Butterfly

Butterfly Kathryn Harvey




Resenhas - Butterfly


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Dominique.Salles 28/08/2017

Incrível!
O livro é maravilhoso. Um enredo muito bom e bem organizado, com uma história emocionante, e um final que parece ser trágico mas não é. Vale muito a pena ler, sem dúvidas.
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cris.leal 26/06/2017

Em nome da vingança...
O livro "Butterfly", escrito por Kathryn Harvey, conta a história angustiante da fundadora do clube privado Butterfly, um espaço em que as mulheres são livres para expressar suas fantasias e desejos mais secretos. A criação do Butterfly por Beverly Highland fazia parte de um plano de vingança que ela alimentou por mais de 30 anos, desde a época em que tinha 16 anos e chamava-se Rachel Dwyer. O alvo da vingança era Danny Mackay, o seu primeiro amor.

Rachel conheceu Danny aos 14 anos, quando saiu do trailer de sua família no Novo México para escapar dos abusos do pai. Nesta ocasião, Danny Mackay, um garoto texano bonito, prometeu ajudá-la. Ingênua, Rachel imediatamente se apaixonou por ele. Mas o rapaz não era do bem e acabou forçando-a a se prostituir. Aos 16 anos, traumatizada e humilhada, Rachel estava determinada a encontrar outro caminho para sua vida. Ela resolveu partir para Beverly Hills. Lá, consumida por um desejo enorme de se vingar de Danny por todo mal que ele lhe causou, ela se reinventou e se transformou em Beverly Highland. Dedicada ao trabalho e focada em um plano de revanche, Beverly se tornou proprietária de uma enorme cadeia de fast-food e começou acumular fortuna. Mais tarde, ela anexou o clube Butterfly aos seus negócios, visando usá-lo em momento oportuno contra o ex-namorado.

Enquanto isso, Danny Mackay também ficou muito rico. Ele usou o carisma e seu dom de persuasão para criar um império, para tanto fundou a Igreja da Boa Vontade, contra a depravação e a pornografia. Uma moralidade apenas de fachada, porque Danny continuava a ser o mau caráter de sempre, e usava a fé dos fiéis para conseguir mais dinheiro e poder. Seu grande sonho era chegar à presidência dos EUA, e estava quase lá. Mas o que ele não imaginava é que existia uma mulher sedenta por vingança pronta para destruí-lo.

O livro foi uma grata surpresa para mim. A autora intercalando passado e presente criou uma trama tipo quebra-cabeça, onde as peças vão se encaixando aos poucos. Gostei também de alguns acontecimentos reais norte-americanos terem sido incorporados a história, como o assassinato do Presidente John Kennedy e a criação do McDonald's, por exemplo. É preciso dizer que “Butterfly” não é um livro erótico, como alguns o definiram. É na verdade um livro que defende a liberdade feminina, e o clube Butterfly nada mais é do que um instrumento contra a feroz opressão masculina. Gostei muito!


site: http://www.newsdacris.com.br/2017/04/eu-li-butterfly.html
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Taverna do Pergaminho 28/03/2017

SURPREENDENTE !!! - Confira o Review no Canal e Participe dos sorteios :)
Um livro que custei a pegar pra ler, porém UM DOS MELHORES LIVROS QUE JÁ LI. Muitas pessoas me recomentaram mas eu lia a sinopse do livro e desistia de ler. Eu não sei por que cargas d’água fizeram essa SINOPSE HORRÍVEL do livro. Talvez por que o 50 tons em cinza estava em alta, livros eróticos estavam em alta não sei. Fizeram uma sinopse lixo, onde dá a entender que o livro se trata de mais um livrinho qualquer erótico que tem por ai. Mas está muito longe disso. Esse livro tem uma história incrível e surpreendente. Um livro que não consegui parar de ler, tive que ler ele em poucos dias por que não conseguia parar.

A autora conseguiu fazer uma história tão realista, colocando personagens fictícios em acontecimentos históricos reais e lugares reais, que as vezes eu me parava pensando se alguns dos personagens realmente não existiram ou se alguns lugares e coisas citadas não foram realmente verdade. A autora escreveu de uma formal tão pessoal e real que você não se vê lendo uma história e sim um fato, algo histórico que realmente aconteceu.

é um livro impressionante e surpreendente como já falei várias vezes.

Quem for julgar o livro pela sinopse horrível que fizeram pra ele, vai perder uma grande história e vai perder uma leitura sensacional e envolvente.

