O Imperador: Os Deuses da Guerra

O Imperador: Os Deuses da Guerra Conn Iggulden




Resenhas - Os Deuses da Guerra


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Antonio Curi 15/11/2014

LIDO
LIDO.
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10/10/2014

Até tu, Brutus?

Quarto volume da série O Imperador, este narra os últimos feitos de Caio Júlio César. Depois de conquistar a Gália e a Bretanha, Júlio finalmente cruza o Rubicão e retorna a Roma, encontrando um cenário de abandono. Isso porque Pompeu, cônsul de Roma, como Júlio, foi forçado a isso. A tensão é palpável, e Roma está à beira de uma guerra civil.

Ao retornar, o primeiro ato de Júlio é se eleger novamente cônsul, mas agora sem dividir o poder. Só que Júlio não é homem de parar em um lugar só, e em pouco tempo, se entedia com as reuniões infindáveis do Senado, com os banquetes e mexericos da nobilitas. E com essa divisão de poder entre Júlio e Pompeu, Júlio acaba partindo atrás do último, para consagrar sua nomeação. Deixe-me explicar direito. Pompeu declara que a investida de Júlio na Gália e Bretanha é ilegal, e que ele não pode governar Roma de longe. Só que a popularidade de César só faz crescer, e assim, claro, ele se torna uma ameaça a Pompeu. E, temendo a fúria do exército de César, Pompeu parte para a Grécia.

Explicações dadas, paramos onde Júlio foi atrás de Pompeu, a fim de legitimar seu mandado, deixando Roma a cargo de Marco Antônio. Começa aí um jogo de intrigas e poder, ao mesmo tempo que César se estabelece como o maior governante que Roma já teve.

E enquanto o prestígio de César cresce junto com seu poderio militar, ele acaba favorecendo Marco Antônio e Otaviano, seu filho adotivo. E Brutus, com isso mostra um lado que até então estava escondido: inveja. Ele acha que por ser o amigo mais antigo e íntimo de César, ele deveria ter mais privilégios, e daí acaba se aliando a Pompeu e parte com este para a Grécia. Enquanto os trechos centrados em César são um deleite por podermos acompanhar o gênio militar e estrategista dele, os POVs de Brutus são marcados pelo ressentimento e amargura, e isso eu achei que ficou um pouco sacal, e até caricato demais. Mas isso de forma alguma diminui o livro.

E, depois de derrotar Pompeu, César ainda mostra um traço de genialidade ao perdoar Brutus a traição. Uma jogada ao mesmo tempo brilhante, mostrando misericórdia, e arriscada, pois pode atrair a ira dos soldados leais a César. E claro que isso acaba ocorrendo. Só não há mais guerra por causa da lealdade que César inspira em Otaviano, que é um líder nato.

Mas, como eu disse lá em cima, Júlio não é homem de se contentar em ficar muito tempo em um lugar só, e seus sonhos de grandeza para Roma estão ainda mais exacerbados neste livro. Depois de derrotar Pompeu, já no Egito, ele começa a formar o seu maior plano. Ao chegar no Egito, César se depara com um cenário de divisão: de um lado Ptolomeu, o rei menino, e do outro sua irmã, Cleópatra. Mais uma disputa de poder, e percebendo a vantagem de manter um posto em Alexandria, por motivos comerciais, César acaba se aliando a Cleópatra, e mais um pouco. Acho que nem preciso dizer como isso acabou, não? Todo mundo sabe (ou deveria saber) que César e Cleópatra tiveram um caso, para escândalo em Roma. Mas não é só isso. César, pelo poder que detém, sabe da importância de ter um herdeiro legítimo, e Cleópatra acaba pode lhe dar o filho que ele tanto queria.

E, com Cleópatra a seu lado, ele começa a delinear o que será sua derrocada: ele pretende se proclamar Imperador, o que pela lei de Roma era ilegal. E mais uma vez, a inveja de Brutus entra em cena, e começam as conspirações para seu assassinato (mais uma vez, isso não é spoiler! Se você acha o contrário, recomendo que estude melhor História). Com um agravante. Hell hath no fury like a woman scorned. E a fúria dessa vez vem de Servília, que não gostou nem um pouco de ter sido trocada por uma rainha jovem que ainda por cima deu um filho a César.

