Os Bórgias

Os Bórgias Mario Puzo
Mario Puzo




Resenhas - Os Bórgias


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Carlos Nunes 30/03/2020

A primeira família do crime
Todo relato sobre pessoas ou famílias polêmicas da História me deixam com um pouco de dúvida sobre a veracidade dos fatos. Não que sejam impossíveis, mas as artes plásticas, a literatura, o teatro e o cinema nos fazem ver certas figuras históricas despidas de quaqluer traço de humanidade. Essa é a fama da família Bórgia. Mario Puzo, nesse livro, tenta ao menos dar um verniz de humanidade a Alexandre, César e Lucrécia Bórgia, colocando motivos razoavelmente nobres para seus atos. Mas, ainda assim, não atenua a má fama dessa família medieval, colocando-os quase como precursores da Máfia. A trama é bastante interessante, desvenda os meandros da política medieval e o poder do Papa e da Igreja, em meio a muitas guerras, casamentos arranjados, traições e assassinatos - tudo em nome de manter a família unida e no poder. Como coadjuvantes, figuras famosas (e reais), como Maquiavel (que escreveu O PRÍNCIPE baseado na personalidade de César Bórgia), Leonardo da Vinci e os reis católicos da Espanha, Fernando e Isabel. Tudo isso costurado por um bom talento narrativo, que Puzo, como roteirista, tinha pleno domínio. Mas, para mim, algo na equação não fechou - achei o desenvolvimento da trama e dos personagens bastante superficial, como o foco voltado para as tramoias sexuais e guerreiras, sem desenvolver bem os acontecimentos históricos, algo que me agrada muito nos romances históricos. Enfim, não é um livro de todo ruim, mantém o interesse, é fácil e agradável, o típico best-seller. Leitura válida, mas esquecível.
Renata Cavalcante 11/12/2021minha estante
Gostei bastante da sua resenha. Fiquei curiosa pra ler. Pesquisando por aqui, descobri que tem outro livro com o mesmo nome sendo que escrito por Alexandre Dumas e, pelo que vi, é de não-ficção. Acho que vou começar por ele e depois pego esse de Puzzo para comparar.




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Ju Ragni 13/06/2023

Bom romance histórico
Li esse livro dentro do meu planejamento de história italiana. Não é um livro excelente como O Poderoso Chefão, mas todo escritor tem sua obra prima dentro do conjunto de obras, e esta é uma boa obra do conjunto. Foi finalizada por Carol Gino, esposa do Puzo, depois que ele morreu, mas não dá para saber o quanto foi obra dele ou dela. A impressão que me passou é que o final ficou um pouco corrido, então eu arriscaria dizer que essa parte era dela, porque ele era mais detalhista e este livro tem muito jogo de estrategia, em que o Papa Alexandre VI era especialista (tinha de ser, porque ser Papa naquela época não era ser apenas o vigário de Deus, era também ser o chefe do Império Papal, o que na prática era ser um imperador também). A reconstrução da época está muito boa, e a cronologia ajuda bastante a entender a história da Itália (e porque não do mundo) nesse período da idade média. O olhar do escritor mostra um Papa que não era nem tão malvado, nem tão depravado, nem tão interesseiro como foi retratado, mas era um homem poderoso de sua época defendendo sua família e seu patrimônio. Se não é a visão que a Igreja quer passar nos dias de hoje, parece que naquele tempo era exatamente assim, porque os escândalos dele não eram muito diferentes dos proporcionados pelos outros membros importantes do Vaticano seus contemporâneos. Mas trouxe informações históricas comprovadas, como por exemplo o pendor para os negócios de Vanozza Cattanei, sua primeira amante, o preparo de Lucrécia como governante, a participação de ninguém menos que Leonardo da Vinci em uma das incursões de César Bórgia (tem uma licença literária de Puzo muito saborosa nessa passagem, que deve ter sido verdadeira, pelo que se levantou da desconfiança entre Da Vinci, que já era um mestre reconhecido de meia idade e Michelangelo, que estava iniciando sua carreira: Da Vinci, instado por Cesar Borgia a acompanhá-lo em sua campanha de conquistas, diz que precisa retornar a Milão, pois há um jovem, um tal Michelangelo, que parece pretender suplantá-lo em seu papel de mestre preferido do rei. E comenta: ele tem algum talento, reconheço, mas falta-lhe profundidade...) Enfim, um livro envolvente do começo ao fim, diversão garantida aprendendo história.
Fred 03/09/2023minha estante
Eu gostei demais desse carinha. Das histórias que eu li sobre os Bórgias, essa foi a que mais me empolgou


