Fundação

Fundação Isaac Asimov




Resenhas - Fundação


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arthur 07/10/2021

SOCIALISMO OU BARBÁRIE
Acho que quando eu li "A violência é o último refúgio dos incompetentes" frase dita por Salvor Hardin no livro, eu tive a plena certeza de que essa foi uma das maiores obras que eu ja li na minha vida, sem nenhum exagero e podendo soar meio infantil o sentimento de ler os textos de Asimov me fizeram perceber o quanto eu amo a psicologia e a ciência, acho que essa identificação não pode ter acontecido só comigo, aposto que muita gente que trabalha hoje com a ciência foi influenciada pela ficção de Asimov.
Bem, eu li o livro em 2020... acho que não preciso nem falar que o [*****] proto-fascista broxado do presidente deu um gostinho amargo da "ficção" que o asimov escreve no livro, da desvalorização completa da ciência e do obscurantismo que ele condena, foi um ano péssimo para a ciência no Brasil e a custo de muita desinformação e desrespeito aos cientistas, meu interesse por seguir essa carreira devia ter morrido aos poucos, sufocado em ter que escutar familiares replicando negacionismo e as atrocidades que o presidente falou das vacinas, mas cada palavra que o asimov escreve, o jeito como ele retrata os personagens cientistas e a esperança, marca da sua obra, enchem meu peito da mais profunda vontade de mudança.
Não preciso nem falar da força como Seldon prescreve o inevitável fim do sistema "?O tronco podre da árvore parece forte até que a tempestade o parte em dois." O único meio de por fim à a barbárie não é outro senão a mudança, revolução no seu sentido pleno e aterrador, bem, Socialismo ou Barbárie.
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Max 30/09/2021

Pouco descritivo
Por ser um livro que se passa em planetas diferentes, ele poderia ser bem mais descritivo e fazer o leitor imaginar mais esses mundos, mas ele é o oposto disso. Os personagens não tem descrição, os ambientes muito pouco, e o principal objetivo do livro (e motivo da fundação existir) é esquecido no churrasco e só relembram disso lá no final, final este que deixa em aberto para os outros livros que não tenho a mínima vontade de ler.
O começo do livro é muito bom, introduz no universo e depois disso é só nada acontece feijoada. (Acontece bastante coisa, mas não o que eu queria saber rs)
Além disso durante o livro todo só aparece uma personagem mulher, que é só a esposa de alguém.
Ary Seldon 04/10/2021minha estante
Leia a trilogia se quer ver mais mulheres.


Grazi Comenta 11/10/2021minha estante
Se você acha que a Enciclopedia era a razão de tudo existir, leu errado. Se você que falta de personagens femininos é um problema, leu errado também. Se quer mais alguns, leia os outros 2 que têm protagonismo de mulheres e são os melhores contos. Os personagens não têm descrição por um simples motivo: não faz diferença nenhum e não é a individualidade deles que importa. A psico-história é uma ciência de massas, de sociedade, não de pessoas e isso é refletido em como a história é contada, não individualizando ninguém até que isso seja estritamente necessário pro andamento da obra. Acho que você tá mais acostumado a outro tipo de jornada, focada em personagens, mas Fundação não foi feita para isso.




Lucy 14/11/2020

Eu sei que ele é clássico. Mas não deu. Nada nessa história me prendeu, mesmo com a premissa interessante envolvendo política e religião como controle das massas.

