Psicopata Americano

Psicopata Americano Bret Easton Ellis




Resenhas - O Psicopata Americano


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jeransan 03/06/2021

Leitura densa
O livro é uma obra prima. Há uma grande crítica ao capitalismo e ao consumo desenfreado norte-americano. Contudo, a leitura é densa e sofrida (afinal, estamos na mente do psicopata americano). Tive que ler os capítulos aos poucos, pois alguns eram chocantes a ponto de me deixar nauseada enquanto outros eram preenchidos com NADA. O protagonista descreve o tempo todo o que cada pessoa está vestindo e chegou uma hora em que eu simplesmente não aguentava mais a palavra peito-duplo. Ao mesmo tempo, o fato de que Patrick reconhece uma marca de roupas só de bater o olho, enquanto tem dificuldade em reconhecer as pessoas foi uma sacada genial do autor.
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joaoggur 18/04/2022

Clara sátira ao capitalismo.
Em Psicopata Americano, temos tudo do mais podre reunido: misoginia, anti-semitismo e racismo acompanham o livro junto com o leitor. Não direi que é fácil ter que engolir conteúdo tão perverso e nojento como este, porém engana-se quem taxa o livro como algo ruim: Patrick Bateman representa uma grandíssima crítica ao capitalismo, a como os famosos ?yuppies? não passam de uma replicação de homens fúteis, viciados em drogas e sexo. Engana-se quem acha que toda a violência (seja ela verbal ou gráfica) é puramente de enfeite e para impressionar.

Psicopata Americano representa tudo aquilo que o ?sonho americano? realmente é.
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@livrosdalita 19/05/2021

Uma decepção
Eu estava com altas expectativas sobre esse livro mas foi decepcionante.
Arrastado, confuso e com final aberto.
Num livro sobre psicopata eu espero sangue, mortes brutais e uma investigação assídua mas nesse o cara mata livremente e fica impune.
Agora é ver o filme pra saber se vinga ou não haha
Amaral 19/05/2021minha estante
não tenha expectativas maiores com o filme


Mayara Barasino 19/05/2021minha estante
Eu assisti ao filme primeiro. Comprei o livro, essa edição incrível da Darkside, mas ainda não li. Uma amiga disse exatamente as mesmas coisas que você hahah #decepção


igsuehtam 19/05/2021minha estante
Eu vi o filme e li livro e também não entendi nada do final kkkkkk tive que pesquisar até achar uma análise. Aí sim, entendi que tudo o que aconteceu com ele foi um surto. Era o que ele tinha vontade de fazer em meio aquela sociedade que ele vivia. Tem uma entrevista do autor falando sobre isso, vale a pena procurar.


@livrosdalita 20/05/2021minha estante
Eita... Vou pesquisar sobre o que diz o autor!!! Obrigada




Ted Goldberg 08/11/2022

"Minha dor é constante e aguda e não quero um mundo melhor para ninguém. Na verdade, quero infligir minha dor aos outros. Não quero que ninguém escape."
-Patrick Bateman
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Tehil 19/07/2021

Uma loucura. Incrível que um livro onde mais da metade dele é descritivo. E de repente você lê um negócio ali, uma cena que... Afff. Muito bom.!!
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Sarah 21/04/2021

Pois então...
Eu tenho sentimentos conflituosos, depois de ler. E admito que a maioria é para o lado negativo dessa obra.

Por isso, destaco logo de cara os aspectos positivos: gosto como o autor explora a igualdade entre os personagens, como eles se confundem toda hora sobre quem é quem, pois sendo todos desprovidos de personalidade, sobrevivendo apenas por aparência ou poder aquisitivo, automaticamente se tornam iguais, mesmo se não forem. Gosto como explora a ideia de herdeiro e o esvaziamento de funções, afinal o Patrick é o quê? Eu sei que ele trabalha na P&P e ele ama dizer isso, mas qual a função? Nenhuma. Exceto ter um status por ser um funcionário de tal empresa. E também como, depois descobrimos, o personagem não precisa disso, está lá só para ??? dar algum sentido à vida? Tentar se diferenciar da família? Provar algo? Se sim, pra quem, não é exatamente claro. E também gosto do jogo de personalidade do Bateman, que está constantemente tentando roubar ou se assemalhar ao máximo com o seu ídolo Donald Trump (essa parte envelheceu mal hein, a gente bem sabe rs), ao mesmo tempo que ele tem uma ideia da imagem perfeita, que não necessariamente é a de Trump. Inclusive, ele é narcisista, as únicas vezes em que as pessoas conseguem magoá-lo é quando tocam em assuntos referentes à sua aparência ou quando ele mesmo não se sente bem. É até interessante como, com o tempo, o bem estar físico dele vai se ligando cada vez mais à sede de sangue. Tal qual um vampiro (ou no meu imaginário, Jennifer's Body), os melhores momentos dele, em estágios de felicidade são os "pós-morte", onde ele está saciado.