Ju Ragni 04/09/2023minha estante
Também gostei mais dessa, mostrou uma família Borgia plausível, condizente com a época e com o poder que detinha. Quem está no topo quer continuar lá, e tem de usar algumas cartas na manga que talvez não sejam éticas ou piedosas, mas com certeza serão eficientes... Mario Puzo me encantou com O PODEROSO CHEFÃO, ainda sonho em ir à Sicilia conhecer a cidadezinha Corleone...




Fred 13/03/2021

Uma das melhores leituras que fiz esse ano
Os Bórgias é o último livro escrito por Mario Puzo (O Poderoso Chefão) e publicado postumamente em 2001 com a ajuda de Carol Gino, sua companheira e aqui na minha opinião, a maior responsável por fazer com que Puzo desse um fim pra essa história que vinha sendo escrita (dizem) por vinte anos.

Um romance histórico que narra a vida de Rodrigo Bórgia, um cardeal espanhol com desejos de se tornar Papa e realizar o sonho de unir grande parte dos Estados italianos em um único, a România. Para isso, Rodrigo não mede esforços e conta com a ajuda de seus filhos usando-os até como "moeda de troca".

Apesar de achar Puzo um tanto ?????????? em não explorar ???? como as coisas funcionavam na Igreja da época e sua participação nas Cruzadas, eu gostei DEMAIS de como ele romantizou as ?????? ???????? do núcleo factual da família. Vale lembrar também que aqui temos acontecimentos que envolvem a participação de personagens históricos como Leonardo Da Vinci e Nicolau Maquiavel.

Os Bórgias é uma história apaixonante, cheia de intrigas, traições, nepotismo e incesto... E eu achei bom pra #£¢?? ?

?????

Recomendo também a série The Bórgias que ampliam um pouco mais os acontecimentos do livro.
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Sophia1534 23/04/2021

?Com sua dispensa, até um mandamento pode ser alterado?
Quase 500 páginas de história, lutas, conquistas e paixões no renascimento italiano.
Mario Puzo trabalhou muito bem com a história dos Bórgias e conseguiu delinear uma narrativa envolvente e divertida. Aqui você vê a influência da família Bórgia na cultura pop, pois casamentos como o de Jofre e Sancia não são inovações de George Martin rs
Apesar de serem muitos nomes, muitos reinados e muitas cidades para memorizar e aprender, dá para acompanhar a história sem se perder muito. Se eu fosse mais versada em História Geral, talvez tivesse me divertido mais ainda.
A escrita é bem mediana, às vezes descritiva demais, às vezes de menos, e os capítulos são extensos, o que é um pouco cansativo.
O único ponto que realmente me incomodou no livro foram algumas cenas pesadas que Puzo descreveu com muitos detalhes sem
necessidade.
Recomendo para quem gosta de história e para quem não gosta mas quer aprender ;)
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Patresio.Camilo 17/03/2021

Excelente livro e história bem contada
Que Mario Puzo é um bom contador de história, isso todos sabem.
E em "Os Bórgias" não seria diferente.
Com uma excelente licença poética ele faz um retrato desta família que para mim junto com os Médicis dominaram a renascença italiana.
O livro começa focando em Rodrigo Borgia, mas lentamente e de forma sutil ele vai dividindo o peso de importância entre os demais personagens, sem deixar muitas brechas.
Personagens históricos são inseridos de forma cirúrgica, sem deixar a leitura cansativa.
Enfim, um bom livro, uma boa história e que vale muito a pena ler.
E claro eu evitando ao máximo em dar spoirles na resenha.
Daniel 17/03/2021minha estante
Nunca li esse autor, mas vejo uma aceitação dos leitores!


