O Escafandro e a Borboleta

O Escafandro e a Borboleta Jean-Dominique Bauby




Resenhas - O Escafandro e a Borboleta


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Aline164 04/02/2014

Desde que vi o filme, há vários anos, fiquei interessada no livro. Surgiu a oportunidade de comprá-lo, junto com outros livros que eu queria, e intercalei a leitura com a de outros livros que já estava lendo.
Me impressionou a forma como foi escrito. Com o piscar de um único olho. Por isso talvez eu o considere especial, por ter sido escrito com tamanho esforço e força de vontade. Imagino que, para Jean-Dominique, escrever o livro tenha sido como ter encontrado uma janela para respirar.
Achei bem tocante a forma como ele conta sobre sua nova realidade (de alguém que está aprisionado ao corpo inerte) e de lembranças alegres ao lado de amigos e da família.
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Mel 04/07/2011

Ouvi falar dessa obra quando estava na faculdade. O filme foi indicado para a classe por dois professores, mas era relativamente difícil de ser encontrado em locadoras. Em 2010, a HBO exibiu o filme, e finalmente consegui assistir. Me interessei imediatamente pelo livro, e o indico.
O autor tem um bom humor implícito em sua escrita, a despeito da situação em que se encontra: após um AVC, suas sequelas o permitem a movimentação de apenas um olho, o olho esquerdo. Graças a uma adaptação que consiste em uma placa com todas as letras do alfabeto, na ordem em que são mais utilizadas na língua francesa, ele consegue se comunicar com os demais, piscando quando seu interlocutor fala a letra desejada. E é assim que ele escreve este livro, O Escafandro e a Borboleta, contando sua rotina no hospital, lembranças da sua vida passada e sua percepção sobre si mesmo e os outros. É uma obra admirável.
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Nerd Geek Feeli 29/06/2014

O Escafandro Inteiro
"Como fica evidente em muitos pedaços do livro e também do longa metragem, uma das coisas que muito incomoda Bauby é a deterioração de sua imagem frente à doença e, obviamente, sua incapacidade de fazer sexo ou ter qualquer contato físico com mulheres. Diante da completa inutilização de seu corpo pela síndrome de locked in, Jean Dominique tem frequentes devaneios de cunho erótico. Não é de se estranhar, na verdade, que ele pense dessa forma, uma vez que era o físico o seu maior orgulho e sua vaidade."

[...]

"Para ilustrar melhor suas confissões de homem “inválido” cujos pensamentos continuam como atividade única do ser, Jean Do usou a belíssima metáfora do escafandro e da borboleta. Como leves borboletas, seus pensamentos voam longe, alçam rasantes altos, se movimentam com amplitude invejável, viajando mais longas distâncias do que pode o corpo físico: vão ao presente, passado e futuro. No lugar do pesado amontoado de carne, hormônios, sangue e órgãos que se tornara sua camada física, Bauby colocou um escafandro. Talvez de latão… Ou talvez trouxesse o peso do chumbo. Não havia dúvidas contudo de que pesava, e sendo oco, aprisionava um ser alado. Curiosamente, escafandro vem do grego e significa homem-oco. O quão oco se sentia Bauby, se tudo o que havia sobrado estava por dentro?"

Leia nossa resenha completa do livro que deu origem ao filme em:

site: http://nerdgeekfeelings.com/2014/06/29/livro-o-escafandro-e-a-borboleta/
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Aline T.K.M. | @aline_tkm 13/12/2011

Lição de vida sem cair no piegas
Desde que vi o filme, de mesmo título e dirigido por Julian Schnabel (2007), tive uma vontade louca de ler o livro. E não me arrependi.

Apesar do contexto trágico em que foi escrito, O Escafandro e a Borboleta não é um livro para se debulhar em lágrimas – pelo menos, isso não aconteceu comigo. A partir da condição do autor e de suas narrações a respeito do cotidiano visto de dentro do seu escafandro, somos inseridos em um rico processo de auto-reflexão. Narrado em primeira pessoa, o livro traz uma grande lição de vida embutida nas entrelinhas. Contudo, ao contrário do que muitos possam vir a pensar, não chega nem perto do piegas e não contém excessos de sentimentalismo.


LEIA O REVIEW COMPLETO EM:
http://escrevendoloucamente.blogspot.com/2011/11/o-escafandro-e-borboleta-jean-dominique.html
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Rah 15/11/2019

Escafandro
O escafandro e a Borboleta - Jean-Dominique Bauby - Editora WMF MartinsFontes .