Agora vamos ao que me incomodou, que basicamente se resume à narrativa: é um saco! Meu deus, eu me senti várias e várias vezes à um fio de abandonar tudo e deixar pra lá e viver só com a memória do filme. Porque que coisa mais chata. É mortificante. Talvez tenha sido proposital, para demonstrar o marasmo que era a vida de Patrick Bateman, apesar de seus esforços para se diferenciar. Mas eu juro que depois de um tempo, eu fiquei: pra quê tantas descrições de roupas? Eu sei que faz parte da futilidade dos personagens, mas carambaaaaa tava chato demais. E tem uns capítulos com resenhas de disco que eu não entendi nada, qual o objetivo, o propósito, claramente não é evoluir o personagem ou demonstrar um gosto pessoal porque isso nunca é usado na narrativa, de fato - pelo menos eu não percebi. E por fim a parte que mais me incomodou, que foi a descrição das mortes. Talvez por um gatilho pessoal, de violência contra a mulher, eu não tenha me sentido muito confortável lendo as descrições, ao mesmo tempo que conforme a loucura do Patrick vai aumentando, ele vai achando novas formas de torturar as garotas e as cenas vão escalonando de maneira assustadora, mas ao mesmo tempo elas deixam de ter o efeito desejado (que é o choque). Eu senti uma banalização da violência e isso me pegou num canto pessoal. Pois em determinado momento, eu comecei a me questionar se o efeito catártico descrito nas páginas era o que o personagem estava sentindo (com sua incrível habilidade criativa para o assunto) ou se era algo que o autor achava bonito. Eu não sei... me pareceu estranho, de alguma forma eu senti esses dois pontos convergirem e isso me incomodou de tal maneira que foi ficando difícil passar as cenas de violência. É um sentimento pessoal, claro, mas foi assim que o livro me afetou.

"Meu eu é inventado, uma aberração. Sou um ser humano nada contigente. Minha personalidade é vaga e informe, minha falta de sentimento é profunda e persistente. Minha consciência, minha piedade, minhas esperanças desapareceram há muito tempo (provavelmente em Havard), se é que jamais existiram. Não há nenhuma outra barreira a ser vencida. Tudo que tenho em comum com o incontrolável e o insano, o cruel e o mal, todo o horror que causei e minha total indiferença a ele, já superei."
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Livrística 02/05/2023

Repugnante em vários sentidos
Pensa num livro escrito pra causar desconforto ao leitor? Pensou? Agora multiplique por mil e você terá O Psicopata Americano!
Com um protagonista que é a epítome da futilidade, centenas e centenas de páginas repletas de diálogos rasos e repetitivos que refletem muito bem a superficialidade dos seus personagens e, é claro, as descrições de assassinatos mais repugnantemente detalhadas que
você lerá na vida! Definitivamente não
recomendado para estômagos
sensíveis!
Apesar disso tudo, não posso deixar de dizer que o livro traz uma ótima crítica social ?
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Eliza 25/02/2022

Sou péssimas com título
Nossa não sei nem o que dizer, a história é boa, pra quem já viu o filme a gente fica na expectativa de que vai ter um final diferente, que a polícia vai pegar ele, mas no fim acaba sendo mais do mesmo. Só achei extremamente desnecessário a descrição das transas dele e de seus assassinatos, da primeira vez ainda li mas depois fica mais do mesmo, ele só parece ficar mais cruel. Gostei também que da de entender que ele tem múltipla personalidade o que tristemente não foi abordado no filme, acho que faria muito mais sentido para os surtos dele e imaginação.
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Bruno 08/03/2014

Talvez americano demais.
Não vou escrever uma resenha, mas sim um comentário.

O que mais me incomodou no livro do Bret Ellis foi o excesso das descrições das roupas das personagens. Ele cita, em quase todas as páginas, umas 10 grifes diferentes. Isso tudo somado a incontáveis diálogos (não todos) chatérrimos que, sinceramente, não acrescentam absolutamente nada à história. Eu acho que nesse ponto, o livro chega a ser entediante.

Patrick Bateman, o personagem principal, extremamente atraente, rico e desejado por todos, é sim, um psicopata interessante. Sem escrúpulos.
As cenas de assassinato, sexo e sadismo são muito boas, ricas em detalhes. E, por mais macabro que isso possa soar, bem criativas. Tem que ter estômago para aguentar.
Mas elas aparecem como um oásis no meio de vários capítulos que causam bocejo.
Penso que essa foi uma intenção do autor, não tenho certeza.