OBS: O livro tem um pouco de coisa erótica, mas é somente para explicar o passado da personagem, fora isso eu não considero o livro nem um pouco erótico.


site: https://www.youtube.com/watch?v=LAX9ocfajSU
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Pandora 09/08/2017minha estante
Se não lesse sua resenha nunca me interessaria pelo livro. Li a sinopse e pensei: lixo.




Bia Santana | Viciados em Leitura 08/08/2016

Muito bom!
Não, pode esquecer esse pensamento aí que você teve ao bater os olhos na capa e ler a sinopse. Esse livro não é mais um livro erótico, não é. Esse livro com cara e sinopse de livro erótico, na real mesmo, é um livro sobre vingança e superação. Acredite se quiser.

"Depois daquela revelação, os livros aplacaram a dor e o desapontamento de Rachel; eles sempre faziam isso. Os livros fechavam as portas ruins e abriam as boas."

Este foi o meu primeiro livro da Maratona Literária de Inverno 2016, da semana dos livros encalhados. E sabe o que é mais engraçado? É que quando eu postei no Facebook que eu escolhi ele pra essa semana e que eu comprei ele na Bienal de 2013, um moooonte de gente comentou que tem esse livro há um tempão também e ainda não tinha lido, ou que tinha começado há um tempo e parou. Olha que loucura! Eu não consigo nem pensar num motivo pra isso acontecer com tantas pessoas, inclusive comigo. Eu acho que talvez possa ser pelo simples fato dele aparentar ser um livro erótico e ter saído na época do boom Cinquenta Tons de Cinza, e as pessoas verem que ele não era realmente um livro erótico e romântico como vários que saíram naquela época. Ou as pessoas que começaram e pararam, não aguentaram a leitura que realmente é densa e mais lenta por ele não conter muitos diálogos. Ou sei lá, eu imaginei que ele era sim um livro erótico e me surpreendi positivamente com uma história incrível e não sei porque diabos eu deixei ele lá na minha prateleira esperando tanto tempo pela minha boa vontade de ler. Enfim...

Logo de cara ele me ganhou por dois fatores: ele é narrado em terceira pessoa e as mulheres são mais velhas. Nada de menininhas beirando os 20 anos.

Divorciada duas vezes e frustrada sexualmente, Linda Markus é uma ótima médica que praticamente vive para o trabalho. Na verdade, ela se entope de trabalho como uma fuga, para não pensar num problema que ela tem e que ela acredita ter sido o motivo de seus dois divórcios. E é indo ao Butterfly que ela tenta solucionar esse tal problema.

Trudie Stein é uma mulher muito bem resolvida. Fazer sexo com desconhecidos não era novidade, nem um problema para ela. Construtora, ela trabalha com construção de piscinas, então está sempre cercada de homens e é respeitada por eles. Só que mesmo sendo tranquila e resolvida, tendo seus casos sem se preocupar, Trudie ainda assim busca aquele algo a mais, aquela pessoa para aquietar.

Jessica Franklin é uma advogada de sucesso e é a única delas que é casada. Mas pelo amor de Deus, que criatura irritante e desagradável é John, o marido. Gente do céu, eu queria bater nele em vários momentos do livro e até nela também, por deixar que ele a tratasse do jeito que a tratava. Sério, o cara responde por ela, o cara escolhia o que ela devia comer ou não, o que devia vestir, tudo! Ela não tinha escolha de absolutamente nada! Conclusão?... Não sei se falo... é um spoilerzinho de leve, maroto, ok? Mas, John pediu, ah pediu um belo par de chifres! Butterfly é tudo, minha gente! Ele tá aí pra resolver os problemas!

Todas elas têm muitas coisas em comum. Elas são bonitas, elas têm grana, elas são realizadas profissionalmente, porém, a vida não está plena e feliz. Linda tem um problema que ao decorrer da história a gente descobre, Trudie apesar de ter tudo sem problema, ainda assim quer algo sério, e Jéssica sofre com um casamento infeliz. Uma solidão gélida está presente na vida de cada uma delas. E é por isso que todas elas são associadas do Butterfly.

Pode parecer estranho, errado, polêmico, mas por que uma mulher não compraria a companhia de um homem? Por que não receber um pouco de atenção e carinho que o marido ou o namorado não lhe dão? Por que não comprar a companhia de um homem para afastar uma insuportável solidão? Para buscar algum significado em sua vida? Para acreditar, ainda que, apenas por uma hora, que ela é bonita e desejável? Ou simplesmente para se divertir?

