Partials

Partials Dan Wells




Resenhas - Partials


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moonlovers 02/01/2016

A resposta para cura está onde menos imaginam.
Fiquei empolgadíssima com a sinopse do livro, mas durante a leitura isso foi se perdendo um pouco, li algumas resenhas e a maioria que leu gostou muito do livro. Não sei, talvez o problema seja eu ou talvez ter ido com as expectativas lá em cima e as mesmas não serem atendidas.

***
Resumidamente, achei o começo do livro tedioso as coisas aconteciam muito lentamente e só foi pegar um ritmo mais legal no meio do livro e embora a leitura nos traga toda essa carga emocional de sobreviver, de se unir a algo inesperado, algumas coisas me irritaram um pouco, por exemplo o plano elaborado pela personagem me fez pensar que já que era tão simples achar uma cura por que não foi feito antes? Diante disso, entra a questão das autoridades não quererem correr o risco de que explodisse uma outra guerra, visto que se isso acontecesse, na mente deles os humanos seriam dizimados o problema é que: de qualquer forma os humanos acabariam morrendo com guerra ou sem guerra já que a cura não tinha sido encontrada, será que não valia apena o risco?

Agora com relação a construção de mundo não tem nada de surpreendente é aquele mundo pós-guerra que já vimos.

O autor cumpre com o que diz na sinopse com relação ao assunto principal a ser abordado. O objetivo é encontrar uma cura então todo o livro aborda esse assunto, isso se torna um pouco cansativo durante a leitura pois foca demais nos problemas daqueles personagens não existe um outro ponto de vista, o autor poderia ter nos mostrado um pouco mais sobre os Partials, como eles viam toda aquela situação ou a razão pela qual sumiram, mas esse é o primeiro de uma trilogia talvez nos próximos algumas coisas sejam melhor esclarecidas.

Vamos falar dos pontos positivos do livro, durante a leitura percebi o quão forte é o instinto de sobrevivência da personagem ela não se conforma em simplesmente deixar que uma situação continue do mesmo jeito sem nenhum progresso para a cura, não se contenta com a vida estipulada pelo governo de que quanto mais bebês nascessem mais perto estariam da cura.

Outro ponto positivo é sobre os conceitos biológicos dos Partials, embora eles sejam idênticos aos humanos o organismo deles é diferente do nosso, e o livro explica bastante sobre isso o que faz com que entendamos alguns aspectos desses seres.

Além disso, traz alguns valores como: persistir em busca de uma solução e entender que esta solução que tanto procuram está no que eles consideram ser o problema.
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Raquel Comunale 18/10/2015

O ano é 2076 e a raça humana está quase extinta devido ao vírus RM lançado no ar em uma guerra contra os Partials que são robôs criados pelos humanos que em um determinado momento se cansaram de ser usados pelos humanos. Contudo o vírus RM além de ter matado boa parte da população mundial impede que os bebês sobrevivam tornando ainda mais difícil a contuidade da espécie. Nesse contexto catastrófico demos Kira Walker uma adolescente que trabalha na maternidade da ilha que reúne o que restou da civilização.

Kira se sente desconfortável como o fim eminente da civilização humana e mesmo com Marcus, seu namorado, tentando convencê-la a simplesmente viver sua vida a jovem não consegue se manter tranquila. Quando uma grande amiga sua engravida Kira decide que definitivamente não pode cruzar os braços e toma uma decisão ousada: sequestrar um Partial para encontrar a cura para o vírus RM.

O livro tem vários trechos com explicações científicas e diversos questionamentos políticos e sociais. O Partial que Kira captura traz ainda mais questionamentos sobre até que ponto é necessário cometer atos desumanos para salvar a humanidade. Gostei bastante da leitura.

site: http://desencontre.blogspot.com.br/
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Pratelivros 08/10/2015

Ainda existem distopias originais!
OBS: Para ler essa resenha com seus recursos completos de imagem (gifs e imagens), acesse o link ao fim dessa resenha.

Os humanos criaram os Partials para lutar suas guerras por eles. Fisicamente mais resistentes e desenvolvidos, mas com uma aparência exatamente igual à de seus criadores, essas criaturas se rebelam e iniciam um massacre contra eles. Como arma final utilizam o vírus RM, que mata a maioria da população humana da Terra, poupando apenas a pequena porcentagem imune à ele. Após o incidente, os Partials cessam a ofensiva, e o pouco que restou da raça humana se junta na tentativa de reconstruir uma sociedade minimamente organizada e capaz de se defender caso esse conflito não finalizado se reascenda. Onze anos após o lançamento do RM, seus efeitos ainda se fazem presentes: nenhum bebê nascido após o conflito consegue sobreviver mais do que alguns dias. Diante da ameaça de extinção, o governo autoritário estabelecido após a crise impõem a Lei da Esperança, que obriga toda menina com mais de 18 anos a engravidar. E é em meio a esse cenário turbulento, repleto de insatisfação popular, indícios de uma rebelião e um regime que está na linha tênue entre o austero e o opressor, que conhecemos Kira, que está disposta a à tudo para salvar seu futuro e de toda a humanidade.

