Resenhas - A escrava Isaura

Regis 13/08/2022

Fraco...
"Narrando o drama de uma escrava aparentemente branca, educada e bela, o autor pretendeu mostrar ao público da época, 1875, os abomináveis e hediondos crimes da escravidão e o aviltamento da pessoa humana pela distinção de classe.
A obra é um romance regionalista do Romantismo brasileiro. O romance possui a idealização do amor e da mulher, além de apresentar traços abolicionistas."

Partindo disso, eu entendo a importância da obra para a época e em como era difícil em 1875 se tocar no assunto da escravidão e ser ouvido pela sociedade. Mas daí a dizer que esse livro é perfeito como vi em várias resenhas, em comentários e blogs, já é demais.

A pouca discussão que tem sobre a escravidão se passa em um diálogo ente Álvaro e Dr. Geraldo: advogado e amigo íntimo que é contrário a veia abolicionista de Álvaro. A todo momento ele falam como se fosse injusto, que tendo Isaura nascido branca e bonita (Isso é frisado a exaustão) é aviltante que ela continue sendo mantida como cativa.

"? Escrava! - exclamou Álvaro cada vez mais exaltado, - isso não passa de um nome vão, que nada exprime, ou exprime uma mentira. Pureza de anjo, pele alva, formosura de fada, eis a realidade! Pode um homem ou a sociedade inteira contrariar as vistas do Criador, e transformar em uma vil escrava o anjo que sobre a Terra caiu das mãos de Deus??"

Ela é branca e bonita, logo não deve ter a mesma sorte dos outros escravos pois seria um erro com a clara e pura criação divina.

Leôncio é um personagem com uma única faceta: "ser mau".
Ele o tempo todo poderia ter tomado a força o que desejava de Isaura, e a justificativa para que isso não aconteça é qualquer coisa sem sentido. Seu próprio pai fez isso, e sabemos que um proprietário de escravo arrebatado como ele estava, não se privaria de tomar o que achava ser seu por direito.

Malvina a  mulher de Leôncio, muda suas convicções com apenas uma palavra da boca do homem que ela viu diante de si, com seus próprios olhos, desejar sua mucama.
O que se traduz em uma personagem idiotizada.

Isaura o tempo todo se mostra branda e subserviente, a única coisa que presa é pela sua pureza. A servidão parece estar impressa na alma da personagem, já que não luta de forma efetiva pela sua liberdade.
Ao ser abordada por Martinho no baile, logo se entrega como um cordeirinho para o abate, praticamente gritando: sim eu sou a escrava que procura.
Qualquer pessoa em situação semelhante não se privaria de mentir e bater o pé dizendo: deve estar enganado meu senhor, não sou essa escrava.
Fugindo logo em seguida.
Pois ser pega poderia acarretar em morte ou a tortura de ter seu corpo violado de várias maneiras.

Mesmo tendo sido criada pela Senhora dentro de princípios rígidos, não é possível que não haja, que seja uma pequena chama de revolta dentro dela que a fizesse se rebelar de forma mais veemente.
Só fugiu porque o pai tomou a frente e ainda assim na primeira oportunidade se entregou sem sequer lutar para se manter livre.

Gostei da escrita do autor e do narrador que transita entre a onisciência e a observação, e é um clássico de fácil leitura, mas a história me despertou mais de uma vez aversão pela simplória maneira de mostrar a personagem como uma das escravas que realmente sofriam as agruras da escravidão.
E acho que apenas apresentar traços abolicionistas não torna o livro um arauto de virtudes.
A história de amor de Álvaro e Isaura nem é tão cativante.
Me frustrei com essa leitura, sei que tem que ser levado em conta a época em que foi escrita a obra, mas não consegui sentir nada do que é apregoado por todas as resenhas que li... Sinto muito.

emillyyy 04/08/2022

Uma novela mexicana, porém brasileiraKKK
Obra: A Escrava Isaura (versão adaptada)
Autor: Bernardo Guimarães
Avaliação: 3,5/ 5
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A Escrava Isaura é um romance brasileiro que conta a história de Isaura, uma escrava, como diz o título, porém, que leva uma vida consideravelmente melhor do que a dos outros escravos, pelo fato dela ter sido criada pelos senhores da casa.
Isaura é uma moça linda, tem a pele quase branca e é desejada por todos. (basicamente a coitada é assediada a obra inteira, principalmente pelo fazendeiro autoritário, que insiste por tudo em conquistar o amor da moça) O livro conta sobre a trajetória de Isaura e como ela lida com tudo isso em sua vida, até conhecer seu grande amor, que a ajuda a enfrentar todos esses problemas e a conquistar sua liberdade