Uma particularidade do Butterfly que eu achei legal, é que tem associadas que vão lá simplesmente a procura de sexo, enquanto outras criam toda uma cena, um cenário, com músicas e roupas caracterizando a fantasia que ela que realizar. Com a Linda a gente vê umas cenas ótimas desse tipo.

Mas, isso tudo é só um pano de fundo que a gente vai conhecendo aos poucos, algo que vemos paralelamente à história principal, a história da nossa protagonista, Rachel Dwyer. Nesse momento do livro, quando vemos a história de Rachel, nós temos desde o passado, quando ela era só uma garotinha do Novo México em 1952. Então o livro vai mesclando presente com passado de uma maneira muito fluida.

Agora pense numa criatura que sofreu. Gente, essa menina passa por cada coisa que a minha aflição ia aumentando a cada fase da vida dela. Rachel vivia com um pai que era praticamente um estranho para ela, uma mãe daquele tipo, cega, que mesmo sofrendo na mão de um monstro de um marido, nada faz. Então vocês imaginem o que é uma menina aos 14 anos ter de fugir de casa após ser abusada pelo próprio pai. Ela que já se sentia sozinha no mundo, tendo os livros e suas histórias como o seu mundinho particular e a única coisa boa na sua vida, agora se vê mais perdida e sozinha ainda. O pior? Ela parte rumo à Califórnia, mas pega o ônibus errado, parando em El Paso, Oeste do Texas, e pra completar ainda roubam a única bolsa que ela tinha, com todo o seu dinheiro.

Danny aparece e tira Rachel de um perrengue danado e a menina que nunca teve ninguém fazendo nada por ela, logo se vê apaixonada por aquele bonito rapaz de sorriso sedutor. Danny, que de salvador não tem nada, a leva para San Antonio, no Texas, para a casa de Hazel, onde Rachel trabalhará para ela junto a várias outras meninas. Acho que não preciso dizer o que elas fazem, certo? Pois é... falei que a vida da menina não foi fácil...

Danny simplesmente acaba com a vida de Rachel, mas... o que é dele está guardado e eu só digo uma coisa, é liiiindo ver essa criatura tendo o que merece.

Infelizmente eu não posso contar mais nada. Esse livro tem umas descobertas, umas sacadas e umas revelações que você se pega embasbacada, de boca aberta literalmente, e se eu fizer menção a alguma delas, vai perder toda a graça e a surpresa. É sensacional!

Como eu falei no início, ele é um livro denso, é muita história. E o interessante é que mesmo ele vindo desde a década de 50, ele aborda assuntos que estão aí no nosso dia-a-dia. Ele vai falar sobre prostituição, abuso infantil, abuso sexual, violência e fanatismo religioso de uma maneira revoltante. E o sexo é muito pouco, quase não tem cenas de sexo e as que tem são muito bem escritas, nada explícitas.

Se você ficou curiosa(o) pra saber qual o problema da Linda e se ela consegue resolver, se a Trudie se ajeita e se a Jéssica toma um jeito naquele casamento, leia!! Se você quer saber como a sofrida vida de Rachel segue, leia!! Se você quer saber mais sobre o Butterfly e sobre quem teve a grande ideia de abrir um lugar como esse, leia!!! Sério, eu ainda me pergunto porque demorei tanto pra ler esse livro.

Mais que recomendado. Butterfly é uma incrível história de vingança, de luta e de superação. E eu não vejo a hora de ler o Stars (2) e o Vip (3). (Prometo não levar mais três anos!)

"Era tudo tão opressivo - a história estranha e sórdida de uma garota fugitiva no Texas, a sua transformação em Hollywood, a cirurgia, a mudança de nome e os anos subsequentes de uma vingança planejada contra o homem que fizera tudo aquilo com ela..."

site: http://www.viciadosemleitura.blog.br/2016/07/resenha-186-butterfly-kathryn-harvey.html
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Mary 23/05/2016

Adorei! Quando li achei que seria somente erotismo, mas a história me prendeu de uma forma surpreendente e faz você admirar a personagem principal.
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Tami 22/07/2015

Surpreendente!
Fui surpreendida. Positivamente é claro. Quando comprei este livro, achei que ele fosse no estilo da saga Toda Sua, mas eu estava redondamente enganada. É MUITO MELHOR! Hahahaha'
Trata-se de uma história em busca de poder, movida pelo desejo de vingança, também há corrupção, prostituição, violência e traição. É um livro muito bem escrito, pois não é focado no sexo e as cenas são descritas com muito bom gosto.
Você fica hipnotizada pela forma que a trama se desenvolve, literalmente fica em choque com a história de vida dos personagens.