-Escrita dolorosamente crua. Desprovido de qualquer emoção, parece ter sido feito por um robô. (Deve ter sido dai a ideia de "Eu, robô")
- Você gosta de deus ex machina? Então toma!
- Todos os personagens são iguais e pensam da mesma forma, só mudam de nome. O que dificultou em saber quem era quem e o que na trama. Todos são planos e sem qualquer personalidade (em Crepúsculo, isso é um demérito. Aqui, vira um clássico). Além disso, não há desenvolvimento nenhum de personagem, e isso considero inadmissível.
- Diálogos intermináveis (boring!) e expositivos. O livro todo tem uma fórmula que odeio que é o "conte, não mostre". Acabei de sair de uma situação em que, em momento algum, foi deixada qualquer sinalização de que tal coisa seria feita, e, do nada, BAM! O cara tinha um plano perfeito arquitetado e começa a explicar como ele vai funcionar... Pior do que diálogo de vilão clichê.
- Psico-história. Parecia uma ideia interessante, depois só excessivamente conveniente e ridícula. Com estatística, um cara (só ele, mais ninguém), conseguiu prever o fim do império e tudo (TUDO) que ocorreria nesse período de queda. Tá, Asimov não fazia ideia de como o ser humano funciona e como o futuro é terrivelmente incerto. É preciso apenas uma pessoa para mudar todo o curso previsto pelo Seldon. Mas não aqui. Aqui todos são máquinas programadas para serem e agirem da forma exata para que apenas auxiliem no objetivo final que é a queda do império. Ninguém pensa: "eu não dou a mínima para o que vai acontecer daqui a 1000 anos, quando eu nem vou mais estar aqui para ver, então foda-se Hari Seldon e esse império!"
- Não tem UMA mulher na história. Não, espera, tem sim. Mas uma fala sua deixa robótica e some e a outra não fala nada e parece uma criança inútil. Apenas homens tem a capacidade de usar sua massa encefálica. Mulheres servem para... Realmente eu não sei. A época de lançamento desse livro não é justificativa.
- O livro tem uma fórmula repetitiva: Temos um líder, lidando com uma "grande crise", que tem uma ideia genial (do nada, como sempre) que resolve tudo e então partimos para a próxima parte, anos à frente. Então temos um líder, lidando com uma "grande crise", que tem uma ideia genial...
- Todo a trama parece um esboço de uma boa ideia. A "casca" é lustrosa e apetitosa, mas quando você a corta ao meio, descobre que ela está oca por dentro. É assim que me sinto lendo o clássico Fundação.
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Ssauros 06/06/2021

Confusão
Eu acho que ficção cientifica não é para mim e eu queria muito de fosse.
A escrita é muito boa e a única coisa que me fez demorar a terminar foi não conseguir me prender a história.
quando eu começava a gostar de um personagem ele pum sumia e aparecia outro no lugar e eu ficava estremamente confusa de quem era quem.
(Me falaram que a maioria dos livros dele é assim *medo*)
Eu fiquei um pouco chateada por não aparecer quase nenhuma garota e as que aparecerem serem só esposas de caras importantes.
(Me disseram que isso muda então veremos)
Nimrod Serrano 06/06/2021minha estante
Recomendo vc ler Sonhos Elétricos, do PKD, ou A máquina do tempo, do Wells. Óimos livros para iniciantes no gênero.?


Ssauros 06/06/2021minha estante
Obrigada pela recomendação??




Gabriel.Rodrigues 13/06/2021

Terminei hoje e já quero fazer a releitura.
Eu posterguei esta história por meses achando que seria dificil e politizado. Ainda bem que estava enganado.

Vejo muitas pessoas reclamando que não há personagens para se apegar, mas esta não foi uma História sobre Hari Seldon, Hardin ou Mellow. Foi uma história sobre sociologia, psicologia e economia.

A humanidade após conquistar a galáxia, passa por uma regressão histórica absurda, voltando ao periodo Feudal, depois para idade das trevas onde a religião ficava no topo da hierarquia sendo mais importante que a ciência e a razão, e finalizando com a ascenção da industria/comércio.

Foi sensacional, não vejo a hora de ler o segundo livro.
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Amanda 08/06/2020

Imperio Galático
Escrita fluida e empolgante, grande obra do Isaac Asimov. O livro é dividido em cinco partes, todas bem fundamentadas. A história gira não só em torno da perspectiva criada pelo Hari Seldon, mas também pelas comparações, conflitos em um ambiente espacial e críticas sociais construídas. Brilhante. Vamos ao próximo.
Victor 09/06/2020minha estante
Fundação é uma obra-prima.


