Robinson Crusoe

Robinson Crusoe Daniel Defoe




Resenhas - Robinson Crusoé


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Lu 24/09/2022

Um clássico.
Não fazia ideia do teor da história.
Sabia que ele era um náufrago e só.
Fui surpreendida com uma vida cheia de aventuras, angústias e luta.
Interessante.
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Raphael Rostaizer 18/09/2022

Relembrando clássicos da infância
Sempre bom reler os classicos que tanto nos fizeram viajar na imaginacao quando crianças. Hoje em dia é outra leitura com a mente atual mas ainda remete a nostalgia.
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Anas.Julias 15/09/2022

.
Não entendi nada do que aconteceu. Uma hora ele tava na ilha na outra ele tinha sido resgatado e na outra ela tava na ilha de novo.
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MSaverna 10/09/2022

Muito bom!!!
Confesso que pensei que o livro fosse cansativo já que foi escrito a tanto tempo? mas foi uma grata surpresa! Uma aventura muito legal com vários toques filosóficos e espirituais. Adorei a leitura e recomendo!
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May 15/08/2022

Aventuras ??
Esse livro tem uma memória afetiva MT grande pra mim. Me faz pensar na minha infância. Foi através dessa história que pude me imaginar vivendo altas aventuras ? Crusoé ensina sobre ir em buscar dos seus sonhos e superar os obstáculos que surgem no caminho.
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Julio.Argibay 04/08/2022

Salvador, Bahia, Brasil.
Robinson Crusoé, Daniel Defoe. A jornada deste peculiar viajante, começa cedo por volta dos 18 anos, quando ele foi despertado pelo desejo de viajar pelo mundo. Na sua primeira tentativa ele viajou com o filho de um capitão que era amigo dele. De cara, o navio naufragou na costa Inglesa. Na sua segunda viagem, ele conheceu um capitão que oferece uma carona para que ele possa viajar como acompanhante dele no navio. Essa viajem foi péssima e ele acabou sendo capturado por piratas marroquinos, na costa africana, sendo convertido em escravo por um árabe chamado Salé. Depois de alguns anos, num momento de coragem, sorte e resiliência ele consegue fugir com a ajuda de um jovem amigo de cativeiro, utilizando um barco, sendo resgatado por um Capitão Português. Assim, ele segue para a Baia de Todos os Santos em Salvador, Brasil. Alguns anos mais tarde, já estabelecido em terras brasileiras, ele resolve viajar a Guiné para comprar escravos para trabalhar na lavoura de cana de açúcar, porém outra tempestade o levou a uma ilha desabitada, como único sobrevivente do naufrágio. Com o tempo, ele construiu sua cabana e escavou uma gruta para se abrigar. Caçou cabras e tartarugas para comer. Plantou e colheu uvas e limões nativos. Ficou mais religioso. Ele aproveitou os restos de mercadorias e alguns bens dos navios encalhados na praia. Depois construiu uma tenda para se abrigar. A segunda parte do livro é mostrada como um diário. Ele relata que passou um tempo muito doente. Filosofou sobre Deus. Plantou grãos para fazer pão e compartilhou os dois anos na ilha com um cachorro e um papagaio. Ele passou a fazer suas roupas com as sobras do navio naufragado. Certa feita, ele tentou dá a volta a ilha com uma canoa, que deu muito trabalho para construir, mas devido as marés fortes, ele não chegou muito longe. A pólvora estava acabando e era um recurso que ele não podia recuperar. Depois de 15 anos, Robinson vê uma pegada na areia e se assusta e volta para sua fortaleza e reforça a proteção com mais estacas. A partir daí ele começou a se preocupar mais com a segurança, com medo dos selvagens canibais, pois poderiam captura-lo a qualquer momento. Certo dia, ele observou 3 canoas na praia e alguns selvagens, nesta época já faziam 23 anos que ele estava na ilha. Outro dia ele conseguiu vê alguns indígenas na praia com prisioneiros, um deles corre, atravessa o rio e apenas dois conseguiram acompanhá-lo. Assim, Robinson viu a possibilidade de detê-los e conseguir uma companhia. Assim, ele conseguiu seu objetivo e ganhou a amizade do indígena que estava aprisionado. Com o tempo ele conseguiu aprender e falar o idioma dele  e o chamou de Sexta-feira. Passado mais algum tempo, mais indígenas trouxeram prisioneiros para comê-los na praia, era uma ritual. Então, ele resgatou mais dois homens. O pai de Sexta-Feira e mais um espanhol e matou mais de 21 indígenas canibais. Um belo dia Robinson avistou um barco inglês próximo a ilha. Resumindo a estória, o capitão inglês havia sido vítima de um motim e iria ser largado na praia. Robinson os ajudou a recuperar o navio e em troca eles ficaram de o levar para casa, na Inglaterra. A viagem foi tranquila. Lá Robinson visitou seus parentes e amigos. Depois fez contato com seus sócios no Brasil e conseguiu resgatar uma parte de sua fortuna, pois suas propriedades prosperaram durante esses longos anos ausentes e fez planos de voltar ao Brasil. Na oportunidade, recompensou alguns amigos fiéis. Robinson, depois de alguns anos, voltou a ilha, levou alguns recursos para os atuais moradores: espanhóis, indígenas e ingleses e depois visitou o Brasil. 
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Gilberto.Junior 30/07/2022