Super recomendo. Agora estou ansiosa para ler a continuação. Hehe
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TMLQA 17/07/2015

Sim, é erótico! Mas não imagine que vai ler mais um livro que conta as loucuras sexuais de um empresario Fodastico com uma bela e "inocente" funcionária.

Essa trilogia é diferente de todo erótico que vc ja leu. Nas primeiras páginas você entra no universo sexual, mas logo conhece a história de Rachel uma garota pobre que tem um lar destruido e de Beverly uma mulher poderosa, rica e misteriosa.
A autora Kathryn te apresenta uma história de vingança, mostra o lado frio e calculista do ser humano, te revela o que um coração ferido pode fazer.
Se vale a pena ler? Sim, você vai ficar preso nessa leitura magnífica.

Trilogia:

Butterfly
Stars
Vip *Todos já lançados no Brasil
Betha 18/07/2015minha estante
Muito bom saber disso . eu tenho essa trilogia em casa a um bom tempo mas ainda nao li .. Kkkk logo irei ler




SaraFranAa 28/05/2015

Resenha – Butterfly.
Diferente de todos os livros eróticos que já li até agora. Butterfly aborda temas que temos presentes em nossos dia a dia; Pedofilia, Violência, Prostituição e Fanatismo Religioso. Não é mais um rala e rola, esse livro tem uma trama de surpreender.

Demorei séculos para ler, confesso, mas é porque não tinha tempo e não queria ler correndo então quando surgiu uma oportunidade de sentar e ler não parei até acabar.

Butterfly é um clube exclusivo para mulheres que querem realizar suas fantasias sexuais, mas se pensam que o clube é o que prende a gente na leitura estão enganados. Temos sexo? Sim temos, mas não são os pontos altos do livro pelo contrário podemos dizer que o clube Butterfly e o sexo são apenas introduções ao que realmente importa; Vingança!

Jessica uma advogada de sucesso casada com Jonh, esse homem adoro criticar a esposa tinha vontade de dar uns tapas nele e nela. Trudie engenheira, dona de uma empresa de construções precisa impor respeito em um espaço dominado pelos homens. Linda uma médica divorciada e sexualmente frustrada. Por mais que está frequente o Butterfly não consegue se deixar levar pela fantasia.

Todas tem algo em comum, são associadas do clube Butterfly onde seus desejos mais secretos ganham voz e mais umas coisinhas…

O livro é narrado a cada capítulo por uma (o) protagonista e vemos todos os lados da história. Viajamos no tempo para a década de 50 que foi na época em que tudo começou, conhecemos como as coisas eram naquele tempo e as dificuldades que nossa protagonista passou para chegar até onde está.

Nossa protagonista é Rachel Dwyer, mas não posso e nem quero falar sobre ela. Ela sofreu demais em tão pouco tempo de vida e no que ela se transforma é um UAU, segura essa mulher!!! Gente ela é demais. Esperava ansiosa pelos capítulos narrados por ela.

Muitos acreditarão que Butterfly seria um livro erótico. Sinceramente não tem comparação com os livros eróticos lançados, esse é muito superior em tudo. As cenas de sexo contém algo a mais do que simplesmente “Me joga na parede”.

O emaranhado de coisas que descobrimos durante a leitura e bom demais. Mesmo com essa troca de narração e de tempo (passado e presente) a autora não se perdeu em momento algum. Construiu personagens fortes e com características próprias. Não é mais o mesmo do mesmo se vocês me entendem.

Sua continuação é Stars e o livro continua bombástico como o primeiro. O final sinceramente foi de chocar até os mais espertos.

E é isso vou parando por aqui o entrego o livro inteiro e isso não queremos não é?

Publicado originalmente em Portal Julund.

site: http://nosleitoras.com/resenha-butterfly/
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Conchego das Letras 09/04/2015

A capa e a sinopse me fizeram crer que ele seria um livro completamente no estilo hot, uma estilo que não costuma me agradar nem um pouco, mas surpreendentemente esse não foi o caso. É o primeiro livro de uma trilogia, mas que pode, sim, ser lido como livro único e apresenta uma trama muito bem trabalhada.

Penei muito para me decidir que nota dar para este livro. Ficava em uma eterna luta entre o 3 e o 4, porque na verdade queria dar 3,5, mas acabei me resolvendo pelo 4 pelo simples motivo dele ter sido uma total surpresa para mim.