Amanda 09/06/2020minha estante
Simm, uma verdadeira obra prima!




Kamilla 12/06/2020

Simplesmente maravilhoso
O primeiro livro do Asimov que tive a oportunidade de ler e amei como a história se constroi e como as coisas se desenrolam com o passar dos capítulos. Empolgante e me prendeu do início ao fim, espero ler os próximos livros da trilogia (e os que antecedem e sucedem a Fundação) em breve.
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Roberto.Vasconcelos 12/11/2022

Humanos sempre serão marionetes não importa quão avançados se tornem
Vou resumir em:
1°livro "Fundação" foi 5 estrelas , foi impressionante ver como o plano do Hari Seldon se desenvolve e as crises são evitadas de forma genial usando pura lógica e estratégia. Foi o meu favorito por ter os personagens que mais me chamaram a atenção.
2°livro "Fundação e Império" foi 5 estrelas também e foi um complemento do plano Seldon mostrando possibilidades que deveriam ser exploradas, o império teve sua participação que era prevista na história e temos o aparecimento de uma anomalia chamado Mulo e como o plano responde a algo que não era previsto.
Achei fascinante e o personagem do Mulo foi incrível pra testar os limites da crença em Hari Seldon.
Aí agente chega no 3° livro "Segunda Fundação" que pra mim fudeu com tudo. Dou um 3,5 pra este livro porque ele caga em todo o mérito dos 2 primeiros.
Basicamente uma raça superior está controlando tudo das sombras enquanto espera a hora de assumir o poder abertamente e assumirem o universo... Sério !? Hitler teria adorado este livro. Só tira todo o mérito dos feitos dos 2 primeiros livros. Se essa 2° fundação tava controlando tudo usando seus super- poderes ( isso aí eles são tipo Jedi) então os feitos de Salvor Hardin , hober mallow e todos os outros até do próprio Seldon não se mostram menos impressionantes? E o fato deles estarem tão dispostos a manipular as vidas das pessoas e começarem guerras pra colocar seus planos nos eixos me faz pensar que tipo de sociedade o Seldon queria construir...começar uma guerra que matou milhares só pra dar mais confiança a uma população??? Controlar a mente de uma criança e usá-la depois?
Esse 3° livro me deixou pensando se o remédio não é pior que a doença, afinal a ideia aqui é que o mundo pode ser controlado pelos poderosos e que os "pequenos"são só bonecos em um tabuleiro de xadrez.
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João 27/06/2020

Meu primeiro contato com o autor , aventuras de tirar o fôlego
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Gabe_Yoda 29/01/2022

A mão morta de Hari Seldon
.
Finalmente, consegui finalizar essa trilogia. E agora posso dizer que concordo com as pessoas que acreditam que cada livro evolui em qualidade em relação ao último (1°< 2° < 3°). De qualquer maneira, gostaria de falar sobre alguns pontos pertinentes:

Os livros seguem uma estrutura a qual se assemelha a uma espécie de conjunto de contos/novelas que possuem um gap temporal entre si mas trabalham na mesma narrativa. Isso é, Asimov retrata eventos separados que unidos contam a história do império e da fundação.

Atrelado a isso, duas questões paralelas são levantas: o aspecto temporal e o desenvolvimento de personagens. Posto isto, em detrimento de trabalhar multicamadas e características relacionáveis com os personagens (aliás, exitem inúmeros nomes ao longo do enredo), Isaac preferiu focar em como a psico-história - ciência inventada pelo autor - refletiria no declínio de um império galáctico. Evento o qual exige um grande espaço de tempo. Portanto, é um quase livro de História (matéria), uma vez que foca em acontecimentos específicos, não na vida - fora da trama - das pessoas envolvidas.

Por fim, não é um livro para todos. Ou seja, as escolhas focais do autor podem, dependendo do leitor, transformar o livro em algo maçante. Outrossim, se trata de um Sci-fi denso, logo, algumas exposições lembram algo mais acadêmico - mas quem gosta de detalhes vai se encantar.