Uma grande clássico
Leitura indispensável! Um clássico sobre o ser humano e a luta pela sobrevivência em meio a solidão de uma ilha. É também sobre fé, religião, colonialismo, escravidão.
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Rocca 30/07/2022

Bom
O livro em si é bom, conta a vida solitária de uma homem que sofreu em um naufrago e teve que se virar em uma ilha... os ensinamentos sobre a convivência e o como necessitamos disso é algo que devemos tentar captar na história... mas o livro muitas vezes se torna monótono e cansativo. É um clássico que deve ser lido? Sim, sem dúvidas, mas acho que isso nas mãos de um jovem de 15 anos apenas o afastará da leitura (sem generalizar, existem jovens que amam os clássicos). Mas se você está buscando um livro que prende o seu fôlego do começo ao fim, eu recomendo que busque outro livro.
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Mousa 20/07/2022

Pegou o limão e fez uma caipirinha!
Minha nossa!
Ainda não tinha lido uma história tão desgraçada e tão bem sucedida ao mesmo tempo haha
Acontece cada desventura na vida dele, mas o cara dá um jeito de se sair bem em todas elas.
Achei um bom passatempo
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Murilo 18/07/2022

A escrita de Daniel Defoe é simples e bem objetiva, o que torna a leitura bem leve. No geral, é uma boa aventura, o que me incomodou no livro foi o aspecto religioso muito presente, e os conceitos morais que Defoe usou para interpretar a cultura dos povos selvagens. Pensamentos de um típico inglês do século 17 (que infelizmente não estão muito longe dos atuais).
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Buell 15/07/2022

ÓTIMO CLÁSSICO.
Uma história fantástica! Ainda mais por ser baseado em fatos reais.
O filme "Náufrago" bebeu e muito dessa fonte...rs.
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Coruja 13/07/2022

Após deixar a casa paterna e passar por várias aventuras e infortúnios, o marinheiro amador Robinson Crusoé naufraga na região do Caribe e termina sozinho numa ilha deserta. Ali ele vai passar os próximos vinte e oito anos buscando sobreviver em seu isolamento, até a maré da sorte virar a seu favor, o que começa quando ele salva um indígena da tribo de canibais da região, a quem dará o nome de Sexta-Feira.

Mesmo quem nunca leu o clássico de Daniel Defoe está familiarizado com esse enredo - a figura de Crusoé pertence ao imaginário coletivo e faz parte de uma longa linhagem de aventureiros em ilhas desertas. É significativo que seu nome tenha sido substantivado para batizar um inteiro gênero de narrativas sobre naufrágios e sobrevivência: são elas conhecidas como ‘robinsonadas’ (o que me faz pensar com meus botões que Perdido em Marte pode muito bem ser lido como uma espécie de robinsonada no espaço).

A primeira vez que me deparei com a história, tinha uns dez anos, numa daquelas séries de ‘clássicos para a juventude’. Ganhei uma coleção inteira de uma vizinha da minha avó - uma pessoa que não apenas me presenteou com livros, mas foi uma das primeiras com quem tive conversas literárias fora do ambiente escolar. Dona Etelvina me apresentou não apenas a um mundo inteiro de intrépidos exploradores como ao prazer de debater histórias; as tardes que passei em seu alpendre foram, de certa maneira, o protótipo das reuniões dos clubes de leitura de que participei e até das conversas que mantemos aqui no blog.

