Jon 12/03/2013A arte do pouco em pouco.Caro, pouco didático e abusivamente pequeno. Eis a minha completa falta de paciência com o dito livro.
Quando me propus a comprar o Livro “Poesia Marginal” da Editora Ática, eu esperava uma seleção melhor, com uma quantidade de páginas maior e um conteúdo mais abrangente dentro do tema! Pois bem, minha fantasia caiu por terra quando o mesmo chegou a minha residência.
Olhei, não acreditei, voltei a olhar e quase vociferei jargões desnecessários ao mundo editorial. Respirei, mentalizei o azul, cogitei fazer um Tsuru, mas deixei pra lá.
Vamos à saga?
Quando tomei por conhecimento a Poesia Marginal eu queria uma obra que me falasse de maneira mais aprofundada sobre o que foi o movimento, como e o porquê era realizada a sua poesia. Dei uma rápida pesquisada e achei um livro – caro! –. Pensei duas vezes em adquirir a obra, mas a nossa tão amada Estante Virtual estava vendendo o exemplar praticamente ao mesmo preço do novo. Então, fazer o que? Minha curiosidade estava atiçada, fui à Livraria Cultura – Virtual, né minha gente, aqui nem Biblioteca tem! – e o botei no carrinho. Comprei.
Dias – semanas – depois, o recebi em casa. Olhei o pacote, abri e lá estava… – A partir daqui é só ir ao começo dessa postagem e ver minha indignação –
Na tentativa de justificar o preço eu folheei as páginas. Capa sem orelha, tudo bem, é verdinha por dentro! Folhas brancas. – Ok, tem umas verdes – e apenas 6 (SEIS!) páginas falando sobre a Poesia Marginal. Fiquei putíssimo e deixei a obra de lado por uns dias e quando voltei a ler, fiquei ainda mais puto. Pois bem, a seleção não é de todo ruim – afinal, tem Ana Cristina Cesar e Paulo Leminski, que gosto muito – mas ainda estou indignado com a total falta de conteúdo! – Não das poesias, mas referencial, algo mais histórico e que pudesse me explicar de maneira abrangente o que levou esses poetas – anônimos ou não – a utilizar o Mimeógrafo e sair por aí, a margem das editoras e distribuir suas poesias em portas de Universidades, Teatros e nas Ruas.
Por fim o que de fato pôde ser aproveitado foram as referências Bibliográficas ao final da Obra. Triste? Não! Indignado! Mas aqui estou os alertando da pequena obra, como bom amigo e leitor.
Para mais informações verificar o meu blog: http://ecosdomeuporao.wordpress.com/2013/03/08/poesia-marginal/