Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido

Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido Deb Caletti




Resenhas - Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido


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Camis 06/07/2013

Não é tão ruim quanto dizem
Ruby era uma garota boa e inocente, até o dia em que encontrou Travis e sua moto no início do verão. Daquele momento em diante Ruby se tornou a rebelde, a incontrolável e a aventureira, mesmo que lá no fundo ela não fosse nada disso. Sendo conhecida como a Garota Calada no colégio, Travis era o sopro de vida que ela buscava, no entanto, era um sopro de vida um tanto mortal.

Enquanto Ruby se afogava em cada vez mais problemas por causas de suas aventuras irresponsáveis guiadas por Travis, ela também tinha que lidar com sua mãe, Ann, que após descobrir que seu pai, que tinha saído de casa há 10 anos, estava voltando com uma péssima notícia, tinha se perdido e entrado em uma profunda depressão.

Em busca de salvação para ela própria e para a filha, Ann arrasta Ruby para o Clube do Livro, formado pelas Rainhas Caçarolas, mesmo que o grupo não fosse formado apenas por mulheres. É então que elas descobrem que a protagonista da trágica história de amor que estão lendo, na verdade é uma das participantes do grupo. As Rainhas Caçarolas se mobilizam para unir o casal novamente e fazer um final feliz. Era essa a aventura segura e sem homens envolvidos que mãe e filha precisavam, e isso irá lhes proporcionar uma boa viagem com quatro velhinhos até a Califórnia.

Apesar das muitas resenhas negativas que li sobre este livro (muitas mesmo) decidi dar uma chance a ele e tirar minhas próprias conclusões sobre essa história. E a verdade é que, não sei se foi devido às minhas baixíssimas expectativas quanto ao livro devido a sua má fama, ou se foi porque o livro realmente tem um valor que não foi reconhecido, o fato é que, independente do motivo, Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido me impressionou.

Gostei da forma como Deb criou Ruby, uma personagem que faz tantas besteiras que chegam a deixar o próprio leitor torcendo contra ela, mas tudo em função do amor, ou melhor, daquilo que ela assume ser o amor. Deb desenvolveu seu enredo todo mostrando os diferentes tipos de amor, aquele ciumento, o irresponsável, o destrutivo, o passageiro, e aquele pra toda a vida. Gostei muito de Ruby por ela não ser o tipo de mocinha que não consegue mudar o bad boy, mas sim que ela tem duas escolhas: ou aceita Travis do jeito que ele é, ou vai embora.

Infelizmente, tenho que concordar com todos aqueles que disseram que a narrativa de Deb é um pouco parada demais. Talvez por o enredo envolver um Clube do Livro e um grupo de pessoas idosas beirando os 90 não fosse realmente possível que a autora desenvolvesse mais ação. O problema foi que isso fez do livro ficar um pouco cansativo em algumas partes e, apesar de não ter achado a narrativa um porre em nenhum momento, confesso que a leitura praticamente se arrastou do início ao fim, dando a impressão de que por mais que eu lesse não terminaria nunca.

O ponto forte do livro é a Peach, a senhora mais boca aberta que eu já encontrei em um livro. Ela pode ter cabelos grisalhos e dores na coluna, mas se recusa a aceitar a idade, é a mais ágil e encrenqueira de todos, tem um vocabulário repleto de palavrões e vive contanto mentiras. Enfim, o oposto do que se espera de uma vovó! Confiram a história das Rainhas Caçarolas que me conquistaram!

"Eis o que Peach, uma das Rainhas Caçarolas, diz sobre os homens, as mulheres e o amor: sabe aquela cena de Romeu e Julieta em que ele está debaixo da sacada olhando pra ela? Um dos momentos mais românticos da história da literatura? Peach diz que de jeito nenhum Romeu iria confessar sua devoção por Julieta. A verdade é que Romeu estava apenas tentando olhar a calcinha dela. (Página 26)"

"(...) Pensei, então, que muito da vida era sobre ter e não querer ou querer e não ter. (Página 135)"

site: http://nolimitedaleitura.blogspot.com.br/2013/07/meu-amor-meu-bem-meu-querido.html
Catharina.Mattavel 10/07/2013minha estante
Morro de vontade de ler esse livro e adoooorei a resenha.




Evellyn 03/07/2013

Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido
Comecei a ler Meu Amor (vamos chamar assim ou perderei mts caracteres) após uma leitura erótica porque eu precisava de algo mais leve e sempre conto com histórias adolescentes para me fazer voltar a um ritmo ‘normal’ de leituras. E acho que foi justamente esse pensamento (uma história leve para adolescentes) que me fez não curtir muito o livro a princípio. Então vou logo dizendo que essa não é a típica história de adolescentes para adolescentes (e não me levem a mal, mas eu ADORO esse tipo de leitura mais descompromissada. Digo, se é pra ter drama só preciso pensar na minha vida, gosto de livros mais despretensiosos). Só quero dizer que, geralmente, o foco de histórias adolescente é o romance, daquele jeito bem cheio de pseudo-dramas e nesse livro, embora a ideia de romance esteja presente, o foco é o crescimento da personagem e suas descobertas.

Ruby McQueen é nossa protagonista e narradora e a história começa quando ela está prestes a entrar nas férias de verão (em julho). A narrativa não me empolgou logo de cara porque é bem comum, sem nada particularmente empolgante. Ela mora com a mãe e o irmão menor numa cidadezinha em Washington. Ruby sempre foi uma garota comum, mas as coisas mudam depois que ela conhece Travis Becker. Esse é outro aspecto diferenciado da história. Travis – o suposto mocinho – é tão detestável que não tem como sentir empatia por ele. E o pior nele é que ele transforma Ruby numa idiota e tudo isso é logo no inicio do livro, então me senti bem desmotivada com a leitura e até parei para ler outra coisa. Mas aí quando eu voltei e li o capitulo 5 as coisas começaram a melhorar. Foi um capitulo que me apareceram umas frases muito interessantes – e depois dele pipocaram outras – e eu gosto muito quando algumas passagens – as vezes, bem simples – me fazem refletir.

