Dimas Lins 01/08/2022
Uma das grandes obras da ficção científica
Devo confessar logo de cara que assisti Fundação primeiro no Apple+ para depois ler o primeiro livro da saga do escritor Isaac Asimov. Não fosse a série, jamais leria o livro, admito. Livro e série só são recíprocos no início e, spoiler à parte, de resto não vi muita semelhança. Salvor Hardin, por exemplo, é um homem de estratégia no livro e uma mulher, arma pesada no ombro, na série. Nesse aspecto, sou mais o livro. Bem mais.
Isaac Asimov, escritor estadunidense nascido na Rússia é um dos maiores expoentes da ficção científica. Nunca falou seu idioma natal. Nunca. Foi ele quem criou as três leis da robótica, adotada, inclusive, por leia escritores de ficção científica. (1ª Lei) Um robô não pode ferir um ser humano ou, por inação, permitir que um ser humano sofra algum mal. (2ª Lei) Um robô deve obedecer às ordens que lhe sejam dadas por seres humanos, exceto nos casos em que entrem em conflito com a Primeira Lei. (3ª Lei) Um robô deve proteger sua própria existência, desde que tal proteção não entre em conflito com a Primeira ou Segunda Leis. Asimov previu o microondas, a fibra ótica da internet, a TV de tela plana e até mesmo a depressão. Imaginação ele tinha em larga escala.
O livro trata de política e estratégias com personagens capazes de surpreender pelo intelecto. São diversas histórias em tempo diferentes, mas todos interligados pela Fundação, espécie de enciclopédia que guarda todo conhecimento humano por conta da previsão de Hari Seldon, psicohistoriador, que prevê a queda do Império Galático que geraria trinta mil anos de conflitos. Com a criação da Fundação esse hiato de 30 mil anos cairia para apenas mil, embora não evitasse a queda do Império.
Intrigas, disputas pelo poder, ganância e cobiça estão por trás dessa obra magnífica.
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