O Verão de Katya

O Verão de Katya Trevanian




Resenhas - O verão de Katya


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Guria dos livros 07/06/2023

Fascinante
Passei boa parte do livro sem ter ideia do que se tratava, até bater a curiosidade e procurar um resumo aqui no skoob. Comecei a entender melhor a história e não consigo achar outro adjetivo além de "fascinante" para defini-la.
Pretendo cursar psicologia e conhecer esses personagens me fez ansiar mais ainda pelas aulas sobre a mente humana.
Não consigo não recomendar este livro, leiam!!
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Lady Addams 21/02/2023

"[..] os bascos nunca perdoavam. Nunca."
!! LIVRO COM GATILHOS !!
O trabalho de Trevanian é genial. O autor já te conquista com a escrita envolvente da narrativa do jovem médico, Dr° Montjean, através de memórias de uma grande e traumática paixão de verão há cerca de 20 anos atrás.
O médico relembra de quando era um inexperiente profissional, interessado em estudos freudianos, que auxilia o Dr° Gros, em uma pequena cidade basca, após ser demitido de um sanatório psiquiátrico, de onde não há boas experiências para se contar.
Na pequena cidade conhece a jovem Katya, mulher destemida, bela, inteligente e diferente das demais da época. A autenticidade da moça desperta a paixão de Montjean que não contava com os contratempos impostos pelo irmão de sua amada e de sua família excêntrica que esconde um mistério que aguça a curiosidade do leitor ao ler as páginas do livro.
Detalhes são sinalizados ao longo da história que, ao final, o leitor nota como se encaixam corretamente na proposta de leitura ( sério, é muito beeeeem escrito).
Adorei a forma como abordou a cultura dos povos bascos, redigindo uma de suas mais tradicionais festas e interligando uma história do folclore basco à personagem principal.
O desenvolvimento dos personagens é fantástico, por vezes, duvidamos de todos os membros da família de Katya, os Treville, e o emaranhado de mistérios que os envolvem. No entanto, me partiu o coração em pedaços ao saber os motivos da família (gatilho) e, principalmente, de Katya em agir e ser como é.
As últimas páginas são de acelerar o coração, a forma como coração de Katya é aberto e a validação psiquiátrica que seu amado utiliza para entender o que realmente levou à tudo que aconteceu. Não marcando somente os Treville, mas também Montjean - que por vezes julguei como inconsequente apaixonado - que teve que seguir seu decurso profissional e da vida com a ferida adquirida naquele verão, pois segundo o mesmo, os bascos nunca perdoavam. Nunca.
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Vanessa 08/11/2022

Que tiro foi esse?
Esse livro simplesmente me destruiu (mas foi bom assim kkkkk) eu não esperava muito dele, o início é bem lento e pensei em desistir algumas vezes mas ainda bem que continuei pq fiquei impactada, ele vai de 8 a 80 nas últimas 15 páginas e você não consegue nem respirar, um dos primeiros que li depois de anos parada e foi o que me fez voltar a ler, infelizmente é pouco conhecido mas recomendo demais
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Christian Homem de Melo 02/05/2021

Trevanian, magistralmente narra o incrível romance entre Katya e o Dr. Montjean.

Com narrativa cheia de suspense, o autor lhe conduz a imaginar o segredo da família Trevanian.

Até que ao final uma surpresa se revela, e, que surpresa.
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Flávia Pasqualin 10/06/2020

Um livro pouco conhecido com um mistério que te deixa curioso até às últimas.
Jean-marc relembra sobre o verão em que conheceu Katya, trabalhando como médico em uma pequena cidade. Já de início ele acha a moça fora dos padrões da época e acaba se sentindo atraído. A medida que os encontros entre eles se tornam mais comum, ele percebe que a família da moça possui um segredo obscuro. Enquanto o irmão de Katya parece não gostar nada da relação entre o médico e a irmã, o pai transparece um comportamento avoado, "fora da casinha". Jean-Marc então embarca no desconhecido, ao mesmo tempo que tenta conquistar o amor de Katya, ele busca formas de descobrir o que de fato aquela família esconde. Uma história despretensiosa que acaba atraindo por sua aura de mistério. Se você gosta do gênero não deixe fora da sua lista.
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Rub.88 24/04/2020