Geiciane.Carvalho 01/08/2022

Um clássico!
Gostei da escrita do autor, é uma historia complexa e transmite bem o contexto histórico da época, traz uma reflexão interessante a respeito da escravidão e da vaidade das pessoas e fica a minha pergunta, Isaura causaria toda essa comoção e o plot do livro funcionaria se a mesma fosse uma escrava negra?

Loo 31/07/2022

A escrava Isaura
Comecei o livro jurando que eu ia odiar, e bem, eu odiei o 1° capítulo, lá pro 3° capítulo eu já tava gostando um pouco mais da trama. Por ser um leitura para a escola, eu pensei que era só mais um livro chato que eu nunca mais iria querer tocar na vida, mas não, eu achei um livro ótimo.
Eu gostei muito da escrita do autor, por ser uma escrita de época eu achei um pouco difícil em certos momentos, mas nada muito difícil, dava pra levar de boas, mas o que eu mais gostei na escrita do autor foi o jeito que ele prende o leitor na história, o jeito que ele conta tudo, sem deixar faltar um pedacinho, mesmo que ele tenha que voltar a história (coisa que ele fez muito) ele não deixa nada de fora da trama.
Acho que em algum momento da vida, todo mundo deveria ler esse livro, não tem uma linguagem complicada e é bem curtinho, eu gostei bastante e recomendo.

uepa 30/07/2022

A sua novelinha das 19h
A escrava Isaura é uma obra de Bernardo Guimarães característica da segunda geração do romantismo na literatura brasileira. A narrativa segue pelas (des)aventuras de Isaura, uma escrava branca, que só deseja a paz. Por ser portadora de uma egrégia beleza e ter sido criada com nobre educação, a moça é alvo de diversos tipos de abordagens ( que beiram o assédio em alguns casos ).

Novelinha? Novelinha
Do movimento literário em que a obra provem, é comum notarmos a presença de personagens herói, heroína e vilão. Dada a falta de profundidade em que são tratadas, permanecem estáticas em seu caráter; mantêm defeitos e virtudes, independente das ações exteriores: " sempre iguais a si próprias e jamais reservando surpresas ao leitor por suas características específicas, mas tão-somente por sua ação."
O que me surpreendeu foi a movimentação de cenários. Acostumados à cenas que discorrem em poucos ambientes, preparem-se; Bernardo anda até de canoa.

babi :) 28/07/2022

gostei bastante desse livro, clássico e boa leitura ! Isaura que apaixonava cada um que conhecesse e uma pobre escrava que ficava na sensala junto com vários outros escravos,e Leôncio? Um GROTESCO,detestei ele do início ao fim,mas fiquei feliz que no final tudo deu certo ! isaura e álvaro,saiba que eu amo vocês !

Paulinha 26/07/2022

Gostei bastante do livro achei que seria uma leitura difícil, por ser um clássico, mas me surpreendi por ser um livro bem simples, e de fácil compreensão.
Além disso gostei muito da reviravolta final?
Cada dia mais perdendo o medo de leitura de clássicos.

Estefania 22/07/2022

Livro gostoso de ler. História envolvente e singela, que nos mostra claramente as infâmias da Escravidão no Brasil.

mary_pt 11/07/2022

informativo ??
Bom, de certa maneira. Achei o livro ótimo, é um clássico e bom para iniciantes, a leitura não é chata, cada vez mais você quer terminar tudo de uma vez...
Embora, não goste de temas que abordem a época da escravidão, foi bom ter outra perspectiva.

