Lobo Solitário

Lobo Solitário Kazuo Koike




Resenhas - Lobo Solitário volume 01


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10/04/2017

Estava me preparando para uma história enfadonha, mas o que eu encontrei aqui foi exatamente o oposto disso. É uma obra complexa que requer bastante atenção, o que sinceramente não é nenhum sacrifício, uma vez que ela te suga pra dentro da história.

A narrativa não é linear, e a gente vai descobrindo aos poucos qual é a desse Itto Ogami e seu filho Daigoro. Só no último capítulo mesmo que a gente começa a entender o que aconteceu com eles (com aquela cena maravilhosa do Itto falando para o seu filho BEBÊ escolher entre a espada e a bolinha).

Neste primeiro volume, cada capítulo é uma “missão”, na qual ele é pago para executar alguém. Mas ele não é aquele típico assassino silencioso que faz tudo em troca de dinheiro. Rola uma honra por trás – talvez pelo seu passado? -, então ele sempre pede pra saber os motivos da pessoa que quer a morte de alguém. Tem muito derramamento de sangue, claro, mas até eu que odeio ceninhas de lutas intermináveis nos quadrinhos amei cada uma delas.

Não é a toa que é considerado um clássico.
leonel 10/04/2017minha estante
depois que ele mata o buda fica genial.


11/04/2017minha estante
Pior que tô comprando essa edição nova da Panini e o volume 2 só sai dia 20!


leonel 12/04/2017minha estante
não é bimestral? ficou ruim isso.


19/04/2017minha estante
É bimestral sim!! Ou seja, vai demorar uma eternidade para eu terminar. Mas ok, pq essa edição nova tá bonitona.




Joao Felipe 25/02/2017

Leitura
Se fala em conhecer o passado para entender o futuro, e acredito que conhecer os clássicos em suas respectivas categorias seja importante, em literatura com "Dostoiévski" por exemplo, em quadrinhos com "Alan Moore" e em mangá com "Lobo Solitário".
Vejo como é importante ter um mercado consolidado aqui no brasil, que os anos que viram nos tragam outras obras como esta, que em 2017 faz 47 anos desde a sua primeira publicação. Viva ao passado.
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Lucas Canabarro 14/02/2017

É engraçado ver a diferença entre esse mangá, que é datado dos anos setenta, com os mangás da atualidade. É só enxergar que temos aqui nove capítulos com cara de contos sobre o Lobo, e que cada capítulo é fechado em si, começo, meio e fim. Os mangakás atuais provavelmente transformariam um capítulo desses em quase um volume de 10 capítulos. É aquele ar do menos vale mais, entende?
Gostei muito do que li. A arte é antiga, então é crua, mas funciona muito bem na narrativa. O capítulo "à espera da chuva de outono" é algo muito belo de se ler, e o capítulo de encerramento me faz imaginar que tudo antes dele foi um grande prólogo, para nos acostumarmos com o personagem antes de começarmos a história em si.
Comprei esse mangá para experimentar, tentar entender do porquê ser algo tão consagrado, e agora tudo o que eu quero é ler o volume seguinte.
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Bruno Silva 31/01/2017

As primeiras páginas de um clássico
A densidade de cada página já mostra que não se trata de um mangá sobre lutas, como a maioria das obras do gênero tende a ser. Pelo contrário: batalhas são resolvidas em dois ou três quadros, ao melhor estilo Kurosawa de resolver um conflito. A cada grupo de personagens que vamos conhecendo, novas camadas do Lobo Solitário, e de sua jornada com o filho a tiracolo, são reveladas. Porém, o que marca muito são as últimas páginas deste volume. Com uma espécie de prólogo arrastado propositalmente para a conclusão deste primeiro tomo, temos em retrospecto as origens do personagem e o ponto em que ele começa sua busca. Um jeito muito poderoso de colocar em perspectiva as motivações do protagonista, além terminar este arco de um jeito que nos deixa ensandecidos para ler o volume seguinte.
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Rittes 30/01/2017

Novamente, o Lobo
Sou fã inconteste deste trabalho. Lia já nas esporádicas edições em português da Nova Sampa e Cedibra e fiz toda a coleção de 28 volumes da Panini a partir de 2005, então, não posso dizer nada mais que o óbvio: Lobo Solitário é uma das mais fantásticas narrativas em arte sequencial de todos os tempos, sem exagero. Quem não conhece, não pode perder a chance de colecionar, ler e reler essa maravilhosa saga. Apesar de a nova edição da Panini não acrescentar quase nada ao que já havia feito anteriormente, acho que serei obrigado a fazer mais esta coleção...
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Alexandre 26/01/2017