A Virgem Afogada
Em 1914 Jean-Marc Montjean era um jovem medico que devido a uma má experiência como residente num manicômio francês teve que procura colocação longe de Paris. Encontrou emprego com o Doutor Gross, um pândego feioso e namorador que tinha uma clínica na fronteira com o país basco. Montjean com ideias freudianas empinava um pouco o nariz, mas aceitava o trabalho subalterno que doutor Gross o impunha como punição e gracejo. Sabia que era temporário. Tinha-se em alta conta e não iria viver por muito tempo como curador de vila campestre. Ele estava convencido que um futuro brilhante o esperava na esquina e aquela mancha temporária não deixaria marca no seu precioso curriculum. Tinha pouco mais de 21 anos e se achava foda. Em pouco tempo não acharia mais isso.
Quando estava sozinho e fazendo um dos insípidos serviços uma mulher apareceu um tanto esbaforida na clinica. Ela era simples, não precisamente bonita, mas atraente. Não sei se há contradição nisto. Cada um deve sabe o que faz os olhos faiscarem. Montjean atendeu a moça profissionalmente que contou o acontecido. Ela vinha à procura de medico para socorrer o irmão. Não era muito grave. Ele caiu e machucou o ombro, possivelmente quebrou. Onde ele está? Em casa. Onde fica essa casa? A dois quilômetros e meio, eu vim de bicicleta. Precisamente dois quilometro e meio? Isso. Ela sorriu e ele sorriu. O formato de coração evolveu os dois como nos filmes antigos e a estória de amor inicia. Essa cena está em todas as fabulas contadas pela humanidade. Variações do mesmo quebra-cabeça humano, buscando inconscientemente a ligação de pessoa para pessoa. É também sem conseguir fugir do inevitável rompimento.
Montjean pega a carruagem, a estória se passa meses antes da Grande Guerra Mundial, e com a moça vão ao auxilio do acidentado. A bicicleta ficou na cidade. Nesse trajeto, ela diz que se chamava Katya e conversaram sobre anatomia. Ela não era nativa da região. Morava em Paris e se mudou há pouco tempo. Depois dos dois quilometro e meio chegam à casa que parece abandonada por seres vivos. Montjean brinca com a aparência da moradia e pergunta a Katya não tem medo de viver num lugar assombrando. Ela replica falando que não existem fantasmas lá dentro, mas tem um espirito rodando o jardim mal cuidado. Essa foi uma dica daquelas.
Na casa está o irmão Paul, mal remendado pela irmã que enfaixou como pode o ombro e o braço direito dele. O medico se aproxima e arregala os olhos. Os irmãos riem da brincadeira velha de não dizer a ninguém que são gêmeos idênticos. Depois do tratamento doloroso, Montjean fica sabendo um pouco, muito pouco, da estória deles. Eles moravam com o pai, um estudioso cabeça nas nuvens que não vivia no presente, e procuravam paz no campo. Para Paul ai acabava a conversa e logo tratou de dispensar o medico rispidamente. A coisa, o truque, o gancho para a extensão do contado entres eles foi à desculpa de Katya ter que ir buscar a bicicleta que ficara na cidade.
No dia seguinte, com mais calma, Katya e Montjean partilham umas ideias e trocam trocadilhos. E papo vai, papo vem, a carne é fraca, e aquela ligação vai se tornando visível e estável. Muitas visitas para o chá e o jantar. O futuro cunhado não gosta nada dessa situação e a todo o momento vai gorando a relação. Sempre antipático e mordaz. Avisando repetidamente a Montjean que a sua irmã não está interessado nele. Porque não estaria. Não é da sua conta, Paul fala entre os dentes. E quem procura conhecer segredos alheios parece esquecer a razão porque os outros os escondem.
Eu sei que falei bastante e toda a trama parece meio agua com açúcar. Novela leve, do tempo do império. Nada mais enganoso. Esse livro é genial. Eu o li a mais de 10 anos e o que ficou cravando na minha mente foi o final. As ultimas 30 paginas jogam na cara o plot twist mais impressionante que eu já li. O desfecho é seco. Não há prisioneiros. Relendo, aprecio melhor o estilo, a excelência total da obra.
Um filme é ótimo quando não tem cenas desperdiças. Uma musica é inesquecível quando melodia e a letra tem a mesma sonoridade. Um livro é obra prima quando nenhuma única palavra, nenhuma está fora do lugar.
Isabela 25/11/2021minha estante
Você pode me dizer como você entendeu o final? E sobre esse tal segredo, estou lendo porém não entendi muita coisa, poderia me explicar sobre o final? E o grande segredo