Escrito na década de 80, disponível desde a década de 90 nos EUA e lançado no Brasil apenas em 2012, Butterfly apresenta temas que podem ser considerados como atuais até mesmo no século XXI! Intercalando presente e passado a todo o momento, porém sem fazer com que o leitor se perca ou se confunda, a autora vai fornecendo, a cada capítulo, uma nova pecinha para o envolvente quebra-cabeças que nos é fornecido nesse enredo.

O livro conta a história de luta pela superação de diversos tipos de traumas diferentes de 3 mulheres - uma, com dificuldades de se apaixonar; outra que acredita não ter como ser feliz no amor porque nunca teve um orgasmo e a última por ter um marido controlador que a fazia se anular.

Entretanto, essas mulheres, na verdade, nada mais são do que o plano de fundo (nem sempre tão interessantes assim) para a história de Danny e Rachel.

O que dizer sobre eles sem dar spoiler? Bem, muito pouco. Eles definitivamente são o foco principal da história, ambos com personalidades interessantíssimas de se ler a respeito e um sonho muito claro traçado como objetivo de vida. Eles, obviamente se envolvem e é desse envolvimento que se desenrolará uma história repleta de altos e baixos, reviravoltas, amor, carinho, cumplicidade e ódio, muito ódio.

Vejam bem, pelo que falei até agora vocês podem pensar que o erotismo nem faz parte da história. Isso não é verdade! Ele existe no livro, mas é muito bem dosado e não chega, nem de longe, a ser o foco principal da história, que trabalha ainda temas como prostituição, preconceito de gênero, política e religião (aqui tanto de um ponto positivo quanto de um ponto negativo).

Um livro que é mais do que aparenta ser, que tem uma sinopse no skoob que não faz juz ao seu conteúdo, que apresenta uma leitura agradável e flúida. Butterfly é um boa pedida para uma noite de chuva ou final de semana tranquilo.

Curiosidade sobre a autora: Kathryn Harvey é, na verdade, a escritora Barbara Woods. A escolha de usar um pseudônimo foi feita por seu agente e seu editor que consideraram conveniente para indicar a diferente entre o estilo de livro que estaria sendo escrito sob o nome de Kathryn Harvey para os romances que levavam o nome de Barbara Woods.

Esta resenha, escrita por Mari Ramos, e muitas outras podem ser encontradas também em nosso Blog.

site: http://conchegodasletras.blogspot.com.br/2015/04/resenha-butterfly.html
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Mari 08/04/2015

A capa e a sinopse me fizeram crer que ele seria um livro completamente no estilo hot, uma estilo que não costuma me agradar nem um pouco, mas surpreendentemente esse não foi o caso. É o primeiro livro de uma trilogia, mas que pode, sim, ser lido como livro único e apresenta uma trama muito bem trabalhada.

Penei muito para me decidir que nota dar para este livro. Ficava em uma eterna luta entre o 3 e o 4, porque na verdade queria dar 3,5, mas acabei me resolvendo pelo 4 pelo simples motivo dele ter sido uma total surpresa para mim.

Escrito na década de 80, disponível desde a década de 90 nos EUA e lançado no Brasil apenas em 2012, Butterfly apresenta temas que podem ser considerados como atuais até mesmo no século XXI! Intercalando presente e passado a todo o momento, porém sem fazer com que o leitor se perca ou se confunda, a autora vai fornecendo, a cada capítulo, uma nova pecinha para o envolvente quebra-cabeças que nos é fornecido nesse enredo.

O livro conta a história de luta pela superação de diversos tipos de traumas diferentes de 3 mulheres - uma, com dificuldades de se apaixonar; outra que acredita não ter como ser feliz no amor porque nunca teve um orgasmo e a última por ter um marido controlador que a fazia se anular.

Entretanto, essas mulheres, na verdade, nada mais são do que o plano de fundo (nem sempre tão interessantes assim) para a história de Danny e Rachel.

O que dizer sobre eles sem dar spoiler? Bem, muito pouco. Eles definitivamente são o foco principal da história, ambos com personalidades interessantíssimas de se ler a respeito e um sonho muito claro traçado como objetivo de vida. Eles, obviamente se envolvem e é desse envolvimento que se desenrolará uma história repleta de altos e baixos, reviravoltas, amor, carinho, cumplicidade e ódio, muito ódio.

