Psicopata Americano

Psicopata Americano Bret Easton Ellis




Resenhas - O Psicopata Americano


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Lia 13/03/2021

Intensa
Uma história que exige bastante atenção do leitor. Fiquei muito abalada e decepcionada enquanto lia por ver que tudo aquilo é real.

Um livro onde você vê de forma clara, a superficialidade das pessoas, como há pessoas tão insensatas, insanas-vistas por pessoas mentalmente saudáveis- ,e como elas nos cercam. Como coisas tão absurdas foram instaladas ao nossa dia-a-dia e como as pessoas se habituaram a elas. Como a é sensibilidade deixada de lado como uma futilidade qualquer.


Sobre a leitura, mudou muito conforme eu ia lendo. Momentos muito densa e cansativa e em outros eu não via o tempo passar.

Não é um livro que normalmente indicaria, não acho que irá acrescentar na vida de absolutamente ninguém (a não ser que esteja estudando sobre) e foi muito difícil iniciar e terminar essa leitura...
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Lia 13/03/2021

Intensa
Uma história que exige bastante atenção do leitor. Fiquei muito abalada e decepcionada enquanto lia por ver que tudo aquilo é real.

Um livro onde você vê de forma clara, a superficialidade das pessoas, como as pessoas são tão insensatas, insanas-vistas por pessoas mentalmente saudáveis inumanas- ,e como elas nos cercam. Como coisas tão absurdas foram instaladas ao nossa dia-a-dia e como as pessoas se habituaram a elas. Como a falta de sensibilidade deixada de lado como uma futilidade qualquer


Sobre a leitura, mudou muito conforme eu ia lendo. Momentos muito densa e cansativs e em outros eu mal via o tempo passar.

Não é um livro que normalmente indicaria, não acho que irá acrescentar na vida de absolutamente ninguém (a não ser que esteja estudando sobre) e foi muito difícil iniciar e terminar essa leitura...
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Talita.Chahine @cutucandoahistoria 09/03/2021

Uma viagem insana
Eu vi muita gente falando mal dessa história, e confesso que comecei a ler ele com muito receio de ler, mas eu acho que li um livro diferente delas, porque eu amei.
A gente vai estar o tempo todo dentro da cabeça do Patrick, o livro é inteiro narrado em primeira pessoa, e em alguns momentos nada faz muito sentido, mas não podemos esquecer que ele é sim um Psicopata, então ele não segue uma linha de raciocinio normal, e a gente vai viajar com ele em todas as suas loucuras.
Mas já aviso se você tem problemas com cenas muito gráficas não leia, porque a medida que o livro avança ele vai ficando cada vez mais cruel, e algumas das coisas que ele faz com as suas vitimas eu nunca vou ser capaz de esquecer.
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Thaís 02/03/2021

Detalhista demais
Descrições minuciosas tornam a leitura um pouco chata. As cenas de violência são realmente bem escritas e impressionam o leitor.
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MelQuezado 21/02/2021

Achei a leitura um pouco lenta. Talvez pela descrição excessiva de tudo. Mas quando algo acontecia, era preciso fôlego e estômago para suportar o que estava lendo. Pesado demais.
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Cibelli.Gianjope 20/02/2021

Meu Deus!!!!
No início quase desisti, achei cansativo, mas mesmo assim continuei.
Em resumo Psicopata Americano é nojento e doentio, em alguns capítulos senti náusea por causa das descrições detalhadas.
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Clau Melo 22/01/2021

O psicopata do filme perto do psicopata do livro é fichinha!
O psicopata do filme perto do psicopata do livro é fichinha!
Acredito que a maioria dos fãs de suspenses já deve ter assistido ou, pelo menos, ouvido falar no filme Psicopata Americano, adaptação de 2000 com o psicopata, OPS, com o ator Christian Bale interpretando o psicopata americano. HAHAHA!
Este livro é EXTREMAMENTE PESADO!
Foi publicado em 1991 e considerado um livro incômodo e polêmico.
O protagonista é um psicopata, sádico, narcisista, desprezível e alguns dos demais personagens também não valem o que o gato enterra!
Neste livro tem tortura e assassinatos! O psicopata não poupa prostitutas, mendigos, animais, crianças...
Cada vez que a carteira de couro de gazela foi mencionada, fiquei com vontade de fazer ele engolir a miserável!
A parte da descrição dos produtos, roupas e discografia é entediante demais, mas, é um livro que não tem como iniciar e não terminar a leitura pois a curiosidade de saber o desfecho é maior.
Enfim, este livro, DEFINITIVAMENTE, não é para qualquer um!
Recomendo apenas para os muito fortes!
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Pah 13/01/2021