Simbad, Ben-Hur, D’Artagnan e seus mosqueteiros, Robin Hood, Gulliver, Marco Polo, Capitão Nemo, Phileas Fogg… todos eles eu descobri naqueles livros. E me apaixonei pelo gênero, por esses personagens de espírito audacioso, com a quebra dos parâmetros heroicos que eu conhecia de devorar mitologia. Nenhum desses personagens seguia as regras estabelecidas, lançando-se no desconhecido com um arrojo que eu achava inspirador.

Mais de vinte anos se passaram entre a leitura ingênua sedenta de aventuras e a releitura mais atenta que fiz recentemente (justamente por causa de um dos debates do clube) - e o foco da atenção se deslocou completamente das façanhas físicas para a jornada espiritual e filosófica com que Crusoé se defronta em seu longo isolamento. Não é surpresa, considerando o contexto de estarmos, nós mesmos, saindo de um período de confinamento (ainda com cuidados e ressabios).

Robinson Crusoé é, a princípio, a figura típica do ‘filho pródigo’, que sai de casa contra a vontade dos pais e passa por mil e uma provações até passar por uma conversão, crendo na Providência Divina. Mas, ao contrário do bom filho que a casa torna - arrependido e com todas as lições aprendidas - Crusoé é o triunfo do homem que faz a si mesmo, um personagem integral do mito individualista moderno.

Publicado em 1719, a obra de Defoe é considerada por muitos o primeiro romance realista - e o primeiro romance inglês. O crítico Ian Watt, em A ascensão do romance, considera Defoe, com Richardson e Fielding, os pais do romance como gênero narrativo - termo, aliás, que só se consagrou no final do século XVIII (“novel” em inglês, vez que “romance” tem outro significado. Em português, “romance” abarca as duas definições e, por vezes, complica a explicação…). Caracterizam esse novo gênero o realismo (com uma costura de fatos descritivos que por vezes se torna bem cansativa ao leitor contemporâneo) e enredos não derivados de outras histórias (mitologia, folclore e outras fontes que sempre serviram de base ao teatro Shakespeariano, por exemplo; ou a sátira de Cervantes, que se constrói em cima do conhecimento do leitor das regras dos romances de cavalaria).

Esse realismo, na análise de Watt, não se demonstra apenas na forma como a vida é apresentada, com ações, enumerações, fatos que reconhecemos do cotidiano; mas na maneira como a narrativa apresenta protagonistas que se acercam da realidade numa análise filosófica, algo que, como em Robinson Crusoé, bebe muito das teorias de Locke e Hobbes. Os romances realistas têm enredos inteiramente inventados - ou parcialmente inspirados em incidentes da época - com protagonistas que estão constantemente contando e recontando a disponibilidade de recursos, costurando fatos na tentativa de levar leitor e personagem a uma resolução empírica.

Cá entre nós, a repetição que deriva desse aspecto nem sempre funciona para nossa sensibilidade moderna. Mas, à época em que o livro foi publicado, essa forma nova de contar histórias conquistou o público de tal forma que pode-se falar que Robinson Crusoé foi um dos primeiros best-sellers da História. Com um protagonista autossuficiente, capaz de disciplina, trabalho duro, sacrifício e temperado por uma nascente consciência religiosa, não é de se espantar seu sucesso, especialmente entre os puritanos.

É claro que Defoe não está sozinho e é difícil eleger um único livro para inaugurar todo o gênero do romance/novel - há sempre uma árvore genealógica literária em que um autor deve tanto a outro, subindo até nossos mitos mais antigos. Mas Crusoé tem sua importância histórico-literária na forma como bebe de valores burgueses, dá protagonismo a uma classe média em ascensão e retrata muito bem a engrenagem do capitalismo mercantilista que começava a dominar o sistema mundial.

Nesse aspecto, e voltando a Watt, o crítico coloca Crusoé como um mito do individualismo moderno, em específico, um individualismo econômico, com sua quase obsessão por recibos e contratos (mesmo na ilha, quando ela deixa de ser tão deserta) e constantes lances de contabilidade. É, aliás, característica de todos os protagonistas de Defoe a busca por ganhos financeiros e mobilidade social (lembrando que a possibilidade de mobilidade social lícita, dependente do trabalho do indivíduo, era algo bem recente então).

Então, aventura, jornada espiritual e filosófica, materialismo capitalista… o que mais Robinson Crusoé tem a nos apresentar para reflexão?