Daniel 17/03/2021minha estante
*Aliás, grande aceitação...


Patresio.Camilo 17/03/2021minha estante
Daniel, pode ler tanto este que acabei de resenhar e O Chefão, ainda quero ler o Siciliano, que tb dizem que é excelente.


Daniel 17/03/2021minha estante
Certo.




Will 22/07/2021

Essa família é muita unida... e também muito ouriçada ?
Incrível! Uma história cheia de tramas e reviravoltas, poder, ganância, violência e várias outras características tensas e perversas. Os Bórgias, uma das famílias mais poderosas de seu tempo - e certamente da história -, mantinham seu domínio e poder a qualquer custo, seja pela corrupção, seja pela força. Ah, um detalhe: o patriarca é só o Papa.

Tudo isso sob à batuta de Mario Puzo, um exímio contador de história.
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Fernanda 06/10/2010

Bom
Primeiro livro de Puzo que leio. Achei chato a princípio, não gostei muito da relação incestuosa entre os irmãos sob as bençãos do Papa, achei forçada. A Lucrécia do livro é inocente demais, boba demais. Em minha opinião Lucrécia Bórgia merece ser tratada como uma personagem forte. Uma mulher que pode até não ter sido a envenenadora inescrupulosa do imaginário popular, mas que certamente era uma mulher forte (era uma Bórgia!).
Puzo sabe contar bem uma estória, e isso torna a sua saga dos Bórgias mais interessante do que a de Massimo Grimaldi e a de Jean Plaidy, muito embora a desta última, até por ser dividida em dois volumes, possua mais detalhes.
Gostei muito do personagem César Bórgia, muito bem construído. Aliás, a dinâmica familiar dos Bórgias, os ciúmes, a inveja, o amor devotado ao pai são a tônica do romance. É um bom livro, que retrata um período interessantíssimo da História.
Douglas Diniz 16/03/2019minha estante
O próprio Mario Puzo achava este livro ( e o Mamma Lucia) melhores que O Poderoso Chefão. Vou ler em breve esse.




Sayonara 27/06/2014

Sua Santidade... Os Bórgias!
Os Bórgias estava na minha lista de interesse já há algum tempo, devo dizer, a série e uma pesquisa pessoal que sempre faço por que eu realmente amo história. Daí quando fui a biblioteca e por uma grande felicidade me deparei com esse exemplar,juntei a fome com a vontade de comer.
Deixa eu começar falando do autor, Mario Puzo, em si.
Com a longa lista de elogios declarados a ele e o grande sucesso de "O Poderoso Chefão" eu realmente esperava uma escrita bem estruturada e completamente envolvente, algo detalhista e focado.
Não estou dizendo que a escrita do livro é ruim,não, longe disso. É que simplesmente eu esperava algo mais cru, algo mais realista, e quando comecei nas primeiras páginas, no desenrolar dos personagens, eu achei tudo muito romântico por assim dizer.
Mas então, de acordo que eu ia lendo o livro, eu fui avançando em minhas pesquisas pessoais sobre a família Bórgia e cada um dos personagens (aliás, super recomendo que você faça isso enquanto estiver lendo isso) e então pude entender por que a escrita de Puzo se tornou melancólica e arrastada para esse livro. Ele não estava escrevendo uma biografia, ele escreveu um romance baseado nos Bórgias, tenham sempre isso em mente. E olha, devo dizer que depois que coloquei isso na cabeça, a leitura fluiu muito melhor, e junto com as pesquisas adicionais que fui fazendo, preciso muito dar os parabéns a Mario Puzo por ter seguido bastante os fatos reais. Impressionante como ele conseguiu mesclar os diálogos que não pode presenciar, com os fatos e as histórias relatadas durante os séculos sobre os Bórgias. A estrutura dos personagens demorou a ser concluída, mas acredite, ele foi o mais sucinto possível, pelo menos ao meu ponto de vista.

