doloroso.

Ou seja, essa é uma leitura empática.

E mesmo que a mente de Alice se perca aos poucos, ela tenta, ao longo da obra, ser ela mesma. No entanto, o Alzheimer é uma doença incapacitante responsável por fazer a mente de alguém regredir aos poucos e mesmo que a personagem se esforce para manter seus hábitos diários e ser minimamente independente, existe um momento em que nada disso é possível.

A palestra de Alice sobre como é difícil conviver com o Alzheimer dia após dia é o ponto mais alto, emocionante, triste e belo da obra.

Por fim, perceber como o Alzheimer é uma doença capaz de afetar todo um seio familiar me fez refletir sobre a importância de valorizar os nossos hojes, com as pessoas que amamos.

Então, em uma breve reflexão, não deixe para amanhã o que você pode aproveitar hoje!

Diga “Eu te amo”; tenha bons momentos e boas recordações; tire fotos; escreva um diário.

site: https://www.instagram.com/admiravel_leitura/
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Bruce.Costa 21/09/2023

Leitura sensível e devastadora
É extramamente tocante acompanhar a jornada da Alice, de uma mulher independente à uma pessoa com uma doença tão devastadora e que a torna incapaz de realizar pequenas ações sozinha.
E quando se tem uma mãe com sinais de demência é impossível não se sentir mais sensível a história...
Assistam o filme, é lindo ??
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Mari 12/09/2023

?
"Toda a minha vida eu acumulei memórias - elas se tornaram, de certo modo, os meus bens mais preciosos."
Débora 12/09/2023minha estante
Que história impactante




Rafa569 09/09/2023

#19: Para sempre Alice - Lisa Genova

Este livro acompanha os dias de Alice, uma professora da Faculdade de Psicologia de Harvard, acometida da doença ou mal de Alzheimer de instalação precoce, visto que ela recebe o diagnóstico aos 50 anos, quando o comum seria ter esta doença depois dos 65 anos.

Esta doença está no grupo das que mais me apavoram: as neurológicas. É perturbadora a ideia de viver sentindo suas memórias indo embora, podendo chegar ao ponto de nem mesmo se reconhecer no espelho. Ainda não há cura para isso, e muito menos se conhecem as causas a fundo.

Esta história fictícia se passa no intervalo de setembro de 2003 a setembro de 2005, e nesses dois anos Alice parte de perceber que está esquecendo algumas coisas até o ponto de não mais se reconhecer no espelho ou lembrar dos filhos, passando por se perder em trajetos curtos e diários e não saber como se vestir e outros episódios públicos e constrangedores. Mas além disso acontece a perda de seu trabalho - ela foi professora por 25 anos - e a perda de si mesma.

Ainda não há cura para o mal de Alzheimer, mas se sabe que o conjunto de hábitos de atividades físicas, alimentação balanceada e saúde mental em dia podem ajudar na prevenção. Os medicamentos existentes só conseguem retardar alguns efeitos, mas não impedem a instalação e avanço.

A leitura me fez lembrar o verso de uma música: "tudo que eu tenho de valor são as minhas memórias, se elas partissem eu partiria em dois". Quem seríamos nós sem nossas memórias? Sem saber ir aos lugares onde vamos todos os dias sem pensar no trajeto, sem saber se vestir, nem lembrar quem é aquela pessoa nos olhando de volta no espelho? Sem lembrar quem são as pessoas que vivem conosco na mesma casa? Quem somos nós a não ser um amontoado de lembranças recentes e longínquas?

O livro foi adaptado ao cinema, e deu o Oscar de Melhor Atriz a Julianne Moore em 2015, pela interpretação da protagonista.
A música que citei é Ninguém Mais, do Rosa de Saron.
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Ci.louredo 04/09/2023

Sinceramente, não indico para qualquer pessoa que tenha um familiar com Alzheimer na família.
Eu me senti sufocada em alguns momentos, é a mesma coisa que talvez os filhos de Alice sentiram...

É lindo, e triste. Eu odiei, e amei que achei possível...

