O Chinês Americano

O Chinês Americano Gene Luen Yang




Resenhas - O Chinês Americano


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Luana.Linsingen 29/06/2021

Engraçado?
Não achei.
Profundo sendo simples, sim.
Mas nada engraçado.
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saahroque 07/03/2019

Leitura leve
Um ótimo quadrinho para passar o tempo, com uma leitura leve e que terá reflexão de um jeito divertido.
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Deko Lipe @primeiraorelha 24/06/2018

A primeira HQ a gente nunca esquece
Algumas pessoas devem saber que eu morria de vontade de ler uma HQ e fui presenteado, há um tempo, por uma amiga e me dei ao luxo de ler essa obra linda recentemente.

Em ?O chinês americano? é o primeiro álbum de quadrinhos a ser indicado ao Nacional Book Award, um dos mais prestigiosos prêmios literários do mundo, O chinês americano narra três histórias paralelas, segundo a própria editora.

Gene Luen Yang nos apresenta duas histórias, Uma é do adolescente chinês Jin Wang. Ele se muda para os Estados Unidos e faz de tudo para se adaptar a nova realidade na escola, onde é preciso até mudar sua postura, pois além de sofrer rejeição dos colegas por conta da cultura da cultura do seu país, ele se apaixona por uma menina, só que nem tudo são flores.

Outra história é do Danny, adolescente americano, que todo ano recebe a visita do primo ?bizarro? Chin-Kee, que só o constrange a cada temporada que o visita. É tanto constrangimento que a cada visita o Danny muda de escola e volta à estaca zero todo ano.

O autor costura as histórias através de uma lenda chinesa chamada ?O rei macaco?, que, após ser expulso de um jantar festivo entre os deuses, ele resolve mudar a própria natureza para que seja incluso.

Preciso confessar que foi uma das melhores experiências que tive. A HQ nos traz reflexões incríveis entono de aceitação de quem somos. Realmente uma obra incrível tanto no texto quanto na ilustração. Acredito que seja uma leitura indicada a todos.

Você já conhece a obra? Se sim, contaí! Se não, acredito que não se arrependa.
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Pedro 28/09/2017

Jin é um jovem descendente de chineses que procura se enturmar na escola, enfrentando diariamente a rejeição dos colegas por ser filho de estrangeiros. Danny, jovem americano que vive os dilemas típicos da adolescência, enfrenta a chegada de Chin-Kee, um primo que concentra todos os aspectos do estereótipo chinês, constrangendo Danny e fazendo-o ser motivo de piada. Costurando as duas histórias, o lendário Rei Macaco, um dos mais poderosos – e insatisfeitos – seres da Criação, vive a desejar o reconhecimento dos outros deuses. Em uma trama que parece um labirinto de espelhos, na qual nenhum detalhe é mero penduricalho, o quadrinhista Gene Luen Yang nos oferece uma narrativa genial, que mostra aquilo que se perde na busca pela aceitação e o que fica pelo caminho quando nos tornamos o que gostaríamos de ser.
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Cilmara Lopes 06/07/2017

Seria interessante como um desenho da Cartoon
O jovem Jin Wang começa a passar dificuldades na escola e acha que a melhor solução é tentar ser uma outra pessoa.
Em busca da "popularidade", Wang se perde em meio a sentimentos egocêntricos, onde é preciso se auto conhecer e reafirmar sua identidade social.
A grafic novel intercala o enredo com a lenda chinesa do rei macaco, o que permite uma certa liberdade inovadora, e isso é muito bem feito!
Uma hq simples, interessante dentro do seu contexto e nada mais, confesso que esperava algo mais dramático a la "Maus" e "Persepolis", mas funciona melhor para o publico infantil do que estes dois.
Daria um ótimo desenho animado da Cartoon Network.
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MiojoGeek 11/05/2017