Minha opinião, achei muito bom. Principalmente pelos diálogos afiados. Contudo, reconheço que algumas partes me deram aquele soninho. Fora isso, recomendo!
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Gustavo 19/02/2023

Inteligente e engenhoso
A Trilogia Fundação é sensacional. O primeiro livro(Fundação) possui uma essência política, os personagens são ardilosos, Asimov os descreve como excelentes líderes, com resoluções de problemas criativas. O segundo(Fundação e Império) é onde se percebe que Asimov não é um escritor qualquer. Uma grande aventura através do espaço, com muitos personagens e intrigas criativas, Asimov mostra sua engenhosidade em reviravoltas. O terceiro livro(Segunda Fundação) é o livro mais engenhoso que já li na vida, com pegadas filosóficas sutis que fecham a trilogia transformando-a em uma obra-prima. Não há o que dizer, leia. Você não sabe o que está por vir.
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LucianoSJK 22/07/2020

Minha primeira leitura de Asimov
Comecei a ler a Trilogia da Fundação após a notícia da série que será lançada, sei que esta trilogia é um clássico da FC, mas mesmo assim superou as minhas expectativas. Um livro muito bem escrito e muito bem pensado, com problemas complexos e resoluções retiradas da cartola. Estou ansioso para começar o próximo livro.
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May_ 08/08/2020

Do necessário ao intragável.
Fundação, de Azimov, é um livro problemático. Mas que, apesar de seus problemas, me cativou em certo nível.

Em termos de escrita, o autor nessa obra aposta numa abordagem que prioriza o diálogo. Tal abordagem tem seus ganhos e suas perdas. No lado dos ganhos, temos uma narrativa rápida, fluida, que apesar de não termos um personagem mor que sirva de identificação, a estrutura (que lembra um livro de contos) consegue cativar, sempre se renovar e me deixou interessado a todo o instante. Como uns 80% do texto do livro são diálogos, é fácil a imersão em uma nova história, e por mais que não existam personagem tão profundos, eles ainda assim assumem características vivas e fortes o suficiente para que o ritmo não se perca e o investimento na história não se esvaia.

No lado das perdas, tenho alguns pontos a ressaltar. Primeiro, o autor assume uma postura de iniciante ao conduzir certos diálogos expositivos. É incômodo ver o quão constante são os diálogos em que um personagem (A) explica algo para outro personagem (B), sendo que esse outro (B) já sabia desse algo. (Bastava fazer essa exposição como descrição, poxa.) Para além disso, se os diálogos ajudam na imersão, também quebram constantemente o dizer do ''mostre, não diga''. Muitos dos dramas apresentados são ditos pelos personagens, nós não vemos esse drama, por conta disso o peso de tudo é muito menor. Agora, entenda, nem todos os dramas são conduzidos assim, e muitos destes são apresentados de forma falada, mas depois são carregados para algo mais interessante, algo mostrado. O problema focal está na apresentação do drama dos personagens, penso eu. Alias, houve outras situações que esse ''mostre, não diga'' é quebrado. Um momento imbecil que ficou comigo foi na página 185 de minha edição, onde Mallow entra na dita ''fortaleza'' do Commdor Asper, e Azimov descreve o local como uma fortaleza (de fato), algo reforçado, contudo, para além de tal descrição, ele (Azimov) nos diz que a ocupação é ''inadequada para um Asper tão Bem-Amado''. Veja, autor, você já descreveu o local como um lugar de proteção ativa, não precisa dizer que algo do tipo é inadequado pra alguém que se diz ''bem-amado''. Não bastasse isso, o autor faz uma descrição semelhante mais a frente, causando uma repetição que poderia ser cortada, já que não traz nada de novo além de reforçar algo que já havia sido reforçado.