Não sei se foi o intervalo que dei durante a leitura – e se nesse intervalo minha vida mudou a ponto de fazer que veio a seguir ter tanto significado – ou se o livro realmente muda depois do cáp. 5, mas é fato que passei a curtir mais o enredo e o rumo das coisas depois disso. É um livro cheio de frases de efeito, algumas que se aplicam a diversas situações, outras que só fazem sentido no contexto da história. E Ruby é uma adolescente bem consciente - até quando ela está sendo uma imbecil, ela sabe disso! Então, é bem interessante no sentido de crescimento da personagem. Aquele subtítulo enorme (Será que um verão pode mudar o que sabemos sobre o amor, a família o destino e o próprio coração?) faz todo sentido e é bem visível no decorrer da leitura. Ainda mais porque depois da metade Travis-Sem-Noção-Becker sai de cena e entra a família e um clube do livro que Ruby passa a fazer parte e aí é muito

site: http://heyevellyn.blogspot.com.br/2013/06/eu-li-meu-amor-meu-bem-meu-querido.html
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Ei Maybrick 29/06/2013

Não julgue um livro pela capa!
Não há muito que se falar de um livro que você não gosta. Quando vi “Meu amor, meu bem, meu querido” imaginei logo um louco, tedioso e meloso romance de dois jovens pelas ruas de Paris. Não sei por que eu pensei em Paris, mas acertei em apenas uma coisa: O adjetivo tedioso caiu muito bem.

A expectativa de um grande romance surge ao contemplar da capa e desaparece logo nas primeiras páginas. Não nego que fiz um grande esforço para concluir o livro, vez ou outra era sugada a devaneios onde recordava muitas das típicas fofocas de uma vizinhança antiga sobre alguma garota meiga de família tradicional que se apaixona e se agarra a uma aventura para mudar a percepção das pessoas para com ela. Clichê.

A cada parágrafo fui consumida pela ânsia descontrolada de estapear e apertar minhas mãos com fervor no lindo pescocinho da Ruby, a protagonista. Eu sei que sinto vontade de bater em qualquer personagem, mas a Ruby foi um caso mais que especial.

Por mais que me doa – e doe muito – a autora fraquejou neste romance, nos apresentando algo tão trivial quanto o que tornou a leitura deveras cansativa. No entanto, a ideia de entrelaçar gerações e a maneira intrínseca utilizada pela autora foi surpreendente.

Contudo, apesar de entrar na minha lista dos “Nunca Mais”, não posso deixar de recomendá-lo. O ponto de vista é algo muito pessoal e adoraria saber o seu.

Beijos, Milla Almeida.

site: http://livrosporumbeijo.blogspot.com.br/
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Ju 27/06/2013

Meu amor, Meu bem, Meu querido
Ruby, 16 anos, conhecida como a Garota Calada. Não por ser tímida, nem nada do tipo. É que ela passou por alguns episódios bem vergonhosos na escola, e parar de conversar com a maior parte das pessoas foi a saída que encontrou para sobreviver a todas as risadinhas e comentários. Uma garota que ainda não formou totalmente sua personalidade e, por isso, se deixa arrastar para um mundo diferente do seu, e tenta ser alguém que definitivamente não é.

"Não estava me reconhecendo. Nem mesmo sabia se gostava dessa nova "eu". Talvez a tivesse encontrado dentro de um livro ou algo do gênero. Ela não tinha medo, era isso. Mas, para falar a verdade, ela estava me deixando nervosa."

Ruby tem um pai ausente, e uma mãe que não se cansa de esperar por ele. Mas essas duas mulheres vão finalmente se encontrar no decorrer dessa história. É muito legal ver o amadurecimento delas, a forma com que melhoram seu relacionamento consigo mesmas e com o mundo.

Eu esperava mais romance. Talvez devido à capa e ao título. Encontrei algo bem diferente, mas que me agradou mesmo assim. Amo livros em que avós têm um papel importante, já disse isso mais de uma vez aqui. Não foi bem o caso, mas nesse livro temos algo até mais legal. Temos o clube de leitura das Rainhas Caçarolas. É uma espécie de clube do livro, mas composto predominantemente por mulheres bem mais velhas que a Ruby e que sua mãe, e por Harold, o único homem que foi aceito como membro, graças às gostosas guloseimas que prepara... rs...

A mãe de Ruby faz parte do clube por ser a bibliotecária da cidade. E quando percebe que sua filha precisa de ajuda para se salvar de si mesma, começa a levá-la consigo para os encontros.

O livro mostra uma história linda de amizade. As Rainhas Caçarolas se unem com o objetivo de ajudar uma delas a viver uma antiga história de amor, interrompida há muito tempo, mas nunca esquecida por seus protagonistas. Embarcam numa viagem pelo país, e nessa viagem a troca de experiências é bem rica, e Ruby e sua mãe acabam por encontrar a coragem necessária para seguir em frente.

"Às vezes a gente está tão convencido de que alguém está nos jogando um colete salva-vidas que não percebe que o que essa pessoa está fazendo é nos afogando."

Só consegui gostar da Ruby depois que ela começou a se curar. Não tive a menor paciência com ela na fase do "delírio", mesmo que ela se arrependesse do que estava fazendo. Ok, ela estava meio que buscando um meio de se sentir mais viva, um tanto quanto encantada por alguém ter lhe dado atenção. Mas, mesmo assim, não consegui simpatizar nem um pouquinho com a criatura.