"A vida vem da morte, e a fraqueza nos ensina força"

Kira, de apenas 16 anos é estagiaria do hospital e já não aguenta mais assistir bebês morrendo diariamente, enquanto colhe informações e faz testes na esperança de conseguir salvar o próximo, embora continue falhando. Frente à ameaça de ampliação da Lei da Esperança e a consequente intensificação da ofensiva rebelde, a Voz, Kira acredita saber onde encontrar a cura para o RM e, portanto, a solução para os problemas da humanidade. Mas, para isso, ela terá que correr o risco de reacordar a guerra contra os Partials e ser responsável pela morte de toda sua espécie.

epois do sucesso do gênero, inúmeras distopias surgiram e ganharam fama. Partials, no entanto, consegue se destacar pela precisão e veracidade das informações colhidas para escrevê-lo de forma tão concisa e lógica, além da qualidade da narrativa que o compõe. Virologia e genética são basicamente a fundamentação de todo o livro. Se você possui uma educação básica no assunto (aquilo que você aprendeu na aula de biologia mesmo) é impossível não se admirar e se empolgar à cada fato descoberto e revelado sobre o RM e sua atuação no organismo. E é impressionante como todas as informações vão se encaixando conforme a trama evolui. Quanto a narrativa, o livro é repleto de cenas de ação, tiros, perseguições e reviravoltas. Viciante.

Outro fator que diferencia esse livro é a linha não tão nítida entre os inimigos e aliados. Durante vários momentos do livro, os personagens tem suas crenças questionadas e refutadas, o que originou surpresas durante toda trama. Enquanto a maioria das distopias tem como inimigo principal o governo que os subjuga, Partials expõe os dois lados da moeda. Nos mostra a necessidade da mão firme dos que estão responsáveis pela sobrevivência dos que podem ser os últimos de sua raça na face da Terra e também o qual fácil é ultrapassar o limites de qualquer forma de democracia numa situação dessas.

"A liberdade é uma responsabilidade a ser merecida, não uma licença para a imprudência e a anarquia."

E adorei o modo como Dan abordou a estória. Menos emotiva ou sentimental e mais fatídica, ativa. Do mesmo modo ele construiu seus personagens. Kira é prática e rápida em analisar os prós e contras de suas decisões. Pra implementar qualquer mudança numa sociedade como a dela sacrifícios devem ser feitos. Kira entende isso. Essa objetividade é rara em personagens femininas. Os personagens secundários também foram muito bem construídos e cada uma possui um papel de certa importância no enredo Madison - a amiga que, quando fica grávida reforça a vontade de Kira encontrar a cura, Marcus - o namorado de Kira e que dá certa leveza a estória , Xochi - a filha de uma das Senadoras e Jayden - o soldado com experiência de campo possui papel chave em várias partes do livro.

"Bom, obrigado por não atirar em ninguém, eu acho," disse Marcus. "Minha contribuição foi de algum modo não mijar nas calças. Você pode me agradecer depois." - Marcus

É um livro muito bom e bastante surpreendente. O potencial das continuações é imenso e pretendo lê-las em breve.
Espero que vocês gostem tanto quanto eu.

OBS: Para ler essa resenha com seus recursos completos de imagem (gifs e imagens), acesse o link abaixo:

site: http://pratelivros.blogspot.com.br/2015/10/resenha-partials-dan-wells.html#more
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Lyly 01/07/2015

As vezes os livros superam suas expectativas...
Posso dizer que comecei a ler Partials com a expectativa lá na Lua. Fazia muuuuito tempo que um livro não me deixava vidrada na história e eu estava esperançosa de que Partials ia acabar com esse ciclo de livros bons, mas que não sejam sensacionais. E quando estava na metade percebi que ele estava alcançando a mesma e ultrapassando de tão legal que era. Nunca li nada do Dan Wells, ouvi falar desse livro no blog da Pam Gonçalves, e devo dizer que devo muitos agradecimentos a ela por apresentar esse livro legal.