Muito bom.
Uma obra é sempre influenciada pela cultura na qual é gerada. Acho que, em linhas gerais, é possível afirmar isso. Logo, em "Lobo Solitário", o que mais chama atenção é a alteridade, ou seja, o outro que está dentro desta obra. O leitor navega por princípios, ações e tramas que são realmente diferentes de tudo que pode ser entendido como ocidental. Porém, aí está o belo e o enigmático neste quadrinho...é o quadrinho uma expressão fiel de um tempo e de uma cultura ou uma criação singular na qual o Japão medieval é apenas um pano de fundo. Vale ler para conferir.
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Adolfo.Colen 18/01/2017

Manga Classico
Um mangá classico, com uma historia encolvente, reminiscente de faroestes, mas com uma sensibilidade tipicamente japonesa, que muitas vezes combate a ideia de moralidade ocidental. Vale a pena!
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Marieliton M. B. 14/01/2017

Os primeiros passos de um assassino... e de um pai
Itto Ogami é um ronin que jurou vingança contra a família Yagyu, responsáveis pela ruína dos Ogami. Levando consigo seu filho de apenas 3 anos, Daigoro, Itto Ogami oferece sua espada como um assassino de aluguel. E é através desses serviços que a fama e temor do Lobo Solitário surge e se espalha por todo o Japão.

Bem, Lobo Solitário é considerado uma das obras primas dos mangás e ao ler esse primeiro volume, já dá pra perceber que esse mangá tem um “algo a mais” que faz jus a fama. Isso já é percebido ao ler as primeiras páginas, em que uma história criada nos anos 70, não se mostra como datada. Pelo contrário, os diálogos e a arte do mangá não devem em nada às produções de hoje em dia.

O primeiro volume conta com pequenas missões de assassinato encomendados a Itto Ogami, então não é apresentado o que seria a trama maior do mangá. Mas nem por isso esse primeiro volume é ruim. Ele só instiga a curiosidade do leitor pra saber onde que pai e filho irão parar.

Mas nem tudo me agradou nesse primeiro número. Achei algumas cenas de luta um pouco confusas de entender. Por exemplo, nos duelos, é comum, meio que “do nada”, o adversário de Ogami parecer com uma espada fincada no peito sem que se mostre como que aquilo aconteceu. Acho que esse meu incômodo seja só falta de adaptação com o estilo de desenho do Goseki Kojima. Talvez ele queira passar a ideia de que o movimento foi feito tão rápido que engana os olhos de quem vê por fora. Vai saber. 8P
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Ricardo Santos 10/01/2017

Faroeste no Japão
A maneira mais empolgante de conhecer a história do Japão feudal é lendo o clássico Lobo Solitário. As aventuras do estoico ronin Itto Ogami e de seu nem sempre inocente filhinho Daigoro são, ao mesmo tempo, belas e brutais. O roteiro de Kazuo Koike tem soluções narrativas ora sutis, ora de grande força, além da extensa pesquisa sobre o período Edo (1603-1868), o auge do xogunato, uma espécie de ditadura militar. Como o xogum comandava o país com mão de ferro, os daimiôs (senhores feudais) eram mantidos sob controle, até com o uso da violência. Os daimiôs rebeldes eram massacrados e o nome de sua família caía em desgraça. Os samurais sobreviventes, agora sem um senhor para servir, tornavam-se ronins, figuras errantes, assassinos de aluguel, bandidos de todo tipo. Em Lobo Solitário, a visão de mundo é aparentemente amarga, mas, no fundo, há um senso de justiça. Itto Ogami é um anti-herói à maneira dos cowboys interpretados por Clint Eastwood. Um canalha na superfície, mas com uma ética que procura fazer o certo. A arte de Goseki Kojima transforma todo esse contexto em imagens de um realismo e de uma fluidez cinematográficos. Este primeiro volume, relançado recentemente pela Panini, tem nove histórias fechadas, em quase 300 páginas, que dá pra ler em um dia, de tão viciante. Terá periodicidade bimestral. A saga completa tem 28 volumes. Há mais de dez anos, eu comprei os volumes iniciais, quando a Panini lançou a série pela primeira vez no Brasil. Nas mudanças da vida, acabei perdendo esses volumes. Minha intenção agora é acompanhar este relançamento até o final. (Quem não tiver tanta paciência pode investir nas edições omnibus da Dark Horse, em 12 volumes.) Esta nova edição da Panini está bem cuidada. Bom papel, boa encadernação, revisão atenta. A diferença para a primeira versão está na contra capa, que agora tem a arte de Kojima. Na anterior, ambas as capas tinham a mesma arte de Frank Miller & Lynn Varley. Infelizmente, está nova versão não tem os textos no posfácio sobre os autores do mangá, os bastidores da criação da série e o contexto do período Edo. Sugiro que baixem o scan da versão antiga apenas para ler estes textos, são bem interessantes. As aventuras do Lobo Solitário foram originalmente publicadas no Japão, em revista, de 1970-1976. O formato de história curta casa muito bem com o estilo seco de seus criadores. Claro que existem certas liberdades para aumentar a dramaticidade dos acontecimentos (cabeças de cavalos, pernas e braços de inimigos são arrancados com um golpe de espada) e a estrutura das histórias segue uma formulazinha. Mas tá valendo. A única coisa que incomodou mesmo foi o tratamento às personagens femininas. Elas ou são frágeis ou são mau-caráter. Lobo Solitário é uma saga obrigatória para fãs de quadrinhos. E, para o público em geral, é uma leitura instrutiva e cheia de emoção.
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Michael 05/01/2017

