Solaris

Solaris Stanislaw Lem




Resenhas - Solaris


295 encontrados | exibindo 76 a 91
6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 |


DeiaMolder 23/07/2018

Estranho
Essa foi minha primeira experiencia com ficção científica e ainda estou tentando processar.
Para mim é difícil imaginar o espaço, me traz muita solidão e angustia, pode ser estranho, mas é assim que me sinto.
Posso dizer que foi bem escrito, crível com toda a bibliografia ficcional que o autor traz, por vezes enfadonho na descrição dos fenômenos e dessa bibliografa e terminou estranho como o livro. sem mais dizer.
Agnaldo Alexandre 28/01/2019minha estante
Não considero uma boa leitura como primeiro contato com a ficção científica, pois é pesado por ser muito descritivo, e diálogos estranhos que fazem parte da história. Eu indico (caso não tenha lido), O cair da noite de Isaac Asimov, ou o Fim da Infância do Arthur C Clarke, e ainda O homem que caiu na terra do Walter Tevis.


DeiaMolder 06/02/2019minha estante
Obrigada, irei pesquisá-los.




@leiolivros 15/05/2020

Esse foi um daqueles livros cheios de expectativa, super bem-falados e que eu tinha certeza que ia amar demais. Pra começar, algumas coisas banais que acabam me envolvendo antes mesmo de conhecer a história: estética amarela da edição (sou obcecada por amarelo, não sei explicar), tema solar-espacial, ficção científica clássica, entre outros encantos.

Mas daí eu comecei a ler.

Solaris nos apresenta o ponto de vista de Kris Kelvin, um psicólogo enviado ao planeta que dá título ao livro para estudar e investigar o local, habitado por um tipo de oceano vivo e aparentemente engenhoso. Chegando à Estação, Kelvin encontra seus tripulantes em um estado de alerta neurótico, como se assombrados por algo. Logo ele também começa a vivenciar suas próprias aparições e o planeta parece cada vez mais indecifrável.

Bem, ótima premissa, né? Sim! A história de Stanislaw Lem é riquíssima em detalhes científicos altamente criativos. Mas talvez tenha sido isso que tornou a leitura um pouco massante.

Enquanto alguns autores como Arthur C. Clarke e Phillip K. Dick esbanjam muitos dados interessantes e muitas vezes precisos sobre a física e química que envolve a criação desses cenários fictícios em doses adequadas, Stanislaw decide ultrapassar um pouco os limites do interesse do leitor na ciência e teoria acadêmica, transmitindo informação demais.

Rolou leitura dinâmica à beça.

Ainda assim, o livro se desenvolve de maneira convidativa e me senti envolvida em querer desvendar o mistério que aquele planeta de dois Sóis e oceano misterioso guardavam. Kris, também, se mostrou um personagem bem completo, com reações bem realistas às coisas estranhas que estavam acontecendo ao seu redor.

Ao final, fica a critério do leitor simpatizar com o desfecho da narrativa aberto em possibilidades, mas que passa uma mensagem: a de que a inocência poderia ser universal.
comentários(0)comente



Matheus Bonfim 17/07/2021

Leitura intrigante
Comecei a leitura de Solaris bem empolgado, vinha no hype por causa de Piquenique na estrada, que eu amei. Contudo, dessa vez eu me decepcionei um pouco, o livro tem um excesso de pseudo ciência, que deixa a leitura enfadonha e no final o autor ainda mete religião no meio. Mas é um bom suspense psicológico.
comentários(0)comente



Paulo.Vitor 05/06/2023

"Não precisamos de nenhum outro mundo. Precisamos de espelhos"
Eu sou uma pessoa que gosta bastante de ficção científica. De Philip K. Dick até Asimov, podemos nos aventurar por diversas temáticas diferentes envolvendo os mais diversos tipos de personagens. Porém, o que vemos aqui em Solaris, é algo totalmente diferente.
É uma ficção científica que não se importa com os clichês, e definitivamente, não é um livro que está interessado em quantificar ou qualificar as inovações humanas ou em imaginar novos impérios galácticos, mas sim, um livro que nos faz olhar para nós mesmos, como humanos.

Protagonizado por um psicólogo (dotado de vasto conhecimento de Física, Biologia e Química) que, chega ao planeta depois de mais de 100 anos de sua descoberta, para estudar e analisar, não só os 3 cientistas que lá estavam como também o próprio planeta, que acreditam (apesar de ser praticamente 100% composto de água) ter consciência.
Creio que posso dizer, sem estragar a experiência de leitura, que o oceano não se comunica e não é representado como as versões que conhecemos de extraterrestres, na verdade, é válido dizer que ela na verdade, não se comunica verbalmente, mas que mesmo assim, o impávido oceano, consegue fazer todos os cientistas do mundo terem milhões de dúvidas, mesmo após 100 anos de estudo.

