Persuasion

Persuasion Jane Austen




Resenhas - Persuasion


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bobbie 28/11/2020

Clássico Jane Austen, porém não o melhor
Este não é o melhor romance de Jane Austen, cuja temática sempre gira em torno das relações sociais da burguesia inglesa do século XIX e, principalmente, seus dramas e dilemas diante de uma questão caríssima à autora: o casamento. Aqui somos apresentados à "heroína" Anne, que recusa um pedido de casamento em sua juventude em grande parte por ter sido persuadida - daí o título do romance - por uma espécie de tutora, uma figura mais velha amiga da família e que tornou-se como que substituta da mãe de Anne depois de sua morte. Vemos, neste romance, que os casamentos, muito além de serem motivados por amor (Anne e Wentworth se amam) são ditados por normas sociais de conveniência: o rapaz é muito pobre para a moça. Até que ele se lança ao mar, onde torna-se capitão e faz fortuna, o que muda completamente a perspectiva que Lady Russell (a amiga e tutora de Anne) tinha do rapaz. Contudo, 8 anos se passaram desde o pedido inicial. Será que o amor e o interesse estão no mesmo patamar?
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everlod 11/09/2013

O peso social

"Desta vez li Persuasion, um livro que queria ler há algum tempo, desde a referência feita a ele no filme A Casa de Vidro. É uma estória que pode parecer banal hoje em dia, mas aí é que pesa o talento de uma grande escritora. O livro é muito bom, ótima literatura, e emocionante também, pois através do texto participamos da ansiedade da protagonista, Anne Eliot. É incrível como as pressões sociais, preconceitos, regras de conduta e moral, devem ter feito tantas vidas infelizes naqueles anos em que se passa a trama." Nota: 5
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Toni 13/07/2012

A lovely tale of atonement
There can be no certainty as to what title Jane Austen intended to bestow on her last novel. Considering her first published works “Sense and sensibility” and “Pride and Prejudice” – whose titles where based on plot-pervasive dichotomous feelings –, followed close by toponymic titles such as “Mansfield Park” and “Northanger Abbey”, critics have acknowledged that it was highly expected that Austen would call her last novel “The Elliots” on the track of the eponym “Emma”. Notwithstanding, the title attributed by her brother stands as a very proper one, guiding the reader to the observance of swift or long-lasting changes of judgment provoked by the words of others. To persuade and be persuaded is, indeed, the novel’s leitmotiv, where one accompanies the compunctious story of Anne Elliot, who, seven years prior to the beginning of the narrative, had rejected one Frederick Wentworth, under the advice of a friend and her proud and conceited family.

The novel is, thus, a story of atonement: Anne must regain the affections of Wentworth, once repealed for lack of fortune and connections, for she herself had never ceased to love him. It discusses whether one should accept pieces of advice from others or trust one’s heart on matters of affection, as well as the role of women when bonds, love and endurance are concerned. The following passage is an example of Anne’s claims of the misfortunes of her sex: “Yes. We certainly do not forget you, so soon as you forget us. It is, perhaps, our fate rather than our merit. We cannot help ourselves. We live at home, quiet, confined, and our feelings prey upon us. You are forced on exertion. You have always a profession, pursuits, business of some sort or other, to take you back into the world immediately, and continual occupation and change soon weaken impressions.”

And once again – as seen in “Northanger Abbey” – we readers witness another instance of Jane Austen’s defense of women’s place in culture as both readers and creators of genres of their own. In the quotation below, Anne forbids her interlocutor to appeal to books in matters of love – for they are mainly written by men: “Perhaps I shall. – Yes, yes, if you please, no reference to examples in books. Men have had every advantage of us in telling their own story. Education has been theirs in so much higher a degree; the pen has been in their hands. I will not allow books to prove any thing.” Or in the oblique yet delightfully well put condemnation of women’s education: “Henrietta and Louisa, young girls of nineteen and twenty, who had brought from a school at Exeter all the usual stock of accomplishments, and were now, like thousands of other young ladies, living to be fashionable, happy and merry”. Anne’s father and sisters – Elizabeth (oldest, single) and Mary (youngest and married) – are mordantly depicted and perhaps accountable for the most exquisite humorous moments of the novel.

It is fairly expected to find one smiling when reading any of Jane Austen’s novels. This immediate response, rather than the product of contemptuous acceptance of the frivolous, is provoked by a certain sense of impunity, of delicious youthfulness, of subtle irony and feminine wit, which pervades all her work. As one walks with her characters, dances with them, lays together in drawing-rooms or peruses letters of ill-favored news, one gradually, if not immediately, grows fond of them and becomes a faithful companion to their fortunes. Persuasion – posthumously published – is certainly not Jane Austen's master piece. It does, whatsoever, render a many great features of previous works, and guaranties as many joyful moments of reading as any other work from this brilliant writer.
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Carolina3048 03/02/2011

(L)
Por se tratar de uma obra de Jane Austen, eu já comecei sorrindo e totalmente convencida de que eu amaria cada linha.