"Lobo Solitário. vol. 1" (Roteiro de
Kazuo Koike e arte de Goseki Kojim. Japão, 1970). É fácil entender porquê 'Lobo solitário', o mangá predileto de Frank Miller, é considerado o melhor mangá de todos os tempos. Apesar de um roteiro conciso, que se resume a contar as missões do protagonista assassino em vez de construir uma trama sequencial (mas que menos assim nos inquieta para o capítulo final), a obra é recheada por uma bela arte, cheia de cenas inspiradoras como as do protagonista caminhando com seu filho rumo ao pôr-do-sol, bosques e etc.
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Matheus 10/01/2013

Finalmente pude começar a ler a saga do Lobo Solitário, e logo no primeiro volume vejo porque essa série é considerada a melhor série de mangá da história. Como um narrativa não linear, você vai aos poucos entendendo o que aconteceu com esse personagem e com seu filho, o que somente faz crescer a curiosidade sobre o passado deles, curiosidade essa que vai sendo saciada bem aos poucos pelo autor. A arte em preto e branco contribui muito para a história, dando um tom de seriedade e maturidade importantíssimo. No mais, somente pelo primeiro volume já da para perceber que é uma série de qualidade superior a praticamente tudo, e eu não vejo a hora de continuar acompanhando Itto Ogami e Daigoro em suas jornadas.
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Aninha 27/02/2012

Eu esperava mais... Já tinha lido outros mangás, mas sempre achei q parecia mais pornografia para crianças com uma história meio bobinha. Quando comecei a ler Lobo Solitário, achei que seria outro nível, mas acabei considerando a construção do personagem principal algo meio bobo também. Afina, ele é um homem que nunca perde nenhuma luta, sejam quem forem os oponentes, além das mulheres praticamente implorarem a ele por sexo. Apesar de ser consideralvelmente melhor do que os outros mangás que li, por trazer aspectos interessantes da cultura japonesa, acho que a história permaneceu com esse aspecto meio erótico bobo. =(
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Dede Silva 22/02/2012

Honra
Da esposa ficou o amor de filho que o acompanha, traido pelo seu proprio clã, decide seguir uma vida nas sombras como matador de aluguel, a vingança é sua força, sem esperanças segue em frente. Ajuda a quem é merecedor de socorro, mantem o codigo samurai.
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Fabio Shiva 10/07/2011

Essa semana tive a oportunidade de reler algumas edições dessa obra maravilhosa...
...e bateu a vontade de escrever algo a respeito.

“Lobo Solitário” é um mangá (história em quadrinhos no estilo japonês) de grande sucesso no mundo inteiro. Conta a história de Itto Ogami (cujo nome soa parecido com Okami, “Lobo” em japonês), o executor oficial do Xogum que é injustamente acusado de traição. Ao invés de cometer o seppuku (suicídio ritual), Ogami prefere tornar-se um pária, um assassino de aluguel, a fim de juntar o dinheiro suficiente para conseguir a sua vingança contra o clã que tramou a sua destruição: a ardilosa família Kyagiu. Para enfrentar esse inimigo poderoso, e tantos outros que surgem em seu caminho, Ogami conta com a sua perícia inigualável e também com a “ajuda” de seu filho Daigoro, uma criança de colo que trilha junto com o pai o tenebroso caminho de Meifumado, o sombrio Inferno na Terra.

Um dos grandes responsáveis pela popularização da série no Ocidente foi Frank Miller, que recebeu de presente de um amigo uma edição japonesa de Kozure Okami e ficou de queixo caído com a força da narrativa... mesmo sem entender uma palavra de japonês!

É que a grande beleza de Lobo Solitário está na linguagem visual, que é precisa e poética ao mesmo tempo. Não foram poucas as vezes que me emocionei profundamente contemplando a grande arte contida nessas despretensiosas páginas de gibi!

Lindo demais!!!


Aproveito para convidar todos a conhecerem a comunidade Resenhas Literárias, um espaço agradável para troca de ideias e experiências sobre livros:
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http://www.comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com/
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http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=36063717
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