Intrigas e cenas de batalha detalhadas marcam este volume da série. O livro é dividido em 3 partes, e para mim a mais legal foi justamente a segunda, no Egito. Admito que me deu uma pontada no peito a descrição do incêndio da biblioteca de Alexandria, e me deu um pouco de raiva de César nessa hora. Mas a história num todo flui com facilidade, e os múltiplos POVs fazem a narrativa bem dinâmica. Personagens muito bem construídos e ambientação bem descrita também contribuem para deixar a leitura ainda melhor.

Trilha sonora

Now we are free e The Battle, de Hans Zimmer, por motivos de não dá para dissociar Maximus de Roma e Roma de Maximus Coração vermelho. O tema de abertura de Roma, Viva la Vida, Coldplay e Stand my ground do Within Temptation.

Se você gostou de Os Deuses da Guerra, pode gostar também de:

As Crônicas de Artur Bernard Cornwell;
A Busca do Graal Bernard Cornwell;
As Crônicas Saxônicas Bernard Cornwell;
1356 Bernard Cornwell;
As Aventuras de Sharpe Bernard Cornwell;
Ramsés Christian Jacq;
Os Pilares da Terra Ken Follett;
Mundo sem fim Ken Follett;
O Físico Noah Gordon.

site: natrilhadoslivros.blogspot.com
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Josué 17/02/2013

Fantástico
Os três primeiros livros da série são muito bons,contando como Júlio chegou onde chegou.No quarto livro os personagens são vivos desde o começo até o fim.Depois que que começa o início da batalha,é impossível parar de ler antes do fim.Júlio mostra sua habilidade na Grécia Farsália,Egito.É um livro indispensável para quem gosta desse tipo de batalhas,e por quem se interessa pelo grande "Imperador".Termina a série com chave de ouro.Recomendo!
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Maisa 19/12/2012

Este surpreendeu e se destacou dos demais volumes
O volume 4 trouxe inumeros problemas e aventuras a Cesar e acredito que suas ações mais impactantes. Livro muito dinâmico não me lembro de ter hora nenhuma aqueles trechos de enrolação em que se lê super arrastado.
Gostei inclusive das notas históricas ao final, mostrando que muitass cenas até aparentemente simples no livro como fatos reais.

Apesar deste livro ter se destoado dos demais (alguns volumes achei monótono) no final foi muito bom e enriquecedor a leitura de todo o box. Para mim valeu a pena.
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Rafael 15/10/2012

A Série o Imperador foi uma descoberta para mim. Me surpreendi com a qualidade da leitura e a história envolvente, particularmente a maneira que foi contada a história do protagonista, que já tem incontáveis fontes a seu respeito. A série conta a história, com base em fontes históricas, daquele que se tornou sinônimo de conquista em vários idiomas: Gaius Julius Caesar. Dividida em quatro volumes, a série aborda alguns momentos de sua vida e também de personagens ilustres que fizeram parte da história do protagonista e de Roma na época. Narra sua criação como membro de uma classe privilegiada, sua relação com o amigo Brutus, ascensão ao comando militar e outros eventos menos triviais, como o seu sequestro por piratas no mediterrâneo. Apesar de manter sob o foco o poderoso e genial general, marcante em seu legado, também traz a trama e os ardis do poder, as intrigas e a inveja que o destino reserva para aqueles a frente de seu tempo. Isso por si só deixa a obra diferente das que conhecia até então. Me chamou a atenção que o livro mostra um Caesar defensor da república a princípio, o que é irônico visto que este se tornou ditador inclusive combatendo romanos. Forçados a lidar com um ditador imbatível no controle das massas e no campo de batalha, os membros do Senado Romano põem fim à tirania de Caesar com suas próprias mãos. Ironicamente ao remover o ditador, deixam a república com os dias contados e preparam as bases para uma Roma governada por Imperadores.
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Daniel Vieira 14/09/2012

Minha opinião sobre toda a série
Bom chegou ao fim mais uma ótima série que eu tenho o prazer de ler!