O Psicopata Americano
Livro extremamente detalhista, com diálogos fúteis do inicio ao fim, as únicas cenas que me prendiam eram os assassinatos.
Sinto que perdi meu tempo lendo e quando cheguei ao fim fiquei aliviada.

Mas gosto é gosto, e a quem aprecia esse estilo desejo uma boa leitura.
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Ana.sw 05/01/2021

Incrível
Certamente o melhor livro que já li. Publicado pela primeira vez em 1991 mas ainda muito atual. As críticas contidas no livro se encaixam facilmente em qualquer época. É um livro que incomoda. Que causa muitos questionamentos e reflexões. O autor te entrega um capítulo chocante, mas em seguida um capítulo suave, isso é incrível!
É importante ler o livro com um olhar crítico-social, do contrário será abandonado logo no início.
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Fernando Lafaiete 24/12/2020

Psicopata Americano - Bret Easton Ellis | O que dizer sobre a tortura que me foi ler este livro?
******************************NÃO contém spoiler******************************
Resenha postada originalmente em: https://www.mundodasresenhas.com.br/

Autor: Bret Easton Ellis 

Editora: Darkside Books / Gênero: Terror Psicológico / Idioma: Português / 432 páginas

A obra de Bret Easton Ellis sofreu constantes rejeições por parte das editoras até que seu lançamento de fato ocorresse em 1991. Com um personagem feito para incomodar e utilizado como ferramenta narrativa para criticar o sonho americano (de enriquecer e viver uma vida de luxo), o autor nos mergulha (na verdade nos afoga no meio do processo) em uma trama repleta de absurdidades e crueldade em um nível difícil de explicar.  O livro é magistral se analisado pelo âmbito crítico que possui e pela assertividade da escrita em elevar a futilidade e o vazio tanto do personagem quanto da sociedade a qual ele pertence. Indo e voltando em cenas que parecem ser a cópia uma da outra, Ellis não deixa na subjetividade as críticas que deseja fazer, deixando mais que claro seu posicionamento a respeito da parcela da sociedade que é movida pelo consumismo irrefreável, fútil e desproposital. Contudo, tamanha magistralidade não me foi o suficiente para sustentar o romance e os alicerces que deveriam mantê-lo de pé.

Fiquei um bom tempo pensando e organizando meus pensamentos em relação a obra supracitada, que ao terminar a leitura de Psicopata Americano senti um alívio tremendo. Tal dificuldade não provém apenas da temática da obra, que por si só já é bastante indigesta. Mas a forma como a trama é desenvolvida, é de uma morosidade tão extrema, que a leitura me foi uma tortura imensurável do início ao fim. Patrick Bateman - o protagonista da obra em questão - é uma pessoa tão asquerosa que o classifico como o pior da humanidade; o lixo humano que nem deveria existir. Homofóbico, misógino, racista, egocêntrico, xenofóbico, fútil, mesquinho, cruel, fã de Donald Trump, e um psicopata sem limites morais e sentimentais. Estar dentro da cabeça de um personagem tão negativo quanto este é torturante. A narrativa em primeira pessoa é desconfortável, irritante, sufocante, tediante e cansativa.

"Ao entrar na tinturaria chinesa, passo quase encostando por um mendigo suplicante, um velho, quarenta ou cinquenta anos, gordo e grisalho, e bem quando vou abrir a porta reparo, ainda por cima, que é também cego e piso-lhe o pé, que na verdade é um coto, fazendo-o derrubar a caneca, espalhando os trocados por toda a calçada. Fiz isso de propósito? O que você acha? Ou fiz sem querer?"

