Headhunters

Headhunters Jo Nesbo




Resenhas - Headhunters


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helesnar 04/10/2021

update
eu descobri que tem um filme?? com o cara que faz o jaime lannister em got???
nao vi ainda mas vi o trailer e ja parece bem melhor que o livro kkkkk é isso, quem viu o vlog vai entender, mas acho que funciona melhor mesmo em um formato visual
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Karla Lima @seguelendo 29/07/2021

@seguelendo
O que poderia dar errado em uma obra protagonizada por um ser humano da pior espécie, sem nenhum escrúpulo? Tudo? Bem... Nessa deu certo.

Muito certo.

Do começo ao fim, eu passei raiva.

Cada pensamento horrendo desse homem despertava os piores sentimentos em mim; porém, personagens bons são assim mesmo: pro bem ou pro mal, mexem com a gente.

É um thriller que começa lento e vai acelerando. Até seu ápice alucinante no último terço da obra.

É cheio de nuances e de detalhes valiosos que guiam um leitor atento ao desfecho. As pistas estão todas lá e eu gosto muito quando um autor faz isso. Um bom thriller sempre nos mostra todas as cartas de forma camuflada. E Jo Nesbø sempre faz isso com mestria, e em Headhunters não foi diferente.

Com muita ação, e recheado de situações bem absurdas, a obra me prendeu do começo ao fim. A narrativa eu já conhecia e a cada livro eu me apaixono mais pela forma que Nesbø conta suas histórias. Os personagens são interessantes e o protagonista é odioso e diversos sentidos, porém em dado momento você se pega torcendo por ele...

Afinal, como já diz o ditado: dentre os males, o menor.

Recomendo demais! Principalmente para quem nunca leu o autor e não deseja começar uma de suas séries no momento. Talvez seja uma daquelas obras "ame ou odeie" mas eu, definitivamente faço parte do grupo que amou. Me diverti horrores lendo e espero que você goste também!

site: https://www.instagram.com/p/CRSKMKtLa3m/
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Indi 10/03/2022

Meu primeiro livro do autor
Peguei esse livro como dica no canal da Ju Cirqueira. Num contexto geral, gostei bastante. Faltou pouco pra ser 5 estrelas. Na parte que se aproximava do final achei meia boca, mas o final entregou bastante.
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Wania Cris 07/05/2022

Surra de plots...
Roger Brown, o headhunter do título, é conhecido como o melhor de sua profissional, aquele que sempre é considerado em suas indicações. Além disso é casado com uma beldade que lhe é completamente apaixonada, vivendo ambos em uma casa dos sonhos. Tudo isso faz de Roger um grande arrogante que despreza os potenciais riscos de sua atividade paralela: ladrão de obras de arte.

Quando o candidato perfeito à uma vaga a ser preenchida se apresenta "por acaso" trazendo consigo a obra de arte em que se tornará a grande jogada de sua vida, Roger se lança sem pensar duas vezes e aí o livro começa.

O início da trama é mesmo lento, ambientando-se nas tramas. Quando a coisa começa a fluir é só gritaria, babado e confusão. Levei vários tombos e teve algumas coisas que só entendi na explicação final. O que não me convenceu foi a motivação do antagonista Greve, muito esforço pra pouca conquista.

O livro serviu para matar a saudades do autor até que eu retome a leitura de Harry Hole e serviu pra aumentar a saudade. Indico e recomendo muito!
Carol Nery 08/05/2022minha estante
Falei que era plot twist toda hora? hahaha Muito bem sacado.


Helder 21/05/2022minha estante
Curti a resenha. Há tempos quero fazer um projetinho pessoal pra ler este autor e nunca sai. Mas acho que vou começar por este , pois fiquei curioso


Wania Cris 21/05/2022minha estante
Helder, Jo Nesbo é fabuloso! Pode, sim, começar por esse, mas não deixe de conhecer a saga Harry Hole que é sensacional!!


Wania Cris 21/05/2022minha estante
Carol do céu, ainda bem que tava lendo sentada porque seria um belo tombo...




Gramatura Alta 21/06/2021

http://gramaturaalta.com.br/2021/06/21/headhunters/
A experiência de ler HEADHUNTERS, do norueguês Jo Nesbo, se mostrou bem curiosa para mim, foi a primeira vez que eu senti que nem tinha roupa para acompanhar essa narrativa. Tudo era tão rebuscado e chique que eu sentia a necessidade de vestir um terno e ter a tiracolo uma garrafa de um vinho bem caro. Eu ainda estou surpreso com o nível desde livro e já digo de antemão que é um dos melhores livros que li no ano.


