O Jardim das Aflições

O Jardim das Aflições Olavo de Carvalho




Resenhas - O jardim das aflições


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victorhugo 29/01/2022

Padrão Olavo de Carvalho
O livro é bom, mas como quase tudo do Olavo precisa primeiro tirar o lixo da frente. A arrogância, prepotência e as ironias são totalmente desnecessárias ao propósito do livro.

É uma reconstituição das linhas filosóficas que levaram até a abordagem de Pessanha em uma série de eventos sobre a Ética. Olavo tenta mostrar como tudo o que se faz está interligado com tradições filosóficas, quase uma obra historiográfica. No início é muito entediante pois parece que ele dá ênfase desnecessária a Epicuro, mas no decorrer do livro se entende o motivo.

Existem algumas inconsistências, como a interpretação do infinito matemático, por exemplo, mas nada que comprometa o andamento e o argumento do livro.

Óbvio que quem gosta do autor vai falar que é um livro genial e quem odeia vai falar que é um lixo, na maioria das vezes, nos dois casos, sem nem mesmo ter lido o livro. Na opinião de alguém que não tem sentimento de ódio nem de amor pelo autor e que realmente leu, é no mínimo um bom livro.
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João Pedro 27/05/2020

''Agora ninguém déte''
''Os próceres da reforma intelectual brasileira querem guiar o povo e assim arrastam o público para o Jardim das Delícias, sem saber que se trata, na verdade, do Jardim das Aflições.''. Faço das palavras do Felipe Moura Brasil as minhas: Olavo de Carvalho é uma inteligência demolidora. Deixando de lado a ''pagação de pau'' e a ''masturbação intelectual'', o ''véio'' apresenta uma interpretação da história do mundo ocidental sem precedente. Fora da perspectiva histórica do materialismo dialético marxista, Olavo de Carvalho parte do pressuposto de que a história do Ocidente é a das sucessivas tentativas de reestruturação do Império Romano, perpassando por Carlos Magno, surgimento dos Estados Nacionais e suas respectivas pretensões expansionistas - vide Inglaterra, Portugal, Espanha, França - até culminar no atual Império Americano baseado nos ideais iluministas.
Jaeffson 06/02/2022minha estante
Óbvio que quem gosta do autor vai falar que é um livro genial e quem odeia vai falar que é um lixo, na maioria das vezes, nos dois casos, sem nem mesmo ter lido o livro. Na opinião de alguém que não tem sentimento de ódio nem de amor pelo autor e que realmente leu, é no mínimo um bom livro.




Davi.Rissi 12/03/2022

Muito Bom. Aprendi muito
O livro começa como um estudo com base numa palestra na MASP dada por José Américo Motta Pessanha (organizador da coleção "Os Pensadores" da editora Abril). Nesta palestra, ele fala positivamente sobre Epicuro. Na primeira parte do livro, Olavo se prende a falar sobre o epicurismo e a sua procura pelo prazer. Fala, também, sobre algo interessante, que é o experimento dos cães de Pavlov e sobre lavagem cerebral, como quase que uma introdução as ideias do Marketing contemporâneo.

Na segunda parte, o Olavo fala como o materialismo de Epicuro influenciou na filosofia de Marx.

Na terceira sobre a Divinização do Espaço e do Tempo (materialismo espiritual) e sobre Leviatã e Beemot. Neste final, fala-se de algo importante que foi que a igreja em si foi obrigada a tomar as rédeas enquanto o império romano caía. Mas como ela não foi criada para isso acabou sendo usada e até desvirtuada pelos governos.

Na última parte (a mais interessante), fala sobre o Império Romano e da procura das nações de reestabelece-lo, pois era um império gigante, com várias culturas e religiões diferentes que deu certo por centenas de anos.

Mas chegasse a conclusão de que o estado e religião passaram por três estágios: O primeiro a igreja tomou conta mesmo não tendo vocação para isso. A segunda fase, com a ajuda da reforma protestante, cada reino colocava uma religião para o seu estado sem a necessidade da benção do papa, como foi na Inglaterra com a Anglicana, e até mesmo a escolha do Papa teria virado algo político. E terceiro, a fase atual, que é o estado rogando para si a autoridade moral e religiosa, sendo ele que deveria ser "louvado".

Olavo chega a conclusão que o novo Império e justamente os EUA.

No fim, ele explica que ao invés de Epicuro levar ao Jardim das Delícias, levaria a todos para o Jardim das Aflições
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Rodrigo 07/01/2022

O que dizer?
O livro é chato, denso. Cheio de referências que se perdem da leitura.

Gasta se muito tempo pesquisando as referências e os sarcasmos s do livro.

Em todos os capítulos ele se perde do título.
Ele mistura hipnose, coaching, astrologia, metafísica, religião e tudo que ele consegue lembrar sobre mística.

Não é um livro escrito para leigos. É mesmo assim é chato.

Ela se tiver paciência. Tive vontade de abandonar várias vezes.
Jaeffson 06/02/2022minha estante
Óbvio que quem gosta do autor vai falar que é um livro genial e quem odeia vai falar que é um lixo, na maioria das vezes, nos dois casos, sem nem mesmo ter lido o livro. Na opinião de alguém que não tem sentimento de ódio nem de amor pelo autor e que realmente leu, é no mínimo um bom livro.




Leo 22/06/2023

Esclarecedor
Primeira vez lendo Olavo, a forma como ele escreve é de fácil entendimento. Por vezes sarcástica, dei risadas em vários momentos. Contudo, o livro é bastante profundo e sempre é necessário parar e fazer reflexões.
O apanhado histórico, filosófico e político, feito por ele, a partir de um evento é impressionante.
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Lucas 20/08/2023

Um tapa na cara a cada capítulo
Ao longo das páginas, Olavo vai criando conexões da história que não se assemelham em primeira análise, mas que ao analisadas de perto, apresentam de fato a origem do que vemos hoje.
A tese do conceito de imperialismo foi simplesmente genial e, mesmo que seja óbvia, nunca eu havia feito tais conexões.
Esta obra é a essência do que é o Olavo: frases impactantes que nos fazem questionar o mundo à nossa volta e as cordas invisíveis que o movimentam, com uma escolha de substantivos e adjetivos que transmitem o sentimento de angústia, raiva ou ironia ao passo que as ideias vão criando raízes e florescem finalmente, nos dois últimos capítulos no jardim das aflições.
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Juan.Marin 22/12/2022

"Não estrague o que você tem desejando o que não tem; lembre-se que o que você tem agora uma vez foi uma das coisas desejadas."
-Epicuro
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Jardan 15/03/2023

Uma aflição necessária
Olavo perpassa boa parte da história filosófica, dialogando com as mesmas e trazendo para o jogo literário como esses pensamentos nos jogam em vazios existenciais. Para isso, se sobressair desses problemas é essencial para que possamos entrar, aí sim, no verdadeiro Jardim. Olavo de Carvalho levará décadas para ser bem compreendido e reconhecido.
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