A primeira metade da estória é formada de vários nadas. Descrições infinitas das vestimentas dos personagens, diálogos que não chegam a lugar nenhum sobre moda, restaurantes, mulheres (que são a todo momento objetificadas), babações de ovo a Donald Trump, descrições sobre tratamentos de pele e cenas de sexo com liguajar e descrições chulas e vulgares. É tanta futilidade por metros quadrados que cinco páginas parecem cem. É tanto egocentrismo do personagem central e das pessoas que o cercam que cheguei a ficar com ranço de todos os personagens ao ponto de torcer pela morte de todos, sem excessão (me refiro exclusivamente ao ciclo de amizade que orbita ao redor do protagonista). Os cenários se repetem capítulo a capítulo e o desequilíbrio do personagem central entrega aos leitores momentos sem nexo, que me fizeram revirar os olhos e ficar em um looping de incompreensão em relação ao demais personagens da trama. O que faz alguém manter uma relação de amizade ou de qualquer outra natureza com alguém que do nada deixa claro que tudo que mais deseja é te esquartejar, te degolar ou te torturar? O que faz alguém achar bacana manter uma conversa com alguém que claramante é fissurado e apaixonado (de forma mórbida e venerativa) por psicopatas famosos, sendo quase que um especialista no assunto? Sem contar as personagens femininas que são constantemente humilhadas e continuam se relacionando com o demônio humano do protagonista. Tudo um verdadeiro saco!

A segunda metade melhora, começa a entregar o que já esperava encontrar e o ritmo se acelera, mesmo que não se mantenha de forma equilibrada. Não há um nivelamento quanto ao ritmo de leitura, o que transforma o processo de ler  Psicopata Americano em uma maratona que nos desafia a ir até o final sem desistirmos no meio do caminho. As cenas de assassinatos são brutais, bem descritas, sanguinárias ao extremo, chocantes e perturbadoras. Gostei desse aspecto do livro ao ver que o autor não nos poupa, não economiza nas palavras e não deixa de nos entregar cenas que nos tira do eixo. Entretanto, a narrativa sofre quebras de ritmos com as infindáveis divagações do personagem narrador que passa páginas e mais páginas falando sobre algum filme que aprecia ou destrinchando faixa a faixa de algum album de bandas que sente prazer em ser fã. A obra possui tantas incongruências que fiquei sem entender como muitas das situações ocorriam sem que ninguém fizesse nenhum questionamento a respeito. Tanta coisa absurda no meio de tantos nadas que Psicopata Americano parece ter 5.000 páginas, tamanho a demora desse livro acabar. Em alguns momentos cheguei a ficar tão irritado que hora cogitava abandonar a leitura e hora ansiava por algum assassinato para que o livro saísse de sua monotomia e entregasse um pouco de emoção. O que não me foi nada aprazível nem no quesito leitura, nem no quesito psiológico; já que todas as cenas de assassinato me deixaram muito mal, ao ponto de as vezes eu me pegar com um nó na garganta, com os olhos arregalados e sem força pra chorar. As vezes me pegava com nojo e as vezes finalizava minha leitura do dia com dor de cabeça. Uma leitura que me massacrou, me deixou pra baixo e aumentou minha desconfiança com relação as pessoas que me rodeiam.

"[...] empurro inutilmente uma faca pelo seu nariz adentro até sair fora pela testa, cortando a carne, mas aí lhe arranco o osso do queixo. Ela ficou só com a metade da boca que eu fodo uma vez, depois duas, três vezes ao todo. Sem me importar se está ainda respirando ou não, eu lhe arranco os olhos, usando finalmente meus dedos."

Definitivamente Psicopata Americano não me foi uma leitura agradável em nenhum aspecto. Já esperava algo pesado e confesso que gosto de livros que me desafiam e em que o sangue escorre pelas páginas. Mas o desequilíbrio narrativo do romance de Bret Easton Ellis me incomodou, me irritou e me fez querer durante toda a leitura que o livro acabasse o quanto antes. Detestei o final, achei algumas situações sem sentido (as incongruências já citadas) e considero Patrick Bateman a personificação do demônio na Terra. Que ele seja sensato e assim como Braz Cubas, reflita depois de morto o quão desprezível foi em vida e repita a frase do célebre narrador defundo de Machado de Assis, dizendo para si mesmo a famosa frase: "Não tive filhos. Não transmiti a nenhuma criatura o legado de nossa miséria".