Vejam bem, pelo que falei até agora vocês podem pensar que o erotismo nem faz parte da história. Isso não é verdade! Ele existe no livro, mas é muito bem dosado e não chega, nem de longe, a ser o foco principal da história, que trabalha ainda temas como prostituição, preconceito de gênero, política e religião (aqui tanto de um ponto positivo quanto de um ponto negativo).

Um livro que é mais do que aparenta ser, que tem uma sinopse no skoob que não faz juz ao seu conteúdo, que apresenta uma leitura agradável e flúida. Butterfly é um boa pedida para uma noite de chuva ou final de semana tranquilo.

http://conchegodasletras.blogspot.com.br/2015/04/resenha-butterfly.html
fernanda.hahne 08/04/2015minha estante
Puxa, sua resenha fez com que eu me interessasse pela obra. Vou adicionar `a minha lista!


Mari 08/04/2015minha estante
Obrigada Fernanda!!!
Temos outras resenhas no Blog também. Depois dá uma olhada. =)




Paola 30/03/2015

Amei
O livro me prendeu do início ao fim. A história é muito bem contada, com diversos personagens (alguns irrelevantes para a trama principal, mas interessantes mesmo assim). Misturando o passado com o presente. a narrativa nos faz tentar ligar as histórias contadas com um enredo emocionante. Os diversos momentos eróticos são um pouco irrelevantes para o enredo principal, mas tornam o livro ainda mais interessante. Achei o final muito insatisfatório, pois senti algumas questões mal finalizadas e queria que o personagem "vilão" tivesse tido muito mais sofrimento, mas toda a minha frustração terminou quando li a sinopse da continuação (Stars). Recomendo muito, fiquei apaixonada pela história!
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Érika 08/03/2015

Butterfly
Butterfly trouxe uma história diferente da minha expectativa e apresentou uma narrativa diferente trabalhando com diversos núcleos e interligando as histórias de modo cronológico e bem estruturado. Me agradou bastante o modo como a narrativa foi construída relacionada as datas e a fatos históricos que ocorreram nos Estados Unidos, isso trouxe mais veracidade e e este livro em si passa por diversos temas como: prostituição, abuso, aborto, abuso da fé dos alheia, política, vingança, retratando as realidades diretamente e durante a leitura eu precisei de alguns momentos para recuperar o folego e absorver o que era contado naquele trecho da história.

Os temas abordados acima fazem a ligação entre as histórias, geram uma narrativa com intrigas, política, e religião e como diversas vidas são afetadas e estão interligadas através do desejo de poder que Danny Mackay almeja conquistar com os princípios do livro "O príncipe de Maquiável".

Várias mulheres aparecem durante a história e cada uma apresenta uma personalidade e uma vida presa por alguma limitação, e elas cresceram num período em que o papel da mulher mudou na sociedade trazendo conquistas que antes pareciam impossíveis de ocorrer.

"(...) as mulheres estão pagando por sexo. É um fenômeno de nossa liberação, desde que a pílula nos deu liberdade sexual. Quem haveria de pensar, vinte ou trinta anos atrás, que haveria revistas sexuais para mulheres, como a Playgirl, ou clubes de striptease?(...) Isso só serve para provar o que temos clamado o tempo inteiro: que as mulheres querem o mesmo tanto de sexo que os homens (...)" p. 433

Em meio a nova liberdade adquirida da mulher acontece o desenvolvimento do Ministério da Boa Esperança graças ao pastor Danny Mackay com seu carisma e aparência de bom moço viaja o país com sua igreja e cada vez mais conquista mais fiéis propagando a moral, os bons costumes, e comprando o perdão das pessoas com as doações feitas para a igreja e construindo um grande patrimônio por baixo dos panos. Ele não tem limites e nem escrúpulos para crescer na vida, o que causa uma contradição com a fé que ele "defende" e provoca diversos questionamentos sobre religião, política,e em como um homem conseguiu prejudicar tantas vidas com a sua ganância.

Dentro desse Estados Unidos existe um lugar único e exclusivo para as mulheres realizarem suas fantasias, esse lugar é o Butterfly. Localizado nos fundos de uma loja de roupas masculinas. Um dos grandes mistérios desse lugar mágico que satisfaz as mulheres é quem esta por trás desse sonho, quem teve aquela ideia em meio a uma sociedade que tem uma igreja lutando contra a depravação e pornografia? Enquanto esse fato não é revelado as frequentadoras do clube vão ao local em busca daquilo que não encontram na vida real. Trudie busca um homem que a satisfaça tanto no intelectual quanto no sexual, Jéssica busca sua auto afirmação como mulher independente, já que seu marido não permite nenhum pensamento diferente do dele dentro de casa, e outras seletas mulheres vão em busca de descobrir algo sobre si mesma nessa fábrica de desejos.