Roger é um importante e requisitado “headhunter“, um profissional que tem como função entrevistar possíveis candidatos para altos cargos em empresas importantes. Ele precisa examinar com precisão cada pessoa que aparece em sua mesa, pois a sua palavra tem poder de levantar ou descartar qualquer candidato. Seu emprego é importante e ele direciona sucessos para cargos importantes que pagam uma bolada. Mas ele mesmo não está muito bem financeiramente. Seu estilo de vida não acompanha o seu salário. Sua casa é enorme e sua esposa se ocupa gerenciando uma galeria de arte que até vende quadros para colecionadores, mas que não chega a ser suficiente para cobrir essa vida de luxo. E a solução encontrada por Roger para fechar essa conta é fazer discretos furtos em casas de ricos que tenham pinturas famosas, para em seguida vender as mesmas no mercado paralelo.

E por um tempo essa vida dupla deu resultados. Os furtos são feitos em conjunto com um amigo, que tem um cargo numa empresa de seguro domiciliar. O amigo desliga o alarme, pausa as câmeras e abre totalmente o caminho para Roger entrar nas casas das vítimas, fazer a troca da pintura original por uma réplica. Porém nos últimos tempos têm demorado a aparecer uma possível vítima com um quadro realmente valioso. Por ironia do destino, um dos candidatos para um alto cargo numa empresa de tecnologia se mostra dono de um quadro perdido desde a época da segunda guerra mundial. Para Roger esse é o caminho para encerrar seus furtos de vez, um último golpe, um golpe grande para acabar com todos os seus problemas, mas tudo parece bom demais para ser verdade.

Temos aqui um daqueles livros que já começa com a mão na massa numa sequência sensacional em que Roger entrevista um possível candidato para um alto cargo. E nessa conversa, o leitor percebe as nuances de Roger, ele realmente é bom no que faz e tem visão, mas ele parece procurar algo durante a conversa com o candidato. Ele manipula, brinca com os sentimentos e faz você dizer e fazer o que ele quer. E é impossível não ficar impressionado com a lábia do personagem que parece sempre saber o que fazer.

Roger é um personagem fascinante que tem reputação e respeito, porém pouco dinheiro e seus furtos são levados muito a sério pelo mesmo. Ele ama a adrenalina que essas “missões” lhe causam, além do fato de ele ser novamente excelente nesse seu pseudo emprego de bandido. A gente entende o que ele faz, mas nunca passa pano, porque o personagem se revela uma pessoa carismática e muito suspeita. Sua relação com a esposa é bem esquista no início e só piora quando uma trama que envolve um filho morto do casal é apresentada. Mas a viagem dentro da cabeça desse personagem é uma das coisas mais interessantes do livro, porque ele erra, se enrola na própria narrativa, dá a volta por cima e consegue tirar o dele da reta. Já disse essa palavra, mas repito outra vez, é simplesmente fascinante.

Claro que nem tudo são flores e a confusão em que Roger é inserido é surreal. O autor faz o leitor de bobo porque ele pega as piores coisas que imaginávamos que poderia acontecer e multiplica isso por mil. Nunca é o que a gente espera, tudo vai por um outro caminho, uma possibilidade que não tem nada de apelativa ou gratuita, tudo estava lá, mas tão bem escondido que não víamos. Não tem uma informação solta nesse livro, tudo no final é usado, absolutamente tudo. Se algo foi dito, será importante em breve ou será importante agora. As coisas acontecem sem cerimonias, em um parágrafo um grande problema é resolvido, ao mesmo tempo em que estamos correndo para os braços de outra dor de cabeça ainda maior e complicada. É uma sucessão de ocorrências que nunca deixam o espectador ficar aliviado. É ansiedade atrás de ansiedade.

Acredite se quiser, mas a sinopse diz muito pouco sobre o que teremos nas páginas deste livro. A torrente de acontecimentos é muito grande e organizada com tanto talento que enriquece demais a experiência. As tiradas são finas, elegantes e extremamente coerentes. Mas ao mesmo tempo as palavras descrevem uma aventura brutal e até mesmo nojenta em algumas passagens. Tem uma sequência em especial que envolve coco e ao ler isso é impossível não ficar chocado com a situação. E choca sendo sensacional, como alguém pensaria em usar isso e dessa forma? Simplesmente a solução, um mar de coco e acredite se quiser, tudo continua chique e elegante.

