Bianca. Teixeira 03/11/2018
Roubado!
Estou me sentindo culpada por ter roubado esse livro. Antes não imaginei que estaria roubando de uma sala abandonada da escola - que por acaso está cheio de culturas e fotografias antigas - há muitos desses livros por lá, minha mente pensava "É apenas um livro que estou tirando de uma caixa e uma sala empoeirada." Não, não é!
Sobre o livro:
O livro se passa em 1931. Conta de um garoto órfão de 12 anos chamado Hugo Cabret que morava em cima da estação de trem, cuidando e pontuando do enorme relógio e outros espalhados pela estação.
Hugo perdeu o seu pai no incêndio do museu de Paris, indo morar com o seu único tio que vivia bêbado. Seu tio ensinou a ser um aprendiz cronometrista e depois de pouco meses desaparece sem informar para onde vai, deixando Hugo sozinho sem alimentos e cuidando dos relógios da estação.
O garoto sempre pontuava os relógios para nunca descobrir que seu tio havia sumido, pois, ele sabia que caso fosse pego e levado ao orfanato nunca terminaria o autômato que seu pai achou no sótão do museu. O autômato estava enferrujado e quebrado, Hugo insistia para seu pai - que também cuidava dos relógios do museu - concertar aquele autômato, que é um homem mecânico segurando uma pena pronto para escrever algo. Seu pai começou a desenhar e a escrever como concerta o homem mecânico em um caderninho. Completando as instruções, Hugo pede para seu pai concertar o autômato. Depois de todo esse acontecimento, Hugo volta ao museu destruído pelas chamas do fogo. Olhando a uma pilha de metais enferrujada encontra o autômato destruído, Hugo apenas escutava a voz que dizia em sua cabeça "conserte!" e levou consigo para sua casa na estação de trem.
Sobre aquela estação de trem, Hugo se cruza com um velho chato da loja de brinquedos da estação e com a sua afilhada. A vida de Hugo Cabret muda depois de cruzar com o velho e sua afilhada.
Esse livro é incrível e maravilhoso. Li ele em 2 dias (poderia ter terminado em poucas horas mas estava me sentindo culpada). Fiquei maravilhada com as ilustrações e fotografias (um dos motivos de ter roubado).
Minha professora de artes passou o filme desse livro, a estória é muito interessante mas não sabia que havia o livro.
O livro é muito bom, mas não devia ter roubado ele. Vou devolver ele ainda nessa semana, não quero ter algo que não é meu.
Devo confessar que naquele momento eu me senti como o Hugo Cabret - roubando as coisas com propósitos - também como A Menina que Roubava Livros. Me identifiquei com os personagens dos livros e esqueci que aquilo era realidade, frustante. Mas o que eu fiz foi errado e estou arrependida.
Espero rir no futuro desse acontecimento que cometi.
Enfim, amei o livro e recomendo a todos.