Lobo Solitário #1

Lobo Solitário #1 Kazuo Koike




Resenhas - Lobo Solitário volume 01


47 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4


10/04/2017

Estava me preparando para uma história enfadonha, mas o que eu encontrei aqui foi exatamente o oposto disso. É uma obra complexa que requer bastante atenção, o que sinceramente não é nenhum sacrifício, uma vez que ela te suga pra dentro da história.

A narrativa não é linear, e a gente vai descobrindo aos poucos qual é a desse Itto Ogami e seu filho Daigoro. Só no último capítulo mesmo que a gente começa a entender o que aconteceu com eles (com aquela cena maravilhosa do Itto falando para o seu filho BEBÊ escolher entre a espada e a bolinha).

Neste primeiro volume, cada capítulo é uma “missão”, na qual ele é pago para executar alguém. Mas ele não é aquele típico assassino silencioso que faz tudo em troca de dinheiro. Rola uma honra por trás – talvez pelo seu passado? -, então ele sempre pede pra saber os motivos da pessoa que quer a morte de alguém. Tem muito derramamento de sangue, claro, mas até eu que odeio ceninhas de lutas intermináveis nos quadrinhos amei cada uma delas.

Não é a toa que é considerado um clássico.
leonel 10/04/2017minha estante
depois que ele mata o buda fica genial.


11/04/2017minha estante
Pior que tô comprando essa edição nova da Panini e o volume 2 só sai dia 20!


leonel 12/04/2017minha estante
não é bimestral? ficou ruim isso.


19/04/2017minha estante
É bimestral sim!! Ou seja, vai demorar uma eternidade para eu terminar. Mas ok, pq essa edição nova tá bonitona.




Silvio 17/08/2010

Uma viagem impressionante ao Japão do samurais
Um homem com as roupas quase em farrapos carregando seu filho em um carrinho percorre as estradas cobertas de neve durante o Japão do shogunato Tokugawa. Embora estejam cansados e com fome, em nenhum momento os dois deixam de mostrar em seus semblantes uma expressão ao mesmo tempo serena e decidida. Na cintura o homem carrega a inseparável "Dotanuki", espada que maneja com assustadora habilidade e o principal instrumento de sua profissão: assassino. Sua fama percorreu até as provínciais mais distantes, enchendo de pavor os senhores de terras, até se transformar na lenda do Lobo Solitário, o "assassino do carrinho de bebê".

Concebida por Kazuo Koike e Gozeki Kojima, a saga conta a história de Itto Ogami, ex-kogi kaishakunin (executor oficial do Shogun) que é injustamente acusado de uma suposta trama para derrubar seu soberano. Recusando a ordem de cometer o sepukku (suicídio ritual dos samurais) Ogami, junto com seu pequeno filho Daigoro, torna-se um assassino errante, um ronin (samurai sem mestre) buscando vingar a morte da esposa e restaurar a honra de sua família.

Koike o Kojima contam esta história ao longo de 28 volumes de forma magistral em todos os aspectos: a reconstituição da época, o código de honra dos samurais, a narrativa ágil, as histórias profundamente marcantes, a violência das lutas. Lobo Solitário é uma viagem no tempo, que nos remete ao Japão da época dos samurais.

Tanto que o mangá se tornou um clássico, gerando seis filmes, quatro peças de teatro, quatro discos e uma série de televisão (exibida no Brasil nos anos 80 pelo SBT). Também influenciou uma geração de desenhistas e escritores, entre eles Frank Miller, que reinventou a HQ norte-americana com "O Caveleiro das Trevas". "A trama de Kazuo Koike, aliada à narrativa visual impecável de Kojima, é uma das obras mais completas que conheço", elogia. "Babei como um idiota a primeira vez que peguei nas mãos um mangá do Lobo Solitário."