E uma odisseia tão bizarra como essa termina como começou, sendo perfeita em tudo o que se propõe. O desfecho novamente dá na cara do leitor que imaginava que era impossível a trama terminar da forma que ela prometeu que terminaria. A conclusão é tão fechadinha, coerente e que, novamente, quebra a cara do leitor em mil pedacinhos. Falo por experiência própria, voltei e reli o capítulo, pois não acreditava que tinha terminado assim. O choque é real e continua até agora. O livro inteiro é como Roger, o personagem principal, sagaz, inteligente, sujo e preciso. Sensacional, simplesmente sensacional!

Resenha escrita pelo Rafael para o blog.

site: http://gramaturaalta.com.br/2021/06/21/headhunters/
Tafnys 21/06/2021minha estante
Que resenha massa, preciso ler esse livro AGORA!




Lari 20/12/2022

Ruim
O ritmo do autor se mantém impecável em sua fluidez e clareza, no entanto, não consegui me conectar a nenhum personagem. Acostumada com a série do Harry onde todos os personagens são vibrantes nas suas imperfeições me frustei com esse livro onde não me importava realmente com o fim.
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Fabricio268 17/06/2022

Apenas bom.
Tipo livro de ação: muitas reviravoltas, boas sequencias de ação, bom enredo e etc. Porém uma leitura totalmente esquecível. Apenas um bom passatempo. E em se tratando de livros passatempos, há melhores por aí, inclusive não é preciso procurar muito. Gosto do Jo Nesbo, mas esse está longe de ser um dos seus melhores livros. Achei todos os personagens totalmente rasos e intragáveis e isso motivou minha insatisfação.
Isabel 17/06/2022minha estante
Nunca li livro do Jo Nesbo. Qual vc me indicaria?


Fabricio268 17/06/2022minha estante
Li dois bem interessantes. O Redentor e Boneco de Neve. Têm três livros dele novos que estão na minha fila. O reino, O filho e Mcbeth.


Isabel 17/06/2022minha estante
Obrigada pela indicação.




Luan 26/12/2022

Destaques e ressalvas num livro mais "comum" de Jo Nesbo
Headhunter é a minha primeira experiência com Jo Nesbo que não seja na série do detetive Harry Hole – que, diga-se de passagem, é apenas sensacional. Estava curioso para saber se eu iria gostar das histórias do autor que não fossem da celebrada série policial. E posso dizer que, de forma geral, foi uma leitura satisfatória, mas com várias ressalvas.

Neste livro, o protagonista da história é Roger Brown, que trabalha como headhunter, ou seja, recruta profissionais para trabalharem em empresas. Brown é um protagonista peculiar, de uma personalidade bastante forte com certa soberba. Ele é um profissional reconhecido na área. Mas quando se depara com um novo potencial candidato, todas as coisas mudam e a vida dele fica em risco.

A história é bastante peculiar. Embora tenha todos os ingredientes de um romance policial, o plot principal é diferente, como a sinopse já mostra. E por isso mesmo, o início foi um tanto quanto chato. Até que o tema principal começasse a ser desenvolvido, foram páginas e páginas de construção e apresentação daquela obra. O plot só começa a ter espaço quase na metade do livro e isso prejudicou um pouco minha experiência.

Estava quase pensando que esta seria minha primeira grande decepção com o escritor. No entanto, assim que o estilo policial do livro começa, aquele em que estamos acostumados da outra série do autor, Headhunters tem uma grande guinada. Ele melhora bastante, com ação, viradas, revelações, e tudo que um livro deste gênero merece. Não seria exagero dizer que falta fôlego ao leitor da metade até o final.

Mas preciso ressaltar que o que acontece daí pra frente e as saídas criadas pelo autor soam um pouco mirabolantes se comparado, por exemplo, com a série de Harry Hole, onde tudo é muito plausível. Mas o leitor ignorando isso e se entregando à obra, com certeza vai conseguir se deliciar com o conjunto da história.

É impossível deixar de citar a escrita, os diálogos e a construção de personagens. Estes três aspectos, diria eu, estão tão ou mais afiados do que podemos ver nos livros mais famosos do autor. Jo estava muito inspirado pois entrega uma escrita rica, irônica, bem construída e ao mesmo tempo rápida e fluída. Não tem como perceber o refinamento primoroso que o autor teve ao ao longo dos anos de profissão - uma escrita que já era boa em seu início e foi melhorando conforme o tempo foi passando.

