O Futuro da Democracia

O Futuro da Democracia Norberto Bobbio




Resenhas - O futuro da democracia


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Breno.GAmez 20/01/2024

Livro muito didático para quem quer entender um pouco sobre o que aconteceu, acontece e provavelmente vai acontecer com a "democracia" no mundo. Leitura obrigatória para todos que se interessam pelo tema e também para aqueles que, assim como eu, esperam viver em um país democrático pelo resto de nossas vidas.
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Ronnald.Trindade 19/07/2023

Mesmo que seja amplamente conhecido por seus livros de político, acredito que o "futuro da democracia" não sejam uma das obras mais lembradas de Bobbio. Isso porquê, de fato, não há aqui um grande aprofundamentos nos reais problemas das democracias que iriam surgir depois dos anos 80. Contudo, compreendo que o debate sobre neoliberalismo e direitas ainda não estava maduro o suficiente naquela época. Para além de uma defesa da democracia burguesa (e nunca sua contestação), o livro tem interessantes comentários sobre o ataque à democracia ao longo do tempo, mas, perde-se em tentar tecer que críticas aos reais problemas do mundo contemporâneo naquela época.
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mateus maciel 26/06/2022

Um novo contrato social
Que tal conciliarmos liberdade e justiça social? Na obra, o filósofo jurista não realiza uma previsão messiânica do regime democrático, mas sim discute o respeito às regras do jogo e às instituições legais, a relação entre democracia e liberdade, a necessidade de uma reorganização socialista, o dilema entre governo das leis e governo dos homens, a preferência, ou não, por um mandato imperativo, que estabeleça um vínculo entre representantes e representados, o embate entre democracia direta e representativa e as promessas não cumpridas, que resultam, em síntese, da adaptação da doutrina democrática ao mundo real, pragmático. Ótimo livro! Te convida a sair do raso e mergulhar mais fundo na discussão política. Recomendo.
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Nobrels 27/03/2022

Repetitivo
Achei q o autor demora 208 paginas pra dizer o que poderia escrever em 100
Repetitivo demais, muitas citações sem necessidade, mas a discussão é interessante
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Marco.Baptistini 18/10/2020

Livro com insights bons
Livro que trata de assuntos que abordam a democracia em relação a outros temas, como contratualismo, liberalismo, etc. Livro de algumas passagens áridas pelo fato do autor escrever em alguns contextos específicos da situação de seu país, a Itália, nas décadas de 80 e 90. A parte que mais me chamou a atenção diz respeito à crítica ao liberalismo no enfrentamento da social democracia. Autor deixa a entender que a social democracia radicalizou a democracia com a crescente demanda de diversos setores da sociedade para com o provimento de serviços do Estado e o neoliberalismo tenta tolher essa demanda, o que pode em última instância levar a democracia ao colapso. Outras partes interessantes que o autor cita é a diferenca entre democracia direta, como a democracia dos antigos e a democracia representativa atual, sendo que o autor defende a democracia representativa, de procedimentos, que é a mais viável no mundo atual.
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Giulia.Tessitore 07/08/2020

Um compilado de reflexões sobre a democracia
Algumas vezes fui pega por reflexões que entraram tanto na filosofia do direito que pensei em deixar a leitura para depois.

Recomendo o primeiro texto, o futuro da democracia e um dos últimos, sobre a discussão de um liberalismo social.
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Suzanie 19/07/2020

Democracia e Liberalismo segundo Bobbio
Se há um escritor, filósofo político, que quando leio sinto o tamanho da minha ignorância, este é Bobbio. São tantas ideias novas, um mundo todo a descobrir.

Gostei muito desse livro, que reúne alguns artigos sobre a democracia e reflexões a ela coligadas. Essencial para quem pretende ir mais fundo no assunto.
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erbook 06/07/2020

Obra excelente! Didática e profunda
Esta obra do grande pensador Norberto Bobbio é sensacional e muito atual! O livro é constituído de vários ensaios publicados entre as décadas de 70 e 80 do século passado, nos quais são apresentadas as transformações da democracia.
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A linguagem de Bobbio é bem objetiva e didática, sem se descurar do rigor científico que permeia suas inúmeras obras intelectuais.
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O autor parte de uma definição mínima de democracia, consistente em “um conjunto de regras (primárias ou fundamentais) que estabelecem quem está autorizado a tomar as decisões coletivas e com quais procedimentos”, para abordar vários temas relevantes sobre os meandros dessa forma de governar.
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Analisa-se o ideal de democracia e o que ela efetivamente se tornou. Fala-se do que “foi prometido e o que foi efetivamente realizado”, sendo que das promessas não cumpridas o autor elenca 6 (seis): a) o nascimento da sociedade pluralista, a qual não tem apenas um centro de poder, mas muitos; b) a revanche dos interesses, os quais prevalecem em detrimento dos interesses da nação; c) a persistência das oligarquias, consistente na “presença de muitas elites em concorrência entre si para a conquista do voto popular; d) o espaço limitado da democracia, pois esta não consegue ocupar todos os ambientes nos quais se exerce um poder que toma decisões vinculatórias para um inteiro grupo social; e) o poder invisível subjacente ao poder político; f) a apatia política dos cidadãos.
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Após elencar as promessas não cumpridas, o autor explicita o porquê do insucesso do ideal democrático, mencionando o aumento de problemas complexos nas sociedades, que exigiram soluções técnicas cada vez mais especializadas, e o incremento do aparato burocrático. Segundo o autor, quando o “direito de voto foi estendido também aos não-proprietários, aos que nada tinham (...), a consequência foi que se começou a exigir do Estado a proteção contra o desemprego e, pouco a pouco, seguros sociais contra as doenças e a velhice, providências em favor da maternidade, casas a preços populares, etc.” O Estado social foi a resposta democrática a esse aumento de demanda. O autor aponta, ainda, o baixo rendimento da resposta democrática, na medida em que, com o aumento de demandas sociais, há a “necessidade de o sistema político fazer drásticas opções. Mas uma opção exclui a outra. E as opções não-satisfatórias criam descontentamento”. Diz-se que “a democracia tem a demanda fácil e a resposta difícil; a autocracia, ao contrário, está em condições de tornar a demanda mais difícil e dispõe de maior facilidade para dar respostas”.
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Apesar disso, o autor é esperançoso, pois “apenas a democracia permite a formação e a expansão das revoluções silenciosas”. Afinal, a democracia não é “um conjunto de regras (as chamadas regras do jogo) para a solução dos conflitos sem derramamento de sangue?”.
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Além desses temas, o autor aborda assuntos como (i) democracia representativa e direta; (ii) os poderes invisíveis que subjazem os poderes políticos; (iii) liberalismo (novo e velho); (iv) o mercado político; (v) contratualismo; (vi) diferença entre o governo dos homens e o governo das leis; (vii) democracia o sistema internacional.
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Recomendo bastante a leitura!
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