PS. O livro deu origem ao elogiado filme de Mary Harron lançado nos anos 2000 e protagonizado por Christian Bale. O mesmo se tornou ao longo dos anos em um clássico da sétima arte. 
Amanda 29/01/2021minha estante
Depois de tu me desejar boa sorte e paciência, fiquei com um pé atrás para ler. Aí na introdução já diz que ele faz descrições demasiadas - coisa que odeio - e agora vi que tinha resenha tua e vim ler... Nossa senhora, eu não tenho paciência com livro moroso não...




Nath 24/12/2020

"Basta... Dizer... Não."
Melhor livro pra inaugurar um selo novo, dona Darkside. Eu to grata de mil jeitos diferentes e impactada pra uma vida inteira depois de terminar de ler.
Pra começo de conversa, vamos às controvérsias da narrativa: sim, é lenta. Muito. O começo principalmente é devagar quase parando. E embora eu afirme com muita convicção que vale muito a pena, acho que esse pode ser um motivo adicional pra dizer aquela frase clichê: "não é um livro pra todo mundo." O primeiro motivo é o nível absurdo de violência explícita. Sério, o filme (que é excelente, por sinal) não chega nem perto.
Dito isso, temos uma história narrada em primeira pessoa, portanto, estamos basicamente dentro da mente do protagonista. Patrick Bateman é um homem bonito, rico, fútil no sentido mais literal da palavra, narcisista ao extremo e desprovido de qualquer tipo de empatia e/ou quaisquer emoções em geral. Fez bingo com louvor na cartela da psicopatia e embora não precise dizer, vou reforçar: não é, nem de longe, um narrador confiável.
Quando Patrick Bateman nos conta sobre a vida dele, é no sentido de rotina mesmo, então sabemos onde ele mora, onde trabalha, os lugares que ele frequenta e todos os seus gostos - dos mais comuns aos mais… peculiares. Além disso, também sabemos com quem ele se relaciona; ele tem um grupo de amigos, uma noiva e um punhado de casos com outras mulheres, MAS, o detalhe crucial da narrativa está justamente nesse aspecto: o meio social em que ele vive e como vive. Sei que pode ser exaustivo pra algumas pessoas o excesso de detalhes que o livro trás sobre coisas aparentemente banais, mas garanto que é tudo importante.
Apesar de sabermos que todas essas pessoas fazem parte de algum modo da vida do Patrick, nós não sabemos como elas são fisicamente, tampouco temos qualquer detalhe marcante sobre suas personalidades. Entretanto, sempre sabemos o que vestem, o que bebem, o que comem, quanto custou etc. Em suma: sabemos o que eles tem, mas não sabemos como são. O ponto é esse: pro nosso narrador, isso é tudo o que importa. Mesmo sobre ele próprio, temos muito pouco além do superficial. Ele descreve seu corpo bem definido, sua pele e cabelos bem cuidados, mas é só isso, é muito vago, porque não importa muito além disso. Ele renega e descarta a existência das pessoas a tal ponto que isso se estende à ele mesmo de forma pessoal. Patrick Bateman tem uma única preocupação: ter. Não importa se a questão é ter poder, ter dinheiro, ter coisas luxuosas (das quais ele obviamente não precisa); ele quer basicamente tudo, quanto mais, melhor e ainda assim parece nunca ser suficiente.
Os distúrbios comportamentais e os impulsos agressivos de Patrick se evidenciam nessas minucias. Ele se relaciona apenas com pessoas "à altura dele", tanto que nas inúmeras situações que temos de conversas entre ele e seus "amigos", nota-se que todos são igualmente fúteis e narcisistas, a tal ponto que os nomes deles, por exemplo, nem fazem tanta diferença (eventualmente eles chamam uns aos outros por outros nomes, Patrick se passa por vários de seus colegas e ninguém percebe, dá tudo na mesma), afinal, assassinos ou não, eles são basicamente todos iguais. Mas há um detalhe importante: se alguém se mostra além dele em qualquer aspecto, ele entra em um estado instantâneo de fúria e descontrole. O poder e a atenção devem ser sempre inteiramente dele, pois lembrando: ele é um narcisista.
Por conta disso, eu insisto que por mais "arrastada" que a escrita possa parecer, a genialidade do livro está justamente nela. Nada é à toa. Nem mesmo um capítulo em que esse grupo fica o tempo inteiro no telefone em uma conversa completamente inútil pra escolher um restaurante e que não dá em nada. A ideia é justamente essa: a total falta de propósito dessas pessoas em suas preocupações completamente pífias.