Já o irmãozinho dela, Chip Jr., me conquistou de primeira. Um garoto muito esperto e que dizia sempre a coisa certa.

Não posso dizer que Meu amor, Meu bem, Meu querido tenha uma história super emocionante, mas valeu a leitura. É um livro leve, que nos ajuda a sonhar.

"O amor pode chegar quando você já é você mesma, quando está plena de si. Não acontece quando você procura em alguém uma forma de preencher as suas lacunas."

Originalmente postada em: http://entrepalcoselivros.blogspot.com.br/2013/06/resenha-meu-amor-meu-bem-meu-querido.html
Duh 28/06/2013minha estante
Não foi um livro que tenha me atraído, na verdade, eu esperava algo como A Última Música, e pela resenha, percebo que é totalmente diferente. XD


Júlia Venâncio 28/06/2013minha estante
Estou louca para ler esse livro também, livros sobre amizades, amores, e tudo mais!


Juh 28/06/2013minha estante
Esse livro parece ter uma pegada mais adolescente,só acho que vc poderia ter falado um pouquinho mais dele Ju, rsrsrsr, mas td bem. EU vous er sincera desde que vi a sinopse e a capa desse livro, não me interessei muito não. Quem sabe eu venho lê-lo néh?! rsrrss


Wal @fantasiandopaginas 28/06/2013minha estante
Eu pretendo ler o livro, mas eu esperava mais um romance e como não tem muito, vai ficar para mais depois..


Adriane Rod 30/06/2013minha estante
Acho que essa é a primeira resenha positiva que leio do livro. Eu o tenho, mas estava com receio de ler. Sua resenha me motivou a dar andamento à minha leitura e vou ver se o encaixo nas leituras de julho.

Gostei de alguns pontos que eu não sabia do livro como o clube do livro, não sabia ou não lembrava que tinha um desses na história.

;)

http://pseudonimoliterario.blogspot.com.br/


Lua 01/07/2013minha estante
Estava crente que essa seria uma linda história de amor, o titulo remete que esse seria o tema e a sinopse não nos deixa pensar diferente. Agora não sei se leria esse livro. Ele parece ser muito bom, com um leve drama de superação e amadurecimento, só que minha lista está gigantesca =/


Thais 01/07/2013minha estante
Não é exatamente o tipo de livro que eu gosto, parece, para mim, uma daquelas histórias mais adolescentes..tipo paixonite aguda.Acho que vou ficar com tanta raiva da protagonista que talvez me irrite com o livro, mas mesmo assim tentarei.


Thaís 01/07/2013minha estante
Oii Ju! (meu outro comentário deu erro, eu acho) Bom, como eu havia dito eu estou louca para o Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido chegar, eu adorei sua resenha (o que só aumenta minha curiosidade), acho que ele vai fazer bem pra mim (meu 6º sentido nunca falha haha)


Manuella_3 01/07/2013minha estante
Tenho o livro e nunca fiquei curiosa nem tive interesse na leitura. Pela sua resenha, a impressão que tenho é que, se demorar a chegar na 'parte boa', rsrs, vou largar a leitura...
Mas gosto dos dramas que as personagens carregam. Vou me dedicar qualquer hora às primeiras páginas.


Thay Ribeiro 06/07/2013minha estante
Eu ganhei esse livro e estou bem ansiosa para lê-lo!!!Eu não sei o q esperar depois de ler a resenha! Eu esperava um romance super romântico, mas já vi q tem muito mais que isso, então, o jeito é ler!!




iluj 27/06/2013

http://www.meninadabahia.com.br
“ E acho que , num verão, somente naquele verão, aquilo foi verdade. Eu tinha mesmo uma vida emocionante e cheia de aventuras, uma vida de livro da biblioteca onde minha mãe trabalha, em Nine Mile falls. Afinal de contas, o verão é a época em que grandes coisas acontecem para as pessoas caladas. Naqueles meses curtos, você não precisa ser o que todo o mundo pensa que você é, e aquele cheiro de terra no ar e a possibilidade de ergulhar fundo numa piscina dão a coragem que não teve ao longo do ano. Você pode ser atraente e fácil, sem ninguém estar reparando em você, e pode ser alguém sem passado. O verão abre a porta e manda você pra fora.”
Pag-12

Ruby é uma garota de 16 anos, acostumada a ser sempre na sua, calada, sem se meter em encrencas, isto é, até aquele verão começar. Quando um dia ao voltar da escola ela resolve pegar um caminho fora do comum, e parar em frente à casa do gatíssimo e problemático Travis Becker, cuja reputação é a pior possível, Ruby não faz a mínima ideia do que está por vir, ela realmente pegou “caminho diferente”, e agora se vê saindo com o irresistível Travis, o qual sempre a desafia ao perigo e a novas emoções. Ruby sabe que o que está fazendo é errado e a culpa pesa, porém ela se vê cada vez mais atraída e viciada em Travis, cada vez mais se arriscando e sofrendo a consequências. E num esforço para tirar Ruby dessa “encrenca”, sua mãe irá fazer de tudo para que ela possa esquecer ele, como uma maneira de manter Ruby ocupada e não fazendo besteiras, sua mãe acabará levando-a ao clube do livro que ela comanda, e ao que de inicio para Ruby apenas seria um encontro monótono, com um bando de velhinhos discutindo sobre um livro, aos poucos vai se tornando mais interessante, ainda mais quando eles descobrem que um deles é o protagonista da historia trágica de amor que estão lendo, e em busca do “final feliz” eles irão embarcar numa missão que fará este ser um verão inesquecível a todos.