Nena 2001 09/07/2022

A Escrava Isaura /RESENHA
Avaliação : 5 estrelas
Autor :Bernardo Guimarães

Sobre o Livro

O livro vai se ambientar no séc 18, vamos conhecer a história de isaura, uma escrava, cuja mãe era negra e escrava e o pai era português, devido aos mãos tratos, castigos rígidos dados a mando do Senhor da casa que a odiava particularmente, ela acabou morrendo, não podendo ficar aos cuidados do pai que era muito pobre, a Senhora da casa resolveu " adotá-la" como filha que sempre quis ter e nunca teve, tinha apenas um filho, chamado leoncio ( esse vai dar trabalhos mais tarde) isaura foi criada como uma dama e ensinada a se portar como tal, tinha inúmeras qualidades e era extremamente linda, delicada, quem a visse jamais diria que era na verdade uma escrava, sua senhora a amava e antes de morrer pretendia deixar algo a ela, que ela fosse livre, mais isso foi impedido por seu marido, que após a morte dela,, estipulou uma quantia para que isaura pudesse ter sua liberdade, com tudo isso, seu pai resolve trabalhar para juntar esse dinheiro para poder comprar sua liberdade, mais isaura passa a ser pupila da esposa de leoncio, que tinha um desejo doentio por ela e a queria a todo custo, ele não abriria mão dela nem que para isso ele tivesse que matá-la.


A história vai partir desta premissa.


Minha Opinião

Bom.... Confessou que este livro me surpreendeu, tanto que não tive como não dar 5 estrelas e não favorita-lo.

Para mim a forma como o autor narra e descreve tanto a ambientação ( e aqui nos podemos ver como realmente as coisas eram naquela época, aos olhos de uma pessoa que viveu nela) quanto a trama, os personagens e a personalidade de cada um ( encontrei muitas pessoas criticando a forma como ele colocou a isaura, branca, e as pessoas caindo de amores por ela so por sua aparência) mas gente..... Isso não ia funcionar se não fosse de outra forma, pra mim o autor seria hipócrita se a colocasse negra, ali dentro, pra mim seria quase como um deboche, por que sabemos que aquela sociedade era extremamente racista, os negros não tinham espectativas, ele não eram vistos como pessoas, e infelizmente essa foi a realidade do nosso país no passado ( e até hoje, sabemos que há um racismo velado por aí)

A escrita é muito fluida para um livro de época, fácil de você pegar e compreender e isso pra mim em uma história conta muito, até mais que a própria trama.


A trama que vai girar em torno de isaura, leoncio, Álvaro ( o amor de isaura) e o pai dela foi construída de uma forma muito lienar, você consegue saber aonde o autor quer te levar, gostei bastante de como foi colocado Álvaro, por ser um homem branco daquela época e rico, com fortes inclinações republicanas e abolicionistas que era uma coisa quase inexistente por parte dessa nata, com isso podemos ver que Bernardo Guimarães era um homem a frente com este pensamento.

O desfecho pra mim foi satisfatório, não pela tragédia ( que não posso falar, mesmo que seja um livro que tenha se adaptado e muitas pessoas o assistiram, seria um spoiler) mas foi por isaura, por seu pai e seu amor.

Um amor que voce pode achar que não foi bem colocado, por ter sido um pouco rápido, mas no meio de tanto romance tóxico hoje em dia, em que os mocinhos tratam as meninas como lixo e no final jogam sobre elas uma justificativa de lixo e seguem em frente como se nada do que eles tivessem feito com elas as tivessem machucado, no meio disso tudo, para mim ver um homem fazendo o mínimo que tem que fazer que é amar e proteger sua mulher foi lindo e me apeguei demais a eles, apesar de o livro ser bem curto.



Enfim, indico, vocês não vão se arrepender ?

Vai aqui um dos meus trechos favoritos do livro :


"
- Levanta-te, mulher generosa e sublime! - disse Álvaro estendo-lhe as mãos para levantar-se. - Levanta-te, Isaura; não é a meus pés, mas sim em meus braços, aqui bem perto do meu coração, que te deves lançar, pois a despeito de todos os preconceitos do mundo, eu me julgo o mais feliz dos mortais em poder oferecer-te a mão de esposo!?

Guilhermo del Toró 30/06/2022

Um livro interessante, mas não envelheceu bem, tendo defeitos que vieram da época que foi escrito, como a falta de certas discussões importantes e o comportamento de certos personagens, a própria Isaura é uma personagem muito rasa, mesmo assim o livro é fácil de ler e é importante.