No Brasil, a publicação do mangá também se tornou uma saga em si. Começou em 1987 com a Cedibra (que traduziu a versão norte-americana da First Comics), passando pela Nova Sampa ao longo da década de 90. Nesse período, os fãs ardorosos tinham de se contentar com edições fragmentadas, sem periodicidade definida e qualquer sequência nas histórias. A questão só foi resolvida em 2004, quando a Panini relançou a série a partir da edição da Dark Horse. Eu particularmente vivenciei essa novela e tive de esperar quase 20 anos para conhecer o final da lenda do assassino do carrinho de bebê.


Doc Brown 15/03/2011minha estante
Ainda não li toda a série do Lobo Solitário, mas só pelo que li já posso concordar com você sobre ser um clássico dos mangás e , porque não, das Hqs e da literatura como um todo




Voz do Além 18/03/2011

Resenha no link: http://www.nerdssomosnozes.com/2010/01/resenha-lobo-solitario.html
comentários(0)comente



Fabio Shiva 10/07/2011

Essa semana tive a oportunidade de reler algumas edições dessa obra maravilhosa...
...e bateu a vontade de escrever algo a respeito.

“Lobo Solitário” é um mangá (história em quadrinhos no estilo japonês) de grande sucesso no mundo inteiro. Conta a história de Itto Ogami (cujo nome soa parecido com Okami, “Lobo” em japonês), o executor oficial do Xogum que é injustamente acusado de traição. Ao invés de cometer o seppuku (suicídio ritual), Ogami prefere tornar-se um pária, um assassino de aluguel, a fim de juntar o dinheiro suficiente para conseguir a sua vingança contra o clã que tramou a sua destruição: a ardilosa família Kyagiu. Para enfrentar esse inimigo poderoso, e tantos outros que surgem em seu caminho, Ogami conta com a sua perícia inigualável e também com a “ajuda” de seu filho Daigoro, uma criança de colo que trilha junto com o pai o tenebroso caminho de Meifumado, o sombrio Inferno na Terra.

Um dos grandes responsáveis pela popularização da série no Ocidente foi Frank Miller, que recebeu de presente de um amigo uma edição japonesa de Kozure Okami e ficou de queixo caído com a força da narrativa... mesmo sem entender uma palavra de japonês!

É que a grande beleza de Lobo Solitário está na linguagem visual, que é precisa e poética ao mesmo tempo. Não foram poucas as vezes que me emocionei profundamente contemplando a grande arte contida nessas despretensiosas páginas de gibi!

Lindo demais!!!


Aproveito para convidar todos a conhecerem a comunidade Resenhas Literárias, um espaço agradável para troca de ideias e experiências sobre livros:
.
http://www.comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com/
*
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=36063717
*
comentários(0)comente



Dede Silva 22/02/2012

Honra
Da esposa ficou o amor de filho que o acompanha, traido pelo seu proprio clã, decide seguir uma vida nas sombras como matador de aluguel, a vingança é sua força, sem esperanças segue em frente. Ajuda a quem é merecedor de socorro, mantem o codigo samurai.
comentários(0)comente



Aninha 27/02/2012

Eu esperava mais... Já tinha lido outros mangás, mas sempre achei q parecia mais pornografia para crianças com uma história meio bobinha. Quando comecei a ler Lobo Solitário, achei que seria outro nível, mas acabei considerando a construção do personagem principal algo meio bobo também. Afina, ele é um homem que nunca perde nenhuma luta, sejam quem forem os oponentes, além das mulheres praticamente implorarem a ele por sexo. Apesar de ser consideralvelmente melhor do que os outros mangás que li, por trazer aspectos interessantes da cultura japonesa, acho que a história permaneceu com esse aspecto meio erótico bobo. =(
comentários(0)comente



Matheus 10/01/2013

Finalmente pude começar a ler a saga do Lobo Solitário, e logo no primeiro volume vejo porque essa série é considerada a melhor série de mangá da história. Como um narrativa não linear, você vai aos poucos entendendo o que aconteceu com esse personagem e com seu filho, o que somente faz crescer a curiosidade sobre o passado deles, curiosidade essa que vai sendo saciada bem aos poucos pelo autor. A arte em preto e branco contribui muito para a história, dando um tom de seriedade e maturidade importantíssimo. No mais, somente pelo primeiro volume já da para perceber que é uma série de qualidade superior a praticamente tudo, e eu não vejo a hora de continuar acompanhando Itto Ogami e Daigoro em suas jornadas.
comentários(0)comente