Sinopse: Em 8 de dezembro de 1995, um acidente vascular cerebral mergulhou brutalmente Jean-Dominique Bauby em coma profundo. Ao sair dele, todas as suas funções motoras estavam deterioradas. Atingido por aquilo que a medicina chama de ?locked-in syndrome? (literalmente, trancado no interior de si), ele não podia mexer-se, comer, falar e nem mesmo respirar sem ajuda de aparelhos. Em seu corpo inerte, só um olho se mexia. Esse olho - o esquerdo - é o vínculo que ele tem com o mundo, com os outros, com a vida. (...) Do interior da bolha de vidro de seu escafandro, onde voam borboletas, ele nos envia cartões-postais de um mundo que só podemos imaginar, mundo onde nada mais ficou além de um espírito em ação. Espírito ora sarcástico, ora desencantado; espírito cuja intensidade toca profundamente o coração. Quando só restam palavras, nenhuma palavra é demais. . O livro conta a história de Jean (ele mesmo conta) por meio de capítulos, eu ouso dizer que cada capítulo é um conto, alguns são lembranças do passado e outras a sua visão do presente. São capítulos curtos e de leitura fácil, só tem algumas palavrinhas perdidas em francês. É um livro pequeno de apenas 142 páginas e com letras bem grandes, li em uma tarde. . Após o acidente ele ficou totalmente inabilitado e achou uma maneira de se comunicar por meios de um alfabeto bem peculiar, onde as letras estão em desordem, é uma bitparade. E por meio desse alfabeto ele escreveu este fabuloso livro. .

Eu peguei esse livro no acaso na biblioteca e achei que nem fosse gostar, achei a capa interessante (pq ela não transmite nada em relação ao livro, são só letras) e comecei a ler sem nem ver a sinopse. A capa reflete ao alfabeto que falei, a história nos leva a pensar em como devemos dar valor às coisas simples da nossa vida, como falar, andar, poder se levantar e fazer suas coisas. Eu recomendo para quem gosta de ver a realidade com outros olhos, não tem ficção, não tem poesia só uma dor de viver só de alma, sem o corpo. .

Como vocês estão leitores viciados, tudo bem por ai? Já conhecem o livro? .
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Teca 13/03/2011

Nada piegas
Poético e sensível, em pequenas e bem humoradas crônicas cotidianas, o autor descreve a sua situação atual, de convivência com a "locked-in syndrome" e lembranças do passado. Como contraponto, uma fina melancolia perpassa o texto.
Ao contrário do que as circunstâncias poderiam sugerir, o livro não é piegas e nem se ocupa de transmitir mensagens de auto-ajuda.
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Cris Lasaitis 27/12/2010

http://cristinalasaitis.wordpress.com/2009/02/28/leituras-de-fevereiro2009/

É a autobiografia tragicômica de Jean-Dominique Bauby, ex-redator chefe da revista Elle, que após um acidente vascular cerebral ficou totalmente paralisado dos pés à cabeça, e o que é pior: completamente lúcido. Essa condição bastante rara, conhecida como síndrome locked-in, é descrita como a sensação mais próxima de ser enterrado vivo. Jean-Dominique ficou privado de toda a sua ligação com o mundo e impossibilitado de se comunicar, ou de acordo com a metáfora criada por ele mesmo: sentia-se afundar dentro de um escafandro, enquanto sua memória e imaginação intactas – a borboleta – eram as únicas forças capazes de libertá-lo por alguns instantes. O único movimento que lhe restou foi o da pálpebra esquerda, e isso bastou para que a ortofonista estabelecesse um elo de comunicação, soletrando a Jean-Dominique uma versão do alfabeto no qual as letras são ordenadas de acordo com sua frequência na língua francesa para que ele piscasse na letra escolhida e assim, letra por letra, formasse palavras e depois frases. O livro inteiro foi escrito nesse sistema. Jean-Dominique descreve o seu processo de compor o texto, memorizar e editar mentalmente para depois escrevê-lo com a ajuda de uma redatora em intermináveis sessões de piscadas. E olhe que não é um livro tão curto. Jean-Dominique conta suas memórias constrastando a sua vida antes do AVC com a do homem que um dia acordou dentro do escafandro, descrevendo o tamanho da sua angústia ao mesmo tempo em que ri da tragédia com um sarcasmo e senso de humor incríveis.

Jean-Dominique faleceu dez dias após a publicação de O Escafandro e a Borboleta.
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Hugo 04/05/2024

Trancado dentro de si mesmo
O livro foi escrito com apenas o olho esquerdo e conta uma história real e comovente de uma perspectiva inimaginável.
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lucas 05/05/2010

Diferente do filme
Li o livro por causa do filme.

