A Alma Encantadora das Ruas

A Alma Encantadora das Ruas João do Rio




Resenhas - A Alma Encantadora das Ruas


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Áquila 23/04/2024

Cronista profético?
João do Rio fala da cidade do Rio de Janeiro numa época de modernização. É umautor popular, muito lido nos jornais da época.
E um tanto misterioso. Vem falando de como os pobres são preguiçosos e corruptos, quase soltando um "bandido bom é bandido morto". De repente, fala de como são de fato explorados, e fazem o que podem para sobreviver, com uma sensibilidade tocante.
Mas acho especialmente interessante (e triste) que em 1905 ele fale de pessoas presas por delitos menores que são lançadas à cadeia junto com criminosos perigosos e se tornam criminosos também... tanto tempo antes das facções que conhecemos, mas na mesma história triste, óbvia e trágica.
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Hélio 26/02/2024

O livro é uma homenagem ao povo brasileiro, mais especificamente à população do "andar de baixo", e à língua portuguesa, com a elegância do estilo desse repórter do início do século XX. Além das ruas, João do Rio foi aos cortiços, ao comércio popular, às zonas de prostituição, ao carnaval, às igrejas e às prisões (há uma série de crônicas sobre os encarcerados). Em todos esses lugares, viu um Brasil que, triste constatar, em essência não parece ter mudado muito.
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JosA225 31/12/2023

A Alma Encantadora das Ruas
João do Rio nos apresenta crônicas tiradas do dia a dia da cidade do Rio de Janeiro. Esse cronista tem a habilidade de registrar cenas corriqueiras que transformam-se em estórias deliciosas.
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joanzitos 18/12/2023

Li algumas crônicas só, não terminei porém gostei! por mais que a escrita seja difícil e de 1900 o autor escreveu o rio de janeiro de uma maneira bem realista
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Alice.Burigo 14/12/2023

João do rio é inovador, revela as mazelas da sociedade com tanta emoção e detalhes que chega a dar arrepios.
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Magnus 10/12/2023

Entendo esse livro ser pedido em vestibulares pela época em que o livro foi escrito, relatando muitos acontecimentos que são vistos na matéria de história como: o Império (1° e 2° reinado) assim como a transição para a democracia com todos os acontecimentos, como o nome dos primeiros chefes da república, a aceitação ou rejeição do povo brasileiro quanto a isso e a vinda de muitos estrangeiros (fala-se muito sobre portugueses e italianos aqui, também faz breve menção aos árabes).
Tirando todo o contexto histórico, esse livro deixa de ser interessante e fica muito repetitivo já que logo no início você entende o que o autor quer dizer com a alma de uma rua (as pessoas que fazem a rua algo, por exemplo: uma rua onde se tem muitos sapateiros ou que tem muitos pontos de prostituição, será conhecida principalmente por isso). De modo que a leitura se torna muito maçante.
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Jorge Luiz da Silva 29/11/2023

O retrato falado da glória e da miséria
Trinta crônicas jornalistas selecionadas a dedo. O escritor João do Rio apresenta o retrato falado da glória e da miséria do Brasil republicano.
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Mari M. 17/09/2023

Méh
Se esse livro tivesse 150 páginas seria ótimo. Achei meio presunçoso pois todo mundo sabe que a primeira geração modernista era tudo menos das ruas. A observação é legal, porém se tornou muito repetitivo e eu só torcia para que acabasse. Tentou ser histórico, mas acabou sendo pedante e cansativo a meu ver. Me pareceu tanto, mas tanto, os poemas parnasianos. Não sei, fiquei com isso na cabeça o livro todinho. Faltou ritmo, falava da mesma coisa repetidas vezes, embora houveram sim momentos bem legais como o do cárcere, mas ficou bem mediano ao meu ver.
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paolla.torrilhas 10/09/2023

Maçante
Tem crônicas realmente muito boas e interessantes, principalmente as reflexões do autor sobre pobreza e a relação explorador -> explorado.

queria ter apreciado mais, mas a escritaa dele é bem maçante e a pontuação é toda confusa kkkkk

funcionou melhor quando li em voz alta, aí sim eu entendi e engrenei.

enfim, leia por conta e risco haha
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naju 09/09/2023

Retrato social de João do Rio
Lendo esse livro tão heterogêneo é possível perceber uma realidade crua, um tanto rebuscada, mas o panorama real do Brasil. João do Rio se aventura pelas ruas do Rio de Janeiro e depõe relatos de diferentes cenários marginalizados. Trata de temáticas como crime de amor, mulheres detentas, ?selistas?, viciados em ópio? Achei interessantíssimo, porém de linguagem meio desconexa; entretanto é esse retrato visceral, tão jornalístico dos becos cariocas que caracterizam o livro, então é valido todos os jogos de palavras e referências feitas pelo autor.
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Nay 26/08/2023

Parnasiano?
O livro tem rimas ricas e bonitas, mas me lembra muito os textos Parnasianos. Apesar de mostrar um lado da sociedade, o autor fala de forma complexa, dificultando o entendimento da leitura. Eu particularmente não gostei do livro devido ao tema, pois muitos contos focam em divagações do autor, mas há quem goste (apesar de não ter encontrado alguém com essa opinião ainda, risos).
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gabi 26/05/2023

Resenha ? A Alma Encantadora das Ruas
Essa foi uma das leituras mais cansativas que já tive. O começo é extremamente maçante e foram páginas e páginas falando a mesma coisa. De resto, gostei da temática e a coisa foi andando aos poucos.
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Daross 17/05/2023

Gostei gostei
?Qual de vós já passou a noite em claro ouvindo o segredo de cada rua? Qual de vós já sentiu o mistério, o sono, o vício, as idéias de cada bairro??

