Mia Fernandes 03/05/2020
sexo, drogas e rock o´ roll
A primeira vez que vi estes quatro integrantes magricelas foram no filme Sorte no Amor. A sorte realmente foi conhecer o McFly e o talento musical destes garotos bem loucos e divertidos. Porque o filme, digamos que o azar, mandinga e o carma reinaram absurdamente nele. Já o meu segundo contato aconteceu no mundo das fanfics, porque eu tenho que confessar: eles possuem as fãs mais criativas que eu já presenciei. Então unindo estes dois fatos eu já meio que sabia o que me aguardava nesta autobiografia. Só que com eles, o buraco é sempre mais fundo, então mergulhar na vida pessoal deles foi uma atividade radical e emocionante.
Começamos a biografia com uma história típica de uma fanfic, se não fosse verdadeira! O clima divertido dos rapazes impera no decorrer da história. Conhecemos cada personalidade impar. Tom, o cara mais sério que eu já vi e o britânico dos mais certinhos que já fora criado; Danny o garoto da guitarra que sensualiza só com o olhar isso sem falar da sua voz – sensacional -; Harry, poderia ser o esquecido da bateria, se não tivesse tantas habilidades para vários esportes e Dougie o caçula do baixo, graças a ele vi a diferença entre guitarra e baixo.
Biografia começa com Tom sendo sondado para participar de boybands, passamos pela tal Busted – uma boyband com músicos de verdade, a descoberta de Danny e fazer ele não aceitar entrar numa outra boyband – V – e os processos cansativos e longos atrás de um baixista e bateristas: cargos ocupados por Dougie e Harry, que na época não tocavam lá grandes coisas, mas a química entre eles, e o afinco deles de aprenderem, superou todos os desafios iniciais.
“_Afinal, eles são um banda em turnê. Alguém precisa agir como um astro do rock, não é?”
Todos os altos e baixos de uma banda de garotos estão aqui nesta biografia. Ou seja, sexo, drogas e rock on roll, eles não poupam palavras para descrever a sua jornada como músicos, suas vidas pessoais. Eles saem daquele pedestal de garotos perfeito, para homens normais, humanos, que cometem erros como qualquer mero mortal. Acompanhamos também o processo de criação de cada álbum, os momentos que a banda quase chegou ao fim, culminando no álbum Aboise The Noise (que eu mais gostava, até ler esta biografia), pois McFly acabou virando aquilo que eles menos queriam: uma boyband. Foi a fase negra. Corrigindo, uma das fases negras, pois cada um tem a sua cruz, e digamos que a que realmente me “quebrou” foi a do Dougie.
Saindo deste papo brabo, temos curiosidades da infância deles, dos bastidores do filme – Harry realmente pegou a Lindsay – e vemos o quanto eles se importam uns com os outros, que passaram de quatro garotos estranhos para quatro melhores amigos.
Terminei a biografia querendo a minha carteirinha de fã e louquinha para baixar os CDs – já que eu só tenho ATN e a última coletânea. Digo baixar porque infelizmente CDs destes britânicos somente importados E, por favor, não os confunda com One Diretions da vida de hoje. Eles estão mais para Beatles, ou melhor, eles possuem o seu próprio som e são músicos de verdade.
XOXO
Mia Fernandes.