“ Eu não tinha medo de nada, porque era o que ele queria de mim. Talvez fosse melhor eu ser quem ele queria do que quem eu pensava que era. De qualquer modo, tudo o que sei é que fiz a minha parte, que era segurar a onda e segui-lo. Daquele dia em diante, as coisas se aceleraram demais. Travis Becker era um pouco louco. Mas os nossos corações batiam em uníssono, e era isso o que importava.”
Pag-62

Meu amor, Meu bem, Meu querido, foi um livro, que me surpreendeu num bom sentido. Ao pegar o livro para ler, imaginava que esta seria mais uma historia em que a garota se apaixona pelo cara errado e depois com as coisas fora do controle ela tentaria por as coisas de volta no seu lugar, mas não, e o que me surpreendeu foi exatamente isso, o livro vai tomando um rumo diferente, e de repente você se pega torcendo para que os velhinhos junto com Ruby, consigam atingir o objetivo de dar um final feliz a historia que eles estavam lendo.

“ – Mãe?
- Sim – ela sussurrou e volta.
- Acho que a Miz June tem razão quando diz que eume apaixonei pela moto do Travis Becker.
- Não tem problema, Ruby. Eu também me apaixonei pelo violão do seu pai.”
Pag- 190

Ruby sempre foi uma garota certinha, que nunca chamou a atenção de ninguém, mas quando ela passa a sair com Travis, as coisas mudam, ele sempre a leva para o lado perigo, sempre desafiando, e mesmo sabendo que não é certo, ela não consegue sair “dessa”, pra Ruby, Travis é um vicio , e a qualquer momento ela pode ter uma recaída. É ai que o clube Rainha das Caçarolas entra, como uma forma de intervenção, e Ruby vai descobrir que este grupo de velhinhos simpáticos, divertidos tem muito a oferecer, e quando eles decidem dar um final feliz a historia de um deles, pode-se esperar bons risos, seja com as pegadinhas do Harold ou seu pijama de “flocos de neve”, as implicâncias da Peach e até mesmo o sequestro e fuga do asilo, porque sim, eles fazem isso, uma operação que garantiu bons risos, e são momentos como estes, que faz do livro uma leitura gostosa e prazerosa, e impossível de não se encantar com esta turma, e não deixar de torcer para que eles consigam alcançar o destino final dessa aventura, fazendo deste verão ,um verão inesquecível para todos.

“ E foi isso o que acontecou. Escutei as vozes das Rainhas caçarolas. E o brinde que fizeram: “ Á aventura”.
E segui o chamado.
- Quero voar- falei.”
Pag-234

Com uma escrita leve e descontraída, Deb Caletti consegue cativar com seus personagens e sua historia, não há como não rir, chorar e torcer por eles, esta é uma leitura que vale a pena conferir.
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David 26/06/2013

Resenha: Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido
Em Meu amor, meu bem, meu querido, somos apresentados a Ruby McQueen, uma garota de 16 anos, tímida, que sempre foi vista como uma boa pessoa por todos. Ela vive com o irmão e a mãe, que está sempre de idas e vindas em seu casamento turbulento com seu ex-marido. Apesar de tudo, Ruby tem uma vida calma, sua rotina é sempre a mesma: da escola pro trabalho, e do trabalho para casa. Porém, tudo começa a mudar com a chegada de Travis Beccker - um garoto lindo, rico, só que perigoso. No entanto, Ruby não imaginava o quanto perigoso ele é.Vendo que sua filha não é mais a mesma, Ann decidi ajudar Ruby a se afastar de Travis, levando-a para um grupo de idosos, onde descobriram que uma das participantes é protagonista de uma história trágica e mal acabada. Assim, as duas planejaram o encontro deste casal de longa data.

Desgastante é a palavra que define essa leitura. Primeiro pela protagonista chata - mesmo sendo uma adolescente, suas atitudes em certos momentos chegaram a ser imbecis, afinal, aquilo (pra mim) não era amor/paixão e sim doença, obsessão! Segundo, Alguns personagens são mal explorados, e talvez se tivessem sido mais trabalhados, a protagonista teria sido mais aceitável e menos intragável.Terceiro, a história tem um enredo fraco, pois se baseia no relacionamento da mocinha com o garoto perigoso até boa parte do livro, daí pra lá, tem a chegada de um grupo de idosos chamado, "As Rainhas Caçarolas" onde a mesma toma um rumo diferente - mas nem tanto - o que foi um dos motivos de eu ter prosseguido com a leitura, e não abandonado o livro de vez.

Sinceramente, eu esperava mais de Meu Amor, meu bem, meu querido. Sendo de uma autora tão bem falada lá fora, como também pelas resenhas que li do seu outro livro publicado aqui no Brasil - Um Lugar para Ficar-, peguei esse com as expectativas lá em cima e só me decepcionei. Provavelmente não lerei mais Deb Caletti, não mais depois dessa decepção.
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Paloma Viricio 25/06/2013

Um verão com aprendizados
Por Paloma Viricio

FICHA TÉCNICA
ISBN: 8581631584
ISBN-13: 9788581631585
Idioma: PORTUGUES
Encadernação: BROCHURA
Dimensão aprox.: 23 X 16 cm
Edição: 1°
Ano de Lançamento: 2013
Número de páginas: 240
Peso: 0,336


NOTAS
Capa: 10
Conteúdo: 2,0
Diagramação: 10
Nota geral: 7,0

Visão Geral

“Deixei que as coisas que eu amava crescessem na minha frente, mandando aquele sentimento de pesar para bem longe e me tornando eufórica de novo, pois então estaria preparada para o salto”p.126. Realmente precisamos dar saltos na vida, grandes passos e tomar atitudes que possam mudar todo o caminho tortuoso, não é verdade? Ruby McQueen, uma adolescente de 16 anos, confusa por suas próprias escolhas, precisava colocar sua vida em uma “balança” e decidir o que é melhor para o coração dela, apenas o melhor...