Mas vamos falar dos Bórgias em si.
É preciso dizer que até Freud perderia um pouco de sua sanidade se fosse contatado para analisar essa família.
Rodrigo Bórgia/Alexandre VII, era louco. Tenham isso em mente, um psicopata criado, que por obra do destino foi parar na igreja e conseguiu sentar no trono mais importante do mundo. Eu digo que ele é louco, por que quando fiz minhas pesquisas eu li sobre um homem que pensava com agilidade e manobrava tudo para seu próprio ganho, e se tornar papa era a forma mais rápida de conseguir tudo o que queria. Mas ai lendo o livro e entrando dentro da cabeça dele, deu para perceber que ele realmente acreditava que era alguém santo e que suas ações eram a favor da igreja. Ele era consciente do que fazia, mas sua obsessão pela igreja o tornou pior ainda, por que ele achava que podia cometer um crime e então tudo bem,ele era o enviado de Deus na terra, era tudo pela santa igreja. E isso me deixou realmente abismada. A forma como usou os filhos, demonstrava que provavelmente ele se contradizia quando dizia que os amava. Casou e descasou Lucrécia em troca de favores políticos, fez de Cesar Cardeal, mas então depois tirou o título do filho e o empossou como General do exército papal... Todos eram peões da mente doentia de Rodrigo Bórgia.

Agora, é preciso dizer que as loucuras do pai Bórgia teriam levado o livro a ruína se não fosse por Cesar Bórgia. O primogênito Bórgia, digo e repito, foi o grande protagonista do livro. Firme em suas convicções, e sua obsessão (amor) pela irmã Lucrécia, carregou toda a história nas costas e mostrou uma inteligência formidável por quase todo o livro... Quase! É interessante e ao mesmo tempo engraçado a forma como o autor relatou seus encontros com grandes mentes como "Maquiavel" e "Leonardo da Vinci". Eu estava lendo o livro e do nada.. pá, Leonardo Da Vinci entrou e começou a conversar com Cesar Borgia e eu virei e falei: É o da Vinci? Mas como assim? hahahaha Puzo foi ousado nesse sentido, mas não estava errado, pois o convívio dos Bórgias com essas duas grandes mentes pode ser comprovado nas citações de Maquiavel a Cesar em seu livro "O Príncipe."
Lucrecia e Jofre são casos a parte, pra ser sincera, Jofre Bórgia conseguiu até minha simpatia a partir do momento em que o autor desenvolveu e estruturou melhor sua personagem.
Lucrécia era uma criança quando se casou pela primeira vez e sempre teve a mente corrompida pelo pai e o irmão. Eu não posso afirmar que ela não consentia nas relações incestuosas, apesar de o livro mostrar que ela tinha um amor louco pelo irmão e pelo pai, mas acho que a partir de seu segundo casamento, ela deu uma virada completa de 180º e se tornou uma mulher forte e decidida, o que me fez torcer por ela na segunda metade do livro.

Se você está buscando informações sobre história e a família Bórgia, eu realmente recomendo o livro, ele é rico e amplo. Minha preocupação com os fatos que poderiam ou não serem verídicos foram relevados junto a minhas pesquisas, por que pelo que pude ver, Puzo foi fiel em seu máximo ao construir seu romance.
Para amantes de história, divirta-se, o livro é um prato cheio e mostra perfeitamente toda a sujeira e corrupção que permeava a "Santa Igreja" desde seus primórdios e que os escândalos de hoje, não são nada comparados com os de séculos atrás.
jota_lvaz 26/02/2018minha estante
Eu comecei a me empolgar pelo assunto à partir da série The Borgias. Achei interessante e iniciei uma pesquisa mais aprofundada. Agora, estou com o livro e procurarei focar nos detalhes.