As pequenas tramas da vida de várias mulheres se interliga e em diversas vidas foram prejudicadas pelo pastor Danny Mackay. Essas histórias tem uma ligação e formam um todo narrativo com inicio, meio e fim, mas, de modo sutil, o final da história fica uma brecha para a continuação e há uma continuação. A leitura foi intensa e forte e eu me perguntei se em algum momento essa história realmente ocorreu pela riqueza de detalhes e pelos fatos interligados sem a perda do fio narrativo. Os personagens me conquistaram e cativaram por que eles tinham um obstáculo a ser superado, mas esse obstáculo não era superficial. O desafio a ser superado me chocou algumas vezes e me fez pensar muito sobre os personagens e o que a história de cada um queria trazer para a minha visão daquele universo. Recomendo a leitura de Butterfly por que é envolvente, esperto e mesmo sendo escrito em 89 ainda fala de temas atuais, que infelizmente ainda estão presentes na sociedade atual.

site: http://recantodelivros.blogspot.com.br/
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Andréia 26/02/2015

Resenha Butterfly - www.starbooks.com.br
Devo começar dizendo que Butterfly não foi nada do que eu esperava. Pela capa e sinopse eu estava crente que se trataria de um romance erótico, estava até receosa de ler, ainda bem que arrisquei, mesmo sendo considerado um livro erótico, a obra da Kathryn Harvey é muito mais e melhor do que eu poderia esperar. Butterfly foi uma das minhas melhores leituras de 2014!

Butterfly tem vários personagens, ele narra a estória, contando um pouco do dia a dia de 4 mulheres que têm suas vidas conectadas por um lugar em comum. Vemos o amadurecimento de cada uma. São mulheres fortes, independentes, algumas com traumas e outras que deixam ser guiadas pela sede de vingança, todas sentem falta de algo nas suas vidas pessoais.

Butterfly é um elitizado e exclusivo clube de sexo, onde suas afiliadas conseguem satisfazer todo e qualquer sonho erótico, tendo uma equipe sempre a postos para o que precisar; muitas vão lá para realizar suas fantasias e outras, vão em busca de ajuda para superar problemas que vão muito além de algo simplesmente sexual. Detalhe, o clube só aceita mulheres como sócias.
‘‘Era uma história tão antiga quanto as rochas das montanhas: as mulheres vendendo e os homens comprando. Por que nunca era de maneira inversa?’’
Butterfly vai muito além de qualquer coisa que eu poderia escrever nessa resenha. Ao longo da leitura acompanhamos a trajetória da jovem Rachel que ama ler e que até hoje, dentre todos os livros que já li, é a protagonista que eu mais vi sofrer e que mais se superou, refleti muito com ela. Acompanhamos a estória de outras personagens, mas a Rachel é a protagonista do livro e a estória dela é de deixar o queixo caído.

Eu não posso falar muito sobre a Rachel, pois seria um grande spoiler, vou citar algumas coisas sobre ela: ela sofreu abuso do pai e do primeiro namorado, foi forçada a se prostituir, entre outras coisas que marcaram a sua alma, mas que de forma alguma a definem, e ela deu a volta por cima, e que volta, ela realmente mostra o que a determinação de uma pessoa é capaz de fazer, mesmo que essa determinação seja por vingança; e a curiosidade de saber o desfecho dessa estória nos compele a devorar página por página.
‘‘ – De qualquer forma, isso aconteceu há muito tempo e em um mundo que já não existe. Mas desde então, passei a depositar minha fé no dinheiro. Idolatro dinheiro, Beverly. E sempre o farei. E se você for inteligente, prestará atenção ao que lhe digo. Dinheiro é poder, Beverly. Dinheiro é a chave para a liberdade. O dinheiro permitirá que você faça tudo o que quiser. Entende o que eu digo?''
Butterfly nos apresenta uma realidade bárbara, chocante, degradante e revoltante. Tem corrupção, intriga, mistérios e planos de vinganças muito bem orquestrados (o que me lembrou um pouco o seriado Revenge, para quem gosta, fica a dica). Também vemos o que acontece com várias mulheres que tentam superar circunstâncias adversas e como elas conseguem mudar algum aspecto importante da sua realidade.