? classificação indicativa: +14

? socioculturais: Moradores de rua; classe trabalhadora; meninos de rua; violência urbana; pobreza; viver X Sobreviver; paixão pela música; riqueza do imaginário social e valorização da mistura cultural. O autor era negro, gordo e homossexual.

? Bem, para entender melhor a essência do livro, decidi pesquisar um pouco sobre o autor e o contexto cultural da época. João do Rio, pseudônimo de Paulo Barreto, foi um jornalista, cronista contista, romancista, tradutor, e teatrólogo brasileiro.

Mestre da crônica como registro de época, o jornalista fez uma verdadeira etnografia do Rio de Janeiro nos anos 1910 e 1920, transitando desde as altas esferas sociais até os grupos mais marginalizados. Observador atento das mudanças promovidas em prol da modernização da cidade, João do Rio retratava o impacto do progresso ? como, por exemplo, a rápida incorporação do cinema ao cotidiano carioca ? e descrevia ambientes onde, até então, nenhum repórter tinha se aventurado, como os terreiros de candomblé e umbanda.

Eleito em 1910 para ocupar a cadeira 26 da Academia Brasileira de Letras (ABL), João do Rio foi o primeiro a tomar posse usando o famoso ?fardão dos imortais?. Seu perfil na página da ABL o descreve como ?o primeiro homem da imprensa brasileira a ter o senso da reportagem moderna? e como ?o maior jornalista de seu tempo?.

De início, achei o livro confuso, tipo um emaranhado de palavras sem sentido, depois de pesquisar o contexto da época e sobre o autor, tive um olhar completamente diferente na hora de ler. Achei surpreendente é muito rico historicamente é contém crônicas muito interessantes, é um recorte nítido da sociedade carioca no início do século XX, ele retrata muitas cenas e ambientes onde não há nada de encantador ou fascinante. O que de deslumbrante existe entre os comedores de ópio, ou entre detentas? João mostra uma realidade dura e evidência a desumanização de muitas minorias, mas ao mesmo tempo a história segue sendo poética.

Apesar da leitura não ser tão fluida gostei muito do livro e de poder conhecer a história de Paulo Barreto.

? tempo de leitura
início: 14/05
fim: 16/05

? spoiler!!
a seguir, algumas das minhas passagens favoritas ?

?Eu amo a rua. Esse sentimento de natureza toda íntima não vos seria revelado por mim se
não julgasse, e razões não tivesse para julgar, que este amor assim absoluto e assim exagerado é partilhado por todos vós. Nós somos irmãos, nós nos sentimos parecidos e iguais; nas cidades, nas aldeias, nos povoados, não porque soframos, com a dor e os desprazeres, a lei e a polícia, mas porque nos une, nivela e agremia o amor da rua. É este mesmo o sentimento imperturbável e indissolúvel, o único que, como a própria vida, resiste às idades e às épocas. Tudo se transforma, tudo varia ? o amor, o ódio, o egoísmo. Hoje é mais amargo o riso, mais dolorosa a ironia, Os séculos passam, deslizam, levando as coisas fúteis e os acontecimentos notáveis. Só persiste e fica, legado das gerações cada vez maior, o amor da rua.?

?Nada como o inútil para ser artístico.?

?O flâneur é o bonhomme possuidor de uma alma igualitária e risonha, falando aos notáveis e aos humildes com doçura, porque de ambos conhece a face misteriosa e cada vez mais se convence da inutilidade da cólera e da necessidade do perdão.?

?Não pensemos, porém, romanticamente que todos os músicos morrem de fome ao cair de suas ilusões...?


nacarolinga0 01/05/2023

Não consegui entender nada, o autor falava demais sobre coisas desnecessárias e comentava de forma precária, se é que de fato comentava, sobre coisas importantes para o entendimento do leitor.
Parece que ele utiliza termos difíceis e referências diversas só para parecer culto. Mudava de assunto de forma tão rápida que não dava pra acompanhar. Odiei.
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TallesVM 19/04/2023

Um olhar fotográfico sobre a vida carioca
João do Rio escreve sobre diversos aspectos da capital brasileira de 1904, o Rio de Janeiro. Através de um olhar eçariano, tece de maneira profunda e profusa uma análise das personalidades urbanas, desde a rua e placas até malandros e usuários de drogas. Usa-se de uma linguagem erudita em demasia, o que pode dificultar a leitura, além de abusar de referências literarias e históricas. Isso tudo, Infelizmente, corrobora para uma leitura muitas vezes maçante e tediosa, mas que pode ser enriquecedora se usada inteligentemente.
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