Fernanda 06/10/2010Bom Primeiro livro de Puzo que leio. Achei chato a princípio, não gostei muito da relação incestuosa entre os irmãos sob as bençãos do Papa, achei forçada. A Lucrécia do livro é inocente demais, boba demais. Em minha opinião Lucrécia Bórgia merece ser tratada como uma personagem forte. Uma mulher que pode até não ter sido a envenenadora inescrupulosa do imaginário popular, mas que certamente era uma mulher forte (era uma Bórgia!).
Puzo sabe contar bem uma estória, e isso torna a sua saga dos Bórgias mais interessante do que a de Massimo Grimaldi e a de Jean Plaidy, muito embora a desta última, até por ser dividida em dois volumes, possua mais detalhes.
Gostei muito do personagem César Bórgia, muito bem construído. Aliás, a dinâmica familiar dos Bórgias, os ciúmes, a inveja, o amor devotado ao pai são a tônica do romance. É um bom livro, que retrata um período interessantíssimo da História.