[SOBRE A HISTÓRIA, pode conter spoiler]

Bom, Partials é cheio de detalhes sobre o mundo destruído pelos "Partials" que são "Seres Humanos" feitos em laboratório para lutar na guerra que ocorria na época. Após a Guerra acabar, os mesmos se viraram contra os humanos e soltaram o vírus RM, que só sobreviveu que era imune ao mesmo, ou seja, a humanidade está prestes a ser extinta. De sete bilhões, sobraram trinta mil. E os humanos não conseguem manter seus bebês vivos por causa do vírus. E é ai que a Kira entra.

Kira é uma médica -estagiária- que quer fazer de tudo para conseguir salvar os bebês e essa vontade fica maior quando sua amiga se descobre grávida. Acontece que o Governo... Bem...

[MINHA OPINIÃO, sem spoilers]

Achei a ideia do livro muito boa. O livro tem seus momentos parados, mas são momentos bons e as partes de ação são igualmente boas. O modo como o mundo após o caos é narrado, nos faz imaginar direitinho. A Kira é uma ótima personagem. O que me irritou profundamente foi o tal namorado dela, chatinho, e etc, ele morto ou vivo na história não faria diferença. O Governo ou Senado me irritou profundamente também, não posso falar os motivos, pois seria spoiler, mas quem ler vai sentir o mesmo que eu.

Então o que digo é: leia. Partials não é uma trilogia distópica muito comentada por aqui, mas leiam!!! Vale a pena.
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Natalia1831 10/02/2015

Surpreendentemente MARAVILHOSO!!!
Com certeza um dos melhores livros que já li em todos os meus anos de leitura!
Partials, te apresenta uma heroína que faz o leitor acreditar que vale a pena lutar pela humanidade, mesmo que isso custo sua vida.
O livro também te ensina a nunca desistir do que você acredita ser o correto, mesmo que as adversidades se apresentem a sua frente. Além de passar uma bela mensagem de superação e de fé em si próprio e em um futuro melhor construído a partir de nossa coragem, Partials tem ótimos elementos de um sci-fi inquestionável! mega recomendo!!!
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MrsMon 31/10/2014

Kira é uma médica recém formada, q luta para encontrar a cura do vírus RM. Um vírus q foi lançado na época da guerra contra os partials - os partials foram construído pelo homem como uma máquina de guerra, mas eles se revoltaram contra os humanos. Esse vírus quase dizimou a raça humana, mas algumas poucas pessoas(na maioria crianças denominadas geração Babylândia)ficaram imunes ao vírus. Só q as crianças q nasciam não tinham a imunidade de seus pais e depois q nasciam viviam apenas dias. Então não tinha esperança para a raça humana, já q não conseguiam dar continuidade a sua prole. Onze anos depois da guerra com os partials, ainda não tinham a cura para o RM. Nenhuma criança sobreviveu ao Break como eles chamavam o evento. E Kira tinha a ânsia de descobrir a cura. Começou a trabalhar na maternidade, com os recém-nascidos e vendo os morrer. O senado q governava essa comunidade instituiu uma lei, a lei da esperança, onde todas as mulheres a partir dos 18 anos eram obrigada a terem filhos - o intuito era terem filhos até q num golpe de sorte, nascesse algum com a imunidade. Por causa dessa lei arbitrária, muitos se revoltaram e faziam ataques para forçar o senado revogar a lei imposta. Esses revoltos eram dominados de A Voz.
Os Partials depois do Break nunca mais foram vistos, não se sabe pq eles não mais os incomodaram e nem se eles estão por lá ainda.

Sempre quis ler esse livro, mas acabava deixando pra depois. E por causa do desafio literário peguei-o para ler. Eu gostei muito desse livro, embora o começo achei um pouco cansativo - bom de certa forma precisa ter uma introdução para a estória-, depois não consegui mais largar até terminar.
Eu só tenho a dizer é Samm, humm!!! :v kkkk Leiam e entenderam :P
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Leandro 20/10/2014

PARTIALS E O TEMA: EM QUEM CONFIAR?
Partials é semelhante aqueles filmes que no começo parece que nada vai acontecer. Você assiste só para saber no que vai dar, mas no final, fica bom.

Esse livro é assim. Pelo menos comigo foi assim.

Na minha busca por encontrar boas ficções, parei na livraria e peguei o livro, com a minha mania de arriscar, sem ter indicações ou ter lido algo sobre.

E até que eu me sai bem mais uma vez.

A trama é digna de um filme, sem exageros. Se você for daqueles que viaja na leitura como eu e consegue imaginar com detalhes cada cena, vai ficar louco com a leitura de Partials, mesmo que no começo não te empolgue tanto assim, com o decorrer da história, conforme você vai acompanhando a insistência de Kira para saber como salvar os bebes e consequentemente a extinção da raça humana, você vai engolir cada página, torcendo para que a garota, encontre a cura e a paz entre as espécies. O que virou moda em quase todos os livros, é o bom e velho romance proibido. Em Partials, até que não chega a ser exagerado, mas você consegue perceber quando o autor das umas pitadas de Crepúsculo na obra.

A historia em si foi o que me chamou a atenção. Imagine-se em uma Terra, onde todos os bebes morrem! Imagine o desespero das pessoas responsáveis em descobrir os porquês! As reviravoltas entre o querer e o poder é que fazem a trama ficar boa a cada página. Você vai acompanhando a agonia dos personagens, a luta por um amanhã, onde eles possam acordar e cheirar esperança.

Espere por muita ação apartir de um determinado ponto da trama e reviravoltas.

Recomendo.
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Lulu 13/08/2014

Esse, com certeza, foi o pior livro que já li na minha vida.
Quando achei que as primeiras 98 páginas eram suficientes pra muito mimimi, e acreditei que ia mudar alguma coisa, me surpreendi com uma enrolação de mais de 300 páginas.
O livro é muito mal escrito, cheio de detalhes inúteis e com cenas de ação tão ridículas que não parece se tratar de uma distopia.
As últimas 140 páginas foi o motivo de eu ter dado 2 estrelas pra esse livro.
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Lina DC 25/07/2014

"Partials" é o primeiro livro da série e é dividido em três partes. Narrado em terceira pessoa, explica que a humanidade está a caminho da extinção. Houve uma grande guerra, chamada de Guerra do Isolamento, onde os humanos criaram máquinas biológicas, chamadas de Partials. Após a Guerra, houve discordâncias sobre o que fazer com os Partials, e com isso uma nova guerra se instalou: Humanos Vs Partials. E um vírus, chamado de RM matou milhares de pessoas e os bebês não sobrevivem, o que significa que há mais de uma década não nasce uma nova vida.
A humanidade agora tem menos de 50 mil vidas e não conseguiram a cura para o vírus. Poucos são os adultos que tem mais de 18 anos e o Senado impôs uma Lei, chamada "Lei da Esperança" onde todas as jovens com 18 anos ou mais devem engravidar. Meses após meses, anos após anos para darem à luz a crianças que morrem em questão de horas, no máximo dias. Mesmo entendendo a necessidade de tentar procriar, existe um grupo, chamado A Voz, que são considerados rebeldes e não concordam com o Senado e as restrições impostas por eles.
Em meio a esse universo, conhecemos Kira Walker, uma garota de 16 anos que estagia na maternidade do hospital. Inconformada com a desolação das mães e a morte dos bebês, essa garota mega inteligente decide assumir a responsabilidade de descobrir uma cura, principalmente agora que sua irmã adotiva Madison está grávida do marido Haru. Para encontrar a cura, Kira decide que precisa encontrar um Partial para estudá-lo. Assim, precisa sair da segurança da cidade e encarar uma jornada mortal.
O primeiro livro da série trouxe diversos elementos que prendem a atenção do leitor: um enredo extraordinário e diferente, personagens não apenas cativantes, alguns ambíguos e todos com um objetivo em comum - sobreviver.
Uma das discussões constantes do livro é a necessidade desses jovens em crescer tão precocemente. Crianças sendo obrigadas a gerar crianças, jovens soldados que precisam aprender a reagir rapidamente para sobreviver e ao mesmo tempo, o Senado os trata como crianças, sendo em alguns momentos relembrados que fazem parte da "geração babylândia".
Apesar do foco ser na protagonista, existem diversos personagens que ganham destaque na história. Madison e Haru, o namorado de Kira, Marcus Valencio, Jayden, o irmão de Madison e sargento, Ariel e Isolde, as outras jovens que cresceram com Kira aos cuidados de Nandia (que é como uma avó) e Xochi, uma outra jovem que mora com elas e tem um ar mais rebelde. Sem contar o Senado, a Inteligência, representada por Mkele e outros personagens que vão aparecendo durante a aventura.
O enredo é muito bem desenvolvido, com direito a descobertas e revelações chocantes. A escrita é concisa e fluida, os personagens são memoráveis e o final é eletrizante.

"- A felicidade é a coisa mais natural do mundo quando você a possui, e a mais incerta, esquisita e impossível quando não.... - É como aprender uma língua estrangeira: você pode pensar em todas as palavras que quiser, mas nunca será capaz de falar se não criar coragem para pronunciá-las em voz alta". (p. 83)


site: http://www.viajenaleitura.com.br/
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Psychobooks 21/07/2014

Gosto muito de distopias. A primeira que li foi Jogos Vorazes e de lá para cá elas vêm se acumulado na lista de leituras e nunca me decepcionam. Com Partials não foi diferente, mas aqui há um toque de ficção científica que me fez gostar ainda mais do livro. Bora lá para meus comentários?

- Enredo

Estamos em 2075 e os Estados Unidos estão em situação precária: primeiro veio a Guerra de Isolamento, razão pela qual os Partials - máquinas biológicas com aparência de humanos - foram criados. Após lutar nessa guerra, eles se viraram contra os humanos que os haviam criado e causaram o Break, no qual quase toda a população foi dizimada. Os seres humanos que sobreviveram agora têm que viver em um país com pouquíssimos recursos e completamente destruído ao mesmo tempo em que tentam encontrar a cura para o RM, vírus lançado pelos Partials durante o Break que mata os bebês poucos dias após seu nascimento.

A forma que o governo encontrou de ajudar nas pesquisas da cura do vírus é a Lei da Esperança, que determina que todas as mulheres com mais de 18 anos devem ficar grávidas regularmente - eles acreditam que, quanto mais bebês nascerem para ser estudados, mais rápido eles encontrarão a cura para o vírus. No entanto, não é isso que está acontecendo, e os médicos não sabem mais o que fazer - há 11 anos os bebês estão morrendo e a população vai diminuindo mais e mais.

Kira, a estagiária do hospital, tem certeza de que a resposta para a cura do vírus está nos Partials, mas o governo imediatamente veta seu projeto de estudar um deles, com medo de que uma aproximação com seus inimigos cause a morte do restante da população. Ela, então, reúne um pequeno grupo de amigos e, escondidos do governo, eles entram no território dos Partials e capturam um deles para realizar os estudos. (Podem ficar tranquilos que isso não é spoiler, acontece no começo da narrativa.)

- Desenvolvimento do enredo e Narrativa

O começo do livro é um pouco lento, pois há muita construção de mundo e de personagens, mas a partir do momento em que Kira resolve capturar um Partial com seus amigos o ritmo de leitura cresce rapidamente e há muitas cenas de ação. Também há uma boa dose de politicagem envolvida, pois Kira acaba lidando bastante com o governo devido à captura do Partial.

A narrativa é em terceira pessoa, acompanhando o ponto de vista de Kira, e a leitura flui incrivelmente bem, mesmo os capítulos não sendo muito curtos.

- Personagens

Podemos dividir os personagens do livro em, basicamente, três grupos. De um lado há o governo, composto apenas por adultos, tentando controlar a cidade e a população a qualquer custo. Por isso, os senadores são invariavelmente vistos como as pessoas do mal.

Do outro há a população, em especial a população rebelde, composta em sua maioria por jovens, que é o caso de Kira, que tem 16 anos. Dentre esses rebeldes há um grupo chamado A Voz, que faz ataques sistemáticos à cidade e ao governo.
O último grupo de personagens é o dos Partials, que vivem isolados dos humanos desde o Break. Humanos e Partials são inimigos e não mantêm contato um com o outro

- Conclusão

Não esperava gostar tanto desse livro! Como eu disse acima, amo distopias, e o aspecto de ficção científica que esse livro traz me conquistou. Há uma boa dose de biologia/genética quando o vírus e sua cura entram em discussão, e as explicações são fáceis de ser entendidas, o que é um ponto superpositivo. Tirei uma estrela do livro porque o grande plot twist, que acontece mais para o fim, é fácil de ser captado logo no começo, mas, de resto, achei a história muito boa e rica.

"Vou salvar você, não importa o preço."
Página 97


site: www.psychobooks.com.br
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Ana Lopes 09/07/2014

Sem Spoiler !!! Resenha Partials por Princesa do Senhor
Em Partials Kyra Walker é uma estagiária promissora de medicina no hospital de West Meadow . E logo no início nós já podemos ver o drama psicológico que se impõe a vida da protagonista que trabalha na maternidade . Todos os dias ela é obrigada a presenciar a morte de no mínimo um recém nascido sem poder fazer nada .

O livro se trata basicamente de um mundo pós apocalíptico , e tudo que restou da humanidade após a Guerra Partial que extinguiu 99,9% da população . O objetivo da ParaGen era criar um robô o mais parecido possível com um ser humano e ao mesmo tempo com habilidades na arte da guerra extremamente superiores aos nossos. Mas quando a criação decidiu se voltar contra seu criador os seres humanos não tiveram a menor chance.