Se você se interessar pelo livro pelo mesmo motivo que eu, tem uma boa chance de se decepcionar. O livro é muito poético (até demais pro meu gosto), mas nao me prendeu muito a atenção.
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luizmerino 02/11/2010

Vive La Vie !
Jean-Dominique Bauby tem em sua vida um grande acontecimento que mudou seu percurso. Um acidente vascular cerebral que o deixa em um estado físico conhecido como "Locked-in syndrome".

Ele não tem mais nenhum movimento do corpo, a única coisa que ele pode fazer para se comunicar é usar o olho esquerdo.

A partir daí Jean Dominique nos mostra que mesmo sendo um prisoneiro do próprio corpo ele ainda pode sonhar e nos mostrar sua vida antes do acontecimento, dizendo em pensamentos suas tristezas, alegrias, arrependimentos e outras tantas emoções que lhe foram proporcionadas.

É um livro triste, pelo fato de como foi mostrado a vida de Jean-Dominique, mas é um livro que nos faz pensar no modo como vivemos.

Recomendado.
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Charlene.Ximenes 20/07/2016

Sobre a prisão do corpo e a liberdade do pensamento
O escafandro e a borboleta é um livro escrito por Jean-Dominique Bauby, renomado jornalista e redator francês que sofreu um AVC (Acidente Cardio Vascular) gravíssimo e entrou em coma. Logo após o coma, ele foi atingido por uma doença rara chamada "Locked-in-Syndrome" ou a Síndrome do Encarceramento, impossibilitando de mexer-se, falar, comer e respirar sem a ajuda de aparelhos.

O seu olho esquerdo era a única parte do seu corpo que se movimentava e toda a comunicação foi estabelecida pelo olho, sua janela para o mundo, através do piscar. Sua mente e imaginação fervilhavam e foi, graças a um alfabeto, padrão ESA (adaptado para a língua francesa) que ele conseguiu formar frases e escrever esse livro.

O livro narra as emoções do Jean Dominique com relação ao trauma do acidente vascular cerebral, sobre sua vida no hospital, sua dor por não poder tocar nos filhos e lembranças passadas de sua vida. Sentimo-nos presos e angustiados junto com ele, no escafandro, contudo, por vezes, há a liberdade de se conquistar o mundo, como borboleta.

É um livro curto, mas cujos sentimentos só poderiam ter sido escritos por alguém preso em seu próprio corpo, mas com uma imaginação viajante.
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Menina com Livros 17/07/2017

“Nenhum homem é prisioneiro quando sua mente é livre para alçar voo”.
Essa foi uma das biografias lidas esse ano e uma das melhores que li nessa minha vida de leitora.
Apesar de toda situação adversa, Jean-Dominique Bauby decidiu que ainda tinha muito a contar, mesmo após sofrer um AVC e passar 20 dias em coma, acordando "encarcerado" em seu próprio corpo.
Não apenas o fato de escrever esse livro da maneira como foi feito, um ditado letra por letra, que o torna grandioso, mas como autor conseguiu deixar toda sua imaginação voar alcançando o ápice nas coisas mais singelas!
Muito mais que contar sua própria história, Jean-Dominique Bauby, nos convida a alçar voo, junto com a borboleta de sua imaginação e conhecer lugares que nem sequer imaginaríamos, mesmo que estivessem um palmo à frente dos nossos próprios narizes.
Favorito? Com a mais toda certeza!
Veja mais em: Menina com Livros - FB/IG: @meninascomlivros

site: https://www.facebook.com/meninacomlivros/
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Ju Lopes 18/09/2017

Uma mente aprisionada em um corpo inerte
Jean Dominique Bauby, editor-chefe da revista Elle, pai de duas crianças, viu sua vida ser transformada por completo quando, em 05 de dezembro de 1995, após um mal estar foi levado ao hospital em estado de coma e ao acordar, 20 dias depois, encontra-se aprisionado em seu próprio corpo, no que a medicina chama de “síndrome de encarceramento”. Impossibilitado de falar, respirar ou mesmo mover qualquer músculo do seu corpo, Bauby descobre que consegue mover apenas a pálpebra do olho esquerdo, e é através dela e com a ajuda dos profissionais de saúde que Bauby desenvolve um método de comunicação, através da piscada de olhos é possível escolher as letras em um alfabeto desenvolvido especialmente para ele, formando palavras e frases que além de permitir a sua comunicação com o mundo tornou a sua biografia possível através desse livro.
Nessa narrativa recheada de emoções, acompanhamos o árduo trabalho de viver sob essa condição onde o seu corpo não responde mais as suas vontades tornado-se uma prisão e uma mente brilhante que voa alto e livre como uma borboleta.
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