Definitivamente este, foi uma das minhas melhores leituras de 2023, e talvez da vida, e vou me limitar a dizer o básico para não estragar a experiência de leitura. Veja bem, o livro, por ser protagonizado por um psicólogo, já é um prenúncio do que está por vir, portanto, esteja pronto, para ler uma obra que trata sobre questões humanas, não só sobre as questões mal resolvidas do protagonista que voltam, em carne e osso (ou quase) para o confundir, como sobre anseios dos humanos num geral, sobre limitação do intelecto e até sobre a criação dos universos. Creio que muitas das obras atuais, como o anime Neon Genesis Evangelion, o filme A Chegada e o Interstellar tem referências e inspirações retiradas daqui.

Uma obra atemporal, que não atoa é considerado uma das melhores ficções científicas de todas. Recomendo demais a leitura. Comprei e li a versão de capa rosa, da Aleph de 2017, mas gostei tanto do livro que sinceramente quero a de capa dura.

comentários(0)comente



Danniki 28/07/2023

O QUE ERA PARA SER SCI-FI VIROU UM ROMANCE FILOSÓFICO
A história foi publicada nos anos 60 pelo russo Stanislaw Lem (1921 - 2006), e tenho curiosidade para compartilhar com você! O próprio autor expressou a decepção após ler sua obra traduzida para inglês, ele era fluente no idioma e afirmou que o trabalho da tradução estava longe de ser fiel à história dele. Somente em 2014, sua obra foi traduzida fielmente, e a família do autor agradeceu pelo respeito!

Não se brinca com tradução, criatura!

Acho que o fato de eu querer ler esse livro há uma década afetou o meu julgamento da trama. O livro começa como sci-fi e termina como um romance filosófico, algo que eu não esperava. Ironicamente eu leio a sinopse, sinto que li um outro livro. O protagonista ser um psicólogo é um detalhe irrelevante, já que no enredo ele não atua como um. Ele é um cientista também, mas não o vejo como um. É estranho ele chegar no local e ter uns comportamentos contraditórios com as profissões dele, e em nenhum momento há uma comunicação externa para reportar relatórios, exceto quando chega o desfecho, que é quando alguém lembra de reportar um relatório após uma experiência estranhamente fracassada. Por isso acredito que a minha expectativa se foi com o meu julgamento do enredo.

A obra foca no Kris que chega em Solaris, o planeta. Lá, ele se depara com dois cientistas que aparentam estar perturbados até acontecer o mesmo com ele: ele vê uma pessoa que faleceu há anos, essa pessoa está viva e conversa com ele como se nunca tivesse morrido. Não se trata de uma aparição fantasmagórica, mas um possível monstro que Solaris criou para ele.

Juro que a história é interessante! O autor era um médico, então é comum a ciência questionar a existência de um Deus, assim foi entendido no livro. O questionamento sobre a existência de um alienígena, os humanos querem respostas que nem sempre terão.

Vou parar por aqui, senão desânimo a galera que quer ler. É fundamental que leia o livro para tirar as próprias conclusões, pois cada um tem sua experiência com leitura, ainda mais quando se trata de um romance filosófico com ficção científica. É um assunto muito pessoal e depende do seu entendimento da história e seus princípios de vida.

A história é fluida, mas acaba sendo arrastada na metade até o final por ser confusa, e não gostei por não ter plot twist. Também há um questionamento existencial que não achei interessante, entende?

Antes de encerrar a resenha, você sabia que a obra serviu de inspiração para cinema, teatro e rádio? Sobre a adaptação para cinema, são três versões! De 1968, 1972 e 2002, sendo a versão de 1972 ganhadora do prêmio de Grand Prix no Festival de Cannes, dirigida por Andrei Tarkovsky.

Para ser sincere, eu prefiro a versão de 2002, pois a história faz sentido e tem plot twist muito legal!

site: https://www.instagram.com/autore.danniki
comentários(0)comente



Fellipe 02/02/2023

Incrível!
Kelvin está em Solaris, um planeta um tanto esquisito, com um mar de gel que, aparentemente, tem vida e inteligência. Ele gera coisas, objetos, pessoas! Os personagens desse livro recebem "hóspedes", que de alguma forma parece dar vida a alguma culpa, algum pesar que o personagem carrega. Assim, descobrimos junto com o Kelvin quem é o seu hóspede. Eu achei esse livro incrível, com muitas reflexões legais e com brechas para inúmeras interpretações! Fiquei muito curioso a respeito dos filmes.
comentários(0)comente



Andre 18/10/2023

Imagine que o primeiro contato humano com uma forma de vida alienígena não seja com uma civilização humanoide, nem tão pouco encontrando um planeta com monstros, animais, vegetais, micro-organismos e etc.