Apesar dos percalços, Nesbo entrega um bom livro, um grande entretenimento e continua confirmando o seu talento como escritor. Para os fãs, leiam mais esta obra. Quem não o conhece ainda, venha se encantar com as ideias que só ele é capaz de criar.
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Andrea 24/09/2013

Esse livro é bem diferente do que eu imaginava. Na verdade, é meu primeiro Jo Nesbo e só comprei porque estava em promoção. Uma amiga já tinha visto o filme e comentado que era muito bom, então resolvi passá-lo na frente.

O começo não é muito promissor. De cara, não me simpatizei com o Roger e esse sentimento persistiu durante toda a leitura. Terminei o livro não gostando dele. E, se o final fosse diferente, teria continuado não gostando.

Só que a história é tão boa e tão instigante, que pude relevar o fato do protagonista não ter me conquistado. Tem reviravoltas, suspense, gore, cenas nojentas... E ação, muita ação. É praticamente uma corrida contra o tempo. Talvez eu tenha torcido pro Roger em algumas cenas, mas poucas.

O autor soube como te prender na história e isso, muitas vezes, vale todo o livro. Tinha hora que eu parava a leitura, mas obrigada, porque queria terminar logo, saber como o personagem ia se safar dessa vez.

O filme é muito bom, mas pra variar, tiveram que adaptar algumas situações que meio que perderam o impacto na tela. De resto, as principais cenas estão lá pra fazer a gente prender o fôlego. Mesmo.
Isabel 24/09/2013minha estante
Que bom que você gostou!

Então, como disse, o Roger não é um protagonista para se gostar. Ele é irritante, arrogante, metido. O legal da história é justamente vê-lo perder a pose e ter que rastejar, comer o pão que o diabo amassou, para poder sobreviver.

E o final? Surpreendente.

Agora só falta você dar estrelinhas para o livro. :)

Parabéns pela resenha direta, sem enrolação e sem spoilers.


Andrea 25/09/2013minha estante
Isabel, obrigada pela dica, mesmo que tenha sido do filme e não do livro. ;-)

E eu comentei isso no histórico de leitura: talvez tenha sido a intenção do autor não fazer um mocinho, mas eu sou do tipo de leitora que precisa se simpatizar com o protagonista. Preciso ter algo a que me agarrar e nem a vontade dele de viver (e que vontade!), me convence.

E é por isso que não vou dar estrelinhas. A história é boa, mas só seria favorita se o personagem principal não fosse o Roger.


Thiago Martins 28/02/2015minha estante
Eu já achei o personagem sensacional, diferente do clichê protagonista/fofinho/superhonesto/fodão, afinal de contas todo ser humano é cheio de falhas.


Welington Souza 24/04/2015minha estante
Vim aqui no Skoob só para ler as resenhas, já que o ebook está a R$ 10,00 na Cultura! Vou comprar agora! Obrigado!!! =)




necrowitch 30/08/2020

Jo Nesbo, né queridos
Eu juro que não esperava um plot twist à altura ou melhor que o de Boneco de Neve, mas veio. De ínicio, a leitura é um pouco chata por causa do protagonista, mas os jogos nas conversas são uma das melhores partes do livro. Os acontecimentos que se desenrolam na história são sempre surpreendentes, o protagonista é muito inteligente e sortudo pra cacete. E o melhor de tudo é você sentir todas as peças se encaixando no final da história. Perfeito!
necrowitch 06/01/2021minha estante
Fumei todas pra dizer que tava a altura de boneco de neve, plmds




Camila 06/12/2021

Escrito pelo famoso autor norueguês Jo Nesbø, "Headhunters" nos apresenta Roger Brown, o melhor Headhunter (caça-talentos) da Noruega. Casado com uma mulher, dona de galeria de arte, morando em uma mansão, ele tem a vida perfeita. Para bancar esta vida, ele rouba obras de arte para vender no mercado paralelo.

Surge então o Clas Greve, um executivo que é candidato perfeito para o cargo empregatício e para o próximo roubo de Roger. Mas, mal sabe Roger que quem caça acaba sendo caçado.

