A Escrava Isaura

A Escrava Isaura Bernardo Guimarães




Resenhas - A escrava Isaura


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Ticiana 16/01/2023

Tem seus contextos históricos né tirando todo o resto é uma obra bem escrita e com seu diálogo direto com o leitor.
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vanessa.gaudencio 13/01/2023

opinião sobre o livro "A Escrava Isaura"
entendo a relevância histórica da obra durante o período no qual foi publicada, final do séc. XIX, com o intuito contra a escravidão favorecendo a alforria dos escravizados.
o problema que enxergo é que pela Isaura ser linda, endeusada e todos os traços positivos, é escrita como uma branca. o que torna o leitor a indagar, a beleza e o negro são antagonistas??
pq uma mulher branca não poderia estar junto com as outras escravas "com o beiço grande", como aborda o autor, só por ser branca???
entretanto, compreendo o período e o pensamento. de maneira nenhuma proponho um anacronismo, apenas uma indagação que acho importante ao ler esse livro e que hoje em dia não se pode achar normal o fato de uma mulher negra não ser bela ou para ser bela tenha q ter uma "alma branca"
tirando esses pontos, possui um final agradável. onde a jovem Isaura consegue a sua liberdade
recomendo por ser um clássico literário brasileiro
Yasmin 13/01/2023minha estante
clássicos do século 19 são daqueles que ao mesmo tempo que temos que entender a época que foi escrito temos que ler com um pensamento crítico e não passar pano pra esses babado estranho


vanessa.gaudencio 13/01/2023minha estante
sim, bicha. não sei se vc já leu esse, mas caso não, leia. é bom pelo contexto e o romance existente no livro e tb tem um pouco de se passar pelo sentimento da escrava, de ser posse de seu senhor.




Ramos71 06/01/2023

Bom mas difícil
O livro é bom e me surpreendeu por que estava esperando um livro lento e não foi o que recebi a única crítica é a linguagem que é difícil (Mas é compreensível por ser um livro antigo) e ser meio previsível mas creio que é por conta de ser uma história conhecida
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Robson58 04/01/2023

Muito bom!!!
Minha primeira experiência com o autor Bernardo Guimarães, e gostei bastante do seu modo de escrever. Excelente escolha de palavras, mostrando um vocabulário riquíssimo e muito bem colocado. Apesar de ser uma narrativa, os parágrafos percorrem quase como se fosse um poema.
A história se passa ainda no período colonial brasileiro, numa época revolucionária onde já é possível perceber rumores sobre a abolição da escravatura.
Também amei os personagens, muito bem descritos e caracterizados. Identifiquei-me principalmente com Álvaro, um sujeito nobre e aventureiro, a frente de seu tempo. Vale muito a pena esta leitura.
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LeLe 04/01/2023

A Escrava Isaura
Autor : Bernardo Joaquim da Silva Guimarães
E um Romance regionalista, linguagem simples, e é uma literatura romântica
A história "A escrava Isaura" acontece nós primeiros anos do reinado de Pedro II. O autor apresentar a heroína Isaura.

"O coração é livre ninguém pode escraviza-lo nem o próprio dono"

Data 04/01/2023
Paola 13/01/2023minha estante
Linguagem simples? KKKKKKK




Sarah 03/01/2023

Livro perfeito para ler em um dia, lembro que li esse livro quando tinha 10 anos e me apaixonei por ele. Recomendo
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Pablo 28/12/2022

Uma... Invejosa
Personagem Marcante:
Rosa, uma escravizada invejosa.

A escrava Isaura não é um personagem difícil de se sentir pena. Passiva e bonita, uma imagem perfeita para a época. A história funciona como uma novela, instigante e rápida, e suas outras peças, como Leôncio, Rosa e Malvina a movem entregando personalidades que se encaixam na trama.
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Carol 27/12/2022

Nossa eu adoro livros nacionais, e esse é muito bom, fiquei com uma raiva imensa do carinha lá, Leôncio?, não lembro o nome dele, que raiva. Mas sério, eu gostei de mais do livro.
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Daniela551 23/12/2022

Resumidamente um livro que pode ter sido considerado revolucionário para a época em que foi escrito, mas hoje em dia é no mínimo problemático, racista e machista.
Isaura só tem algum valor por ter pele clara, é abusada por diversos homens, e ainda tem frases como: como pode uma moça bonita ser escrava ?
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mpettrus 16/12/2022

?Perfídia Senhorial?
??A Escrava Isaura? é uma obra de ficção popular e sentimentalista, publicada em 1883, que ganhou vida pelas mãos de Bernardo Guimarães, estudante da Academia de Direito de São Paulo, romancista e poeta do Romantismo brasileiro, cuja origem mineira é marcada com veemência em sua obra.

? Esse romance é uma obra freqüentemente rotulada como abolicionista, a despeito do teor de sua trama não propor uma extinção nacional ? e datada ? para o fim da escravidão. Ao contrário, no romance é defendida uma solução senhorial ? através da concessão de alforrias ? para se extinguir o regime servil. Eis aqui minha principal crítica a essa obra: o exagero em afirmar que houve certa coragem ao criticar a escravidão em pleno 1875.

