Ragtime

Ragtime E. L. Doctorow
E. L. Doctorow
E. L. Doctorow




Resenhas - Ragtime


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Rafael.Martins 08/09/2017

Um livro divertido, fácil de ler e com um ritmo gostoso. Seus capítulos curtos também ajudam na fluidez da leitura.

A temática da vida no início do século XX é retratada, mas não tenho certeza se essa temática dá o tom do livro. A mescla com personagens reais, embora com temáticas ficcionais, torna a história mais interessante e aumenta a avidez com que a leitura é feita, uma vez que há uma urgência de saber o que vai acontecer com Papai, Mamãe e com Tateh e sua filha.

A interconexão das histórias presentes no livro também é um ponto alto do livro.
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Caroline Gurgel 29/08/2017

Escrita contagiante

Eu já tinha cancelado minha assinatura da Tag (clube de livros) quando vi, sem querer, uma foto do livro do mês. Era Ragtime em uma edição belíssima, com um piano que se transforma no skyline novaiorquino. Além disso, o livro é um dos 1001 para ler antes de morrer, portanto, corri para renovar minha assinatura a tempo.

Ragtime é um gênero musical que nasceu no final do século XIX nas comunidades negras dos Estados Unidos, sendo precursor do jazz. O livro de Doctorow se passa no início do século XX, quando o ritmo, que tinha o piano como seu principal instrumento, estava no seu auge.

Depois da capa glamourosa, da explicação sobre o ragtime, da playlist maravilhosa e do mimo em formato de piano que a Tag enviou, criei grandes expectativas e imaginei que teríamos o ragtime, seus músicos e algum clube como cenário. Pra não dizer que não tem nada disso, um dos personagens principais menciona que é músico e toca uma única vez o piano. Só. [Sim, há referências na capa que podem ser apontadas, como uma chuva de fogos ou o piano, mas simplesmente não funcionou para mim.]

Tirando a falta de conexão entre capa e história, o livro é excelente, embora não tenha um pingo de glamour. É uma história triste, de preconceitos, de sobrevivência, de rótulos, de segregação. São muitos personagens, entre fictícios e reais, que aparecem e desaparecem, se conectam e se perdem.

A escrita de Doctorow é fabulosa e nos leva a ler páginas e mais páginas sem sentir. Se o ragtime tem algo a ver com essa história, certamente é com o estilo de narrativa meio descompassada, meio solta, meio bagunçada, mas que no final tem harmonia, tal qual o gênero musical. Pode parecer loucura, mas depois de ouvir as músicas foi inevitável a associação do ritmo delas à escrita do autor.

Além da escrita, um ponto alto são os personagens históricos que enriquecem o livro, como Evelyn Nesbit, Henry Ford e J.P. Morgan. Destaco também os personagens sem nome, que pregam uma peça no leitor lá nas primeiras páginas, fazendo com que pensem estar lendo um história em 1ª pessoa.

Ragtime me fez entender de forma bem clara um pouco do que foi o início do século XX nos Estados Unidos e todas as dificuldades e preconceitos sofridos pelos imigrantes. Um bom livro, sem dúvidas, e só a escrita já vale a leitura.

4.5/5 estrelas
3/5 corações

@historiasdepapel_

site: www.historiasdepapel.com.br
Oseas.Carlos 21/09/2017minha estante
Ótima resenha. Estou finalizando o livro e amando.




Adriana Scarpin 27/08/2017

Como assim só dei três estrelas para um livro que tem Emma Goldman e outros revolucionários como personagens, faz crítica social aos brancos capitalistas e coloca Freud e Jung no barco do amor de Coney Island? Pois é, também não sei, esse livro tem todos os elementos para que eu me apaixonasse por ele, incluindo basear seu ritmo na síncope do ragtime, mas isso não ocorreu, infelizmente.
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Tay 23/08/2017

O tempo do rag
Ragtime... O que rege o título é período histórico da ascensão do ritmo. O livro em si é excelente e se passa justamente na época do rag, início do séc XX.
As primeiras páginas me pareceram confusas e o grande número de personagens e histórias cruzadas contribuíram com a confusão. Alguns capítulos adiante as coisas começam a se encaixar e ficar intensamente interessantes. A mesclagem de um enredo literário e personagens fictícios com panos de fundo históricos reais e figuras históricas reais tornam a leitura da narração contínua, forma adotada pelo autor, muito prazerosa e bastante curiosa, uma vez que a cada novo fato ou personagem somos instigados a pesquisar mais a respeito afim de entendemos sua contextualização.
O autor nos envolve tratando em sua trama de temas atemporais como estrutura de classes, machismo, racismo, poderio financeiro. A música aqui, fica flutuando na história como marco da geração.
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Artur.Barros 22/08/2017

Contraproducente
Esta obra mescla momentos onde a leitura não flui com outras situações que são impossíveis de não sentir a atenção presa. No geral, não me agregou muita coisa. O mais interessante é a estrutura narrativa escolhida pelo autor.
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isa.dantas 19/08/2017

Leitura muito interessante, que mistura personagens históricos com ficção, e o que parece um monte de histórias soltas encontram um caminho no final, como notas musicais que compõem uma melodia.
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Ronan.Azarias 17/08/2017

O livro tem uma cadência que completamente diferente. A trama não tem reviravoltas, não tem personagens que eu costumo dizer "acima da média normal" em nenhum sentido. São pessoas como eu ou você. A história fui como o ritmo que intitula o livro, sem pressa e despreocupadamente. Os personagens históricos se apresentam simplesmente como pessoas comuns, fora daquela aura de misticismo que costumamos das à elas. A prosa é tão simples que o leitor consegue acompanhar toda o desenvolvimento sem se preocupar com as entrelinhas. Um livro que merece uma leitura em dias calmos e despreocupados.
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Camys 17/08/2017

No ritmo do ragtime
Gostei particularmente da junção entre fatos e fantasia. O entrelaçamento das histórias ficou muito bom. A narrativa é fluida, gosto da ideia do anonimato dos personagens pq a história contada é o que importa. Agradou- me bastante o relato sobre o período da história em que as lutas por causas sociais ganhavam força.
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Leituras do Sam 12/08/2017

Um livro melódico
Um livro bem escrito e que desperta a vontade de conhecer mais sobre o Ragtime propriamente dito, bem como sobre as personagens históricos que aparecem na história.
É uma narrativa bem musical, melódica e intensa, com momentos calmas, mas que só configuram charme ao livro funcionando como uma palsa para descansar e aproveitar bem a história.
Com uma escrita direta, limpa, divertida e "ipnotica" Doctorow nos leva a passear pelo início do século XX nos EUA que fervilhava de mudanças sociais, econômicas, políticas e filosóficas.
Holdine, Ford, Emma Goldman, Emiliano Zapata, o milionário Morgan, Evelyn Nesbitt, Freud e outros mais, aparecem convivendo com personagens ficcionais e assim o autor costura um rápido panorama em que o poder da imprensa, o nascimento do cinema, as greves dos trabalhadores, o início do processo fordista nas fábricas, o movimento Zapatista, a luta pelos direitos das mulheres e dos negros são apresentados de forma elegante, sem didatismo e sem a intenção de ser manual histórico sobre esses fatos.
Uma grata surpresa; agora é fazer a lição de casa e ler um pouco mais sobre os fatos e personagens que o livro apresenta de maneira tão envolvente.

@leiturasdosamm
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