Rafael 02/03/2022

Um brinde à literatura histórica
Minha opinião sobre essa obra será enviesada diante da minha paixão declarada por Mario Puzo. Sim, ele é um dos meus escritores preferidos. Não, ele não é um Machado de Assis, tampouco um Guimarães Rosa. Ainda assim, me conquistou com sua escrita simples, limpa e direta. Aliás, Mario Puzo deveria ter se dedicado com afinco a escrever roteiros para cinema, tamanho o seu domínio em narrar qualquer estória, seja a de um mafioso italiano que reside nos EUA, seja a de um papa e sua família não menos mafiosa.
Pois bem, nesse romance histórico maravilhoso, Puzo nos brinda mais uma vez com sua lucidez, acidez e sagacidade ao contar a saga da família Bórgia, capitaneada pelo papa Alexandre VI. O resgate histórico é fenomenal e nos transporta diretamente para os palcos onde batalhas, traições e intrigas foram realizadas. Além disso, a leitura psicológica de personalidades reais, como Lucrécia Bórgia, César Bórgia e o próprio papa Alexandre VI, é estonteante. Aliás, ouso afirmar que essas figuras realmente tiveram os pensamentos e até diálogos criados (reproduzidos?) por Puzo. Os conflitos entre poder, religião, fé, moral, dentre outros, são descortinados com extrema maestria e explicam porque Puzo foi tão cauteloso ao escrever esse livro e, talvez, porque demorou 15 anos para concluí-lo.
Enfim, se tramas envolventes, surpreendentes e, até mesmo, controvertidas te atraem, esse é o livro a ser lido.
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Gabi® 12/08/2023

Emoções contraditórias
Eu já conhecia os Bórgias. Em 2013/2014 tive contato com os quadrinhos do Alejandro Jodorowsky e fiquei viciada nos quadrinhos. Li um atrás do outro. Depois vi a série é amei também.
Fui ao livro com altas expectativas que, felizmente, foram alcançadas. A prosa do Mario é excelente! Cativante! Não dá vontade de parar.

Os Bórgias eram ?nojentos?, mas extremamente inteligentes e dignos de admiração.

Apesar de não ser uma Bórgia, amo a Caterina Sforza e quero ler a biografia dela até o ano que vem.

Recomendo a leitura e estou fazendo essas resenhas só por causa do desafio. Não curto ficar escrevendo no celular, prefiro falar sobre, mas fazer o quê? Rs
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Bruno Malini 15/11/2020

Bom
Bom livro, achei que seria melhor. Faltou talvez profundidade.
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Sophia1534 23/04/2021minha estante
Pensei que era a única incomodada. Achei tudo muito descritivo e romantizado


Gabiê Zomg 02/05/2021minha estante
Ele podia só deixar subentendido.




Wagner. 27/02/2020

Bórgias
Gostei muito do livro, descobri que tem série. Será que vale a pena?
Leila 21/06/2020minha estante
Vale muito a pena. Pena não foi concluída. O Jeremy Irons foi perfeito como Alexandre Vi.


Camila 04/07/2020minha estante
Vale muito!




Matheus656 11/04/2023

A família borgia
Puzo relata de forma romanceada a história de uma das famílias mais controversas. Do autor, eu já tinha lido "O Poderoso Chefão", e senti falta da descrição que ele fazia nesse livro. Em "Os Bórgias" achei a narrativa muito enxuta, tipo, claro que o livro beira a 500 páginas e quase seria chamado de calhamaço, porém, a escrita aqui, é quase que novelesca, a agilidade para a leitura, se deu por isso. A trama toda é muito corrida, muitas vezes, senti falta da descrição para sentir a passagem de tempo ou entender algum trecho. Por ser um romance, é claro que não seguirá todos os fatos de maneira verídica do real, e isso também me fez pesar um pouco na hora de. Avaliar esse livro. O Mario Puzo, pegou todos os boatos e resolveu colocar no livro, para ter aquela polêmica e talvez chamar os leitores curiosos. Tem um fato muito evidente no livro, que já foi esclarecido que não se passava de mentiras da época, e isso faz menos jus a vida da Lucrécia Borgia, já que foi ela, a figura que ficou mal vista, pois né, na época tudo era culpa da mulher, e mesmo sendo os homens os culpados, saiam ilesos. É um livro que eu recomendaria? Talvez, não para todo mundo, mas para um nicho que curta romance histórico.
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