Michael 05/01/2017

"Lobo Solitário. vol. 1" (Roteiro de
Kazuo Koike e arte de Goseki Kojim. Japão, 1970). É fácil entender porquê 'Lobo solitário', o mangá predileto de Frank Miller, é considerado o melhor mangá de todos os tempos. Apesar de um roteiro conciso, que se resume a contar as missões do protagonista assassino em vez de construir uma trama sequencial (mas que menos assim nos inquieta para o capítulo final), a obra é recheada por uma bela arte, cheia de cenas inspiradoras como as do protagonista caminhando com seu filho rumo ao pôr-do-sol, bosques e etc.
comentários(0)comente



Ricardo Santos 10/01/2017

Faroeste no Japão
A maneira mais empolgante de conhecer a história do Japão feudal é lendo o clássico Lobo Solitário. As aventuras do estoico ronin Itto Ogami e de seu nem sempre inocente filhinho Daigoro são, ao mesmo tempo, belas e brutais. O roteiro de Kazuo Koike tem soluções narrativas ora sutis, ora de grande força, além da extensa pesquisa sobre o período Edo (1603-1868), o auge do xogunato, uma espécie de ditadura militar. Como o xogum comandava o país com mão de ferro, os daimiôs (senhores feudais) eram mantidos sob controle, até com o uso da violência. Os daimiôs rebeldes eram massacrados e o nome de sua família caía em desgraça. Os samurais sobreviventes, agora sem um senhor para servir, tornavam-se ronins, figuras errantes, assassinos de aluguel, bandidos de todo tipo. Em Lobo Solitário, a visão de mundo é aparentemente amarga, mas, no fundo, há um senso de justiça. Itto Ogami é um anti-herói à maneira dos cowboys interpretados por Clint Eastwood. Um canalha na superfície, mas com uma ética que procura fazer o certo. A arte de Goseki Kojima transforma todo esse contexto em imagens de um realismo e de uma fluidez cinematográficos. Este primeiro volume, relançado recentemente pela Panini, tem nove histórias fechadas, em quase 300 páginas, que dá pra ler em um dia, de tão viciante. Terá periodicidade bimestral. A saga completa tem 28 volumes. Há mais de dez anos, eu comprei os volumes iniciais, quando a Panini lançou a série pela primeira vez no Brasil. Nas mudanças da vida, acabei perdendo esses volumes. Minha intenção agora é acompanhar este relançamento até o final. (Quem não tiver tanta paciência pode investir nas edições omnibus da Dark Horse, em 12 volumes.) Esta nova edição da Panini está bem cuidada. Bom papel, boa encadernação, revisão atenta. A diferença para a primeira versão está na contra capa, que agora tem a arte de Kojima. Na anterior, ambas as capas tinham a mesma arte de Frank Miller & Lynn Varley. Infelizmente, está nova versão não tem os textos no posfácio sobre os autores do mangá, os bastidores da criação da série e o contexto do período Edo. Sugiro que baixem o scan da versão antiga apenas para ler estes textos, são bem interessantes. As aventuras do Lobo Solitário foram originalmente publicadas no Japão, em revista, de 1970-1976. O formato de história curta casa muito bem com o estilo seco de seus criadores. Claro que existem certas liberdades para aumentar a dramaticidade dos acontecimentos (cabeças de cavalos, pernas e braços de inimigos são arrancados com um golpe de espada) e a estrutura das histórias segue uma formulazinha. Mas tá valendo. A única coisa que incomodou mesmo foi o tratamento às personagens femininas. Elas ou são frágeis ou são mau-caráter. Lobo Solitário é uma saga obrigatória para fãs de quadrinhos. E, para o público em geral, é uma leitura instrutiva e cheia de emoção.
comentários(0)comente



Marieliton M. B. 14/01/2017

Os primeiros passos de um assassino... e de um pai
Itto Ogami é um ronin que jurou vingança contra a família Yagyu, responsáveis pela ruína dos Ogami. Levando consigo seu filho de apenas 3 anos, Daigoro, Itto Ogami oferece sua espada como um assassino de aluguel. E é através desses serviços que a fama e temor do Lobo Solitário surge e se espalha por todo o Japão.