E que decisão difícil. Ruby tem uma vida aparentemente normal, mora com a mãe (Ann), o irmão mais novo (Chip Jr) e o cachorrinho (Poe). Ela era a típica garota calada até conhecer Travis Becker. Esse garoto é um mauricinho sem rédeas e Ruby se deixa levar por ele. Um babaca inconsequente que quase transforma a jovem em uma marginal. O confuso é que não sabemos se ela gosta mesmo dele ou apenas da falsa liberdade, sensação de aventura e ilegalidade que ele passa. “Era uma compulsão. Pensava que eu estava apaixonada por ele. Mas eu nem ao menos gostava dele. Detestava o que ele tinha feito, mas queria ver aquele cabelo loiro de novo. Era como se ele tivesse tomado conta do meu corpo, um visitante malquisto trazendo ansiedade, intriga e miséria” p.90. Esse Travis me fez passar muita raiva porque é uma personagem insuportável e tive muita vontade de dar na cara dele. Gente, quem tem a coragem de chamar a própria mãe de puta como ele fez? Pelo amor de Zeus! Como diria a personagem Joe Davis, que é um pastor muito diferente e divertido. Senti mais raiva ainda da Ruby por se deixar se tão manipulável e sofrer por um merd...desse.


O trabalho Um verão com aprendizados de Paloma Viricio foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada.

Confira resenha completa em:http://palomaviricio.blogspot.com.br/2013/06/resenha-meu-amor-meu-bem-meu-querido.html
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Angela Grazi 21/06/2013

Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido #Pocket Libro
Ruby McQueen é uma adolescente comum, considerada a garota calada da escola. Até que um dia ela e Travis Becker se esbarram e dai já começam uma especia de relacionamento. Ele é o garoto rico e popular da escola, que ama aventuras e bastante perigo. Ruby fica completamente transformada quando esta com Travis, ela passa a aceitar todas as loucuras dele e se torna bastante corajosa e destemida, até que em uma dessas brincadeiras, tudo dá errado.

Ann, mãe de Ruby, teve um casamento turbulento e sofreu bastante, por ter deixado seu ex fazê-la de capacho, por isso ela não quer o mesmo para a filha, e decide afastá-la de Travis. Assim ela leva a filha para fazer parte do grupo de leitura das Rainhas Caçarolas. Um grupo de velinhas que sempre se reúnem para falar e livros, entre outros.... Harold é o único homem do grupo, aceito por ser bom de fogão. Lilian, umas das integrantes do grupo, tem uma historia de amor mal resolvida e é ai que as Rainhas vão tentar ajudá-la e para isso se metem em uma grande confusão e aventura.

O livro é muito bom, o que parecia ser só mais uma historia adolescente, com uma calada se apaixonando pelo popular, vai muito mais além e nos consegue ir além, com a historia de amor de dois velhinhos. Além do aprendizado pelo qual Ruby teve que passar, de tanto julgar a mãe pelo comportamento que tinha com o pai, acaba fazendo o mesmo com o namorado. Todos os personagens tem algo para nos revelar, e amei Chip Jr. O irmãozinho de Ruby. "E que capa linda é essa?"

http://www.pocketlibro.blogspot.com
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Ka 19/06/2013

apaixonante
Ruby sempre preferiu levar a sua vida tranquilamente, longe de confusões, a garota invisível. Mas as coisas começam a mudar quando ela começa a sair com o Travis, um garoto lindo e rebelde que começa a virar a vida de Ruby de cabeça para baixo.
Para tentar afastar Travis da vida de Ruby, a mãe dela decide colocá-la em um Clube de leitura, no caso, o Clube Rainha das Caçarolas, lugar onde ela conhece Lilian, um senhora que teve um derrame e que foi separada do amor da sua vida.

Gente, eu tenho que confessar que esperava algo diferente do livro. Esperava um romance adolescente, típico garota tímida se apaixona por garoto rico e rebelde, e muitas confusões a partir dai. Não me levem a mal, eu adoro esse tipo de livro, mas Meu amor, Meu bem, Meu querido foi muito mais do que isso.

Ela se apegaria aos detalhes da sua visão pessoal, do mesmo modo que fazemos quando lemos um bom livro de ficção. Ela gostava da imagem que criara. Não havia dúvida de que se ela visse o filme, teria odiado e reclamado de que não tinha nada a ver com o original ou com as intenções do autor.

Quando Ruby começa a contar a estória de Lilian, ela consegue nos envolver de tal forma que nos tornamos mais do que expectadores, e passamos a fazer parte do livro, tão envolvente que é a escrita da autora.
Os personagens são bem construídos, complexos, envolventes.
A linguagem é simples e de fácil leitura.
Recomendo a todos que gostam de livros que tocam a alma.
Beijos
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laysadyoliveira 17/06/2013

Nossa protagonista é Ruby Mcqueen, uma garota de 16 anos, que tem como principal característica ser calada, e é reconhecida por isso. Ela começou a ser assim depois de vários momentos constrangedores que passou.
E assim era sua vida, até que surge Travis Becker, o novo vizinho, e ela acaba se encantando por ele. Porém ele acaba mudando completamente o comportamento dela, e a cada dia fica desafiando-a mais. Ruby só faz coisas erradas e perigosas, e não percebe isso, já que assim conseguia chamar a atenção do Travis.
Quando Ann, mãe da garota, percebe, começa a procurar alguma solução para esse problema, tentando ajudá-la a voltar para seu estado normal.
Foi então que o melhor momento do livro começa. O clube do livro com senhoras da terceira idade, e também um senhor. São várias risadas, várias histórias legais que a autora apresenta para nós leitores.
Quando vi a capa e a sinopse do livro, esperava mais um daqueles romances que me apaixonaria, e ficaria com o coração apertado quando lesse a última palavra da estória. Porém não é nada disso. Mas também não é um livro que ao ler você esteja perdendo tempo, ele tem seus encantos, e vale à pena sim a leitura.
Em resumo, é um livro que no começo não me agradou tanto, não me prendeu, mas depois com o surgimento do ‘clube do livro’ melhorou, porém nada que fez eu me apaixonar por ele. Porém é uma leitura bem leve.
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Ana Carla 17/06/2013