Não posso dizer que me mantive tão confiante assim no primeiro capítulo, mas apenas por que me senti um pouco confusa com tantos sobrenomes e ligações ditos em uma avalanche de informações sobra a família Elliot. Ou talvez eu estivesse apenas um pouco enferrujada, porque logo me vi encantada com os capítulos que se seguiram.

Anne Elliot, a heroína do livro é mostrada com a idade de 27 anos na maior parte do livro. É inteligente e tem um humor meigo e perspicaz. Filha do meio, tem duas outras irmãs, a mais velha e mais bonita, Elizabeth e a mais nova e de pouca importância, Mary.

De cara é fácil perceber que na família ninguém da importância pra Anne. O pai e Elizabeth são unidos pelos laços da beleza e tolice que eles julgam muito importantes e Mary, tendo se casado com um pretendente rejeitado de Anne, Charles Musgrove, vive em outra casa com o marido e os filhos.

Até esse ponto, pouco, nada é dito sobre o comandante Wentworth, porém, quando uma ameaça de ruína financeira obriga os moradores do Solar de Kellynch a alugarem a casa e mudarem pra Bath o livro ganha outra perpectiva. Passei então a devorar as páginas.

Anne se vê novamente com a possibilidade de reencontrar seu antigo amor e pretendente que, por força de persuasão da amiga Lady Russell, ela rejeitara para o bem de ambos.

De todos os personagens, os que mais gostei foram Charles Musgrove, cunhado de Anne, o almirante Croft, que alugou o Solar de Kellynch, sendo portanto o meio pelo qual Anne pode reencontrar seu antigo amor e claro Frederick Wentworth, cunhado do almirante e antigo pretendente de Anne.

É um livro de narrativa leve e tão gostosa quanto Orgulho e Preconceito, perdendo em muito pouco pro mesmo. Anne Elliot não é tão orgulhosa quanto Eizabeth Bennet, mas tem em vários pontos pensamentos parecidos. São inteligentes e levemente irônicas. Em outros pontos não há semelhança, por isso não existe da fato uma comparação entre os dois livros.

Gostaria de poder colocar nesta resenha a carta do comandante Wentworth para Anne, mais seria precipitar um prazer que deve ser apreciado no momento certo do livro. Então vou colocar apenas a frase que mais gostei:

“I offer myself to you again with a heart even more your own than when you almost broke it, eight years and a half ago.”

E também a mais famosa:

“You pierce my soul.”

A carta me passou uma sentimento incrível e apesar de breve, foi a melhor parte do livro. Consegui me sentir, acredito eu, como Anne Elliot naquele momento de infinita felicidade.

Portanto, por todos os bons momentos que passei lendo o livro, ele entra para os meus favoritos, bem ao lado de Orgulho e Preconceito.
Renata CCS 04/12/2013minha estante
Estou nas últimas páginas e gostando muito!
Boa resenha!




Thami 10/10/2022

Primeiro contato (finalmente!) com JA. Gostei bastante, ainda que me senti prejudicada com a expectativa do romance dramático que eu associava com a autora. Persuasão é um livro de pouca ação mas muito sagaz em suas colocações. Me surpreendi com um texto bem menos romântico e muito mais social que esperava. O título entrega tudo e vai ser explorado de todas as maneiras possíveis.
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Babi Viegas 18/06/2010

Jane Austen possui um estilo de escrita e não costuma fugir dele. É um belo romance, com belas personagens. A descrição é muito bem feita e temos a impressão de conhecer perfeitamente bem cada um dos personagens, mas a britânica nos mostra, na hora certa, que estamos errados.
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Geovanne9 02/09/2023

E agora?
Eu passei grande parte do livro me fazendo essa pergunta (e agora?). Parecia que as coisas no livro iam totalmente na direção oposta do que eu estava esperando, mas depois tudo se encaixou perfeitamente. A Jane Austen sabe nos fazer querer mais e mais para descobrir o desfecho. Eu amei o livro.
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Alexandra 17/12/2014

Uma história sobre o amor e a espera do momento certo
“Persuasão” é, com certeza, o romance mais maduro de Jane Austen. A protagonista, Anne Elliot, é um mulher de 27 anos solteira, que há 8 anos havia se apaixonado pelo então pobre Frederick Wentworth. Na época ela negou o seu pedido de casamento, sendo persuadida pela amiga Lady Russell. Os anos se passaram e o capitão Wentworth se tornou rico e a família de Anne empobreceu, mantendo somente o título de nobreza e o status.

A vida faz com que eles se encontrem novamente. Anne, agora muito mais velha – principalmente se tratarmos daquela época - , aparece inicialmente como uma personagem abatida e que acredita que o capitão Wentworth já não a ama mais. Já Frederick parece não ter sido capaz de perdoá-la e tem-se a impressão que ele chega até mesmo a odiá-la, sendo disposto a procurar alguma outra mulher para se casar. Somente a chegada do Mr. Elliot, primo de Anne e que se mostra encantado por ela, faz com que Frederick perceba que ele ainda a ama. A partir disso, Anne deixa de ser a personagem triste do início da história, negligenciada pela própria família, para se tornar alguém que brilha, mesmo com seus 27 anos.