O que encontramos é uma forma de vida tão diferente e além de nossa compreensão que sequer há concordância se realmente se trata de algo vivo.

Solaris parte dessa premissa, onde décadas depois de ser descoberto o planeta ainda gera muito mais perguntas do que respostas e talvez a pequena tripulação de uma estação de pesquisa consiga, pela primeira vez, fazer contato com o único habitante daquela planeta, porém a um alto custo pessoal e psicológico.
comentários(0)comente



Qnat 20/06/2022

O livro é "dois em um", o que não é necessariamente bom.

Há uma parte que é a história do protagonista, onde seguimos o enredo. E outra parte - que em nada influência a outra - que é uma aula de uma ciência fictícia.

A ideia no geral é interessante e a ciência inventada bastante complexa, mas atrapalhou um pouco o desenvolvimento da história por surgir do nada às vezes, isso quando bem no meio de uma ação.

Acho que se você ler o livro pulando essas longas explicações de física, química e biologia, o livro é um pouco melhor por ser mais fluído. E acredite em mim: pular essas partes não altera em NADA a história.

Gosto da "hard science" na ficção científica, mas senti parece que houve certo exagero. Mesmo entendendo dos conceitos (que eram o Estado da Arte da época do livro), achei as explicações um pouco efadonhas.

Hoje é mais comum os autores de ficção não explicarem tanto, não sentirem necessidade de expor cada coisinha. E gosto mais assim.

Contudo, o livro é muito bom sim e merece o título de clássico.

A ideia de um oceano "vivo", um planeta de apenas um único ser colossal, e que não conseguimos entender, é uma baita de uma ideia genial.
comentários(0)comente



Fernanda 28/03/2023

Dois pesos, duas medidas.
Olha eu acredito que temos aqui um livro que na verdade são dois livros, assim como nesse próprio livro se diz que existem duas formas de olhar o planeta Solares (na verdade não planeta mais o oceano) como aqueles que acreditam que vai existir o contato com o oceano e aqueles que acham que nunca vai existir o contato. O livro é uma mistura de filosofia com ficção científica mostrando um monte de dados sobre esse planeta chamado Solares e uma outra parte é o plot que acontece dentro do livro.
as coisas que acontecem com o protagonista ao entrar na biblioteca e toda vez que ele entra na biblioteca o livro vira outro livro de filosofia científica do planeta solaris e assim, é um pouco frustrante porque o plot do livro que mostra os acontecimentos que acontecem com o protagonista e como os outros dois caras que estão lá na estação no planeta solaris é interessante mas o livro acaba sendo massante, sendo irritante e não faz o menor sentido e não tem a menor importância nenhuma das partes extremamente bem detalhadas do planeta, para mim não faz muita diferença e isso me irritou bastante no livro muito embora o plot que poderia ter e desenvolvido poderia ter sido algo muito bom poderia ter sido algo especial mas no final das contas não foi
comentários(0)comente



Bruna Fernandes Ribeiro 01/02/2023

No começo eu não tava entendo nada, no final eu tava no começo.

Esse livro possui muitas passagem teóricas, fica páginas e páginas explicando coisas e isso fica muito cansativo. Me perdi várias vezes nesses momentos. Quando tinha os diálogos e os pensamentos do personagem as coisas passavam bem rápido. Gostei da ideia da história e da maneira que foi construído esse planeta Solaris, mas me cansou muito terminar esse livro.
comentários(0)comente



Aldemir2 26/03/2023

Penso, mas talvez eu não exista
Um planeta coberto por um mar vivo, uma estação de pesquisa isolada com uma equipe constituída por três integrantes e “aparições” surgindo para perturbar esses pesquisadores. Só de ler essa frase já parece que você sabe para onde essa história se encaminha ou que os conflitos serão bastante previsíveis, mas muito pelo contrário meu caro mafagafo.

Abordando questões existencialistas que te fazem questionar se até você mesmo é humano, Stanislaw Lem apresenta ao leitor em seu romance mais famoso, Solaris, uma história que pode ser bastante confusa ao mesmo tempo que o entendimento dela não carece de tanta coisa assim. Claro, a escrita meio técnica que o autor usa pode ser um empecilho para algumas pessoas, mas mesmo não sendo uma leitura tão simples assim, continua sendo uma leitura bastante necessária para quem se interessa por ficção científica e questões existencialistas dentro desse gênero que não tenho como negar ser um dos meus favoritos (boa parte das resenhas até agora foi de livros desse gênero).