Conn Igulden realmente pode ser comparado com o seu compatriota Bernard Cornwel, pois ele conseguiu recriar uma historia que já foi contada por diversos autores de uma maneira original e totalmente inovadora, ele utilizou de poucos clichês e a historia fluiu muito bem, com muita ação em alguns pontos e em outros mostrou a disputa pelo poder com tramas, traições e corrupções que representou muito bem os astutos e ardilosos senadores romanos da época. Recomento a todos que gostam de historia medievais, com bastante ação e ao mesmo tempo com um enredo bem elaborado.
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prof.vinic 03/08/2012

"Até tu, Brutus"
Perfeito! Toda a quadrilogia é realmente de tirar o fôlego, e o último volume não ficou devendo nada. Mesmo apresentando poucas batalhas e sem grandes avanços estratégicos militares, traz uma carga emocional muito forte ... chegando ao clímax, no episódio mais do que conhecido, do assassinato de César pelas mãos dos senadores e de seu "amigo" de infância Marcus Brutus. Na verdade, os três últimos capítulos são de matar (literalmente, quando se fala de César) que me senti na obrigação de lê-los de uma vez só.

Sei que estes não são livros de história, mas é um romance histórico, isto é, com passagens por demais exageradas e alguns personagens fictícios ... porém é impossível não torcer e até mesmo se irritar pela traição de Brutus, por exemplo. Falando nisso, se a grandiosidade de César pode ser medida, a meu ver, seria pela sua incrível capacidade de fazer política e perdoar seus "inimigos". O que ele fez por todos, em especial para Brutus, não encontra paralelo na história. Se ele realmente tinha sonhos reais - o que me parece muito provável - não seria para menos: o povo o idolatrava, seus inimigos o respeitavam, suas vitórias em campo eram praticamente místicas e seus feitos se igualavam a todos os grandes herois (e reis) do passado, de Roma e do mundo!

Seu sonho de cidade foi realizado, não por ele, mas por seu herdeiro legítimo (Otávio) ... e esta é uma história que eu gostaria de ler. Pois se Júlio criou as bases para o futuro Império Romano, Otávio o consolidou. Segundo palavras do próprio autor, este seria um bom livro para ser escrito!

Desde o terceiro volume, fica muito claro que Otaviano (como é chamado aqui) tem tudo para seguir os passos do tio, e no atual, ficou ainda mais nítido seu carisma e poder de liderança. Nunca igual à César, porém parecido. Minha opinião é que este carisma foi, espertamente, ampliado quando Otávio assumiu o nome Caio Júlio César após a morte do primeiro ... sacada genial! Claro que isso não aparece no livro, pois ele acaba em Idos de Março, justamente com a morte do maior general romano de todos os tempos, com o assassinato do Imperator e Ditactor Perpetuum.
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Paulo 12/07/2012

Jul/2012
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Carol Amaro 14/12/2011

Publicado originalmente em: http://www.meunomenaoekerol.com/2011/12/ja-li-o-imperador-%E2%80%93-os-deuses-da-guerra/

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Depois de transformar a Gália na mais nova rica província romana, Júlio recebe a notícia da morte de Crasso e a ordem enviada por Pompeu para ele voltar sozinho à Roma. Obedecer seria morte certa, então resta a Júlio marchar com a maior parte de suas tropas e entrar em Roma, dando início a uma guerra civil. Pompeu, com menor número de homens, foge para a Grécia com a maioria dos senadores e assume as legiões de lá ganhando vantagem numérica.

Júlio César é recebido pelo povo em Roma que o elege cônsul mais uma vez. Mas Pompeu ainda é um obstáculo e por isso César e suas legiões partem para enfrentar o astuto general que além de experiente está com maior número de soldados. Porém, outra vez o brilhantismo militar de César se mostra e, depois de uma derrota decisiva, Pompeu foge para o litoral e embarca para o Egito…

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E assim chegamos ao último volume da série O Imperador.

Mesmo com tanta coisa que já aconteceu, nesse volume ainda temos muita ação e eventos marcante da vida de Júlio César. São esses eventos que cravam de vez o nome de César na História e fazem com que mais de dois mil anos depois, seu nome seja sinônimo de glória.

Dizer que amei é chover no molhado, né?

Bom, mas uma coisa em particular que achei interessante foi a passagem de César pelo Egito. Eu já li/assisti/ouvi essa passagem da História diversas vezes e estava ansiosa por essa parte, mas eis que quando chega, logo passa. Pois é, o Conn resolveu não se estender nessa parte e depois de passado o choque inicial eu realmente gostei. Para que contar novamente um história já contada mais de mil vezes?