Resenha Miojo
miojogeek# ochinesamericano de #geneluenyang foi o primeiro álbum a ser indicado ao #nationalbookaward , um dos mais prestigiosos prêmios de literatura do mundo. Além dessa indicação, O Chinês Americano, foi a primeira graphic novel a ganhar o prêmio Michael L. Printz Award de literatura juvenil. O quadrinho, conta três histórias em paralelo que se fundem no final. A primeira narra a tentativa de Jin Wang, único imigrante chinês de sua nova escola, se encaixar e ser aceito nos padrões ocidentais. Na segunda temos Danny, um garoto popular que todos os anos recebe a visita de seu primo Chin-Kee, um sujeito inconveniente, e que reúne todos os piores estereótipos do povo chinês. Ao fim de cada ano letivo seu primo se sente tão envergonhado que se vê obrigado a mudar de escola para iniciar uma “nova vida”. E a última, mas não menos importante é a história do macaco rei mais poderoso da terra. Através dessa lenda chinesa, intercalada com as outras duas primeiras, o autor transmite uma lição importante dando uma nova roupagem a lenda e nos ensinando importantes lições. A HQ, é bem desenhada e com o um ritmo agradável e rápido. O Acabamento dado pela #quadrinhosnacia como sempre é mais que satisfatório. Minha nota pra esse álbum é 9/10.

site: https://www.instagram.com/p/BS6_PPEBErS/?taken-by=miojogeek
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Carina 11/09/2013

Histórias bem entrelaçadas
A forma como o livro é estruturado torna as suas três narrativas bastante interessantes. Apesar de o aspecto mítico, de certa forma, ser predominante no modo de contar as histórias, a análise da questão da imigração e da identidade é bem realizada.
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Thiago 15/08/2012

O Chinês Americano
Há uma lenda chinesa que conta a história de Sun Wukong, o Rei Macaco. Nascido de uma pedra, ele empreende uma busca de autoaprimoramento, pela qual tenta se tornar cada vez mais poderoso e provar que pode se igualar aos deuses, mas acaba se obrigando a negar sua natureza, o que o leva à necessidade de uma busca espiritual.

Jin Wang é um menino de ascendência chinesa nascido nos EUA. Neste contexto, ele é estigmatizado e luta entre a necessidade de ser feliz e a urgência de se adaptar a um meio no qual ele é pária. O contrário acontece com Danny, que é americano e se vê às voltas do embaraço causado pela visita do primo chinês Chin-Kee. As três histórias estão mais interligadas entre si do que parece à primeira vista.

O Chinês Americano é uma história em quadrinhos escrita e desenhada pelo norte-americano de origem chinesa Gene Luen Yang. Trata, numa linguagem simples, singela e profunda, de racismo, xenofobia, bullying, autoaceitação, crises de identidade e outros temas. Tendo, aparentemente, aspectos autobiográficos, possui um viés infanto-juvenil que, no entanto, não tira o interesse do público adulto.

* * *

Gene Yang reconta a Jornada ao Oeste, clássico épico chinês cujo protagonista é Sun Wukong, o Rei Macaco. Este personagem é tão importante no imaginário do Extremo Oriente que serviu de inspiração para Akira Toriyama e seu Son Goku, protagonista de Dragon Ball.

A história do Rei Macaco é uma alegoria da busca pela própria natureza. Ele inicia sua jornada tornando-se um mestre em várias técnicas espirituais, como voar em cima de uma nuvem e lutar com grande força e habilidade. Para a desgraça dos deuses, ele dá uma surra em todo o panteão depois de ser recusado a entrar numa festa.

Sua busca por aprimoramento continua, mas agora com outra motivação. Ele quer ser indestrutível como o deuses e ser aceito como um. Passa a calçar sapatos e, dominando a técnica da metamorfose, assume aspecto humano. Apesar disso, nunca consegue esconder que é um macaco, pois seu rosto ainda é de símio.

Quando finalmente se depara com a entidade mais poderosa do universo, o criador de tudo, este o ensina algumas coisas sobre autoaceitação e arrogância. Só depois de muitos séculos é que o Rei Macaco vai perceber que poderia ter saído debaixo da montanha de pedras simplesmente assumindo sua forma original e pequena de macaco. Ao ser chamado como discípulo de um monge, este lhe diz que não precisará dos sapatos em sua nova jornada.

* * *

Jin Wang é um menino norte-americano cujos pais são chineses. Suzy Nakamura é sua colega de classe, cuja origem é japonesa. Wei-Chen é seu melhor amigo, e veio de Taiwan. Todos eles são “orientais” para os colegas de escola e, portanto, são todos iguais. Pior, são culturalmente atrasados e têm sorte de estar vivendo na América.