Meu amor, Meu bem, Meu querido escrito por Deb Caletti é um drama adolescente, que traz uma garota que decide viver uma aventura apenas para ser uma pessoa diferente.

Ruby se envolve com Travis, um rapaz rico e imprudente, que não mede as consequências de suas atitudes. Ruby vê em Travis a possibilidade de ser popular, e assim se esquecer do seu apelido como “A Garota Calada”. Ruby cai de cabeça no relacionamento com Travis, mesmo sabendo o que o garoto podia fazer, a ponto de não conseguir dizer o que a deixa com medo. O relacionamento deles está fadado ao fim, mas a garota imagina que está apaixonada por Travis.

Leia mais em -> http://www.historias-semfim.com/2013/06/resenha-meu-amor-meu-bem-meu-querido.html
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Rafaela Regis 15/06/2013

Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido - Deb Caletti
Meu amor, meu bem, meu querido da autora Deb Caletti lançado pela Novo Conceito é mais um livro que engana pela capa, sim queridos leitores essa linda capa esconde uma história aguada, a qual eu ainda não entendi muito bem o que a autora quis passar com ele, mas vamos lá!

Ruby Mcqueen tem 16 anos e é conhecida como a "Garota Calada", o que ela considera uma sorte, pois já passou por vários momentos constrangedores, mora com a mãe, com o irmão caçula e possui um cachorro bem traquina chamado Poe (sim, mas ele não tem nada do poeta, tá!). Num belo dia ela encontra Travis Becker, o novo vizinho, e se encanta por ele sem saber que ele possui uma personalidade um tanto quanto desviada.

Depois de algumas desilusões com Travis, Ruby resolve dar um basta e se envolve cada vez mais com o clube da leitura que sua mãe organiza que se chama "Rainhas da Caçarolas" pois é composto em sua maioria de pessoas da melhor idade.

Confesso que peguei esse livro com o intuito de ler um romance YA leve, fofo e divertido, no entanto me enganei completamente, mas tenha calma que ele não é uma perda total de tempo porque ele possui um trunfo que salva a história.

Ruby é uma adolescente que se deixa dominar pelo que ela considera paixão pelo belo Travis e quando descobre que ele não nada do que ela pensa ela pula fora e se envolve com o clube da leitura para se afastar da má influência do belo desajustado, o que para mim foi quando a história começou a ficar interessante.

O Clube do livro é recheado de figuras hilárias que dão o tom de humor ao livro e a cada dialogo e aventura dessa trupe da pesada eu me pegava dando risadas ou até mesmo me comovendo com as histórias de vida de cada um, o que foi o que salvou a história. Outros momentos que merecem destaque é a presença do grande Zeus em cada nova placa em frente da Igreja, rsrs.

"Ande com Zeus e nunca estará sozinho."
- página 47 -

Deb Caletti foi uma autora que não conseguiu construir uma protagonista que se destaca-se deixando-a em segundo plano e ainda bem que ela fez isso, pois assim que ela deu espaço para os outros personagens o livro se torna mais fluido e agradável.

Em relação à edição do livro, percebi que teve alguns errinhos na revisão e na tradução porque encontrei vários erros ortográficos e algumas frases ficaram sem sentido, parecendo terem sido traduzidas ao pé da letra, o que numa leitura já lenta desmotiva ainda mais o leitor a dar prosseguimento a leitura.

Apesar de Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido ter tudo para ser um livro bacana, me decepcionou, mas mesmo assim vou insistir na Deb Caletti e pretendo ler outros livros da autora. Este não é um livro que eu recomendo, mas se você está procurando por uma leitura mais leve, leia este livro sem medo, mas leia ele sem muitas expectativas.
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Liz 14/06/2013

Meu amor, meu bem, meu querido
* Resenha minha, originalmente publicada no Foforks (www.foforks.com.br)

Título Originial: Honey, baby, sweetheart
Autora: Deb Caletti
Editora: Novo Conceito
Data de lançamento: 2013
Número de páginas: 238

Ruby McQueen é uma adolescente de 16 anos, conhecida como a "garota calada". Tímida, solitária, protagonista de alguns momentos de vergonha na escola. E é também uma boa pessoa, e nunca teve problemas em ser assim. Até que um dia, nas férias escolares de verão, Travis Becker entrou em sua vida, e mudanças drásticas vierem juntamente com ele.