Bem, Lobo Solitário é considerado uma das obras primas dos mangás e ao ler esse primeiro volume, já dá pra perceber que esse mangá tem um “algo a mais” que faz jus a fama. Isso já é percebido ao ler as primeiras páginas, em que uma história criada nos anos 70, não se mostra como datada. Pelo contrário, os diálogos e a arte do mangá não devem em nada às produções de hoje em dia.

O primeiro volume conta com pequenas missões de assassinato encomendados a Itto Ogami, então não é apresentado o que seria a trama maior do mangá. Mas nem por isso esse primeiro volume é ruim. Ele só instiga a curiosidade do leitor pra saber onde que pai e filho irão parar.

Mas nem tudo me agradou nesse primeiro número. Achei algumas cenas de luta um pouco confusas de entender. Por exemplo, nos duelos, é comum, meio que “do nada”, o adversário de Ogami parecer com uma espada fincada no peito sem que se mostre como que aquilo aconteceu. Acho que esse meu incômodo seja só falta de adaptação com o estilo de desenho do Goseki Kojima. Talvez ele queira passar a ideia de que o movimento foi feito tão rápido que engana os olhos de quem vê por fora. Vai saber. 8P
comentários(0)comente



Adolfo.Colen 18/01/2017

Manga Classico
Um mangá classico, com uma historia encolvente, reminiscente de faroestes, mas com uma sensibilidade tipicamente japonesa, que muitas vezes combate a ideia de moralidade ocidental. Vale a pena!
comentários(0)comente



Alexandre 26/01/2017

Muito bom.
Uma obra é sempre influenciada pela cultura na qual é gerada. Acho que, em linhas gerais, é possível afirmar isso. Logo, em "Lobo Solitário", o que mais chama atenção é a alteridade, ou seja, o outro que está dentro desta obra. O leitor navega por princípios, ações e tramas que são realmente diferentes de tudo que pode ser entendido como ocidental. Porém, aí está o belo e o enigmático neste quadrinho...é o quadrinho uma expressão fiel de um tempo e de uma cultura ou uma criação singular na qual o Japão medieval é apenas um pano de fundo. Vale ler para conferir.
comentários(0)comente



Rittes 30/01/2017

Novamente, o Lobo
Sou fã inconteste deste trabalho. Lia já nas esporádicas edições em português da Nova Sampa e Cedibra e fiz toda a coleção de 28 volumes da Panini a partir de 2005, então, não posso dizer nada mais que o óbvio: Lobo Solitário é uma das mais fantásticas narrativas em arte sequencial de todos os tempos, sem exagero. Quem não conhece, não pode perder a chance de colecionar, ler e reler essa maravilhosa saga. Apesar de a nova edição da Panini não acrescentar quase nada ao que já havia feito anteriormente, acho que serei obrigado a fazer mais esta coleção...
comentários(0)comente



Bruno Silva 31/01/2017

As primeiras páginas de um clássico
A densidade de cada página já mostra que não se trata de um mangá sobre lutas, como a maioria das obras do gênero tende a ser. Pelo contrário: batalhas são resolvidas em dois ou três quadros, ao melhor estilo Kurosawa de resolver um conflito. A cada grupo de personagens que vamos conhecendo, novas camadas do Lobo Solitário, e de sua jornada com o filho a tiracolo, são reveladas. Porém, o que marca muito são as últimas páginas deste volume. Com uma espécie de prólogo arrastado propositalmente para a conclusão deste primeiro tomo, temos em retrospecto as origens do personagem e o ponto em que ele começa sua busca. Um jeito muito poderoso de colocar em perspectiva as motivações do protagonista, além terminar este arco de um jeito que nos deixa ensandecidos para ler o volume seguinte.
comentários(0)comente



47 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR