Morte Súbita

Morte Súbita J.K. Rowling




Resenhas - Morte Súbita


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ricardo 31/05/2013

J.K Rowling mostra que não sabe escrever só "Harry Potter"
Como alguém consegue desistir de Morte Súbita? A resposta é imediata: Não terminou de ler o livro, desistiu logo de início, ou comprou achando que seria mais algum Harry Potter.

As comparações de Morte Súbita com Harry Potter são quase imperceptíveis: A narrativa, personagens com nomes ligeiramente difíceis de se ler, o livro se passa em um lugar fictício, e a autora. Muitas críticas negativas envolvem comparações aos sete livros do bruxinho mais famoso do mundo, mas os temas tratados no livro são adultos, e não infanto juvenil.

Morte Súbita nos mostra personagens que transparecem perfeição, porém cheios de defeitos, e é isso que deixa o livro tão bom. A falsidade com que a grande maioria dos personagens do livro levam em suas vidinhas cotidianas são engraçadas e ao mesmo tempo chocantes. Muitas das vezes nos identificamos com situações da vida dos milhares de personagens do mesmo, e tem aqueles que até aprenderam com o erro ao final do livro. O livro trata ligeiramente e indiretamente sobre futilidades, mas nada de gente rica morando em New York por aqui, Pagford é uma cidade pequena, porém cheia de segredos.

A leitura deve ser leve e bem prática para quem leu "Guerra dos Tronos" com relação ao grande número de núcleos familiares e nomes para decorar, o que leva também a grande maioria (daqueles que não estão acostumados) a desistirem do livro. Eu mesmo quando recebi, li as primeiras cinquenta páginas e desisti, simplesmente não aguentava montes e montes de nomes para decorar, e também suas características. Não sou do tipo que tem paciência de voltar página por página para lembrar de alguém, nem de escrever em um papel as descrições. Com o tempo fui me adaptando com os nomes, e consegui por fim decorá-los! Ou melhor, aprendê-los. Diga-se de passagem, isso demorou mais ou menos até a metade do livro.

Como eu disse anteriormente, o livro é adulto, da metade para o final as coisas vão ficando piores, e aqueles que tem uma sensibilidade maior a coisas como: estupro, drogas e mortes, não devem lê-lo. Apesar da linguagem agradável e narrativa corrida, leia-o apenas se já tiver algum tipo de experiência com esse tipo de leitura, ou não se sentir perturbado com os temas tratados no livro.

O final nos dá um grande tapa na cara, eu pessoalmente não acreditei naquilo, quando acabei o livro passei horas voltando e re-lendo as últimas páginas. É um final extremamente triste, ao mesmo tempo nos dá aquela vontade de reler o livro, porém preguiça pela grande quantidade de informações contida em todas as páginas. Nenhuma das minhas apostas para o que ia acontecer durante o livro se realizaram.

A "vaga casual" retratada como significado do nome em inglês do livro não é apenas na vida dos personagens, mas sim nas nossas vidas após terminar este livro. Aos que desistiram no início por não conseguirem decorar a vasta variedade de personagens, não desanimem! O livro vale muito a pena. No início eu odiava-o, deixei parado por muito tempo, só esperando a vontade de ler. Depois que fui lendo, encontrei-a e o li em dois dias.

Como eu disse, o livro é muito bom, porém pela grande quantidade de informações nas páginas me dá um pouco de preguiça de reler, mas creio que em breve estarei fazendo isso!
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Oliver 01/06/2013

MORTE SÚBITA - perfeito
Depois de ler várias resenhas criticando o livro negativamente, eu não resisti a minha compulsão e comprei o Morte Súbita. Se eu me arrependi? N-Ã-O.
É o primeiro livro que eu leio da JK (sim eu nunca li nenhum HarryP.), e me surpreendi com a essa escritora escreve realmente muito bem. A história não centraliza em um personagem principal e nem roda ao redor de um segredo que só no final será descoberto. O livro já começa com a morte de um cara (que muitos dizem ser o personagem principal, mas, pra mim não é) que desencadeia várias situações. O mais legal no livro é que são vários personagens e mesmo assim você não fica com dificuldade em entender a história quando você vira a página e se transforma em outro personagem.
Morte Súbita não tem nada de fantasia, todas as páginas te estampam a realidade; todos os personagens ali se torna real, porque reais em cada um você vai ver estampado os seus medos, as suas ambições , e até aquilo que ás vezes você tenta esconder de você mesmo.
Eu gostei de cada personagem fica difícil de escolher um preferido. Só acho que todas as pessoas deveriam ler esse livro (ele mexeu bastante comigo).
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Luh 02/06/2013

Morte Súbita é um recorte da vida cotidiana do distrito de Pagford. Não há aventura, nem suspense, nem romances: o livro é cru, verdadeiro e até um pouco pesado.
A história é contada em 3ª pessoa, mas explorando os sentimentos dos personagens: raivas, carinhos e incertezas. Rowling soube descrever muito bem o que os habitantes de Pagford pensam e sentem, sem usar de linguagem poética, dramas ou metáforas e muito menos coisas inconscientes. Como disse antes, ele é cru. E por isso mesmo ficou muito bom.
Os personagens são pessoas comuns, de famílias comuns, com problemas como qualquer uma poderia ter. Há a família perfeita com uma filha que sofre bullying sem ninguém se dar conta; há a mãe drogada que quer manter a guarda do filho mas não consegue dizer não às drogas; adolescentes descobrindo o sexo, esposas passivas, preocupações políticas e problemas de saúde. Enfim, nada de tramas fantásticas, apenas a boa e velha 'vida como ela é' que, por sinal, é suficiente.

P.S.: a J.K. continua dando sobrenomes com significado pros personagens, então recomendo prestar atenção nisso. são easter eggs bem legais ;)
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Cissa 02/06/2013

Grata Surpresa

Morte Súbita da escritora inglesa J.K.Rowling foi realmente uma grata surpresa já que a escritora, depois de escrever a saga Harry Potter, se aventurou pela primeira vez a escrever para adultos. E se deu muito bem.

A história começa com muitas personagens que vivem na pequena cidade de Pagford, na Inglaterra. Aos poucos a trama vai sendo urdida e entrelaçando os moradores daquela comunidade interiorana.

Com a morte do conselheiro Fairbrother é disparada uma bomba que irá expor a realidade do caráter, das ambições e desnudar cada um dos envolvidos na trama e nos levará por caminhos tortuosos a conhecer a personalidade de cada um deles.

Aos poucos vamos nos interessando pela história e escolhendo aqueles que nos são mais simpáticos. Vamos ficando, a cada capítulo, mais assombrados com a falta de limites, de amor, com a revolta e principalmente com os meios usados para expor as mazelas de cada um. Muitos querem a vaga de conselheiro, mas nem todos a merecem.

A história caminha a passos largos para um final surpreendente que envolve muitos e salva poucos. Vale a pena se aventurar pelos meandros dessa Morte Súbita e conhecer os segredos e caminhos da alma humana em busca de seus sonhos e desejos, sejam eles quais forem.
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Lucas Goncz 03/06/2013

Morte Súbita: J.K Rowling se mostrando excepcional em qualquer estilo
Demorei muito para terminar Morte Súbita. Desde o dia em que comecei a ler até virar a última página passaram-se seis meses, pois deixei esse livro de lado por um tempo por conta da faculdade e para reler Harry Potter pela milésima vez (para ficar com o estilo da J.K em mente no momento em que continuasse Morte Súbita, assim motivado a terminar). Quanto retomei a leitura, em torno da página 80, decidi começar tudo de novo com a máxima atenção, pois começa de forma confusa e qualquer informação despercebida compromete o entendimento da história.

Foram longas duzentas páginas até que o livro me prendesse, mas como diz na própria sinopse, somos levados para Pagford sem perceber. De repente eu já estava me sentindo naquele lugar, amando e odiando personagens, até que fiquei preso à Morte Súbita e as próximas trezentas páginas foram num só fôlego. Não que o livro tenha capítulos fantásticos com muita ação, longe disso. J.K Rowling nos apresenta seus personagens de forma tão completa que nos sentimos partes deles, querendo saber seus destinos.

A escrita de J.K Rowling continua excepcional. No começo eu me senti meio desconfortável em relação à quantidade exagerada de detalhes, mas foi pelo fato de não estar completamente envolvido pela história, pois a partir do momento em que ela me prendeu, os detalhes eram essenciais, e eu fui me apaixonando cada vez mais pela escrita da J.K, tão rica.

É como um livro escrito para os próprios leitores de Harry Potter, que hoje são adultos. J.K Rowling nos mostra a realidade da vida, temas abordados em Harry Potter que ficam mais explícitos em Morte Súbita, além das críticas sociais e, principalmente, compreender como cada um possui a bondade e a maldade dentro de si. Que cada um tem pontos de vista diferentes, enxerga o mundo de tal forma, e sobre a dificuldade de se manter uma boa relação, seja ela de qualquer tipo.

Aprendi muito com esse livro, e recomendo. Não busquem outra característica de Harry Potter na história além da escrita incrível de J.K Rowling, não existe livro mais distante de Hogwarts do que Morte Súbita. Muitos podem considerar isso um lado negativo, mas com isso eu sinto mais orgulho de ser fã de J.K Rowling, que se mostra excepcional seja na fantasia ou na realidade, sempre transmitindo seus ensinamentos aos seus leitores.


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Catharina.Mattavel 05/06/2013

Morte Súbita
Sinceramente, não sei como falar desse livro, na verdade fiquei uns minutos perdida tentando decidir quantas estrelas dar a ele.
Bom... o livro com certeza não é um dos melhores que já li, mas esta longe de ser um dos piores.
A história se passa numa pequena cidade, retratando a morte de Barry, e ao longo das páginas surgem vários personagens, essa é a primeira coisa que não gostei, pois a autora colocou tantos personagens que me perdi várias vezes, sem contar que alguns nomes são parecidos com os outros. E de todos esse personagens, foram as histórias de uns quatro deles que fiquei realmente interessada e se não fosse por eles eu teria abandonado o livro, o que me deu vontade muitas vezes. Ao chegar no final do livro, eu chorei, nem eu acreditei que chorei com essa livro. Mas o final, é realmente tocante e inesperado.
Esse livro realmente me atraiu pela sua capa, achei a capa maravilhosa. E por ser J. K. Rowling quem escreveu, a famosa autora de Harry Potter (não li a série mas pretendo ler em breve). Sim, eu esperava bem mais do livro. Porém, ele é muito bom, mesmo que não seja o tipo de literatura que eu sou acostumada a ler. Em alguns momentos o livro se torna bem cansativo, e dá até preguiça de continuar lendo, mesmo assim, achei que li bem rápido pela grossura.
Percebi também que o tema é bem adulto, pelo fato de ter inúmeros palavrões e retratar cenas de sexo estupro, drogas e etc, mas isso não impede o livro de ser bom, mostra a verdadeira realidade do mundo e da pequena cidade.
Enfim, apesar de tudo, eu recomendo o livro, sem dúvidas, pois tenho certeza que muita gente irá gostar, muito mais do que gostei.
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Rhuan20 05/06/2013

É normal quando se é admirador de alguém, perder um pouco da visão crítica sobre a pessoa em questão, confesso que ao decorrer da leitura me prendi ao fato de estar lendo um livro de minha, até então, autora favorita. Logo fui trazido a razão pela enfadonha leitura de alguns trechos. Senti falta de maior detalhamento de alguns fatos, e achei cansativo e desnecessário o detalhamento excessivo de outros, de certo, é cruel fazer a crítica que estou prestes a realizar, visto que não há outros títulos da autora para que se compare a este, contudo, me arrisco um tanto leviano a dizer que prefiro J.K. Rowling escrevendo literatura fantástica, me assustei ao lê-la falando tão abertamente de sexo, e usando uma linguagem vulgar para compôr seus personagens, alguns podem associar isso a minha idade ainda não adulta, mas não concordo com essa associação. Quanto ao conselho "leia" ou "não leia", indiferente. Não posso desconsiderar os pontos positivos do livro, são eles: uma visão bem estruturada sobre a cosmopolitana Inglaterra versus a xenofobia das cidades interioranas mais aristocráticas, um combate evidente ao uso de drogas, a valorização da vida, o respeito ao próximo e outras tantas reflexões interessantes sobre as relações interpessoais.
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Gustavo Simas 06/06/2013

Grandes problemas de um local pequeno, uma história grande de uma grande escritora.
E J.K. Rowling mostra que é uma excelente escritora ao se diversificar pela primeira vez. Morte Súbita é o primeiro livro da autora que não se enquadra no mundo de Harry Potter. Todavia a obra possui sua importância e suas qualidades. Diferencia-se muito das histórias do jovem bruxo, agora com um foco mais adulto, mais sério, mais formal.
Morte súbita revela vários personagens, cada um com seus obstáculos, suas dificuldades, cada um com seus pensamentos próprios. Ao longo da história o leitor pode se afeiçoar com uma ou mais personagens, no entanto nenhum deles é de grande forma icônica, nenhum deles possui um toque especial, único que o torne O Personagem. Na verdade a pessoa principal que move toda a história é Barry Fairbrother, que morre no primeiro capítulo. Ao meu ver, ele morto tem um carisma muito maior do que qualquer outro vivo.
A progressão da narrativa se dá de maneira calma, o que faz com que a história não fique muito interessante (não até mais ou menos a terça parte do livro).
É bom o uso da ideia de onisciência dos atos e sentimentos de cada um.
A divisão de capítulos é ruim, o livro é divido em partes, no início há a separação entre dias da semana, segunda, terça... Depois não há mais; há capítulos que englobam diversos personagens simultaneamente, outros onde somente conta-se somente sobre um. Enfim, a divisão de capítulo é confusa.
O livro é grande, mas poderia ser menor. Há vários diálogos inúteis, algumas partes são repetitivas.

Prós: diversos personagens, evolução de caráteres, discussões sociais, pessoais, de justiça, vilarejo de Pagford, boa descrição de ambiente e moldação do local.

Contras: repartição de capítulos, falta de clímax, possibilidade de redução de páginas, capítulos.


Ou seja, The Casual Vacancy (Morte Súbita) é uma obra que retrata questões sociais, morais e as relações interpessoais, porém nada que fique marcado como um célebre livro, isso devido à probleminhas invisíveis aos olhos de leitores mais ávidos e menos preocupados com detalhes.

Harry Potter continua sendo a magnum opus de Rowling. (Não há motivo para comparação entre obras por serem totalmente diferentes, só quero dizer que entre as produções de Rowling, Harry Potter possivelmente será insuperável).
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Lord Charos 08/06/2013

A amarga expectativa
É incrível a expectativa que criei para possuir e finalmente ler este livro. Eu li várias resenhas e críticas a respeito, mas mesmo que eu me deixasse influenciar por algumas delas eu jamais dormiria tranquilo sabendo que não desbravei as páginas por mim mesmo. Falar que esse livro é totalmente adulto ou que a autora só vai escrever para este determinado público é meio imprevisível, apesar de ter sido essa a alternativa certa no ENEM. J.K. sempre terá espaço garantido na minha estante mesmo que jamais volte a falar sobre a série mais fantástica que eu já li. Contudo o que não pude deixar de notar é que ela tornou os nojentos e repugnantes personagens de Pagford mas humanos do que em qualquer obra que eu já li dela, em HP os personangens por mais adoráveis que sejam eram quase separados em castas distintas e superficias, já os de Pagford ao contrário do que ela tanto descreveu como sendo forte em Harry, que é o amor que o torna tão diferente de Voldemort mal aparece nessa nova obra.
Os habitantes do vilarejo pecam no excesso de suas atitudes muitas vezes exageradas, parecia que todo mundo se odiava e conspirava, contudo ela falou das drogas, dos desejos sexuais e das primeiras experiências, o que eu nunca vou entender em Hogwarts é como um bando de jovens trancados o ano inteiro num castelo imenso jamais tenham usado nenhuma droga, feito sexo ou tido nenhuma intimidade além de um beijo, apesar de entender que o público era outro, mais puxado pro lado do infantil ninguém fez nada muito interessante durante longos anos, só acho que na ânsia de tentar dar uma atmosfera mais adulta para o seu novo romance Rowlling se excedeu ao dar muita ênfase no quanto Krystal queria trepar o tempo todo e faltou bastantes qualidades para a maioria dos seus personagens.
Nunca vou saber dizer se só comprei o livro por causa do nome de peso que o escreveu e a importância que essa autora tem na minha vida ou se pela qualidade do texto em si. No começo experimentei a mesma sensação de estar lendo HP, parecia que a própria Rowlling estava contando para mim, mas o livro em si é bastante desmotivante no começo, muito demorado e as histórias desagradáveis dos seus muitos personagens não ajudam em nada ,mas depois do aparecimento do Fantasma o livro começa a fluir e a história ganha o seu triste mas necessário desfecho, na minha opinião. A galera de Pagford em um livro fumou e trepou como a de Hogwarts não fez em 7, decepcionante.
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quel 09/06/2013

Comprei esse livro porque estava na lista dos mais lidos de veja. Meu esposo começou a ler e adorou. Quando terminei de ler o Amanhecer, fui pra ele.É um livro razoável. Drama. Não tem aquele suspense como os livros do bruxinho, mesmo sendo voltado para o público adulto.No começo não gostei achei monótono..e assim continua.A história que me prendia era da Cristal,realmente torcia por ela.afinal,o livro é interessante, por que você imagina o final de um jeito e é totalmente diferente do que a gente espera. Por isso o classifico como BOM!Não é uma leitura que se diga: perdi meu tempo.
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Isaias 10/06/2013

MORTE SÚBITA POR J.K. ROWLING
Morte Súbita é o mais novo livro (adulto) da aclamada escritora J.K Rowling e lançado no Brasil pela Editora Nova Fronteira.
Se você espera algo como Harry Potter, desculpe, mas nem perca seu tempo. Mesmo com esse pensamento em mente (de que não vai ter magia nem Hermione
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Juliana 11/06/2013

Interessante, mas...
Os personagens são muito bem construídos e muito humanos.
Gostei do livro, mas senti falta no final de algumas coisas.
Ao longo do livro parecia que a problemática de Fields era um dos destaques da história, mas senti que o problema ficou sem solução. Porém, eu entendo que o enfoque foram mesmo nos personagens, apesar de que eu também achei que o final de alguns personagens como Andrew, Gaia, Shukvinder deixaram a desejar.
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Léia Viana 14/06/2013

A Realidade do mundo!
Esta história começa com um acontecimento inesperado, a morte súbita de um conselheiro e morador da cidade de Pagfort: Barry Fairbrother. Ninguém imaginava que pudesse acontecer naquele momento, tão pouco, os moradores percebem o quanto isso influenciaria, a partir daquele momento, as suas vidas, disputas políticas e verdadeiras guerras de interesses entre os moradores mais influentes.

Equivoca-se quem acredita que a história resume-se aos aspectos políticos e aos problemas em que vivem os personagens, tem muito mais ali para ser lido, absorvido e digerido. Os personagens são falhos, confusos, presos em “pré-conceitos” nada ortodoxos e, é isso que torna esta história única, a pluralidade e complexidade das características da personalidade humana. Tenho percebido, em alguns livros, que as estórias não aprofundam muito na construção da personalidade de seus personagens, normalmente a ênfase maior é na trama, quando os personagens beiram a realidade possível o fim torna-se previsível demais quase que banal em muitos dos casos e seus personagens transformam-se, em passe de mágica, nas pessoas corretas e verdadeiras que deveriam ser sempre.

Os problemas sociais que a sociedade atual tem de lidar em seu dia-a-dia tornou a narrativa comum a realidade em que vivemos. É um livro sofrível, angustiante mas que não choca como deveria chocar, tudo porque em algum momento de nossas vidas já tivemos conhecimento da violência urbana, da dificuldade que as pessoas têm de se relacionar, da falta de comunicação entre pais, filhos, dos casais e amigos entre si... Muitos problemas poderiam ser evitados se cada um de nós tivesse a coragem de ser verdadeiro e desabafar o que sente, sem máscaras.

Li muitos comentários negativos a respeito desse livro, acredito, que isso ocorreu por ele fugir de soluções simplistas, na realidade ele foge de soluções, ele corre como a vida corre, todos os dias recebemos notícias ruins, sabemos da violência que nos beira e a vida continua, pára para alguns e prossegue para outros, mas a vida segue e marca quem tem que marcar, talvez pela escritora ter criado um mundo de fantasias com Harry Potter, muitos achavam que “Morte Súbita” teria algo similar ou próximo ao estilo narrativo adotado por ela, aviso que isso não acontece neste livro, mas nem por isso ele deixa de ser incrível. Ele esta longe do mundo das fantasias e totalmente dentro da realidade do mundo em que vivemos.

Eu gostei muito da abordagem do livro, dessa narrativa fluida, dos personagens moralistas – que na realidade não têm moral alguma para julgar ninguém – e do final concreto, sem soluções mágicas, apenas a vida como ela é. Com suas confusões, com seus finais nem sempre felizes mas com pessoas comuns e reais, pessoas que facilmente poderiam compor nossa rotina diária.

Leitura super recomendada!

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