Nessa obra, Jane Austen trata novamente do casamento entre pessoas que se complementam e são perfeitas uma para outra. A própria escritora, que morreu solteira, chegou a ter alguns envolvimentos amorosos, mas aparentemente em nenhum deles ela acreditou ter encontrado sua “alma gêmea”. Em “Persuasão” ela faz isso por Anne, que mesmo tendo passado da idade para se casar naquela época, conseguiu enfim encontrar a felicidade, não somente por meio de um casamento qualquer, mas com alguém que ela realmente amava e que valia a pena.

A protagonista é uma personagem cativante, que tem uma grande noção de moralidade, ao mesmo tempo em que sabe ser perspicaz, inteligente, atenciosa e irônica. E os demais personagens também são bem construídos: entendemos a raiva e amabilidade do capitão Wentworth; o charme do Mr. Elliot; a hilária e dramática irmã Mary; e os egocêntricos pai e irmã mais velha, Sir Elliot e Elizabeth Elliot.

“Persusão” também se difere de alguns romances de Jane Austen por abordar mudanças no nível social dos personagens. Surgem os marinheiros, que ganham seu dinheiro a custa de trabalho, diferentemente dos nobres, que nascem ricos. Esse aspecto é um reflexo dos tempos de Revolução Industrial e mudanças na sociedade da época.

De qualquer forma, “Persuasão” é, acima de tudo, um livro sobre a capacidade de esperar e de amar. Além de anunciar a chegada de novos tempos, onde nunca é tarde para uma mulher se casar e onde as pessoas têm a possibilidade de ascender socialmente por meio do trabalho.

site: http://eunaosoualexandredumas.blogspot.com.br/
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Ana Carolina 02/03/2021

Eu amo Jane Austen porque ela escreve maravilhosamente bem. As nuances de cada movimento, de cada olhar, de cada reação, são descritas de tal forma que parece que a cena está se desenrolando na minha frente.
"Persuasão" é um livro mais maduro e, vejo eu, inspirado na vida da própria Jane, com uma personagem central mais velha, calma e introvertida. É um livro reflexivo, em que cabe uma análise dos personagens, do que representam e onde se encaixam. Adorei porque é um livro que me envolve completamente, me transporta para outro mundo, e traz figuras muito interessantes.
Se em momentos pareceu um pouco lento, é simplesmente por causa da escrita da época. Qualquer crítica que eu tiver deriva do contexto da época. Ao analisar o livro pela perspectiva de sua origem, ele é excelente. E, analisando-o de qualquer perspectiva, ele continua excelente.
Laura 02/03/2021minha estante
Eu amo teus comentários. De qualquer perspectiva, é excelente!




Sarah Warman/ @travelholic_sarah 25/03/2013

Melhor romance que já li! História perfeita!!!
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Malu Collares 28/01/2023

Um doa meus livros favoritos da Jane Austen, com personagens carismáticas e apaixonantes.
O Enredo é bem trabalhado mostrando o desenvolvimento no caráter das personagens.
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sonia 13/01/2012

Uma segunda chance para quem se deixou influenciar pela opinião alheia
A jovem Anne Elliot que se apaixonara pelo pobre, mas ambicioso jovem oficial da marinha, capitão Frederick Wentworth, porém, deixa-se persuadir a rejeitar sua proposta de casamento. Nos próximos oito anos, Anne sofrerá de saudade, até que o destino os reaproxima, em circunstâncias nada promissoras para Anne, pois agora é sua família que se encontra em apuros financeiros. Frederick a evita e é cortejado pela amiga da família de Anne, Louisa Musgrove.
Uma viagem a coloca em situação de destaque, quando se mostra útil, ao contrário de Louise, que se acidenta e acaba por seduzir outro jovem, em cuja casa fica hospedada. Anne tem a oportunidade de contar ao amigo de Frederick, através de um poema, o quanto lamenta uma decisão precipitada tomada anos antes.
Sabendo disto, o capitão Frederick Wentworth a procura, torna a se declarar, e confessa não se ter esquecido dela, porém percebe que ela se tornou uma pessoa melhor.
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Fimbrethil Call 26/05/2013

Ámor verdadeito
Anne era uma mocinha de 27 anos, que fazia tudo por dever e colocava o coração de lado, até que a oportunidade de reencontrar aquele que ela amava, e que a amava de volta, apareceu de novo, e ela agarrou com as duas mãos. Livro bom, cheio de situações e diálogos muito bem construídos e uma visão bem clara da vida na Inglaterra daqueles tempos. O livro é sobre a vida cotidiana, mas a vida cotidiana não é descrita nos mínimos detalhes, por isso eu achei muito legal quando, num momento do livro, a Anne pensa como seria difícil viver na mesma cidade que ele, indo à mesma igreja. Esse detalhe me pareceu tão simples e ao mesmo tempo tão tudo.
Victor Campelo 20/03/2017minha estante
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