Considero sim que essa obra tem um caráter político caracterizado como abolicionista, entretanto, afirmar que esse romance trouxe grande contribuição para a extinção do regime servil é desproporcional ao que ele realmente de fato contribuiu para o fim do sistema escravista.

?A obra também passa uma ideia de que a luta pela abolição do sistema escravista foi tarefa de indivíduos ?brancos?, ?cultos? e liberais ? representado na figura do personagem Álvaro - em detrimento dos escravizados que de diversas maneiras manifestaram seus descontentamento com a escravidão.

Outro ponto muito interessante que notei é sobre a composição das personagens femininas: Rosa, a escrava, portanto, negra, é a maldade em forma de gente, enquanto as personagens femininas ?brancas? são todas moldadas no amor e na caridade.

?E essa caracterização tem seu maior modelo na própria protagonista, que é um exemplo de pureza, ainda que escrava, porém, branca. Ela é talvez o nosso maior exemplo de uma ?alpinista racial? e, neste sentido, personifica a questão da mestiçagem no Brasil, um tema ainda não resolvido no nosso imaginário. O escarvo branco, que oficialmente não existia, era uma realidade que o governo e os escravocratas tentavam esconder, justamente porque no sistema escravista do Brasil o cativeiro se legalizava pela discriminação racial.

?O narrador bernardino nos mostra senhores terríveis representado nas personagens Leôncio e o comendador Almeida, este, estuprou Juliana, a mãe de Isaura. Aquele é a figura máxima de uma personagem senhorial que foi criada para ser obedecida em todos os seus desejos. Elemento que se acentua em seu obstinado e irracional desejo de possuir a escrava branca, ou seja, a representação de um senhor demasiadamente apegado à escravidão e extremamente irracional. No decorrer da narrativa podemos perceber que a perfídia senhorial ia para além de torturas físicas contra os escravizados, havia algo tão pior quanto: a tortura psicológica.

? Tortura psicológica, por exemplo, mostrado na perspectiva do olhar de Sinhá Malvina, que duvidou da ?pureza? da escrava branca, acatando a decisão de seu marido, de casá-la com o Srº Belchior, o Corcunda da história. Também saliento a tortura psicológica da própria protagonista quando fugiu com seu pai, o Capitão Miguel, mas vivia atormentada com medo de ser capturada pelo ?seu Senhor?.

?Sei que o autor fui uma voz ativa na defesa da dignidade dos escravizados, uma luz na escuridão apregoando discursos contra o sistema escravista brasileiro. Reconheço esses méritos. Mas também entendo que ele produziu um discurso favorável à perspectiva senhorial, um discurso essencialmente conservador, quase a nos dizer que ?senhor? e ?escravo? são vítimas, sendo aquele quem mais sensivelmente sofreu as consequências desse sistema injusto. E para corroborar mais enfaticamente essa minha afirmação, Guimarães popularizou uma protagonista romântica, porém, essencialmente branca. E não uma mulher negra, que efetivamente, sofreu com escravidão.

? Enfim, neste romance temos uma conhecida fórmula romântica cujos enredos envolvem um herói e uma heroína, brancos, cultos e ?civilizados? (protagonistas), pelos quais os leitores deveriam se comover e se identificar, e de outro lado um vilão (um ser repulsivo que deveria ser detestado, que sofre uma ruína moral e econômica), que antagoniza uma história de amor marcada por um obstáculo ? a escravidão ? que adia para os últimos momentos a união entre os enamorados. Tem seu valor, mas tenho a impressão de que essa obra envelheceu mal ficando excessivamente datada.
Regis 17/12/2022minha estante
Disse tudo, mpettrus. ????????


jessika59 17/12/2022minha estante
Já li esse,e achei um pouco confusa e arrastada a estória mas gostei


mpettrus 17/12/2022minha estante
Obrigado, Regis ????


mpettrus 17/12/2022minha estante
Acho que confusa porquê os fatos vão acontecendo e não percebemos a marcação dos acontecimentos. E acabamos se confundindo com a temporalidade. Mas Óh, eu achei até que a história foi bem rápida e sucinta, Jé.




Shiva.Sanka 15/12/2022

Escrava Isaura
O livro e bom mais, achei Eli um pouco pesado mais e a realidade daquela época .
O livro e bem diferente da série em si.
Mais e bom
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Jane.FAlix 12/12/2022

A escrava Isaura
Se Isaura que era branca sofreu imagina as escravas pretas!

Leitura muito boa, mas muito focada no lado romântico da história de amor entre Isaura e Álvaro, não que seja ruim, mas o autor poderia ter enriquecido o livro falando sobre a realidade dos escravos na grandes fazendas. Entendo que talvez pela época em que foi escrito isso não tenha acontecido.

Mas é uma excelente leitura!
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Mariana 07/12/2022

Necessário
Basicamente li por obrigação, queria conhecer os clássicos, e não me arrependo.
Não é nada inovador ou revolucionário, mas uma leitura calma e deliciosamente evolutiva.
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