Travis desafia Ruby todo o tempo. Sem nem ao menos perceber, ela de repente se encontra fazendo coisas que jamais pensou ser capaz. Coisas erradas, perigosas, sérias demais. Mas havia um certo prazer culposo em tais ações. Foi através delas que Ruby conseguiu ganhar a atenção de Travis, que nunca foi boa coisa, mas que era lindo. Mesmo percebendo o perigo que corria e enxergando todos os erros existentes em sua relação com o bad boy de Nine Mile Falls, Ruby seguia em frente, porque isso a fazia se sentir especial. E ela podia criar em sua mente outras verdades em relação a Travis Becker, pintar um alguém que não existia, mas que ela queria muito acreditar que existisse. Ela poderia criar um nova verdade sobre ela mesma. Quando as coisas chegam a um ponto drástico, Ann, mãe de Ruby, resolve encontrar maneiras de manter a filha ocupada e afastada de Travis Becker. E um das soluções foi levar Ruby para o clube de leitura que ela coordena, o intitulado Rainhas Caçarolas. E é então que toda história começa a tomar um novo rumo. O clube é composto por senhoras, e um único senhor, da terceira idade, e é divertidíssimo acompanha-los durante a leitura. E ao descobrirem que uma das integrantes do grupo protagoniza uma trágica história de amor com o autor do livro que estão lendo, Ruby, Ann e todo o grupo das Rainhas Caçarolas, partem para uma viagem impensável, afim de tentar reunir o casal mais uma vez. E essa se torna uma aventura que mudará para sempre a vida de todos, inclusive a de Ruby.

Quando li a sinopse do livro, eu achei legal. Legal o suficiente para arriscar a leitura. Mas não esperava maiores surpresas. A capa também não me animou muito, acredito que ela passe uma ideia um pouco deturpada da história. Mas eis que, para minha felicidade, o livro logo me cativou e eu verdadeiramente gostei de seu enredo. Foi um delícia ler Meu amor, meu bem, meu querido. Eu me diverti demais em todas as partes contempladas pela graça da turma da terceira idade. Há momentos de reflexão, dramas familiares, personagens peculiares e bem interessantes. A forma como Ruby narra a história também é ótima, sarcástica, irônica. E o livro levanta bem a questão de como as coisas podem ser como queremos que elas sejam. Como somos capazes de criar verdades que não existem, por vários motivos, como para sermos aceitos, e como tudo o que não é verdade acaba por desmoronar no final. Quando terminei a leitura, meu livro estava repleto de páginas marcadas com trechos favoritos. E a autora, Deb Caletti, ainda deixa mais para seus leitores: no final do livro, há uma guia para grupos de leitura, que aborda várias questões da obra. Bem interessante. Vale a leitura!
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Moonlight Books 10/06/2013

Leia esta e outras resenhas no blog Moonlight Books, http://www.moonlightbooks.net
Peguei este livro acreditando que fosse um romance bem leve e doce, dois jovens apaixonados, amor de verão e assim por diante, ao começar a leitura fui vendo que o romance não era assim tão doce, e em determinado momento, este não foi mais o foco central do livro, a história enveredou por um caminho bem diferente.

Ruby, 16 anos, é filha de pais separados, teve uma boa cota de vexames na escola e acabou mantendo -se um pouco afastada dos colegas, passou assim a ser conhecida como a garota calada. Ela tem amizade apenas com uma garota e a maior parte do tempo fica perdida em seus devaneios. Certo dia conhece Travis Becker, um cara gato, rico, que curte alta velocidade e outras coisas mais perigosas. Ele e Ruby começam a sair juntos. Com ele, a garota finge ser o que não é, descolada e aventureira, e neste relacionamento Ruby vê a oportunidade de quebrar a monotonia que é sua vida, porém ao descobrir que um dos passatempos do namorado é roubar, a coisa não fica mais tão divertida. Ela sabe que seguindo adiante vai cruzar um limite, que não terá mais volta, estas passagens são ilustradas por lembranças da infância, como se mostrassem que a garota está prestes a perder sua inocência. Agora é sair desta roubada, literalmente, e partir para outra, mas tirar Travis da sua cabeça e do coração não será tão fácil assim, e começar a frequentar o clube de leitura da terceira idade, as Rainhas Caçarolas, pode ser uma opção de distração.

"Ruby, é isto sobre este garoto: às vezes a gente está tão convencido de que alguém está nos jogando um colete salva-vidas que não percebe que o que essa pessoa está fazendo é nos afogando."

Como eu disse o romance não é tão doce assim, vemos logo que é um relacionamento doentio e perigoso, Travis é um garoto irresponsável e ao que tudo indica não gosta mesmo de Ruby, espera dela apenas uma platéia para seu showzinho particular. Ruby também não passa a sensação de amá-lo, mesmo tendo que receber ajuda da família e dos amigos para superar o rapaz, eu acredito que ela via no relacionamento apenas uma aventura, a chance de fugir de seu mundo sem emoções.

O começo do livro gira em torno da vida de Ruby, apresentando os problemas familiares e o começo de seu relacionamento com Travis, as primeiras 50 páginas foram muito cansativas, narrado em primeira pessoa pela protagonista, que desvia demais do ponto principal, fala de mil assuntos, e desvia toda nossa atenção do que é importante. Eu achei demais, praticamente três capítulos para falar que ela mudou seu caminho habitual e conheceu Travis. Entendem? Poderia ser algo mais objetivo.

Passado esta fase, o livro segue um ritmo melhor, e aí acabei sendo surpreendida, pois pensei que ficaria presa no drama fim - de - romance - chave - de - cadeia, e a história acabou trilhando outros caminhos. Conforme Ruby passa a frequentar o clube de leitura, conheci as velhinhas mais descoladas e malucas deste mundo, as Rainhas Caçarolas esbanjam energia, e levantam o astral de todos. Entre elas temos até uma que viveu um romance com um escritor famoso, e isso é descoberto exatamente quando elas discutem a biografia dele no clube. A senhorinha em questão acabou de sofrer um derrame e é deixada pelas filhas em uma casa de repouso, mas a mãe de Ruby, entra em contato com o escritor e descobre que ele ainda espera seu grande amor, assim esta turma resolve raptar a dama, e levá-la para os braços do homem de sua vida. Em um plano absurdo, mas bem elaborado, eles conseguem tirá-la da clínica e caem na estrada, tudo em nome do amor. O lema é bem esse, "Unidos venceremos!".