Ainda estou ponderando se valeu ou não a pena ter perdido tempo lendo todas aquelas quase 500 páginas, e não apenas umas 100, mais interessantes.
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Coisas de Mineira 14/06/2021

“Psicopata Americano” é a história que trago hoje para conversar com vocês, e acredito que muitos já tenham ouvido falar sobre, principalmente em relação ao chocante filme dos anos 2000. Particularmente, eu nunca tinha lido esse livro, as edições estavam esgotadas e era difícil de encontrar. Porém, o filme eu já perdi as contas de quantas vezes assisti. E me choquei como se fosse a primeira vez! A minha surpresa agora foi então encontrar uma história bem mais forte e repulsiva da que tanto havia me marcado nas telas.

Patrick Bateman é o protagonista e acumula exemplos de sucesso profissional e pessoal. Dono de uma aparência bem cuidada e planejada, está inserido em um contexto financeiro alto, possui um emprego de status e prestígio em Wall Street, é noivo de uma garota bastante padrão e referência “barbie”, se preocupa com roupas de grife e jantares de luxo. Seria normal dizer que ele está vivendo seus sonhos e objetivos, no entanto Bateman é vazio e superficial. Ele não sente nada.

"Minha dor é constante e aguda e não quero um mundo melhor para ninguém. Na verdade, quero infligir minha dor aos outros. Não quero que ninguém escape."

Em seu convívio profissional existem vários outros consumistas fúteis, assim como ele, o que o torna bem parte de um todo, de um nicho. É bem possível, inclusive, confundir seus colegas e falas. Mas Patrick Bateman não deseja ser mais um, ele quer se destacar. É exatamente por isso que cuida meticulosamente de sua aparência, sua vitrine. Ele demonstra aos outros a imagem que quer e projeta, uma imagem de perfeição que o leva a desejar destruir tudo aquilo que a ameace, seja um cartão de visitas melhor que o seu ou um mendigo em seu caminho.

E é aí que entramos na alma de “Psicopata Americano”, uma perfeita crítica ao consumo exacerbado e a busca inescrupulosa por destaque e prestígio. Bateman representa o pior da sociedade e suas máscaras, sua superficialidade. Na busca por sentir algo, o protagonista realiza atrocidades inimagináveis. Em um perfeito contraste de imagem entre o corretor da bolsa de Nova Iorque em ascensão e o homem frio e cruel que se incomoda com tudo que os outros possam fazer para ofuscá-lo, refletimos sobre as nossas fraquezas sociais.

Enquanto ele cultiva a imagem do homem culto que assiste “Os Miseráveis”, ele mata mendigos na rua; enquanto possui um relacionamento invejável, mantém relações sexuais com várias outras mulheres (lê-se aqui “objetos”), se excitando com sua própria visão e não pelo ato em si; enquanto faz parte de um coeso e semelhante grupo de funcionários de conversas vazias, deseja assassinar todo aquele que se destaca em seu lugar. E não para por aí, este psicopata americano é além de extremamente narcisista, muito machista, racista, homofóbico… E tem como ídolo o Donald Trump (pois é).

"Ao entrar na tinturaria chinesa, passo quase encostando por um mendigo suplicante, um velho, quarenta ou cinquenta anos, gordo e grisalho, e bem quando vou abrir a porta reparo, ainda por cima, que é também cego e piso-lhe o pé, que na verdade é um coto, fazendo-o derrubar a caneca, espalhando os trocados por toda a calçada. Fiz isso de propósito? O que você acha? Ou fiz sem querer?"

Como eu disse no começo do texto, eu já esperava algo extremamente forte, pois já assisti ao filme inúmeras vezes. Porém, não estava preparada para a força e violência da história que iria encontrar. Apesar do filme ser bastante fiel, as cenas do livro são bem mais detalhadas (muito mesmo) e repulsivas, de forma a te deixar completamente horrorizado, mas mergulhado na história. Além de assassinatos e objetificação de mulheres, temos também estupro, tortura animal e até assassinato de bebê. É gatilho após gatilho.

“Psicopata Americano” é narrado em primeira pessoa por Patrick Bateman, porém não se iluda. Você não terá um minuto de empatia ou entendimento pelas atitudes do personagem. O clima do livro se resume em uma completa revolta e desgosto pelo protagonista. No entanto, essa característica da narrativa é importante para entender dois pontos: a principal crítica e decepção de alguns leitores do livro, e o seu final aberto e reflexivo.