Essa foi minha primeira leitura do autor e confesso que nos primeiros capítulos eu fiquei um pouco perdida por não saber sobre os headhunters. Mas, no tanto que você vai adentrando na história mais você se familiariza com esse cenário.

Headhunters é um thriller com muito plot twist ao longo da trama que vai te surpreender. A escrita do Jo Nesbø é boa e a construção dos personagens também. Roger é um daqueles protagonista que você vai amar odiar haha ele se acha melhor que todos, é arrogante, não tem pudor e compaixão, eu estava torcendo para ele se dar mal.

Tem algumas resoluções da trama que a gente sabe que são facilitações do autor, o que me afastou um pouco da atmosfera do livro.
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edisik 06/04/2021

Gostei
Livro excelente. Com muitas reviravoltas. Conseguiu prender minha atenção.
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daniel.vasco.716 22/04/2021

Uma colisão entre dois veículos é uma questão de física básica. Tudo é imprevisível, mas todos os imprevistos podem ser explicados pela seguinte equação: força vezes tempo é igual a massa vezes a variação da velocidade. É só inserir as variáveis em forma de números e o resultado será uma história simples, verdadeira e cruel. Por exemplo, ela pode contar o que acontece se uma carreta com carga máxima, pesando 25 toneladas e andando a uma velocidade de 80 quilômetros por hora, atinge um automóvel de 1.800 quilos à mesma velocidade. Com base em variáveis como o ponto de impacto, a condição da carroceria e os ângulos entre os corpos, há uma infinidade de versões dessa história, mas elas têm duas características em comum: sempre são trágicas e é o automóvel que se dá mal.
Há um silêncio estranho, consigo ouvir o vento soprar nas árvores e o rio transportar suas águas. Meu braço está paralisado e estou pendurado de ponta-cabeça, preso em carne e aço. Acima de mim, do chão, pingam sangue e gasolina. Abaixo, no teto xadrez do carro, há uma tesoura de unha, um braço decepado, duas pessoas mortas e uma valise aberta. O mundo não possui beleza, só produtos de beleza. A rainha branca foi destruída, eu sou um assassino e ninguém aqui dentro está respirando. Nem eu. Por isso vou morrer já. Vou fechar os olhos e desistir. É uma delícia desistir. Agora não quero esperar mais. Por isso tenho pressa de contar esta história, esta versão, esta narrativa sobre os ângulos entre os corpos.
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Laura 13/12/2021

to confusa se gostei ou não
Me prendeu muito e achei a escrita e a construção de personagem muito parecida com a do King. Mas sabe quando parece que falta o ?tchan?? faltou o tchan.

Tem todos os plots necessários, as descrições que te deixam enjoada, as conversas explicativas? Tudo se fecha. Mas a história foi pra um lado que eu não achei que deveria ir, a ?grande revelação? foi meio tosca e não sei o quão crível foi toda a narrativa. Mas é um livro bom pra quem gosta de thriller e personagens com índole duvidosa. Foi interessante ver onde tudo ia terminar.

Um bom passa tempo pra quem quer conhecer a escrita norueguesa de Jo Nesbø, porque é um livro consideravelmente pequeno e rápido de ler. Não vi problemas de tradução. (:
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Cassio Neves 20/07/2021

Assisti ao filme anos atrás e lembro-me de tê-lo recomendado veementemente a vários amigos, que, já enjoados das indicações esquisitas de um adolescente metido a cinéfilo, certamente ignoraram, considerando que ninguém apareceu para falar comigo sobre o filme. Rancores à parte, mantive uma boa impressão ao longo dos anos e um cadinho de curiosidade acerca do livro de referência, mas pouco suficiente para que eu o comprasse.

Eis que o destino me presenteia com dois meses de kindleunlimited e uma viagem de ônibus de quase 20h entre ida e volta, levei Jo Nesbø - acho essa letrinha muito legal - e seu headhunter como companhia.

O enredo era familiar, mas as minúcias já tinham sumido da minha cabecinha. Achei a trama envolvente, mas pouco convincente, o que não é um impeditivo para que eu, um serzinho que gosta de quase tudo, gostasse; os plot-twists são legais, mas não me pareceram muito convenientes. Por outro lado, achei o autor direto, com um ritmo de escrita dinâmica, focada mais no desenvolvimento dos fatos do que em descrições desnecessárias, algo que me agrada bastante e torna a leitura mais fluída. No fim do dia, a impressão continuou positiva e me senti cativado a ler outras obras do Jozinho.
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