O vírus RM me lembrou muito aquela questão de The Walking Dead , todos são portadores mas o vírus só se manifesta quando você morre . O RM funciona da mesma maneira , mas felizmente não transforma ninguém em zumbi . Ele afeta apenas os recém nascidos , ou seja , nenhuma criança que nasceu após o Break sobrevive mais do que três dias e os sintomas são muito parecidos , causando febre alta e com isso levando a convulsões e por fim a morte .

Por isso foi adotada a Lei da Esperança que da maneira mais curta e grossa de se dizer , é o governo obrigando mulheres acima de dezoito anos a engravidar sempre que possível . Agora imagina o trauma dessas jovens de saber que vão ter de engravidar tão novas , e saber que isso não vai parar até você deixar de ser fértil , ou seja , uma mulher pode engravidar uma vez por ano até seus 40 . E o pior , com a certeza de que provavelmente não poderá nem sequer segurar seu filho nos braços .

Kyra tem dezesseis e já tenta se preparar emocionalmente para quando chegar sua vez . Isso deveria ser mais fácil pra ela que já tem Marcus , seu namorado , mas não é . Após o Break e a morte da maior parte da raça humana , as crianças que sobreviveram foram divididas entre os adultos e Kyra foi morar com Nandita e outras três garotas : Xochi uma ascendente a indiana complicada que adora a cor preta e rock, Madison uma garota doce e gentil , Isolde uma loura com ascensão a barbie e Ariel que atualmente já não vive com elas e a última das mães que Kira viu socando o vidro da maternidade e implorando para segurar seu bebê no colo.

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site: http://blog-princesadosenhor.blogspot.com.br/2014/07/resenha-partials-11.html
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Giovanna Sarace 07/07/2014

partials
fragmentos
ruins
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Adriano 03/07/2014

Uma leitura ágil, fluida e introdutória para uma trilogia que promete arrebatar os corações nerds-distópicos <3
Alguém aí gosta de distopia? Levanta a mão só quem gosta: \ô/ \ô/
Alguém aí gosta de ficção científica? Levanta a mão só quem gosta: \ô/ \ô/
Alguém aí gosta de distopia e ficção científica em um único livro? \ô/ \ô/ \ô/ \ô/ \ô/

Então eu tenho o livro certo para vocês: Partials, escrito por Dan Wells e publicado no Brasil, pela parceira Editora iD.

O livro aborda o declínio da humanidade, após uma terrível guerra que culminou em quase toda a extinção da raça humana. Na segunda metade do século XXI, os seres humanos criaram os Partials - seres criados em laboratório, mais inteligentes que os humanos, mais fortes, mais resistentes.

Certo dia, os Partials instauram uma revolução e se inicia a guerra contra a raça humana, no chamado Break. A fim de não ser mais explorada e escravizado pela raça humana, os Partials lançam no ar o vírus RM como arma biológica de uma guerra química. Cerca de 90% da população mundial perece ao vírus e todos os recém-nascidos não sobrevivem, ou seja, a humanidade está vivendo a extinção da espécie, já que não há descendentes que vivem mais de 4 dias após o nascimento.

Depois de lançado o vírus, os Partials somem e nunca mais se ouve falar sobre eles; se continuam vivos; se planejam outros ataques; como se organizam e muito pouco se sabe sobre esses seres.
Como o livro se passa num ambiente pós-apocalíptico, não há mais energia elétrica em abundância e os recursos do planeta definham cada vez mais. A única eletricidade é destinada ao hospital da ilha, onde a trama se ambienta, para que lá os médicos possam estudar e pesquisar uma cura, ao analisar os recém-nascidos. No entanto, a 11 anos não há um sobrevivente, em outras palavras, a população envelhece sem deixar novos humanos. O que resulta cada vez mais na proximidade da caótica extinção.

QUOTE: "O ataque a Pearl Harbor ficou na memória de nossos antepassados como o dia da infâmia. O dia em que os Partials nos atacarem com o vírus RM não ficará em memória alguma, pois não haverá ninguém para se lembrar disso." - David R. Cregan, presidente dos Estados Unidos, em uma coletiva de imprensa na Casa Branca no dia 21 de março de 2065. Três horas depois, ele se enforcou.