Mesmo que o clube Butterfly dê a impressão de ser um livro erótico, ele não tem muitas cenas de sexo e as que têm não são detalhadas não podendo ser comparado a 50 tons de cinza, paixão sem limites e outros livros do gênero, por exemplo. Alguns dos temas abordados foram mais fortes do que uma cena de sexo jamais seria.
‘‘(...) E ele conhecia o poder do seu sorriso. Ele o lançava para sua congregação e eles enlouqueciam, tanto homens quanto mulheres. Todos os homens verão o que você parece ser, escreveu Maquiavel. Poucos saberão o que de fato é. As multidões são sempre impressionadas pela aparência, e o mundo é feito de multidões.’’
É impossível não sentir empatia pela maioria dos personagens e não lhes desejar o melhor. Os personagens têm características únicas e são ricamente desenvolvidos, a escrita da autora é muito boa. O final, ao meu ponto de vista foi perfeito. Agora estou curiosa para saber o que me aguarda no segundo volume (que pelo que eu vi narrará a estória de novos personagens).

Butterfly é um livro que eu realmente recomendo para todas as mulheres, de verdade, ele faz você refletir, que você deve acima de tudo se valorizar, que você vale a pena, que tudo tem um limite e que o seu corpo é SEU, e de mais ninguém; que você pode se permitir curtir a vida, mas nunca se permita ser usada, nem permita que alguém te faça sentir inferior se você não quiser, que você é forte, que você pode mudar a sua realidade, que você pode dizer não, que você tem o poder de fazer e ser quem quiser.

Curiosidade: O livro foi publicado pela primeira vez em 1974 e parece ser um livro tão recente, durante a leitura parece que os personagens estão no presente, isso para mim, só demonstra mais ainda o talento da Kathryn Harvey, que é o pseudônimo utilizado pela Barbara Wood.

site: http://www.starbooks.com.br/2015/01/resenha-butterfly-kathryn-harvey.html
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Rascunho com Café 25/02/2015

Vingança é um prato que se come frio
Butterfly foi o livro escolhido a partir de um sorteio TBR Jar (abreviação de To Be Read, lista para ler), confesso que fiquei com um pé atrás com a escolha, porque nunca havia ouvido falar da autora e não sou nem um pouquinho fã de literatura hot, a capa e a sinopse traziam indícios do tema. Porém, vamos combinar que julgar um livro pela capa é o pior erro de um leitor, e mordi a língua.


Logo no início da leitura, nos deparamos com um mistério sobre a identidade do homem e da mulher apresentados, mas não fica por aí, capítulo após capitulo personagens sem relação à primeira vista, vão surgindo e mais perguntas ficam sem respostas. A autora, propositalmente, só revela a cronologia que começa em 1952, deixando as outras épocas e alguns personagens sem interligação aparente. E esse é o grande X da questão, descobrir quem está por traz de Butterfly e a mudança que esse lugar faz em cada uma das mulheres que o frequentam.

Longe de ser hot, considero esse estilo a obra com várias descrições de sexo explícito, o livro é erótico e extremamente feminista, pois levanta a bandeira que as mulheres têm os mesmos direitos de prazer que os homens.

A autora Kathryn Harvey é o pseudônimo de Barbara Wood escritora de romances históricos, quando me deparei com esse apelido nem suspeitei que fosse ela, de quem já conhecia de outras obras. Não suspeitei dessa identidade porque a escrita e o desenvolvimento são muito parecidos com os livros de Sidney Sheldon, autor de “Se Houver Amanhã” e “O Outro Lado da Meia-Noite” entre outros, em alguns momentos eu achava que estava lendo uma trama do falecido autor, com suas mulheres poderosas, femininas e vingativas.
No fim, eu amei esse livro. A leitura era muito rápida e fluida, com certeza lerei a “Stars” e “VIP” que são a continuação da série. Não porque Butterfly deixou Cliffhangers, mas porque o estilo de Kathryn/Barbara realmente me interessou. Nota 4,0.

Boo Nina

site: http://www.rascunhocomcafe.com/2015/02/butterfly-vinganca-e-um-prato-que-se.html#.VO4TufnF-ms
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Lilinha 20/11/2014

Sinceramente não tenho o que reclamar deste livro. É bem escrito, os personagens são bem trabalhados, a história é interessante...nossa tem de tudo: romance, ação, drama... Não da vontade de largar.
Recomendadíssimo!!!!
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