A resenha completa sem spoilers, rápida para não entregar tanto assim do livro, mas sem deixar de comentar sobre o que eu achei junto com seus pontos baixos e altos, você pode conferir no blog, link abaixo.

❧ Solaris (publicado originalmente em 1961)
❧ Stanislaw Lem
❧ 320 páginas
❧ Editora Aleph
❧ Tradução de Eneida Favre
❧ ★★★★

site: https://lendocomogilmore.blogspot.com/2023/03/solaris-stanislaw-lem-penso-mas-talvez.html
comentários(0)comente



Lucas Kemmerich 02/12/2022

Solaris, o planeta incompreendido
Solaris é um livro com uma grande carga reflexiva, visando a solidão, o que é real? Deus realmente existe? Qual o Deus que existe?
Solaris vai além quando as questões são seus questionamentos, porém perde quando se trata de narrativa. A questão da solarística que se torna exaustiva com a quantidade de informações impostas sobre esse assunto. Certas falas racistas também são encontradas aqui e por isso me fazem retirar uma estrela de sua avaliação. O próprio protagonista que de psicólogo não tem nada, raras são as citações a psicologia narradas durante o livro e nem seus próprios conflitos mentais ele consegue discernir.
Solaris, entretanto, é recomendado por mim, uma reflexão maravilhosa é trabalhada e sua história, também é muito interessante apesar do planeta - sério fiquei com dó - não ser levado a sério, parece que não cogitam outras possibilidades quando se referem ao que o planeta estaria querendo, mas achei o livro muito bom.
comentários(0)comente



Mafê 30/05/2020

Merece uma chance
Tinha baixas expectivas: não foi um livro que quis ganhar, e nem tinha gostado da capa, gênero e premissas. Resolvi ler após dois livros ótimos, e não me arrependi. Foi uma grata surpresa, e elevou os meus padrões de ficções científicas.

É um livro calmo, lento, descritivo, e com capítulos que simulam textos científicos (explicativos, e com termos técnicos), mas tudo isso serviu pra realmente fazer com que eu me sentisse em Solaris, avistando o mar pela janela. Consegui sentir o contato frio do planeta, e de seus habitantes. Via e sentia a luz fria, seguida pela luz quase quente de seus dois sóis.
Consegui sentir o medo e o carinho, e por fim, visualizei o mar como o que ele realmente é; uma forma de vida tão diferente da nossa, nem melhor nem pior, e ele conquistou minha admiração.

Não é um livro com textos e palavras desnecessários. É tudo no lugar, pra que você sinta a experiência dos tripulantes.
Realmente diferente de tudo o que já li.

Pra algumas pessoas pode parecer cansativo e desinteressante, mas se você for com a expectativa correta, será uma leitura de alto nível. Leia aberto a experiência, mas se possível, leia!

PS: ele consta na lista dos 1001 livros para ler antes de morrer, entao realmente é um livro excepcional.
comentários(0)comente



Ivan 03/11/2021

Ficção científica filosófica
O autor Stanislaw Lem explode as mentes com essa obra, onde mostra um psicólogo indo trabalhar em uma pesquisa no planeta "vivo" Solaris, que da nome ao livro, junto com outros cientistas enfrentando situações bem estranhas e complexas.
Muito bem explicado, focando hora nos problemas pessoais do personagem principal Kris Kelvin, como no planeta, que não parece muito um planeta.
Mesmo com as explicações essa obra não é fácil de entender, pois todo o assunto científico e filosófico é muito pesado, e mesmo lá se passando em um futuro muito distante, não tem resposta pra nada, o que torna tudo muito mais interessante, mas um pouco cansativo.
Uma conclusão interessante que tiro desse livro é sobre o tão esperado contato da raça humana com alguma raça alienígena, e que aqui é abordado de uma forma bem realística, explorando o fato que tudo o que sabemos não significa nada se o que encontramos estar fora dos nosso limites intelectuais de comunicação.
Recomendo muito para os fãs de ficção científica, obra única!
comentários(0)comente



Alê Guimarães 04/06/2020

Esse é um livro que vai provocar reflexões em diversos momentos. Imagine -se revivendo um erro cometido na vida e tendo a oportunidade de agir diferente e assim eliminar a culpa.
comentários(0)comente



295 encontrados | exibindo 76 a 91
6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 |