Mas têm o enorme azar de ainda serem “orientais” e, portanto, diferentes, e não podem participar da vida comum aos alunos “brancos”. Por mais que dominem o inglês, por mais que incorporem o american way of life, por mais adaptados que estejam, não conseguem realizar os desejos comuns a todo jovem norte-americano de sua idade sem que renunciem à própria liberdade de serem quem são.

Para Danny, norte-americano, o maior embaraço é ter que acolher todos os anos seu primo chinês Chin-Kee, que mal sabe pronunciar a língua inglesa, que é extremamente estudioso e sempre responde certo às perguntas dos professores, que é bastante desengonçado quando tenta dançar músicas ocidentais, que tem modos bizarros ao se alimentar e, talvez o pior de tudo, tem costumes bárbaros quando se trata de cortejar as meninas.

* * *

O interessante na história do Rei Macaco não é “aprender a aceitar quem nós somos e nos manter fiéis a isso pela eternidade”. Afinal, todos nós mudamos com o passar do tempo e das experiências. Porém, precisamos aprender os limites dos autossacrifícios, que podem muitas vezes nos fazer sofrer mais do que a situação em que somos párias. Por que querer ser humano, se o que me faz realente feliz não pode ser apreciado por um ser humano?

Da mesma forma, o drama de Jin Wang é enfrentar o racismo. Ele chega ao ponto de achar que só se tornando um norte-americano (ou seja, um branco, já que, na ideologia norte-americana, nem índios nem negros nem imigrantes se enquadram nessa categoria) poderá ser feliz.

A lição de que temos que aceitar nossas origens é previsível e um tanto simplória. Como disse acima, podemos mudar se isso for melhor para nós. Mas a profundidade filosófica do conto é a de que o mundo (formado ao mesmo tempo pelo espaço e pelas pessoas que o habitam) precisa aceitar as diferenças idiossincráticas como singularidades e não como defeitos.

E temos surpresas quando nos deparamos com as diferentes facetas dos personagens. Nennhum deles pode ser cristalizado pela primeira impressão que temos deles. No final, não se os pode classificar simploriamente como bons nem maus.

* * *

As três tramas têm elementos em comum, relativos ao tema do preconceito, da autoestima e da autoaceitação. Mas também elas se entrelaçam, e cada uma das três passa a ter um significado diferente depois que percebemos essa ligação. Três peças bem construídas passam a formar uma obra maior e bem-feita.

Outra proeza de Yang é abordar as três histórias com três estilos narrativos diferentes. A primeira tem um aspecto épico e poético, com elementos de ação e emoção que remontam ao mesmo tempo a um drama e a uma história de super-herói. A segunda se apresenta como um drama, quase um melodrama com aspectos trágicos. E a terceira é uma comédia, uma paródia dos sitcoms televisivos norte-americanos, que satiriza a forma como os meios de comunicação de massa utilizam os estereótipos étnicos para fazer humor.

Tanto o entrelaçar de histórias como a quebra de expectativa em relação aos personagens lembram o excelente filme Crash (2004), de Paul Haggis, cujo principal tema é racismo e xenofobia. O mérito de O Chinês Americano, como o de Crash, é iludir o expectador e fazê-lo experimentar, na própria degustação da obra, os sentimentos dos personagens ao descobrir as consciências pensantes por trás das máscaras das etnias, das raças ou das espécies.

Fonte: http://teianeuronial.com/o-chines-americano-resenha/
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Mãe Maria 30/11/2010

Final Muito Bom
AMÉM! finalmente um livro (ou história em quadrinhos, como preferir...) que teve um final fantástico, apesar de no início eu ter pensado em abandonar esse livro por causa da história do primo chato lá, acabei continuando a ler, e gostei muito dali pra frente. No final todas as três histórias se juntam de uma forma muito legal, que acaba passando uma mensagem positiva no fim :)
enfim, o livro conta a história de um menino chinês, que morava na américa do norte; E de uma garoto popular, mas que tinha um primo chato que vinha visitá-lo todos os anos, e por isso ele sempre mudava de escola; E principalmente, a minha parte preferida, que foi uma antiga história (ou lenda, não sei) que é contada no oriente, sobre um macaco que virou deus, matou todo mundo, e depois voltou a ser macaco..
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