Durante as décadas que passa cultivando sua ilha solitária, Crusoé parece ansiar por companhia… mas o que realmente deseja é um escravo. Quando suas preces são respondidas e um ‘selvagem’ lhe cai em mãos, ele não pergunta o nome do rapaz, batizando-o rapidamente de Sexta-feira; tampouco dá ao novo companheiro seu próprio nome, mas ensina entre as primeiras palavras que permitirão a comunicação dos dois que quer ser chamado de ‘amo’. Seu nome próprio é privilégio que reserva aos papagaios em vez do ser humano. Quando outros vêm dar as suas praias - espanhóis católicos - ele os chama de súditos.

Não é algo de se surpreender, considerando as desventuras do náufrago desde o início do livro. Mesmo tendo sido escravo na costa africana e fugido com a ajuda do garoto Xury, ele pouco hesita em vender o rapazote quando a oportunidade surge, só se arrependendo na medida em que percebe os usos que poderia ter feito do garoto se esse o tivesse acompanhado a ilha. Quando chega ao Brasil e se vê à frente de um engenho, Crusoé se torna ele mesmo senhor de escravos. Foi, aliás, numa expedição para conseguir mais mão-de-obra para vender aos vizinhos que terminou isolado em sua ilha.

A verdade é que no isolamento da ilha, Crusoé se revela mais humano, seja no gênio de reinventar a civilização com as poucas ferramentas que tem; seja na busca por forças e resolução num plano mais espiritual. Em sociedade, contudo, ele pouco se importa com quem quer que seja além dele mesmo. Ele se isola, não apenas pela experiência da ilha, mas por seu senso de superioridade cultural que o torna um garoto-propaganda sob medida do imperialismo colonial britânico.

Eu meio que esperava algo do tipo nessa releitura, mas foi um choque perceber o quão diferente foi a leitura de Robinson Crusoé hoje da que fiz quando criança. Vinte anos atrás, empolgava-me a aventura. Agora, a mesma história incomoda e faz questionar. E não faço a menor ideia de onde tirei a noção de que Crusoé e Sexta-feira seriam os antecedentes da amizade de Frodo e Sam, pois existe muito pouco de amizade entre o senhor da ilha e seu criado resgatado.

Não tenho como deixar de comparar Crusoé ao grupo de náufragos aéreos de A Ilha Misteriosa, de Jules Verne, com enorme vantagem para os ilhados do francês. Bem verdade, Verne leva para sua ilha um grupo inteiro de exilados, com experiências de vida bem diferentes, em vez de um único exemplar da raça humana - mas tanto nos lances aventurescos, quanto na engenhosidade e no espírito fraternal, eles superam o isolacionista inglês.

Enfim, Robinson Crusoé é uma obra interessante para contextualizar e debater, tendo seu lugar e importância no cânone. É um tipo de narrativa diferente da que estamos acostumados hoje, mais lenta, mais descritiva, e mais polêmica também. Compreender a sociedade em que a história nasceu - uma sociedade da qual Crusoé é um representante fiel - deve andar de mãos dadas com a leitura crítica aos conceitos e instituições que eram aceitos então.

site: https://owlsroof.blogspot.com/2022/07/robinson-crusoe-e-o-mito-do.html
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Roberto Ramos 05/07/2022

ROBINSON CRUSOÉ
Treze anos depois de ler pela primeira vez esse livro, em outra edição à época, retorno para me aventurar em uma das histórias mais maravilhosas e surpreendentes já escritas.
No momento da primeira leitura considerei o livro fantástico e coloquei como favorito e cinco estrelas.
Já hoje, talvez por ter um repertório de leitura um tanto maior, sinto que ele perdeu um raio da luz que vi ao ler antes, mas isso em nada tira ele da minha lista de favoritos.
Como já conhecia a história, embora a memória me fez esquecer muita coisa, gostei mais da segunda metada que me prendeu mais a atenção. Sendo a primeira parte mais introspectiva e a segunda mais aventuresca.
Só posso dizer que quem não leu deve ler esse clássico. É aquele tipo de livro que devemos ler antes de morrer. Leia e saborei essa história escrita a tanto tempo, mas tão inovadora e original que se tornou um dos grades clássicos da literatura mundial.
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Eva 29/06/2022

Robinson Crusoe
Uma história fascinante que mostra a luta de um homem pela sua sobrevivência depois que sofre um naufrágio e acaba parando em uma ilha completando isolado do mundo por mais ou menos 28 anos e que também mostra como a escravidão era tão enraizada da sociedade do século XVII.
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