Cris 20/06/2022

Um livro romântico apesar de todos os pesares.
" ? Desde o berço respirando os ares da escravidão, como semente lançada em terra de maldição, a vida passo chorando minha triste condição."

' A escrava Isaura' de Bernardo Guimarães foi escrito em 1875 e conta a história de Isaura, a escrava branca que mediante sua tez e beleza, foi poupada e criada longe da senzala com muito carinho, cuidado e boa educação. Sua senhora antes de falecer prometeu a tão sonhada alforria à Isaura, mas infelizmente a pobre garota se viu presa mais um vez e acabou virando objeto de obsessão de Leôncio, o herdeiro e esposo de Malvina que, para todos os efeitos, tornou-se a mais nova dona da escrava.

" Os meus braços estão presos,
A ninguém posso abraçar,
Nem meus lábios, nem meus olhos
Não podem de amor falar;
Deu-me Deus um coração
Somente para penar."

De antemão já falo que amei o livro desde seu primeiro capítulo, a história é muito boa. É simples porém muito bem contada e finalizada. Achei interessante mesclar os elementos do Romantismo com fatos históricos em uma vila no estado do Rio de Janeito onde os escravocratas resistiam com unhas e dentes os ideais abolicionistas.

A construção do enredo apesar de ser um tanto triste por ter uma escrava como protagonista, não deixa a leitura densa ou angustiante. Até existiu um final feliz possibilitando ao meu coração momentos de alívio ao ler uma bonita história de amor e superação. É claro que preferiria algo mais complexo, mas levando em consideração a época de publicação do livro, ' A Escrava Isaura' merece e precisa de todo mérito e respeito.

Por ter uma narração em 3ª pessoa, pude me envolver não apenas com a protagonista mas também com a maioria de seus personagens secundários. Minha repulsa fica para Leôncio que não mediu em nenhum momento esforços para tentar seduzir e ludibriar Isaura. Toda violência e crueldade apenas culminou em um desfecho trágico e no mínimo merecido, infelizmente.

Aos amantes da literatura clássica eu mais que indico a leitura, ela além de trazer à tona uma época tão obscura que antecedeu a Lei Áurea, enaltece toda a emoção de sentimentos que apenas o Romantismo é capaz de externar.

" ? Levanta-te, Isaura; não é a meus pés, mas sim em meus braços, aqui bem perto do meu coração, que te deves lançar, pois a despeito de todos os preconceitos do mundo, eu me julgo o mais feliz dos mortais em poder oferecer-te a mão de esposo!..."

Aaaana13_ 16/06/2022

Dá um pouco de raiva
As vezes eu fiquei possessa com a Isaura e com a Malvina, elas não tem ações, elas se contentam com tão pouco! Mas lembro do contexto em que foi escrito e do gênero, com isso se entende esse formato de personagens femininas.

Camila 15/06/2022

Não queria ter gostado.
"A vida não te pertence,
Não é teu, teu coração"
A história se passa no Brasil (Rio de Janeiro e Recife) durante o Segundo Reinado, o cenário é a fazenda que fica no município de Campos de Goitacases.
Isaura teve o azar de nascer escrava, tão boa e interessante criatura não merece isso (contém ironia). Sua mãe faleceu quando ela ainda era bebê, Isaura foi criada por sua senhora como se fosse uma filha (exceto que não lhe concedeu a liberdade) e seu último desejo era que sua protegida fosse libertada após sua morte, pois queria o passarinho somente para si enquanto fosse viva.
Ela é descrita dentre outras coisas, como a perfeita brasileira, praticamente a personificação da Afrodite já que quem a vê se encanta e apaixona.
Com a morte da senhora, a posse da fazenda e dos escravos passa a Leôncio, o único filho, que por sinal é um ser ganancioso e sem escrúpulos, que foi mimado e se tornou irresponsável, e nutre uma paixão latente pela escrava. Entretanto ele é casado com Malvina, que trata Isaura como sua companheira, até presenciar Leôncio se atirando para ela.
A pobre Isaura não aguenta mais gente chata no seu pé, diz que preferia ser a moça mais feia e desengonçada se a deixassem em paz, apesar de ter consciência de sua beleza sabe que de nada adianta se não tiver a liberdade, mas isso não a impede de assim como os outros, destratar o jardineiro que tem uma aparência deformada. Cadê toda a bondade e elevação de espírito?
Como Leôncio não quer alforriar Isaura nem por todo o dinheiro da Terra, ela foge com seu pai, indo do Rio de Janeiro para o Recife, e lá vivem escondidos, até que um jovem rapaz a avista enquanto passa pela chácara e fica encantado pela beleza daquela fada mística.
Quando Álvaro descobre da condição de Isaura, ele quer fazer de tudo para libertar seu amor, se prestando ao que quer que seja, enquanto seu amigo Geraldo, o aconselha para que pare de passar vergonha.
O desfecho é abrupto, encerrando de maneira dramática essa narrativa que para dizer O MÍNIMO, envelheceu mal, ainda assim não achei de todo ruim exclusivamente porque gostei da escrita, a temática é problemática e romantizada ao extremo, Isaura é fruto da idealização masculina e objeto de desejo, estereótipos de raça são reforçados e o conceito que gritou na minha mente durante toda a narrativa foi COLORISMO; Isaura é tratada de melhor maneira por aparentar ser branca.
"És formosa, e tens uma cor linda, que ninguém dirá que gira em tuas veias uma só gota de sangue africano".
Gostaria de poder dizer que representa apenas a sociedade daquela época.