Primeiramente, muita gente relata ter dificuldade com o livro pela sua excessiva descrição, sejam das cenas violentas como as demais do cotidiano. Patrick não enxerga as pessoas, enxerga apenas seus pertences de marcas e atributos físicos (no caso das mulheres) interessantes, ou seja, seu relato é arrastado, repetitivo, confuso e cansativo em vários momentos ao descrever toda a roupa e acessórios de alguém. No entanto, em minha opinião, é algo completamente necessário (apesar de ser difícil mesmo). O outro ponto nos remete ao final do livro, então vou ser o mais genérica possível para evitar spoiler. Quem está nos contando a história é o Bateman, todos os diálogos, detalhes, emoções, situações e percepções. Tudo é dito e afirmado por ele. Isso propicia uma trajetória em sua própria condição psicológica, possibilitando refletir no que se deve acreditar. Pelo que está descobrindo, ele é tão confiável assim?

"Meu eu é inventado, uma aberração. Sou um ser humano nada contigente. Minha personalidade é vaga e informe, minha falta de sentimento é profunda e persistente. Minha consciência, minha piedade, minhas esperanças desapareceram há muito tempo (provavelmente em Havard), se é que jamais existiram. Não há nenhuma outra barreira a ser vencida. Tudo que tenho em comum com o incontrolável e o insano, o cruel e o mal, todo o horror que causei e minha total indiferença a ele, já superei."

O livro foi publicado pela primeira vez em 1991, causando grande polêmica. O engraçado então é pensarmos que 30 anos depois toda a selvageria retratada pode ser vista como uma previsão cumprida. O capitalismo desenfreado apresenta seu ápice, a superficialidade e a futilidade acompanham em ritmo exponencial, os crimes e atos violentos de Patrick Bateman não são tão inéditos e nem chocam mais pela surpresa e capacidade, e inclusive o mundo já deu voz e credibilidade às ideias de Donald Trump, que são bem semelhantes às do protagonista. Assustador, não é?!

A Darkside Books, mantendo seu nível impecável, traz uma edição lindíssima e repleta de detalhes desde a luxuosa capa. Pra você que ainda não teve a oportunidade de mergulhar nesse universo incômodo e sangrento de Bret Easton Ellis, essa é uma grande oportunidade. “Psicopata Americano” é um daqueles livros que todo mundo precisa incluir um dia em sua lista de leituras pelas reações e questionamentos que provoca, no entanto, nem todo mundo estará preparado para o que vai encontrar.

Por: Karina Rodrigues
Site: www.coisasdemineira.com/psicopata-americano-bret-easton-ellis-resenha/
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Simone de Cássia 18/09/2020

Gendedeus, que trem cansativo... Minha amiga disse pra eu insistir porque a história é boa... mas tá me parecendo aquele lance: "no funfo no fundo a pessoa é legal"... no fundo tipo pré-sal, né?? Acho que não vai dar, desculpa, amiga...
Riva 18/09/2020minha estante
Que pena que não gostou. Eu amei. Mas, gosto é gosto!




Lucas Almeida 17/09/2020

Crítica visceral e atual.
Psicopata Americano é um livro que requer um pouco de paciência e, sobretudo, que o leitor compreenda a proposta de Bret Easton Ellis. Há uma razão para a existência de trechos demasiadamente descritivos a respeito de roupas, cosméticos e afins. Assim como há uma razão para a lentidão com que o enredo se desenrola. Uma boa dica é não pular o prefácio de autoria de André Barcinski, presente no relançamento da DarkSide Books.

O autor nos apresenta ao grande processo de desumanização de Patrick Bateman, um yuppie serial killer dado ao materialismo, aos excessos pautados em superficialidade. A obra realiza uma profunda crítica ao consumismo e aos rumos da sociedade americana. O ídolo de Bateman é ninguém menos que o odioso Donald Trump. Atual, não? Contudo, possuo algumas ressalvas. Se você tem estômago fraco, não encare a obra. É repleta de gatilhos e uma violência desmedida, crua, altamente descritiva e real. Demorei mais que o usual para finalizar meras 428 páginas pelo fato de que, em diversos momentos, o soco no estômago e a repulsa eram demasiadamente grandes e me impediam de prosseguir com a leitura. Esteja ciente de que estará lendo um livro sobre um psicopata, escrito por um autor que desejou chocar e até estudou manuais forenses do FBI para trazer uma perversidade desnuda nas descrições. Não espere algum senso de empatia, moral ou a violência comum que vemos em outros livros e em filmes.

Afinal, Bateman está, gradativamente, sendo despersonalizado e dominado por seus instintos desequilibrados.
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