A maior parte do livro se dá em diálogos, e, como já expus, tenho problemas com a construção de muitos destes. Entretanto, ainda acho louvável o trabalho do autor no conduzir da história. A todo começo de uma nova parte eu ficava com preguiça de iniciar a leitura, mas bastava uma outra página para entrar de volta na história. Existiu essa quebra constante no ritmo, mas nada muito grave. Para além disso, tbm acho louvável a escolha para os dramas e conflitos de seus personagens. Seria muito fácil, por exemplo, o autor cair na tentação de usar as motivações/conflitos baseados em algo grande, algo que beirasse ao grandiloquente e, dessa forma, cortar a imersão e a identificação ainda mais. Contudo, boa parte do trabalho de personagem feito aqui é relacionável. As vezes beira ao grandiloquente, como o Hardin querendo fazer o bem à população, mas sempre no meio dessa narrativa maior, há o micro. Não é só pelo bem da população, é por uma visão de mundo que o personagem possui, por um embate de ideias que vemos ocorrer algumas vezes, por algo mais íntimo.

Por fim, só quero chover no molhado e expor meu repúdio à falta de representatividade nesse livro. Não ter uma personagem feminina decente é algo ultrajante. O único momento que surge uma personagem feminina, o uso dela é vergonhoso. E, no fim, se Fundação discute temas necessários (que não tratei nessa resenha) e aborda uma visão de futuro única, imaginativa e forte, também expõe um universo intragável e retrógrado, que expõe sua época da pior maneira possível.


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Luiz Miranda 02/04/2023

Clássico do Grande Mestre
Confesso que fiquei surpreso, pela popularidade da obra pensei se tratar de algo mais acessível. É o terceiro Asimov que leio e de longe o mais difícil. O que conhecemos hoje como a parte 1 da Trilogia Fundação, na verdade são 4 contos publicados na pulp magazine Astounding Science-Fiction, entre 1942 e 1944, somados a um conto/introdução adicionado por ocasião do lançamento em forma de romance (1951, Gnome Press).

Não espere aventura ou algo do tipo, a ação é 100% intelectual e consiste em inúmeros debates sobre política, comércio e religião. Na verdade é mais sobre POLÍTICA do que qualquer outra coisa. Dado sua origem independente, a conexão entre os capítulos é tênue e exige atenção do leitor. Os personagens quase que completamente mudam de capítulo pra capítulo, que ainda são separados por saltos no tempo.

O esteio da trama recai sobre 4 personagens mais marcantes/recorrentes: Hari Seldon, criador da psico-história (ciência capaz de prever o futuro); Salvor Hardin, primeiro Prefeito de Terminus; Limmar Ponyets, comerciante em missão a serviço da Fundação e Hober Mallow, primeiro dos Príncipes Mercadores. Sobre o enredo é bom não falar muito, basicamente trata de uma previsão matemática que indicaria o fim do Império, sendo que para minimizar os anos de trevas por vir, o próprio Império deve enviar um grupo de intelectuais a um planeta distante com o intuito de catalogar todo o conhecimento do universo, dando origem a chamada Fundação.

A escrita de Asimov é simples e direta (prejudica pela tradução irregular do Eduardo Fonseca), mesmo assim o livro é difícil...interessante e difícil, com um brilhante subtexto de uso da religião como domínio das massas. É com certeza um trabalho mais indicado a habituados a sci-fi. Pra quem deseja um primeiro contato com o escritor, recomendo O Fim da Eternidade.

3,5 estrelas
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Italo 28/08/2020

Isaac Asimov, um homem do passado que vislumbrou o futuro.
Isaac foi um homem a frente do seu tempo, ao mesmo tempo que foi mais um homem no seu tempo. Capaz de escrever livros com uma visão futurista de um mundo onde não há só um mundo e sim milhares, Asimov não foi hábil ao ponto de vislumbrar se quer uma mulher em posição de poder no futuro. Fundação é um retrato da política em seu estado mais puro, grandes homens mudam os seus mundos, mas muitas vezes só querem mudar a sua própria realidade. O livro apresenta saltos temporais enormes e também é enorme a capacidade com que o autor nos faça sentir que 30,50,70, 1000 anos não são tão importantes assim e que o que está escrito basta. Fundação merece a alcunha de clássico.
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