É nesse cenário que a insanidade completa do protagonista é construída. À medida que o livro avança, vemos com uma frequência crescente ele dizer absurdos do tipo "eu vou (insira um meio de tortura aqui) com você e depois te matar" e as conversas seguem normalmente, de modo que a dúvida sobre o que é ou não real começa a ser plantada na cabeça do leitor: será que ele disse isso realmente e essas pessoas todas estão tão entorpecidas nessa realidade absurda em que vivem que sequer perceberam ou será que ele só fantasiou dizer essas coisas? Será que ele disse, as pessoas entenderam, mas o absurdo é tão grande que elas não levaram à sério? E esses questionamentos crescem à medida que a loucura do protagonista também cresce e é nesse ponto que o livro toma um ritmo mais agressivo até culminar em cenas horrivelmente detalhadas de tortura e assassinato. Digo com tranquilidade que além de ser um dos mais insanos, esse é o livro mais explicitamente violento que eu já li até o momento. O nível de gore é muito alto. Justamente por isso o impacto que senti à respeito da mentalidade do Patrick foi também muito forte. Porque no fim das contas, ele basicamente narra que a rotina dele inclui: cuidados de beleza e exercícios pela manhã, um homicídio no fim da tarde e um jantar caro à noite. Assim mesmo, de maneira extremamente trivial, como se todas essas coisas fossem iguais e desimportantes no mesmo nível.
Pra finalizar, quero mencionar outra coisa que me chamou atenção, mas um pouco fora da parte brutal da história, que foi a relevância que a música tem nesse livro e o quanto ela faz parte da vida do protagonista (embora odeie shows, Patrick é um grande amante de música e sempre está ouvindo algo em casa - inclusive durante seus crimes - ou nos fones). Me lembrou bastante o Alex Delarge de Laranja Mecânica que é aficionado por música clássica e passa várias páginas falando de forma muito apaixonada sobre Mozart, Beethoven, Chopin etc, de modo que a música se associa não só à sua personalidade, mas também à violência que o rodeia. Em Psicopata Americano, Patrick Bateman fala bastante sobre música pop, rock e faz referências à artistas icônicos dos anos 80. O que achei mais interessante nesse ponto é que os capítulos à esse respeito nem parecem narrados por ele, cheguei a pensar neles como interlúdios feitos pelo autor só pra contextualizar pontos "aleatórios" sobre os gostos do personagem, porém, deixei essa suposição de lado ao reparar que a arrogância costumeira estava presente e que em um breve "deslize" ele menciona a grife de um vestido usado pela Whitney Houston na capa de um de seus álbuns; típico de Patrick Bateman. Mas fora isso, é interessante ler ele falar sobre um assunto quase como uma pessoa comum, somente dando opiniões sobre suas bandas preferidas, de forma linear, lúcida e sem alusão à palavras como “caro”, “Armani”, “cartão platinum” ou qualquer coisa parecida. Ele encara a música como algo muito sério e até de certa forma emocional; lembra muito o Alex Delarge mesmo.
Enfim. É uma leitura que incomoda porque é feita pra isso. Traz muitos questionamentos e é o tipo de coisa que não vai sair da cabeça por algum tempo. E mesmo tendo sido escrito há tantos anos, carrega uma mensagem extremamente atual. Insanamente incrível.
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Thi 16/11/2020

Precisa ter muita paciência... o livro é extremamente detalhado nas descrições, que acaba fazendo sentido no que realmente importa para Patrick, no contexto... o livro começa a pegar um embalo mais interessante após quase 60% dele lido... resiliência, mas vale a pena.
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Drika.Neske 01/11/2020

Livro desconfortante, muito pesado e de revirar o estômago. Nenhum dos personagens dos livro são passiveis de se gostar, principalmente o personagem principal. Ambientado em diálogos e descrições extremamente vazias e fúteis (o que acaba deixando a leitura maçante). Uma coisa não se pode negar é uma leitura original.
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