Leiam, leiam e leiam
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Fernanda Coelho 16/08/2023

Não tem como não se emocionar.
Pra mim que vivi isso de perto a leitura foi extremamente sensível.
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Gabi 15/08/2023

Angustiante
É um livro forte que te prende e consegue transmitir os sentimentos da Alice e família. Fiquei muito angustiada quando ela esquecia das coisas e ficava perdida e é triste ver como as famílias lidam com isso.
Esperava um final melhor, mas o livro é muito emocionante, dá pra sentir certinho o que uma pessoa com essa doença passa !
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beatriz 31/07/2023

Tocada por cada palavra dessa história!
?Meus ontens estão desaparecendo e meus amanhãs são incertos. Então, para que eu vivo? Vivo para cada dia. Vivo o presente. Num amanhã próximo, esquecerei que estive aqui diante de vocês e que fiz este discurso. Mas o simples fato de eu vir a esquecê-lo num amanhã qualquer não significa que hoje eu não tenha vivido cada segundo dele. Esquecerei o hoje, mas isso não significa que o hoje não tem importância."

Esse livro foi para mim uma lição de vida e de empatia acerca de uma condição realmente devastadora, fui completamente fisgada pela narrativa e pela escrita envolvente. A autora narra com delicadeza e sensibilidade um processo doloroso de perda; perda de identidade, de conhecimento, de costumes, de pessoas, de lembranças e do "eu".
A narrativa do ponto de vista de Alice me proporcionou a experiência de compreender um pouco da provação que é estar na pele de um portador do Mal de Alzheimer. Assimilar o medo, desespero e angústia de saber que em um futuro próximo não será capaz reconhecer a si mesma ou àqueles a quem ama, deixará de fazer tudo o que sempre amou e se tornar dependente de outras pessoas para fazer coisas que fez durante toda a vida; acompanhar esse processo de Alice e vê-la se transformar em uma lembrança de si mesma me fez refletir profundamente e não fui capaz de conter às lágrimas durante a maior parte dessa leitura.

"Por favor, não olhem para o nosso 'A' escarlate e nos descartem. Olhem-nos nos olhos, falem diretamente nos rosto, falem diretamente conosco. Não entrem em pânico, nem encarem nossos erros como uma ofensa pessoal, por que nós erraremos. Vamos nos repetir, pôr coisas nos lugares errados e nos perder. Esqueceremos o seu nome e o que vocês disseram há dois minutos. E também tentaremos ao máximo compensar e superar nossas perdas cognitivas. Eu os incentivo a nos capacitarem, não a nos limitarem."
Alice Howland
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Elizabeth 30/07/2023

Medo...
Emocionante, como uma pessoa pode mudar com uma doença que não tem cura e as pessoas a sua volta. Saber o valor que temos e que as pessoas nos dão.
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anað¸ 24/07/2023

Livro maravilhoso!!!! Me encantei com a escrita da autora, e pela história também! Muito emocionante e ao mesmo tempo intrigante
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Becs 24/07/2023

Que coisa triste se esquecer do que você passou a vida construindo. esquecer sua rotina, seus gostos, quem você é, quem você ama. perder a noção de espaço e tempo, não conseguir elaborar uma conversa sem um esforço absurdo. não reconhecer seu marido, filhos, sua própria imagem no espelho.

essa é uma das doenças que mais tenho medo, pois você deixa de ser quem você é. chorei em algumas partes porque é impossível não se comover com a luta da personagem, uma luta que ela jamais poderá vencer pois já é perdida. sinto muito por você, Ali, mas fico feliz que sua família permaneceu ao seu lado.
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Gui 20/07/2023

Triste e muito tocante
O primeiro livro a me fazer chorar desde "Como eu era antes de você". É difícil e doloroso acompanhar as mudanças que ocorrem com a protagonista, refletidas muito bem na forma como a escrita tenta nos confundir com os lapsos de memória. As reflexões de Alice são essenciais também: acho que vou lembrar para sempre da comparação entre o tratamento que a sociedade dá aos "guerreiros" que sofrem de câncer e aos "malucos" que sofrem de Alzheimer. Pela primeira vez percebi que o mal de Alzheimer não afeta só o passado, mas o futuro de quem batalha com ele.
Mas de longe o mais tocante é ver a mudança pela qual a família passa. Ver quem era próximo se afastar e quem era distante se aproximar. Conversas sobre ela como se ela não estivesse presente. Planos que a excluem ou que se focam exclusivamente nela. Como alguém que ja lidou com 2 parentes com demência ou Alzheimer foi próximo demais da realidade para conter as lágrimas.
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