E foi aí que a história me prendeu, esta viagem não é apenas pelo país, é a oportunidade de cada um que estava naquele carro viajar para dentro de si e se conhecer melhor e também de dividir com os demais seus sentimentos e perspectivas. Temos cenas bem bonitas, sensações gostosas de vivenciar. Fiquei bem contente com o relacionamento de Ruby e da mãe, esta que no começo era uma mulher aparentemente fraca, tenta de tudo para ajudar a filha superar a decepção amorosa, ao mesmo tempo que ela própria supera a sua. A relação familiar é de extrema importância no contexto geral.

"Dava para ver a mágica daquela dia. A mágica que chega com a força de uma missão acesa com uma energia fina e rara. A magia da determinação e do amor na sua forma mais pura."

Não tive um personagem preferido, a protagonista não brilhou como deveria, no entanto as Rainhas levantaram o livro, cada uma delas com suas peculiaridades, que não são poucas, foram um sopro de alegria para o leitor. Suas experiências passam bonitas lições de vida, de força. Elas, mesmo com idade avançada, nos provam que a vida deve ser vivida até o último segundo, que nunca é tarde para correr atrás de um sonho. Suas discussões são ricas, e abrem nossos olhos.
"Fui criada para ser uma dama. Depois que George morreu, todos esses tolos apareceram em busca de alguém que lavasse suas meias. Sou uma dama, mas também um acessório masculino, a sua maleta, não, muito obrigada. Não vou ser adereço de ninguém, Não vou ser meu amor, meu bem, minha querida de ninguém."

Enfim, pesando os pontos negativos e positivos, a leitura foi satisfatória, a história provou ser, no fim das contas, bonita, abordando liberdade, a situação dos idosos, amizade, amor, união, força, amadurecimento e família. Apreciei particularmente a passagem que cita a família não como sendo as pessoas que dividem o mesmo sangue, mas sim aquelas pessoas que estão perto. Concordo plenamente.
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Juliana ;* 09/06/2013

Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido - Deb Caletti
Será que um verão pode mudar o que sabemos sobre amor, a família, o destino e o próprio coração?

Será? Essa é uma das perguntas que envolvem os leitores desta obra.

Será que ao menos sabemos alguma coisa sobre nós mesmos?

É essa a pergunta que Ruby Mc Queen, uma garota de 16 anos, buscará responder durante este verão. Verão este, que acabará por mudar sua visão de mundo e seu comportamento perante a vida.

Ruby, também conhecida como “A garota calada”, sempre foi uma adolescente muito correta. Tirava boas notas, nutria um bom relacionamento com a família, mantinha boa postura no trabalho, enfim, era a garota perfeita.

Era. Até que conhece Travis Becker, um garoto lindo, rico, louco por emoções e perigoso. Definitivamente perigoso.

Travis tem o poder de despertar um lado não tão correto da nossa garota, e isso faz com que Ruby se arrisque cada vez mais quando está ao seu lado.

Não. Essa relação não é nada boa para a nossa protagonista. Sim. Mas é claro que ela sabe disso! O que a mantém do lado dele então?

Ann, a mãe de Ruby, num esforço para mantê-la ocupada (e longe de Travis) a leva para o clube de leitura semanal, onde Ann é a organizadora. Mesmo que contrariada, nossa garota começa a freqüentar essas reuniões, e é nelas que começa uma das mais incríveis aventuras de sua vida.

Acreditem se quiserem queridos leitores, mas um dos membros deste clube é a protagonista de uma linda, porém trágica história de amor. História esta, que estão lendo no momento.

Oh céus! Mas que coincidência incrível! O.O

E agora? O que fazer com essa descoberta maravilhosa? Promover um encontro entre os amantes é claro!

Tem início então, nesta viagem, a jornada de autoconhecimento de Ruby e todos os seus companheiros de aventura.

Meu amor, meu bem, meu querido foi um livro que, confesso não me agradou muito.

Apesar de passar uma mensagem bacana e de ter personagens cativantes, esses personagens só aparecem no meio do livro. A partir daí, eu curti a leitura, mas antes disso eu quase desisti por diversas vezes.

Ruby, Ann e Travis, são personagens bem construídos, como todos os outros, e talvez por isso sejam tão inegavelmente irritantes;

São muito claros os conflitos desses personagens, mas, ainda assim, os três parecem ter grande facilidade de tomar decisões absurdamente erradas. Decisões prejudiciais não só a eles, mas a todos aqueles que os rodeiam.

É claro que todos nós, seres humanos, cometemos milhares de erros, mas isso não deixa de ser irritante. Não é mesmo?

Diferente da maioria das pessoas com as quais eu conversei sobre o livro, não culpo Travis pelos erros de Ruby e nem a enxergo como vítima da situação. O grande problema, no meu modo de ver, era o desejo que ela nutria por ser outra pessoa. Por ser diferente. Mais corajosa, destemida, e dona de seu próprio nariz.

E é isso que eu mais gostei no livro, essa descoberta gradual sobre si mesma. A capacidade que temos de aprender e nos modificar, com as experiências que compartilhamos com as outras pessoas, é incrível e importantíssima pro nosso crescimento e desenvolvimento pessoal.

E é em nossas crises, nos momentos difíceis que passamos que nos deparamos com os nossos verdadeiros sentimentos. É nesses momentos que identificamos aqueles com os quais podemos contar.

Ruby é uma garota nem boa demais, nem mau. Apenas uma garota cheia de sonhos e opiniões sobre a vida. Nela não há nada de perfeição. Ruby é uma garota.

Recomendo para aqueles que têm paciência com personagens irritantemente perdidos, assim como nós somos. kkkkkk
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