Gostei dá forma resumida e neutra que ele narrou os fatos, sem forçar esteriótipos.

Mas e o fim? O fim é aquele conhecido e imortalizado, mas nem por isso menos interessante e surpreendente… É onde some o homem e nasce o mito.

Então, se você gosta de romances históricos e ainda não leu essa série, não perca tempo! Leia e confira essa maravilha do Conn Iggulden. ^^
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Pedro 20/01/2011

Na minha opinião...
O livro possui uma narrativa consistente e rítmica, e devido a história fictícia ser baseada até certo ponto em fatos reais e históricos, não há como ter partes de simples vazio no enredo como vejo em alguns livros.

O autor trabalha muito bem as características de personalidade de seus personagens principais e até os secundários como Otaviano, Régulo e Labieno não são passados de maneira ilesa.

Como livro de conclusão de uma saga ele não deixou a desejar. A minha crítica fica apenas para o fato de o autor ter dedicado tão poucas páginas para a estada de Júlio Cesar em Alexandria. Poderia ter desenvolvido um pouco mais a história e dedicado mais detalhes.
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Samuel Castro 02/12/2010

O fim do Imperador.
Antes de qualquer coisa tenho que falar que essa quadrilogia é indiscutivelmente maravilhosa.
Porém, não vou dizer que esse é o pior livro, mas sim o que me despertou o pior sentimento ao lê-lo, e isso se deve em grande parte a minha própria avaliação do que por culpa do autor propriamente dito.
Chegar ao final de uma história que você tanto conhece é um sentimento estranho, fiquei ansioso para ver como Iggulden faria seu desfecho e se em sua nota histórica ele próprio não tivesse deixado a possibilidade de escrever uma possível continuação eu diria que o final deixou a desejar, mas darei um voto de confiança e esperarei para ver a justiça ser levada aos assassinos de César e a tão desejada vingança de Otaviano.
Outra coisa que me deixou chateado, mas que não poderia ter sido feita de forma diferente é ver a cada pagina a decadência de Brutus. Desde o primeiro livro eu me identifiquei com o personagem e gostei dele. Afinal, ser um gênio estrategista como César foi não é nem um pouco fácil, mas viver a sombra de uma pessoa assim e se superar e ser o melhor guerreiro também é digno de mérito e admiração, e ver sua imagem decaindo devido ao seu orgulho ferido e suas escolhas erradas foi um duro golpe para mim, mesmo já sabendo também de toda a sua história.
Por fim, acredito que uma boa história seja assim, não é uma questão de agradar ao leitor e sim fazê-lo sentir os personagens, alegrar-se ou desesperar-se com eles, mas no fim ser realmente tocado pelo que está escrito.
Recomendo a leitura a qualquer um que goste de fortes emoções e uma trama elaborada e inteligente!
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Vivi 13/08/2010

E foi assim que viveu Caio Júlio César...
Eis que surge a "metamorfose ambulante" de Júlio César. É fantástico os acontecimentos que dão seguimento para a história do quarto livro. A nota história explica muita coisa que eu tive dúvidas durante a leitura e fiquei impressionada com a capacidade do ser humano fazer "merda" com a falta de comunicação.

A guerra de César contra Pompeu (Pompey) é bastante conhecida, porém a riqueza de detalhes é strogonoficamente necessária em se tratando da "aparente" mudança de espírito republicano de César para a sede de formar seu próprio Império.

É certamente uma série que me impressionou, daquele jeito que só notícias muito bizarras impressionam, sabe? Eu demorei um tempo para digerir tudo, talvez ainda esteja digerindo muita coisa, pois certamente mexeu comigo, principalmente a passagem da morte de Caio Júlio César. É quando finalmente cai a ficha do quê o poder significa para o homem, e não importa o que aconteça, sempre haverá homens fracos e fortes e aqueles que construirão o mundo e destruirão tudo aquilo que construímos e/ou tentamos construir, independente de raça, tribo e época.

Se Conn Iggulden no início começou dando uma aula de literatura, ele agora terminou com chave de ouro, dando aula de história de uma maneira única e excitante!
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