Quem protagoniza essa distopia é a jovem Kira, médica aos 16 anos, devido ao Break e que trabalha com os recém-nascidos fazendo exames e mais exames que foram repetidos enfadonhamente por um período de ONZE anos e que só alcançou o mérito de ver todos os bebês definharem ao vírus e morrerem. Essa política da Câmara de Deputados consiste num "tiro no pé", haja vista que não encontram uma cura, não sabem onde procurá-la no entanto, precisam acalmar a população mostrando que eles estão destinando recursos e esforços para encontrar uma solução.

Kira, por ser jovem e ter sido obrigada a crescer e amadurecer antes do tempo, possui uma mentalidade mais moderna e inovadora. Ela sabe, assim como todos os outros médicos, que aqueles exames não irão fazer com que os bebês se curem e por isso, toma a liberdade de querer pesquisar uma possível cura para o RM, no entanto para conseguir isso, ela deve contar com o apoio daqueles em que não confia e que não confiam nela.

Para completar esse clima de instabilidade, o Governo local está constantemente forçando as mulheres a engravidar, através da Lei da Esperança. A impressão é que o governo via os úteros humanos como "fornos de assar biscoitos" e que a cada 9 meses poderia sair uma nova fornada de bebê que não sobreviveria!!!!!! As mulheres eram obrigadas a engravidar aos 18 anos, e durante a leitura essa idade é abaixada para 16. Ou você engravidava com o seu parceiro ou o governo te engravidaria. Medidas desesperadas de um tempo com problemas não solucionáveis.

Vamos compreender a atmosfera político-social do livro de um modo mais didático. Temos o Governo , composto de uma câmara de deputados que não sabia solucionar os impasses locais. A Sociedade, nesse ínterim, era composta pelos sobreviventes e imunes ao vírus que viviam isolados na ilha. Tinham os rebeldes da Voz, que eram humanos opositores ferrenhos à Lei da Esperança e os Partials, humanos fabricados em laboratórios que estavam escondidos em algum lugar à espreita.

Quando uma das irmãs-postiças de Kira fica grávida a estória muda de rumo! A fim de não deixar o filho de sua irmã falecer como milhares de outras crianças, percebemos que a determinação de Kira em busca de uma cura alcança valores estratosféricos, por conta disso, ela pensa que para saber como curar o RM, ela deve averiguar direto da fonte que os lançou: os Partials. Nesse momento, eu percebi que o anseio da jovem médica em encontrar uma possível cura foi motivado por interesses pessoais porque ela mantinha afeto com a vítima e como consequência desse "egoísmo positivo" ela traria a cura para a humanidade de um modo geral. Não julgo a Kira, mas também não lhe dou todo o crédito dessa atitude tão nobre.

A narrativa se inicia de mansinho, com uma história marota e de uma hora para outra estamos sugados para esse universo e transpondo os limites do desconhecido em busca de uma possível cura. Nós nos sensibilizamos e claro, ficamos aqui martelando com os nossos botões, o que poderia ser sido uma provável cura. No meio de conflitos, bombas, fugas inesperadas, ferrovias abandonadas, prédios destroçados vemos como aqueles jovens cresceram rápido demais, devido ao Break.

A Kira se sacrifica para conseguir encontrar uma cura e claro, que todos seus esforços somente se consolidam e são possíveis porque ela possui um time competente ao seu lado que burlam leis com ela e que também anseiam pela salvação da raça humana.

Do meio para o final da história, a leitura flui tão bem que você se pega perguntando quão rápido é capaz de ler. risos.
O autor usou um recurso muito interessante e eu o explicarei para vocês. No decorrer da trama, ele vai nos deixando com algumas informações que a princípio não julgamos importantes. Ele continua batendo naquela tecla e eu, sinceramente, não conseguia pensar que aquilo seria uma informação tão importante porque quando ele soltou aquela bomba na minha mão, eu só consegui pensar: MEU DEUS DO CÉU, COMO É QUE ISSO PODE SER VERDADE? QUÃO BURRO EU SOU PRA NÃO TER PERCEBIDO ISSO ANTES?

Sim, eu estava imerso na trama e ver Kira, como médica, lidando com os afazeres médicos que eu espero um dia desempenhar com competência porque também anseio ser médico (de verdade, na vida real! rs) me fazia ficar sem palavras. A luta pela vida e para prolongar a vida da sua espécie é uma luta sem precedentes. E o modo pelo qual ela descobre a cura é fascinante. Além disso, um pouquinho de biologia dentro de um livro de ficção científica não faz mal para ninguém.