lailaian 14/06/2022

Por Lilian Barbosa
A Escrava Isaura é um livro que se passa nos primeiros anos do reinado de Dom Pedro ll e trata-se de uma escrava branca, de estrema beleza e encanto e, por mais que fosse escrava, teve uma educação de se invejar possuindo graciosidade ao tocar piano, cantar, entre outros dotes.

Sendo o mimo de sua antiga senhora, é levada a uma nova casa onde seu novo senhor, chamado Leônico, um homem cruel, perverso, de pensamentos impuros e sem dignidade alguma, cria uma paixão intensa pela escrava e a assedia constantemente. Malvina, esposa de Leônico, feliz em ter a companhia de Isaura, sendo assim sua nova senhora, passa a criar um desprezo da pobre escrava quando é revelado a paixão de leônico pela mesma, mesmo nunca ter retribuído seus sentimentos.

O pai da mucama, chamado Miguel, chega para comprar a liberdade da filha, oferecendo-lhe 10 contos como fora combinado com o comendador, pai de Leôncio, porém, com a morte do comendador, Isaura pertence totalmente a Leôncio e sua liberdade também, Malvina o pressiona para assim ser feito, entretanto, o senhor enrola sua esposa e não cumpre com o combinado, fazendo com que ela se revolte e saia de sua casa partindo para de seus pais e desmanchando o casamento deles.

Isaura sendo constantemente perturbada por Leôncio, Belchior (um pobre escravo jardineiro que trabalhava para leoncio) e André (o feitor da fazenda), já não trabalhava dentro de casa, agora se encontrava com outras escravas em trabalho árduo, vendo-se ameaçada constantemente de tortura e morte, como sua mãe, foge com seu pai para Recife, onde trocam de nome e iniciam uma nova vida.

Vivendo ela e seu pai afastados de tudo, a escrava fugitiva conhece um belo e honesto rapaz, Álvaro, onde se apaixona pela primeira vez na vida. Mas logo é descoberto seu paradeiro, através de Martinho, um homem desprezível e desonesto, sem dignidade e moral alguma, onde comunica-se com Leôncio, revelando atual localização de Isaura em troca de 5 contos.

Levada de volta para a casa de Leôncio, seu pai é preso e ela é aprisionada longe de todos, Leôncio e Malvina se reconciliam. Passa-se dois meses e Leôncio propõem um acordo para a escrava, que seria livre e seu pai não estaria mais preso se a mesma se casa-se com Belchior, um homem horrendo, o escravo jardineiro. Isaura, não vendo saída, aceita a proposta mas é impedida por Álvaro que contorna toda situação.

Leôncio estava falido e Álvaro compra tudo o que ele devia a diversos senhores, então Leôncio agora tinha uma dívida enorme com Álvaro e o mesmo podia tomar-lhe qualquer coisa, incluindo Isaura, a quem concede a liberdade sem medidas precipitadas. O livro encerra com Leôncio tirando a própria vida com uma arma, atirando em seu próprio crânio.