Aline R. 21/04/2013

As dolorosas memórias de um jovem médico
Em O Verão de Katya, o narrador Jean-Marc Montjean relembra aquele que foi o verão mais marcante de sua vida. Médico recém-formado, com apenas um trabalho anterior que acabara muito mal, ele conseguiu um emprego em uma cidadezinha provinciana. Katya é a moça que aparece na cidade sozinha, de bicicleta, procurando um médico para tratar de seu irmão machucado. Montjean se impressiona com a ousadia da moça. Ela, o irmão e o pai vivem afastados e isolados. Montjean e Katya tornam-se amigos, mas Paul Treville, o irmão, começa a impor obstáculos inexplicáveis, mesmo para a época. A história se passa um pouco antes do início da Primeira Guerra Mundial. Guerra esta que viu Montjean lançar-se ao campo de batalha como soldado e não como médico, tamanho era seu desejo de morte. As objeções de Paul o intrigavam e a receptividade recatada de Katya o impelia a compreender os mistérios que cercavam os irmãos e seu pai, uma figura tão alienada quanto encantadora.

O grande dia de Montjean foi o dia em que ele levou os Treville a sua cidade natal para que o sr. Treville assistisse a uma festa medieval. Nesse dia, Montjean encontrou a felicidade e tampém a verdade. E o conhecimento da verdade cobrou de todos um preço alto demais.
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Simone de Cássia 26/02/2012

Marcante!

Peguei esse livro sem nenhuma expectativa, mas fui agradavelmente surpreendida. É uma estória triste, passagens amargas mas, marcantes.
Tudo se passa numa época em que os valores morais tinham grande peso nas relações sociais; isso por si só me agrada bastante, e além do mais, gosto dos costumes dos vestidos longos, o uso dos chapéus, os festas tradicionais , enfim, uma era antiga.
Os personagens são cativantes e a gente se sente envolvido na trama, ansioso pelo desenrolar dos acontecimentos que, quando são revelados, causam-nos grandes surpresas. A gente imagina mil e uma possibilidades e arrisca muitas hipóteses, mas, acredito que ninguém chega perto da realidade. O drama daquelas pessoas leva-nos a refletir mais profundamente nas consequências que muitos fatos têm, e como podem mudar o rumo de muitas vidas.
Livro bom. Recomendo.
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Irvin Rafael 27/09/2011

Tenso
Surpreendente e arrepiante no final.
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Dado Silva 20/08/2011

A brisa que antecede a tempestade.
Me lembro bem de quando li esse livro pela primeira vez. Era uma época gostosa, em que escolhia os títulos unicamente pela capa e pelo nome, sem me importar com autor ou estilo. Acho que as leituras mais agradáveis da minha estante datam dessa época... e "O Verão de Katya" talvez seja o maior ícone dessa época.
Trata-se de uma história que começa despretensiosa e que vai te envolvendo de uma forma que não tem como não se afeiçoar aos carismáticos personagens que, de tão reais, nos fazem imaginar se não estamos lendo uma espécie de biografia secreta.
Então, quando pensamos que a história não vai evoluir além disso, somos surpreendidos por uma trama que vai de segredos familiares a transtornos psicológicos, se encerrando de uma forma absolutamente surpreendente. Ou será que não?
Enfim, melhor do que qualquer resenha, deixe-se cativar por "O Verão de Katya".

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Rob 02/09/2009

A última linha
O verão de Katya é um livro interessante. Katya é muito interessante.

Mas este é provavelmente o livro que tem o plot twist (mudança surpreendente no enredo) mais abrupto.

A última linha contém o plot twist. Genial em sua simplicidade.
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