Não mencionei anteriormente, mas o livro também aborda os sentimentos de amor quando Kira é submetida a viver num triângulo amoroso, ou seja, desde distopia a romance, Partials foi feito na medida certa para agradar todos os públicos! risos
Para fechar o livro e dar brecha a continuação, o autor usou um cliffhanger (não curto, mas não julgo os autores que usam). E com isso, nos deixa super inquietos sobre os segredos do passado de Kira e sobre o lançamento do vírus RM e sobre o destino da raça humana e o futuro da raça Partial.
Em outras palavras, não se exaltem caso suas perguntas não tenham sido respondidas ainda. Certamente, elas terão respostas na continuação.

Livro excelente é pouco, Partials me pegou de jeito

site: http://geracaoleiturapontocom.blogspot.com.br/2014/06/resenha-partials-dan-wells.html
Gu 14/09/2014minha estante
CARA, PATI QUE PARTIU.
:o Livro incrível, pow. Distopia e ficção cientifica é muito foda. Eu quero ler demais.




House of Chick 19/05/2014

Desde que vi que este livro seria lançado aqui no Brasil pela Editora iD, fiquei morrendo de vontade de ler, isto porque, além da capa ser linda e chamar muita atenção, eu havia lido a sinopse e achei que a história parecia ser bem interessante, do tipo que eu sentia que precisava muito começar esta leitura logo. Agora venho contar para vocês todas as minhas opiniões a respeito deste título escrito por Dan Wells.

Neste volume conhecemos Kira, uma das sobreviventes do vírus RM que onze anos atrás foi lançado pelos Partials, fazendo com que a maior parcela da população não conseguisse sobreviver, restando apenas uma pequena parte que é imune. Os Partials foram criados para vencer uma guerra, porém eles acabaram se revoltando contra os humanos e lançaram este vírus devastador. Agora os sobreviventes vivem em refúgios, como o da Kira, em Long Island, onde tentam sobreviver e descobrir a cura para que os recém-nascidos consigam viver, já que o vírus faz com que os bebês morram dias depois de seus nascimentos.

Uma nova lei foi criada pelo Senado, A Lei da Esperança, que consiste em obrigar as jovens mulheres a engravidarem logo cedo, com a expectativa de que alguns dos bebês nasçam imunes, o que não ocorreu até o momento. Agora que uma grande amiga de nossa protagonista também está grávida, Kira fica super decidida a descobrir a cura, mesmo que para isto ela tenha que sair em uma missão arriscada e se aliar às pessoas menos prováveis para tentar procurar a cura no único lugar que ninguém ainda tentou, no DNA dos Partials. E neste contexto, com muita ação e aventura, acompanhamos Kira em toda sua jornada.

No início a história estava um pouco lenta e confusa, acontecendo muitas coisas em determinados momentos, e outros bem parados, mas, à medida que vamos lendo, percebemos que o autor consegue pegar o jeito e com isso a sua narrativa começa a fluir de uma maneira que é impossível parar de ler.

Os personagens são muito bem construídos, fazendo com que a gente consiga se encantar com cada um deles, além de se identificar com algumas de suas características. Foi ótimo também acompanhar o desenvolvimento de nossa protagonista.

A narrativa é rápida, fluida e sempre traz novos acontecimentos, fazendo com que a trama não fique parada nem por um segundo, sendo daquele tipo que dá muita ênfase para toda ação que está ocorrendo. O pouco de romance que tem neste exemplar é bem fraco, mas ele ainda é encontrado. Espero que nos próximos volumes ele venha com força total.

Quando chegamos ao final descobrimos várias coisas, outras ainda ficam sem respostas ou revelações, e ficamos com um mar de possiblidades, além um gostinho de quero mais. Para a minha sorte, a Editora iD já lançou o segundo volume aqui no Brasil, chamado “Fragmentos”, com uma capa segue o padrão deste primeiro volume, o que eu acho correto (eu adoro ambas e as acho maravilhosas), então não vai demorar muito tempo para que eu o leia também e faça a resenha aqui para vocês.

A capa original foi mantida, o que eu super aprovo, e, como comentei acima, é muito bonita, além de combinar bem com a história, fazendo com que eu tenha vontade de ler o livro apenas de olhar para ela. A diagramação está perfeita, com letras em um tamanho confortável, assim como o espaçamento entre as palavras, fazendo com que a gente consiga ler por mais tempo sem cansar a vista.

Recomendo este título para todas as pessoas que gostam de um bom livro de ficção científica num cenário distópico, que traz ação e aventura, tudo isso com uma trama maravilhosa, que prende a gente do começo ao fim com várias reviravoltas, e que nos deixa com um gostinho de quero mais no fim.

site: Confira esta e outras resenhas no blog: www.houseofchick.com
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